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Mulher de 42 anos morreu após sofrer hepatite fulminante

Anvisa destacou os riscos do supostos chás emagrecedores Foto: Pexels/Nataliya Vaitkevich

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou que produtos com a marca “50 Ervas Emagrecedor” estão proibidos no Brasil desde 2020, por não estarem regularizados como medicamentos. O comércio de mercadoria com propriedades terapêuticas não autorizadas é atividade “clandestina”. O alerta se dá após a morte de uma mulher que tomou o “chá emagrecedor”.

A agência destacou que o “50 Ervas Emagrecedor” não pode ser classificado como alimento ou suplemento alimentar, pois “contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos”.

– Entre esses componentes estão o chapéu-de-couro, cavalinha, douradinha, salsaparrilha, carobinha, sene, dente-de-leão, pau-ferro e centella asiática – disse, em nota. Espécies vegetais que têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos.

Há duas resoluções do órgão que proíbem a comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do produto, além de determinarem sua apreensão e inutilização. A primeira relativa à produção pela empresa Pró-Ervas data de 2020. Já a segunda é de 2021, referente à mercadoria da Natuviva.

Conforme informou a Anvisa, as proibições se deram após comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro, fabricados por empresa que não possui autorização de funcionamento para fabricação de medicamentos.

O órgão ainda lembrou que qualquer produto com propriedades terapêuticas só pode ser comercializado no Brasil em farmácias ou drogarias, por serem considerados medicamentos.

– Desconfie de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças. Todo produto com ação terapêutica precisa estar regularizado na Anvisa como medicamento – finalizou.

*AE


Carlos López-Otín
Carlos López-Otín pesquisa biologia de tumores há três décadas

As células que provocam o câncer assim o fazem porque se tornam “egoístas”, explica o professor espanhol de bioquímica e biologia molecular Carlos López-Otín, que chefia um laboratório de pesquisas dentro do Instituto Universitário de Oncologia do Principado de Astúrias, na Espanha.

O livro mais recente de López-Otín sobre o assunto se chama justamente Egoístas, Imortais e Viajantes – As chaves do câncer e de seus novos tratamentos: conhecer para curar (em tradução livre para o português).

No livro, ele descreve os processos tumorais e também a história do câncer, o turbulento caminho da ciência para desvendar sua origem e enfrentá-lo – a partir dos 30 anos de experiência do cientista na área.

“Saio à rua, começo a caminhar, olho para os lados e vejo que por coincidência duas pessoas caminham no mesmo ritmo que eu. Não as conheço, mas sei que ao menos um deles vai desenvolver um câncer ao longo da vida. Esses são os números da virulência”, diz ele em conversa à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Leia os principais trechos da entrevista a seguir:

BBC – Por que o senhor diz que o câncer é uma tempestade perfeita?

Carlos López-Otín – Quando você entra (na tempestade), tudo é incerteza, mas as tormentas passam e hoje é mais fácil sobreviver ao câncer do que sucumbir a ele; há mais casos curados, mas ficam guardados os casos que não superam a tormenta.

A equipe da BBC News Brasil lê para você algumas de suas melhores reportagens

Essa palavra é adequada porque o câncer, molecularmente, é uma tempestade de mutações, de danos no nosso material genético e seus arredores. Também é uma tempestade de medo, por causa do estigma (do câncer) se fala em sussurros. Às vezes me pergunto por quê, se tratando de uma doença tão frequente.

Já temos (incidência em) uma a cada três pessoas no mundo; delas, uma em cada dois, no mínimo, vai se curar completamente. E entre as que não se curam, muitas vão ter a doença cada vez mais controlada.

BBC – O câncer vai ser erradicado?

López-Otín – Eu acredito que não. O câncer forma parte da nossa essência biológica, é uma doença circunstancial à vida e à aquisição de complexidade celular. Enquanto tivermos componentes biológicos, células, tecidos e órgãos, haverá tumores. 

Os vegetais também têm (câncer), os dinossauros tiveram, os homens das cavernas tiveram e os homens mais tecnológicos do mundo o terão, enquanto não forem substituídos por robôs.

BBC – Por que nossas células, que são generosas, altruístas e dão vida, escolhem o caminho da virulência? Como se tornam células egoístas?

López-Otín – Dependemos de as células se dividirem um determinado número de vezes, no máximo 60 ou 70, como mecanismo de segurança. Mas, de repente, uma célula sofre uma mutação. Uma só mudança nesses 3 bilhões de letras que compõem o genoma, neste longo verso interminável que é a vida, faz com que a célula adote uma estratégia egoísta: começa a se dividir e não responde a nenhum sinal de moderação.

Getty Images

Paciente fazendo mamografia; câncer é formado por uma ‘tempestade de mutações’, diz pesquisador

Temos a esperança que isso se detenha aos 60 ou 70 ciclos, porque aí há um freio, mas ela comete mais erros, porque a sua divisão é urgente e a faz muito rapidamente.(…) 

BBC – Qual o passo seguinte na sua transformação?

López-Otín – Ela (célula) necessita alcançar a imortalidade, que também está proibida. Somos mortais, e a cada segundo mais de 1 milhão de células se suicidam no nosso interior – morrem por apoptose, que é uma palavra grega (para morte celular programada).

(…) Com essas novas mutações nas células, algumas se tornam imortais e, uma vez que adquirem a imortalidade, ficam totalmente livres em sua capacidade de se dividir sem parar. Crescem tanto que esgotam os nutrientes do oxigênio.

BBC – É nesse momento que começam a viajar?

López-Otín – Elas precisam se alimentar, depois explorar outros territórios e aí é que começam com novas mutações. Esse afã viajante é uma exploração dentro do organismo. Elas usam a rodovia sanguínea e viajam até onde os nutrientes e o oxigênio não estejam comprometidos.

Por sorte, poucas – menos de 0,001% das que começam a viagem conseguem completá-la, mas, quando o fazem, começa sua aventura de colonização, como fazem as sociedades humanas quando buscam novos territórios. E, se são bem-sucedidas, criarão novas colônias, ocorrerão as metástases e aí nossa vida começa a ficar prejudicada.

Mas é uma viagem de condições incertas, não só pela dificuldade, mas porque está controlada pelo sistema imunológico.

BBC – Como esse sistema nos protege dessas células egoístas, imortais e viajantes?

López-Otín – O coronavírus retomou o interesse pelo entendimento do sistema imunológico como defesa contra micro-organismos, mas tem outra função decisiva: nos defender de nós mesmos, das células alteradas que estamos continuamente gerando, em um processo que chama imunovigilância tumoral.

Se você acorda com uma célula transformada, o sistema imunológico continuamente nos dá a oportunidade de reconhecê-la como estranha e eliminá-la; isso faz com que não tenhamos riscos extremos de ter tumores.

BBC – Quando o câncer se repete em uma família, o senhor recomenda investigar nossa herança genética para saber se somos propensos a gerar tumores?

López-Otín – Basicamente todos os tumores têm uma origem genética, porque surgem de danos nos nossos genes. Só alguns são infecciosos, como o vírus do papiloma ou algumas bactérias Helicobacter pylori que podem chegar a produzir câncer de estômago; são muito poucos os (tumores) que se devem a micro-organismos, que também acabam danificando ou confundindo nossos genes. 

Todo câncer, portanto, é genético, mas só uma porcentagem mínima – menos de 10% – é hereditário, ou seja, os defeitos já trazemos de fábrica, de nossos progenitores, e isso nos torna suscetíveis a um tipo de tumor concreto. 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama e o câncer de cólon, mas há mais de 50 síndromes hereditárias de câncer. 

Paidós

Autor diz que células que causam o câncer assim o fazem porque se tornam ‘egoístas, imortais e viajantes’

É bastante fácil reconhecer e é importante ir a uma consulta de aconselhamento genético.

BBC – Seu livro relata o caso de Angelina Jolie e comenta as críticas que ela recebeu por sua decisão de realizar uma dupla mastectomia preventiva.

López-Otín – A mãe, a tia e a avó dela tinham morrido de câncer de mama ou de ovário; é um caso paradigmático.

No entanto, ela, com grande acesso à informação e a tantos recursos, esperou ter mais de 40 anos e ter filhos biológicos para testar se havia herdado a aparente mutação que existia na sua família, com uns 50% de possibilidade de tê-la herdado. E de fato a tinha, por isso ela tomou medidas profiláticas, agressivas para alguns, mas muito necessárias para pacientes.

(…) Os exames de câncer de mama hereditário são simples, você pode dar prosseguimento e tomar medidas mais radicais. As doenças de câncer hereditário, que são interpretadas como uma desgraça, são as que podem ser erradicadas em uma família concreta, porque você sabe qual é o defeito e pode agir com a legislação adequada (em cada país).

BBC – Haverá pessoas que se sintam negativamente afetadas por saber que têm um risco maior (de desenvolver tumores), que prefiram não saber?

López-Otín – No caso do câncer, (é melhor) saber, sempre saber, porque há muitas medidas que podem ser tomadas. 

Angelina Jolie será a primeira na sua família a não morrer de câncer de mama ou ovário, apesar de ter a mutação para tal. 

Outra questão são as doenças que ainda não nos dão uma oportunidade, como as neurodegenerativas. 

Na Colômbia, há alguns núcleos com muitos casos de Alzheimer familiar e, na Venezuela, de doença de Huntington, para citar casos que vêm à mente. Neles, a possibilidade de intervenções são muito menores que no caso do câncer. Prefiro a informação, mas entendo que, se não há alternativas (de prevenção e cura), haja pessoas que não a queiram.

BBC – É relevante conhecer nosso genoma?

López-Otín – (…) Deciframos centenas de genomas completos de pacientes, especialmente com leucemia, mas também com tumores sólidos e toda a informação coletada tem sido extraordinária e gera mais alívio do que danos.

No entanto, no nosso genoma também temos escritas algumas predisposições – não mutações, mas sim predisposições -, que em determinados momentos podem favorecer o desenvolvimento de algum tipo de câncer, e também acho que seja muito importante saber.

Science Photo Library

‘Quando você conhece os detalhes da delicadeza molecular, percebe que a sobrevivência é um milagre’, diz Carlos López-Otín

BBC – Vai virar habitual analisar o próprio genoma, ou só algumas pessoas poderão fazer isso?

López-Otín – Não acho que esteja próximo que alguém diga ‘vou fazer um exame para evitar o câncer’, porque você não vai evitá-lo enquanto houver um componente de azar tão importante.

No nosso país (Espanha) deciframos centenas de genomas, encontramos mutações causadoras de tumores e, em alguns casos, pudemos desenvolver terapias específicas para os pacientes.

Isso não custou nem um euro, nada. Há sistemas muito simples que chamamos de painéis de genes que vão sendo implementados pouco a pouco em hospitais da rede pública – me refiro a sistemas baratos, simples, que garantem a justiça social.

BBC – Quando olhamos as possibilidades de modificação ou seleção genética, parece que poderia se abrir um novo sistema de desigualdades. É algo a se temer no futuro?

López-Otín – Teremos que ver qual será o alcance. A edição genética é outra das fronteiras que temos, ou seja, a modificação genética logo no início para evitar alguns males. É um passo a mais que gera muitíssimas dificuldades éticas.

Na China, foram violados, ao menos uma vez, todos os códigos a respeito disso, o que foi detido a tempo. Existe um grande consenso de que é preciso ter muito cuidado com intervenções.

Demoramos 3,5 bilhões de anos para sintonizar nosso genoma ao ambiente em que vivemos, e não é possível que em poucos anos, e por questões banais, estejamos dispostos a fazer modificações que não contribuem com nada essencial, mas que podem abrir brechas de discriminação.

Se fala também de neuroaumentação, o aumento das possibilidades neurológicas de uns e outros. A revista Time anunciou mais de dez anos atrás que em 2045 surgiriam os primeiros humanos imortais. Faltam só 23 anos, e nessa data haverá 100 milhões de seres humanos diagnosticados com Alzheimer.

Tudo o que tem a ver com o fato de que o cérebro segue sendo a última fronteira biológica de conhecimento.

Com isso, não entendo como o discurso vai sempre em direção a questões que nos fazem cair na arrogância, na prepotência. E na realidade estamos na ignorância, embora siga havendo iniciativas de investimentos multimilionários em busca da imortalidade.

BBC – O senhor compreende os que estão nessa corrida?

López-Otín – Quem quer ser imortal tem que lembrar que as verdadeiras imortais são as células egoístas que querem ser viajantes e criar tumores.

Estudamos a imortalidade para evitá-la. E, se não, que leiam o meu mestre imortal Jorge Luis Borges (escritor argentino), e em poucas páginas você se dá conta de que de nada vale ser imortal, porque em pouco tempo, em poucas centenas de anos, vai desejar voltar à fonte da mortalidade e ser como todo mundo, mortal.

BBC – O senhor teme o nada e o esquecimento, como chama a morte?

López-Otín – Não tenho medo do câncer nem de nenhuma outra doença; tomara que as que couberem a mim, como ser biológico, cheguem o mais tarde possível. 

Tenho 63 anos, me parece uma façanha cósmica. Sessenta e três anos resistindo a milhares e milhares de mudanças diárias no meu genoma.

Me parece claro que o assombroso não é ter câncer, mas sim não tê-lo. 

Quando você conhece os detalhes da delicadeza molecular, percebe que a sobrevivência é um milagre. Quando você observa as milhões de reações bioquímicas que fazem cada instante possível, o apreço pela vida é infinito.

O genoma está construído por 3 bilhões de peças em cada célula. E nesta noite, como em todas, o coloquei para replicar, porque cada célula que se divide faz uma cópia do material genético.

E despertei presumindo que não sofri nenhuma mutação significativa, me olhei no espelho e disse: “Nossa, hoje tampouco tenho câncer”. Mas o azar pode tudo e de vez em quando ocorre alguma mudança que nos faz entrar na dinâmica de células egoístas, imortais e viajantes.

Ter completado dois terços da vida sem a chamada dessas células me parece uma grande conquista.

Não tenho medo da morte porque a considero parte da vida e, portanto, que uma doença nos roube a vida e nos converta em nada e em esquecimento me parece ser o mais natural.

Informações BBC News


Foto: Raylle Ketlly/ Arquivo

Da quantidade de exames realizados no mês de dezembro, dez por cento tiveram resultado positivo 

Em Feira de Santana, 966 testes rápidos para diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) foram realizados durante a campanha Dezembro Vermelho. Deste total, 78 tiveram resultado positivo para sífilis, 22 para o HIV e outros 4 para hepatites virais – o que representa um percentual de 10%. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde. 

Os pacientes diagnosticados estão sendo acompanhados pelo Centro Municipal de Referência em IST/HIV/AIDS, no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), que atende mais de 3 mil pessoas por meio de uma equipe multidisciplinar composta por médicos infectologistas, obstetras, ginecologista e pediatra, além de uma equipe de enfermeiros, psicólogos, odontólogos, assistente social e nutricionista.

Anualmente o órgão realiza a campanha Dezembro Vermelho, que chama atenção para a prevenção, diagnóstico precoce do HIV e do tratamento contra a Aids, além de outras infecções sexualmente transmissíveis. Este ano, também reforçou quanto a proteção dos direitos das pessoas infectadas e as medidas de prevenção – o preservativo é uma medida simples que pode evitar o contágio, método disponibilizado gratuitamente em qualquer unidade de saúde.

Para adquirir é bem simples e basta solicitar na recepção do Centro de Referência ou em qualquer Unidade Básicas de Saúde e de Saúde da Família. Nestes locais também é possível realizar teste rápido, que apresenta o resultado em menos de trinta minutos.

Além do preservativo, o município dispõe de outros métodos de prevenção, como a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), medicação que pode ser tomada até 72h após a exposição a uma situação de risco.

O serviço pode ser encontrado no Centro de Referência IST/HIV/AIDS, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Queimadinha e Mangabeira, no Hospital Clériston Andrade (HGCA) e no Hospital Estadual da Criança (HEC).


Participantes apresentam sintomas de Covid; Globo nega contágio

Participantes do BBB 22 podem estar com Covid; Globo nega Foto: Reprodução TV Globo

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) anunciou nas redes sociais, nesta quarta-feira (2), que enviou um ofício à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro para que os participantes do Big Brother Brasil 22 sejam testados para a Covid-19.

A ação da parlamentar surge após o primeiro participante eliminado, Luciano Estevam, testar positivo para o vírus apenas dois depois de deixar o confinamento – o que indica que há grandes chances dele ter sido contaminado ainda dentro da casa.

Zambelli também argumenta que há outros participantes com sintomas típicos da doença, como tosse e indisposição.

– Oficiei agora a Secretaria de Saúde do RJ para TESTAREM urgentemente os participantes do BBB. Se um rapaz testou positivo 2 dias depois de sair da casa, só pode ter pego lá dentro. Se há outros com sintomas, já deveriam ter testado E DIVULGADO OS RESULTADOS – escreve a deputada, utilizando a tag #GloboTestaBBB.

Deputada Carla Zambelli oficiou Secretaria de Saúde do Rio para testar participantes do BBB Foto: Reprodução

GLOBO É COBRADA NAS REDES SOCIAIS
Desde que Luciano Estevam foi eliminado e diagnosticado com a doença, a Rede Globo tem sido cobrada nas redes sociais para dar esclarecimentos ao público. A pressão por mais transparência ficou ainda mais forte depois que participantes apresentaram sintomas da doença.

Em comunicado oficial, a emissora negou que os confinados estejam com Covid-19, e reforçou que os participantes são acompanhados diariamente por médicos.

– Mais uma vez, relembramos que todos os participantes estão sendo acompanhados constantemente por uma equipe médica que fica à disposição 24 horas por dia. Desde o início, agimos com muita transparência quando existe qualquer questão relacionada ao Coronavírus. E seguiremos assim – diz o comunicado da emissora.q

Informações Pleno News


Menores de 5 anos não são elegíveis à vacinação contra Covid-19 no Brasil; estudos mostram que familiares vacinados geram proteção aos pequenos

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Vacinação de crianças contra a Covid-19 em Porto Alegre (RS) Cristine Rochol/PMPA 

Quando os pais perguntam à especialista em doenças infecciosas pediátricas Dra. Amy Edwards, como podem manter seus pequeninos livres da Covid-19, ela diz que isso é simples.

“Vacine todos ao seu redor e isso protegerá seu filho muito bem”, disse Edwards, diretora médico-associada de controle de infecções pediátricas no Hospital Universitário Rainbow Babies and Children, em Cleveland, nos Estados Unidos. “Não é uma proteção completa, mas é uma proteção melhor”.

Na semana passada, os EUA superaram 1 milhão de novos casos de Covid-19 entre crianças pela primeira vez desde que a Academia Americana de Pediatria começou a rastrear, disse o grupo na terça-feira, e os números agora são quase cinco vezes a taxa do pico do surto no inverno passado. Mas crianças menores de 5 anos ainda não são elegíveis para vacinas contra a Covid-19 nos Estados Unidos.

No entanto, há novas evidências de que elas podem obter proteção significativa contra o coronavírus se todos ao seu redor estiverem vacinados.

Dois novos estudos feitos em Israel descobriram que vacinar todas as pessoas de uma casa reduz a transmissão do vírus que causa a Covid-19. Os estudos foram publicados na revista Science, na quinta-feira.

Um estudo analisou o período entre janeiro e março de 2021, quando a variante Alfa do coronavírus estava em ampla circulação, e entre julho e setembro de 2021, quando a variante Delta superou a disseminação em Israel. Durante o primeiro período, nenhuma criança em Israel era elegível para receber a vacina. No segundo período, apenas crianças com 12 anos ou mais eram elegíveis.

Os pesquisadores descobriram que as crianças que viviam em uma casa com uma única pessoa vacinada tinham um risco 26% menor de pegar Covid-19 no início de 2021. Ter uma pessoa vacinada ainda gerava proteção quando a variante Delta estava em ampla circulação, mas isso diminuiu para 20,8%.

Se a criança morasse em uma casa onde dois dos responsáveis fossem vacinados, elas teria um risco significativamente reduzido de pegar Covid-19. Durante a parte da pandemia em que a variante Alfa estava em circulação, crianças que viviam com duas pessoas vacinadas tinham redução do risco em 71,7%. Com a Delta, o risco de pegar a doença era reduzido em 58,1%.

“A vacinação dos pais confere proteção substancial em casa para as crianças não vacinadas”, disseram os pesquisadores, que trabalharam na Universidade de Harvard, Instituto de Pesquisa Clalit, Universidade Ben Gurion, Universidade de Tel Aviv e Hospital Infantil de Boston.

Outro estudo analisou a taxa de transmissão entre os contatos domiciliares e reforçou o caso da proteção indireta das vacinas.

Os pesquisadores descobriram que, antes da variante Delta, as pessoas que receberam a vacina Pfizer/BioNTech e mesmo assim contraíram a doença, tiveram a infecciosidade ligeiramente reduzida em comparação com aqueles que ficaram doentes e não haviam sido vacinados.

Pesquisadores da Universidade de Yale e do Instituto Maccabi de Pesquisa e Inovação analisaram famílias que foram imunizadas com a vacina da Pfizer antes e depois que a variante Delta estava em ampla circulação.

A eficácia total da vacina foi estimada em 91,8% entre 10 e 90 dias após a vacinação e 61,1% mais de três meses após a segunda dose. Houve evidências de que a proteção diminuiu depois desse período de tempo, e o estudo não levou em consideração as doses de reforço.

Quando a variante Delta se tornou dominante, a eficácia da vacina Pfizer caiu para 65,6% entre 10 e 90 dias e 24,2% mais de três meses após a segunda dose.

Mas mesmo com o declínio na eficácia, quando os pesquisadores analisaram o risco para as crianças nessas famílias, eles encontraram uma “maior redução no risco para crianças expostas a um membro infectado vacinado versus um não vacinado, independentemente da variante que estava em circulação”, disse o estudo.

É dentro de casa onde muitos casos começam, sugere o estudo. Outros estudos sugeriram o mesmo. O risco de transmissão a partir de um membro da família infectado foi 100 vezes maior do que o risco médio de contrair infecção da comunidade.

Não houve aumento significativo na transmissão domiciliar quando a Delta estava em circulação. As crianças, no entanto, tinham um risco menor de infecção tanto da comunidade quanto de um membro da família infectado, e as próprias crianças doentes eram um pouco menos infecciosas do que os adultos.

“Sempre soubemos que as crianças não são os principais transmissores desse vírus”, disse Edwards, que não está envolvida nos novos estudos. “Os adultos sempre foram os principais transmissores desse vírus, e é por isso que é a nossa incumbência, como adultos, sermos vacinados, os que usam as máscaras e os que tomam os cuidados, porque somos os principais responsáveis por esses surtos. Somos nós que podemos mantê-las seguras”.

Informações CNN Brasil


Foto: José Ricardo Santos

Local será exclusivo para vacinação de crianças de 5 a 11 anos 

A partir desta quarta-feira, 2, a Unidade de Saúde da Família Rua Nova 2, 3 e Barroquinha não faz parte da relação de locais que realizam o exame RT-PCR, para diagnóstico da Covid-19. O local estará exclusivamente disponível para a vacinação contra a doença em crianças de 5 a 11 anos. 

Pessoas com sintomas do coronavírus podem ser atendidas nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e sete policlínicas municipais que oferecem o exame 24h, sem limite de testagem.

Também está disponível na Unidade de Saúde da Família Liberdade I, II e III, de segunda a quarta-feira, das 14h30 às 17h. Na Unidade de Saúde da Família Humildes I, toda sexta-feira das 8h30 às 11h30, por agendamento. Nestes locais a quantidade de exames foi limitada a 120 em cada unidade.

No Drive-in do terminal BRT da avenida Ayrton Senna, são realizados 400 exames por dia entre segunda e sexta-feira, das 14h30 às 17h. Aos sábados, das 08h30 às 11h30. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou agendamento – realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).


Da pandemia emergiu o languishing, termo para denominar um sentimento persistente de apatia, desânimo e falta de motivação

Ilustração
É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico (foto: Stefan Keller/Pixabay)

Não é tristeza, não é cansaço, não é depressão… É mais um desânimo, uma desmotivação, a sensação de carregar um peso invisível e constante, um coração apertado, respiração difícil e uma alma vazia em um corpo que luta para se reencontrar, que há muito tempo não se vê, não se sente… É doído. 

Esses sentimentos e sensações definem o languishing, definhando, o mais novo transtorno da saúde mental aflorado com a instalação da pandemia, em 2020.Em alguns momentos da vida, todos lutamos contra a desmotivação, mas o que preocupa é quando ela se instala, quando a apatia toma conta do dia a dia e perde-se força e energia para se mobilizar por algo e por si mesmo, muitas vezes nem sequer tendo noção do que está vivendo, já que, aparentemente, tudo está bem com a saúde física/clínica, há trabalho, alimentação correta, casa, segurança, boletos em dia. É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico.

Comentários do tipo ‘mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo’ podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia 

Christiane Ribeiro, médica psiquiatra e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria

Uma parcela da população mundial já lida com as consequências da apatia persistente, marcada, substancialmente, pela sensação de vazio que determina o languishing. Sensação que não passa, perdura dia após dia. É como se a pessoa estivesse no limbo, num estado de indecisão, incerteza, indefinição e nada a movesse para sair desse lugar. É viver o desalento e o desamparo.

O termo foi cunhado pelo psicólogo e sociólogo americano Corey Keyes, que ficou impressionado com o fato de que muitas pessoas que não estavam deprimidas também não estavam prosperando.

Na pesquisa que conduziu, ele constatou que as pessoas com maior probabilidade de sofrer grandes transtornos de depressão e ansiedade na próxima década não são as que apresentam esses sintomas hoje, mas aquelas que estão definhando agora.

Adam Grant, psicólogo organizacional da Wharton, escreveu a respeito na versão digital do The New York Times e afirmou: “Na psicologia, pensamos em saúde mental em um espectro que vai da depressão ao florescimento. O florescimento é o pico do bem-estar: você tem um forte senso de significado, domínio e importância para os outros. A depressão é o vale do mal-estar: você se sente desanimado, esgotado e sem valor. O definhamento é o filho do meio negligenciado da saúde mental. É o vazio entre a depressão e o florescimento – a ausência de bem-estar. Você não tem sintomas de doença mental, mas também não é a imagem da saúde mental. Você não está funcionando em plena capacidade. O definhamento entorpece sua motivação, interrompe sua capacidade de se concentrar e triplica as chances de você reduzir o trabalho. Parece ser mais comum do que a depressão maior – e, de certa forma, pode ser um fator de risco maior para doenças mentais.”O languishing é como se entorpecesse a pessoa de qualquer motivação, propósito, foco. E não o confunda com esgotamento ou falta de esperança, as pessoas ainda têm energia, mas se sentem sem alegria, sem objetivo, estagnadas e essas emoções as dominam. 

Como tratar, curar, reverter e lutar diante das consequências emocionais e mentais que a pandemia desencadeou, que tendem a perdurar e não podem ser negligenciadas, postas debaixo do tapete, menosprezadas ou apontadas como mimimi?

Respostas buscadas de especialistas ao longo desta reportagem. Para Adam Grant, o definhamento não está apenas em nossas cabeças – está em nossas circunstâncias. Você não pode curar uma cultura doente com bandagens pessoais. 

“Ainda vivemos em um mundo que normaliza os desafios da saúde física, mas estigmatiza os desafios da saúde mental. À medida que nos aproximamos de uma nova realidade pós-pandemia, é hora de repensar nossa compreensão de saúde mental e bem-estar. ‘Não deprimido’ não significa que você não está lutando. ‘Não triste’ não significa que você está empolgado. Ao reconhecer que muitos de nós estão definhando, podemos começar a dar voz ao desespero silencioso e iluminar um caminho para sair do vazio.”

PRAZERES DA VIDA

Christiane Ribeiro, médica psiquiatra
Para Christiane Ribeiro, médica psiquiatra, é importante tentar recomeçar as tarefas que foram paralisadas nesse contexto de definhamento aos poucos, e fazer um exercício de tentar se lembrar dos prazeres e do que o movia no passado (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Christiane Ribeiro, médica psiquiatra, doutoranda em medicina molecular pela UFMG e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria, alerta que, antes de mais nada, quem percebe a instalação do languishing deve buscar ajuda especializada e acompanhamento psicológico inicialmente e, caso necessário, psiquiátrico.

Segundo ela, é importante tentar recomeçar as tarefas que foram paralisadas nesse contexto de definhamento aos poucos, e fazer um exercício de tentar se lembrar dos prazeres e do que o movia no passado. Exercitar-se, mesmo com uma frequência menor do que a realizada anteriormente. 

Manter contato com as pessoas queridas e próximas, mesmo que no on-line e, se possível e em segurança, caso não seja grupo de risco, permitir-se alguns encontros com os mais próximos, em local aberto, tomando todos os cuidados diante da COVID-19. “A pandemia já vem se arrastando e, infelizmente, é impossível manter a sanidade mental isolados, sem nenhum contato social, o que seria viável caso ela durasse apenas alguns dias.”

A psiquiatra destaca que fatores como resiliência, traços de personalidade e tendência genética influenciam o impacto que a pessoa sofrerá com as mudanças na rotina e o maior estresse. Um bom suporte social e familiar também é importante. 

A pessoa que já teve um histórico de transtorno de ansiedade e depressão seria considerada mais predisposta. “Percebo na prática que as pessoas mais sociais e extrovertidas apresentam mais os sintomas de languishing, uma vez necessário o isolamento e a diminuição dos encontros sociais.”Christiane Ribeiro lembra que mais importante do que ter que provar que sente dor é buscar conversar com algum especialista, pois infelizmente as pessoas são limitadas e, nem sempre, por mais bem-intencionadas, se abrir com amigos ou familiares vai ajudar.
“Comentários do tipo ‘mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo’ podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia. Embora a depressão e o languishing possam se apresentar de maneira semelhante, existem diferenças distintas.

QUARTA ONDA DA PANDEMIA: O DA SÁUDE MENTAL 

Ainda que tenha ganho luz agora, no meio da pandemia, Christiane Ribeiro enfatiza que os sintomas do languishing, o principal deles a sensação de vazio, com certeza já existia antes da COVID-19, mas com as consequências negativas na saúde mental nesse período houve uma piora. 

As pessoas se isolaram mais, e o clima de tensão e ansiedade gerou preocupações constantes. Além disso muitas formas de alívio utilizadas anteriormente, como sair e estar em família, viajar, ir à academia e até mesmo encontrar os colegas de trabalho em um happy hour, já não seriam possíveis.

Christiane Ribeiro faz um alerta, que já estão de sobreaviso toda a classe médica e profissionais da saúde, não só em BH como no mundo: “Acredito que não só a nossa cidade, mas o mundo não está preparado para esta nova onda da pandemia, que alguns autores inclusive classificaram como a ‘quarta onda’, que seria considerada a das consequências e impactos negativos na saúde mental das pessoas durante o longo período de pandemia. Temos ótimos locais de atendimento pelo SUS em Belo Horizonte, principalmente na urgência, mas infelizmente a distribuição é heterogênea e os locais estão cada vez mais lotados”.Na prática, segundo a especialista, conseguir realizar o acompanhamento ambulatorial ainda é um desafio: muitas unidades básicas de saúde não têm profissional de psicologia e se encontram superlotadas, não sendo possível a realização de retornos próximos. O teletrabalho também poderia contribuir para a piora dos sintomas do languishing uma vez que restringe mais ainda o contato social, além de aumentar a sensação de tédio e “falta de lugar”.

SINTOMAS DISTINTOS

Fonte: Christiane Ribeiro, médica psiquiatra 

Ilustração de uma escada saindo de dentro de uma cabeça
Identifique o que o deixa desmotivado e saiba como acionar as ferramentas, ao seu alcance, para se motivar (foto: Tumisu/Pixabay. Languishing)

AS DUAS FONTES PRINCIPAIS DE MOTIVAÇÃO

  1. Interna: que vem do nosso propósito de vida, das nossas crenças e valores.
  2. Externa: vem do ambiente em que vivemos e do possível reconhecimento social. A motivação externa pode ser dinheiro, fama, aprovação dos outros, etc.

Fonte: Mundo Psicólogos.pt

POR QUE VOCÊ SE SENTE DESMOTIVADO? 

  1. Falta de autoconfiança: quando alguém acredita que não é capaz de fazer algo ou está convencido de que não pode tolerar o sofrimento associado a uma determinada tarefa, é muito provável que seja difícil estabelecer metas e persistir para alcançá-las.
  2. Evitar algum tipo de desconforto: muitas vezes, a falta de motivação é uma forma de se proteger de sentimentos desconfortáveis como, por exemplo, a frustração. Isso ocorre principalmente quando a meta é difícil de alcançar.
  3. Falta de compromisso: quando tem que fazer uma tarefa porque é obrigado ou por causa da pressão social. Se não há um desejo real de alcançar um objetivo, é impossível haver motivação.
  4. Estar sobrecarregado: se está numa fase em que tem de resolver muitos problemas ao mesmo tempo, é natural que se sinta estressado e este sentimento pode matar a motivação.
  5. Problemas de saúde mental: a falta de motivação é um sintoma comum de depressão (e no languishing). Pode também estar relacionada com outros transtornos psicológicos, como a ansiedade.

Fonte: Mundo Psicólogos.pt

COMO AGIR PARA SE MOTIVAR?

  1. Haja como se estivesse motivado: enganar o cérebro pode mudar as emoções e consequentemente aumentar a motivação. Em vez de ficar sentada no sofá à espera de motivação, pergunte-te: o que eu estaria fazendo se estivesse motivado? Depois, tente fazer cada uma dessas tarefas. Embora no início a motivação não seja genuína, sair da inércia o fará bem e este sentimento pode te levar a encontrar uma verdadeira motivação para mudar o seu estado de espírito.
  2. Pensa positivo: quando se está desmotivado, é natural que os pensamentos negativos dominem a mente. Isso não o deixa avançar. Assim, presta atenção no que pensa e tenta substituir cada pensamento negativo por um positivo. Se pensa que vai falhar em uma tarefa, faça uma lista mental com as razões pelas quais tudo pode dar certo. Ter uma visão mais equilibrada do que pode acontecer vai te ajudar a estar mais motivada para tentar.
  3. Use a regra dos 10 minutos: se tiver uma tendência para procrastinar, essa estratégia simples pode ser útil. Dê a si própria permissão para deixar uma tarefa após 10 minutos. Quando chegar a esta marca, se pergunta se quer continuar ou parar. É provável que continue. Se não tiver motivação para começara fazer um relatório chato do trabalho ou se não conseguir sair do sofá para ir ao ginásio, use essa regra para se motivar. Verá que começar é muitas vezes a parte mais difícil.
  4. Estabeleça uma recompensa por cada dever concluído: crie pequenas recompensas pelo trabalho realizado. Essa estratégia irá te ajudar a estar motivado para atingir as suas metas. Por exemplo, se estiver desenvolvendo um projeto de trabalho importante, mas não tiver motivação para concluí-lo, trabalha durante uma hora e depois te permita olhar as redes sociais durante cinco minutos. No entanto, tenha certeza de que as recompensas não sabotam os teus esforços. Recompensar o trabalho árduo no ginásio com um donut é contraproducente. E irá diminuir a tua motivação a longo prazo.
  5. Acrescenta pequenos prazeres nas tarefas chatas: acrescenta um pouco de diversão a algo que não estás motivada a fazer:  ouça música enquanto corre, telefona para um amigo enquanto limpa a casa, acenda uma vela perfumada durante o trabalho, saia para comer num bom restaurante numa viagem de negócios. Certifique-se apenas que a diversão não afeta seu desempenho. Por exemplo, ver televisão enquanto estuda pode lhe distrair e até te levar a parar de estudar. 
  6. Cuida-te: uma dieta pobre em nutrientes, a falta de sono e de tempo livre são alguns dos fatores que podem prejudicar a motivação. Portanto, cria um plano de autocuidado e não se esqueça de: fazer exercício físico regularmente, dormir a quantidade de horas necessárias para um sono reparador, beber água e manter uma dieta saudável. ter tempo para o lazer e a diversão e passar um tempo com pessoas queridas.
  7. Busca ajuda de um psicólogo: se mesmo após seguir esses passos a desmotivação persistir, procura a ajuda de um médico e de um psicólogo. O médico irá verificar se não há nenhuma condição física que está afeta seu estado de espírito. E o psicólogo será capaz de avaliar se a apatia e o desânimo estão relacionados com quaisquer problemas de comportamento e as questões que perpassam a vida do ser humano, visa compreender os sentimentos, as emoções, as impressões e outras questões inerentes a uma pessoa. 

Fonte: Mundo Psicólogos.pt 


Para atender a população de forma célere, sem prejudicar os serviços, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está fazendo remanejamentos de profissionais para não paralisar atividades essenciais como a vacinação contra a Covid-19 e a coleta de amostras do exame RT-PCR, que é realizado no Terminal do BRT na avenida Ayrton Senna.

Somente no mês de janeiro, 225 profissionais foram afastados por terem contraído a doença. O secretário de Saúde, Marcelo Britto, afirma que está atento à situação e lamenta a grande quantidade de profissionais infectados.

“No Drive temos uma equipe composta por 14 profissionais. Desses, na última semana, nove contraíram o vírus e agora mais dois foram contaminados. Do grupo, somente três não foram infectados. E isso tem acontecido em todas as unidades de saúde, no comércio, indústrias e agências bancárias”, ressalta o secretário de Saúde.

Atualmente o número de profissionais afastados é 207, sendo 113 nas unidades de saúde e 94 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Policlínicas.

O titular afirma que a Secretaria Municipal de Saúde está enfrentando o problema fazendo os ajustes necessários para que não ocorra falta de atendimento nas unidades de saúde mas, com isso, alguns serviços foram modificados. A vacinação na UniFTC para crianças de 5 a 11 anos, que era realizada das 8h às 17h, agora funciona até as 12h.

Também foi limitada a quantidade de testes realizados nos pontos de testagem para não gerar aglomeração nos locais. No Drive-in do terminal BRT da avenida Ayrton Senna, são realizados 400 exames por dia, gratuitamente, entre segunda e sexta-feira, das 14h30 às 17h. Aos sábados, das 08h30 às 11h30. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou agendamento – realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Nas Unidades de Saúde da Família Rua Nova I e II, Barroquinha o atendimento é por ordem de chegada, das 9h às 11h30. Já no turno da tarde, é possível fazer na Unidade de Saúde da Família Liberdade I, II e III, na segunda e quarta-feira, das 14h30 às 17h. Na Unidade de Saúde da Família Humildes I, toda sexta-feira das 8h30 às 11h30, por agendamento. A quantidade foi limitada a 120 exames em cada unidade.

Duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e sete policlínicas municipais também oferecem o serviço 24h, sem limite de testagem. O exame é importante para evitar que pessoas contaminadas transitem em meio a população ocasionando a proliferação do vírus, principalmente da variante Ômicron.

*Secom


O Conselho de Administração da Unicred do Nordeste realizou em João Pessoa, na Paraíba, última sexta-feira, dia 28, o seu primeiro encontro de 2022. Em formato semipresencial, o evento contou com representantes da cooperativa de crédito nos estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco, além dos dirigentes paraibanos.

Em pauta, o planejamento da instituição para este ano, suas possibilidades de expansão em outros estados nordestinos e a almejada retomada de atividades no Norte do país, além da avaliação dos resultados alcançados no exercício anterior.

“O encontro atingiu o objetivo, de integrar cada vez mais os nossos diretores regionais”, diz o presidente do Conselho de Administração, o médico feirense João Batista de Cerqueira.

O calendário da Unicred do Nordeste prevê para o mês de abril o próximo evento do Conselho de Administração, que será realizado em Caruaru, estado de Pernambuco. João Batista já retornou a Feira de Santana, sede da cooperativa, agradecido ao presidente da FECOMERCIO- PB, José Marconi Medeiros de Souza, e ao conselheiro Eduardo Cavalcanti, “pela atenção dispensada e acolhida a todos os convidados” no hotel do SESC/SENAC Cabo Branco.

Os dirigentes do Conselho que participaram da reunião de forma presencial, além dos anfitriões: Tereza Cristina e Alex Lins, de Alagoas; Pedro Melo, de Pernambuco e João Batista de Cerqueira e Paulo Andrade, da Bahia.


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(Foto: Reuters)

Reuters – A farmacêutica japonesa Kowa anunciou nesta segunda-feira (31) que o medicamento antiparasitário ivermectina foi considerado eficaz no tratamento da variante Omicron do COVID-19 em um estudo de Fase III.

O teste constatou que a ivermectina tem “um efeito antiviral” contra a variante, afirmou a Kowa em seu comunicado, sem fornecer mais detalhes. A empresa tem trabalhado com a Universidade de Kitasato, uma instituição de ensino superior privada de Tóquio.

Os ensaios clínicos avaliando o medicamento, que é usado para tratar parasitas em animais e humanos, estão em andamento, mas a promoção do medicamento como tratamento para Covid-19 é controversa.

O medicamento não é aprovado para o tratamento de Covid-19 no Japão e a FDA (Administração Federal de Medicamentos dos EUA) alertou repetidamente contra seu uso. 

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