Durante o Setembro Dourado, o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, reforça a importância da conscientização sobre o câncer infantojuvenil. Desde novembro de 2013, o setor de oncologia do HEC já atendeu 627 pacientes. As neoplasias mais frequentes tratadas na unidade são leucemias, que correspondem a 33,3% dos casos, e tumores do sistema nervoso central, que representam 19,9% dos diagnósticos. Somente em 2024, o HEC já realizou mais de 4.700 consultas oncológicas.
O coordenador do setor de oncologia do HEC, Maurício Meira, faz um alerta importante para que os familiares fiquem atentos aos sinais que podem indicar a presença de câncer infantojuvenil. Dentre os sintomas, ele destaca que manchas roxas e sangramentos sem causa definida, acompanhados de febre, palidez, cansaço e aumento do fígado e do baço, podem ser fortes indicativos de leucemia. Outro ponto de atenção são os sintomas relacionados aos tumores do sistema nervoso central, como alterações motoras e convulsões, acompanhadas de cefaleia, náusea, vômitos e irritabilidade.
“O câncer infantil é uma doença grave, mas o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento e na recuperação da criança. É fundamental garantir que o diagnóstico seja feito com brevidade e que a criança receba tratamento adequado o mais rápido possível, aumentando significativamente as chances de cura. É necessário ficar atento aos sinais e sintomas e não hesitar em procurar atendimento médico ao menor sinal de alerta”, ressalta o oncologista.
Outras neoplasias infantojuvenis comuns incluem o osteossarcoma, cujos sintomas mais comuns são inchaço localizado em algum ponto dos membros, infelizmente erroneamente associado inicialmente à traumas, dor óssea localizada e aumento das partes moles próximas à lesão. Além disso, o neuroblastoma, o tumor de Wilms e o linfoma não Hodgkin podem se manifestar por meio de cansaço, palidez, perda de peso, crescimento de massas abdominais palpáveis, dor abdominal e alterações intestinais e urinárias.
Para o linfoma de Hodgkin, outro tipo de linfoma que ocorre na faixa etária pediátrica, é importante observar o aparecimento de caroços em qualquer parte do corpo, aumento de gânglios sem foco infeccioso, suores noturnos ou perda de peso. Já o retinoblastoma pode se manifestar através de um reflexo esbranquiçado nos olhos, conhecido como “olho de gato” quando exposto à luz, como o flash de uma foto, além de alterações na visão, irritação ocular, estrabismo e vômitos.
Unidade da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o HEC, gerenciado desde 2015 pela Liga Álvaro Bahia Contra Mortalidade Infantil, tem atualmente 58 pacientes em tratamento no hospital, recebendo quimioterapia, além de outros pacientes em acompanhamento. O HEC é referência na luta contra o câncer infantil, oferecendo tratamento especializado com equipe multidisciplinar e apoio contínuo aos pacientes e suas famílias. “A detecção precoce é uma aliada essencial na batalha contra essa doença”, finaliza Meira.
Créditos: Ascom/HEC
Fotos: Caio Brito
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A campanha de vacinação contra a varicela, popularmente conhecida como catapora, segue em todas as 104 unidades de saúde de Feira de Santana. Contudo, a quantidade de vacinas disponíveis é limitada. A vacina ofertada é a tetraviral, que além de proteger contra a varicela, também imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.
O fornecimento desse imunizante é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que, devido à dificuldade na obtenção de insumos para a produção da vacina, reduziu a quantidade de doses distribuídas aos estados e municípios.
De acordo com o calendário de vacinação, crianças de 15 meses de idade, que já foram vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), devem receber a dose de tetraviral ou, conforme disponibilidade, a tríplice viral combinada com a vacina varicela monovalente.
Já para as crianças de 4 anos, mesmo que já tenham tomado vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola anteriormente, podem receber a vacina tetraviral para completar o esquema de segunda dose de varicela.
Para a vacinação, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e a caderneta de imunização. A aplicação das vacinas em crianças só é realizada na presença dos pais ou de um responsável legal.
Na tarde desta quarta-feira, 4 de setembro, o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) deu um importante passo na assistência aos pacientes que passaram pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com a inauguração do Ambulatório de Cuidados Pós-Intensivos. A nova unidade será responsável por oferecer atendimento especializado e multiprofissional aos pacientes que enfrentam dificuldades físicas, psíquicas e cognitivas após a alta da UTI.
Segundo o médico intensivista Dr. Lúcio Couto, o ambulatório tem como objetivo principal acompanhar esses pacientes em sua recuperação, muitas vezes complexa, após longos períodos de internação. “Os doentes que passaram por internações prolongadas na UTI, sobretudo aqueles que necessitam de ventilação mecânica e medicações de suporte à vida, enfrentam grandes desafios após a alta. Eles superam a etapa crítica da doença, mas saem da UTI com novas demandas, como limitações físicas, cognitivas e emocionais”, explica Dr. Couto.
Ele enfatiza que o ambulatório visa oferecer uma assistência holística e coordenada, assegurando que o paciente receba o cuidado necessário para enfrentar essas novas condições.
Com uma equipe multiprofissional composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e fonoaudiólogos, o novo ambulatório buscará entender as necessidades específicas de cada paciente. O fisioterapeuta neurofuncional Vinícius Oliveira destaca a relevância desse acompanhamento contínuo: “Antes, dávamos alta da UTI sem um contato direto posterior com o paciente. Agora, o ambulatório nos permitirá monitorar como ele está se adaptando à sociedade, meses ou anos após a alta, e intervir quando necessário para garantir sua reabilitação plena.”
Na opinião de Daniela Cunha, enfermeira intensivista e especialista em síndrome pós-cuidados intensivos. O ambulatório representa um marco no atendimento de pacientes em Feira de Santana e região. “Com este novo serviço estamos preenchendo uma lacuna importante entre a alta hospitalar e o retorno à vida cotidiana, minimizando danos na qualidade de vida desses pacientes, com atenção especial aos domínios físico, cognitivo, psíquico e social afetados. O HGCA reafirma seu compromisso com a saúde pública, oferecendo um cuidado continuado e humanizado aos pacientes que superaram graves enfermidades”, concluiu Daniela.
Fonte: ASCOM/HGCA
Um estudo recente publicado na revista científica BMJ aponta que mesmo os exercícios físicos de baixa intensidade são benéficos para o tratamento e alívio dos sintomas da depressão. A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade de Queensland, na Austrália, e revela que atividades como dança, caminhada, corrida, yoga e treino de força são especialmente eficazes para diminuir os sintomas depressivos.
Conforme destacado pelos pesquisadores, a intensidade dos exercícios desempenha um papel crucial: quanto mais vigorosa a atividade, maiores são os benefícios para a saúde mental. Este achado coloca em evidência a importância de manter uma rotina ativa como parte de um plano de tratamento para a depressão.
A pesquisa envolveu a análise de 218 estudos anteriores, que juntos utilizaram dados de saúde de 14.170 voluntários com depressão. Os resultados demonstram que dança, caminhada, corrida, yoga, treinamento de força e tai chi são os exercícios mais indicados para auxiliar no combate à depressão. A análise revelou que a combinação de exercícios físicos com tratamentos convencionais, como antidepressivos e terapia cognitivo-comportamental, proporciona efeitos moderados e clinicamente significativos.
Atividades físicas não somente promovem melhorias na saúde física, mas também desempenham um papel vital na saúde mental. A prática regular de exercícios libera endorfina, um hormônio que gera sensações de bem-estar e alívio do estresse. Este efeito biológico contribui significativamente para a redução dos sintomas de depressão.
Os cientistas também investigaram como fatores como sexo, idade e condições pré-existentes afetam os resultados dos exercícios. Os achados indicam que:
Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores ressaltam a necessidade de mais estudos de alta qualidade para confirmar os achados, já que poucos ensaios monitoraram os participantes por um ano ou mais. Contudo, os especialistas recomendam que equipes de saúde considerem a inclusão de atividades físicas nas diretrizes clínicas para o tratamento da depressão.
“Nossas descobertas apoiam a inclusão de exercícios como parte das diretrizes de prática clínica para depressão, particularmente exercícios de intensidade vigorosa”, afirmam os pesquisadores australianos. A prática regular de exercício pode proporcionar ganhos significativos na saúde mental e no bem-estar geral dos pacientes.
A pesquisa de Queensland acrescenta uma camada vital ao entendimento do tratamento da depressão, destacando o papel fundamental do exercício físico. Reconhecer as dificuldades vivenciadas e buscar ajuda especializada são passos necessários, tanto quanto integrar a prática de atividades físicas em uma rotina de tratamento. Os ganhos obtidos com o exercício vão além da saúde mental, promovendo um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
Informações TBN
O café da manhã é uma das refeições mais importantes, pois fornece a energia necessária para iniciar a jornada diária com mais disposição. Incorporar frutas no início de dia é uma escolha inteligente, pois elas oferecem uma rica combinação de nutrientes que promovem a saúde e o bem-estar de maneira eficaz.
A nutricionista Andrea Ferrara, da Clínica Bottura, em São Paulo, destaca que as frutas oferecem carboidratos, vitaminas, minerais e fibras essenciais para o equilíbrio metabólico.
“A fruta escolhida para o café da manhã deve agradar o paladar da pessoa e atender aos objetivos nutricionais da dieta. Variar os tipos de frutas consumidas proporciona uma gama mais ampla de nutrientes para o funcionamento metabólico”, observa Andrea.
Ela também enfatiza a importância de consumir frutas variadas ao longo do dia, sempre respeitando as necessidades e as preferências pessoais.
O nutricionista Gustavo Carvalho, de Brasília, ressalta que a variedade de frutas existente proporciona benefícios distintos. Frutas vermelhas são ricas em antioxidantes, enquanto as frutas de cor laranja são carregadas de vitamina C.
Estudos indicam que aumentar o consumo calórico pela manhã pode ajudar a regular a saciedade e a fome durante o restante do dia. No entanto, é fundamental distribuir a ingestão de energia de forma equilibrada para manter a disposição e o bem-estar.
“Controlar a energia de forma adequada aumenta a eficiência das nossas atividades diárias e reduz a fome, já que as frutas são ricas em fibras. Embora contenham carboidratos, como a frutose, elas não têm uma alta concentração de glicose”, explica Gustavo.
Andrea explica que combinar as frutas com gorduras saudáveis, como nozes e castanhas; fibras, como a aveia; ou proteínas, como os ovos e laticínios, pode proporcionar maior saciedade ao longo do dia.
Para a nutricionista Letícia Vieira, do Centro Clínico Mantevida, de Brasília, a vantagem de consumir frutas logo pela manhã é a capacidade de absorção de nutrientes do corpo. “As fibras e os açúcares naturais das frutas fornecem energia rápida, estabilizam os níveis de açúcar no sangue e promovem uma sensação de saciedade, ajudando a controlar a fome ao longo do dia”, aponta.
A nutricionista Letícia Vieira, do Centro Clínico Mantevida, em Brasília, detalhou os principais benefícios das frutas que foram apontadas como as melhores:
Informações Metrópoles
Anualmente, o câncer afeta milhões de pessoas ao redor do globo. Alguns tipos de câncer são especialmente desafiadores de serem detectados nos estágios iniciais, o que frequentemente resulta em diagnósticos tardios e tratamentos mais complicados. A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Dentre os diversos tipos de câncer, alguns são particularmente silenciosos e difíceis de identificar no início. Conhecer os sintomas iniciais é fundamental para buscar ajuda médica o quanto antes e garantir um tratamento adequado.
O câncer de esôfago é um desses tipos de câncer difíceis de serem detectados precocemente. Ele é especialmente prevalente em indivíduos com histórico de refluxo gastroesofágico crônico. Este tipo de câncer pode evoluir sem apresentar sintomas evidentes, o que torna a detecção precoce um verdadeiro desafio.
Alguns sinais de alerta que podem surgir incluem:
Câncer de pâncreas, responsável por cerca de 2% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, é considerado um dos tipos mais agressivos e silenciosos. Seus sintomas iniciais são sutis e podem ser facilmente confundidos com outras condições menos graves, o que complica ainda mais o diagnóstico precoce.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), alguns dos sinais de alerta incluem:
O câncer de ovário é outro exemplo de um câncer que pode evoluir de forma silenciosa. Devido à posição anatômica desfavorável do órgão, este tipo de câncer apresenta sintomas iniciais discretos e é difícil de ser identificado em exames de imagem. No entanto, alguns sinais de alerta podem ajudar na identificação precoce.
Entre esses sinais de alerta, destacam-se:
Manter-se informado e atento aos sinais do corpo é essencial para a detecção precoce de cânceres silenciosos. Consultas regulares ao médico e exames de rotina são fundamentais para aumentar as chances de tratamento eficaz. A identificação precoce não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, como também aumenta significativamente as chances de cura.
É sempre importante prestar atenção aos sinais que o corpo dá e não hesitar em procurar ajuda médica ao menor sinal de anormalidade. A saúde é um bem precioso e a prevenção é sempre o melhor caminho.
Informações TBN
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Passar protetor solar, aplicar fórmulas de skincare, evitar a exposição ao sol, ter boas noites de sono e beber muita água. Quando combinados de forma rotineira, esses hábitos podem ser quase perfeitos para prevenir o envelhecimento da pele. Contudo, um detalhe pode colocar quase tudo a perder: a alimentação.
De acordo com o médico gastroenterologista Saurabh Sethi, da Universidade de Harvard, há um alimento que deveria ser eliminado do prato por servir como uma bomba pró-envelhecimento. Consumida “geladinha” para acompanhar as refeições, essa opção atende pelo nome de refrigerante.
Para entender como o consumo de refrigerante afeta a saúde da pele e acentua o envelhecimento, conversamos com a dermatologista Ana Carolina Sumam, do Rio de Janeiro. Segundo a médica, membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD), o refrigerante prejudica a cútis devido ao seu alto índice glicêmico, pelo teor de açúcares contidos na bebida.
Os carboidratos presentes no refrigerante contribuem para um processo chamado glicação, que é a destruição das fibras colágenas e elásticas. “É como se essas fibras fossem ficando mais enrijecidas e, consequentemente, perdem a sua função”, explica a médica. Em um copo de 200 ml de refrigerante, há entre 10 gramas e 22 gramas de açúcar.
O consumo de produtos industrializados no Brasil é surpreendentemente alto, gerando sérios prejuízos à saúde, principalmente entre os adolescentes. A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que o refrigerante é a bebida mais consumida no país, o que gera muitas preocupações.
De acordo com o estudo realizado em 2017/2018, os refrigerantes lideram o consumo diário per capita no Brasil, com uma média de 67,1 gramas por dia. Esta bebida aparece junto a alimentos como café, feijão, arroz e sucos em termos de consumo diário pelos brasileiros.
Os dados do IBGE são ainda mais alarmantes quando se observa a distribuição geográfica do consumo de refrigerantes. Na região Sul do Brasil, o consumo é o dobro do verificado nas regiões Norte e Nordeste. E os maiores consumidores são os adolescentes, superando adultos e idosos.
Ana Carolina acrescenta que “qualquer alimento com alto índice glicêmico ocasiona esse processo de glicação”. Esse efeito provoca um impacto negativo na qualidade da pele, principalmente na matriz extracelular, por conta da destruição das fibras colágenas e elásticas.
Tanto a elastina quanto o colágeno oferecem firmeza, elasticidade e jovialidade para a pele. Outras condições negativas tendem a surgir na cútis devido à composição da bebida. “Alimentos com alto índice glicêmico também podem contribuir para o aumento da oleosidade da pele e da acne. Esses são os principais efeitos negativos do refrigerante na pele”, aponta a médica.
Portanto, por mais que manter uma rotina de cuidados com a pele seja essencial, prestar atenção à alimentação é uma peça crucial para garantir uma pele saudável e jovem. Evitar o consumo de refrigerantes e alimentos com alto índice glicêmico pode fazer uma grande diferença na aparência e na saúde da sua pele a longo prazo
Informações TBN
O jogador de futebol uruguaio Juan Izquierdo faleceu na última terça-feira (27), após sofrer uma parada cardíaca causada por uma arritmia. Cinco dias antes, durante a partida entre Nacional e São Paulo pelas oitavas de final da Libertadores, ele passou mal e desmaiou em campo. A tragédia trouxe à tona discussões importantes sobre a arritmia cardíaca e a prática esportiva.
A arritmia cardíaca é caracterizada por batimentos cardíacos irregulares. Esses batimentos podem ser mais lentos (bradiarritmias) ou mais rápidos (taquicardias) do que o normal. É fundamental entender como essa condição afeta os atletas e como deve ser gerida.
O cardiologista Aristides Medeiros Leite explica que o coração, funcionando normalmente, gera impulsos elétricos para regular seus batimentos. Esses impulsos têm uma sequência organizada que permite a circulação adequada de sangue.
Existem arritmias leves, sem grandes repercussões, e arritmias severas, que podem ser potencialmente malignas. A prática esportiva para quem possui arritmia depende do tipo e da severidade da condição.
De acordo com Aristides Medeiros Leite, casos severos de arritmia ou aqueles significativamente sintomáticos geralmente contraindicam a prática de esportes, especialmente os competitivos. A prática podem demandar esforços intensos e longos, aumentando os riscos.
No entanto, as arritmias leves ou que não se manifestam durante exercícios físicos não são necessariamente impedimentos para atividades físicas. A avaliação médica é crucial para determinar a segurança.
Eliana Corrêa, fisioterapeuta, destaca que a avaliação médica é indispensável para quem tem arritmia e deseja praticar atividades físicas. Um teste ergométrico, por exemplo, pode avaliar como o coração reage ao esforço, determinando se a prática esportiva é segura.
Ela afirma que a intensidade do exercício deve ser definida por profissionais capacitados, como fisioterapeutas e educadores físicos, para garantir benefícios ao coração e aos sistemas corporais.
Eliana Corrêa também explica que exercícios leves poderão ser prescritos, mesmo para pacientes com arritmias graves, desde que monitorados e realizados em ambientes controlados. Isso pode incluir programas específicos de reabilitação cardiopulmonar e metabólica.
Além de ajudar no tratamento de doenças cardíacas, a prática adequada e monitorada de exercícios pode melhorar a saúde geral do paciente. É essencial que possíveis sintomas da arritmia sejam observados durante o esforço.
Informações TBN
Na manhã desta segunda-feira (26), o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) promoveu uma capacitação voltada para a equipe de maqueiros, com o objetivo de aprimorar o transporte seguro de pacientes e a identificação rápida de sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), garantindo o atendimento dentro da janela terapêutica de 4h30. O treinamento, organizado pela Coordenação de Apoio Administrativo do HGCA em parceria com o Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde (CEPER), contou com a presença do Núcleo de Segurança do Paciente, Dra. Renata Nunes, médica coordenadora de Neurologia, e de Keliane Pinto, enfermeira do Corpo de Bombeiros Civil.
A enfermeira Mara Larissa Vasconcelos, coordenadora da Segurança do Paciente, destacou a importância de valorizar o papel do maqueiro dentro da equipe multidisciplinar. “Nosso objetivo é evidenciar a relevância desse profissional, reforçando a importância de suas ações para o cuidado seguro do paciente”, afirmou. Segundo ela, a capacitação busca não só aprimorar o serviço de transporte, mas também conscientizar os maqueiros sobre a identificação correta e ágil dos pacientes com suspeita de AVC.
Durante a capacitação, a Dra. Renata Nunes explicou detalhadamente os sintomas do AVC e como o maqueiro desempenha um papel crucial no salvamento de vidas. “O tempo é essencial no atendimento de um paciente com AVC. Quanto mais cedo identificamos e agimos, maior é a chance de minimizar as sequelas e evitar mortes. O maqueiro, ao fazer o transporte para exames como a tomografia, tem um papel decisivo nesse processo,” destacou.
Sara Soto, coordenadora da equipe de apoio administrativo do HGCA, ressaltou que essa é a segunda vez que a capacitação é realizada com essa temática. “Precisamos constantemente renovar e fortalecer o conhecimento dos nossos colaboradores. Esse treinamento foi muito produtivo, focando no transporte seguro e na identificação rápida do paciente com AVC, elementos essenciais para o atendimento eficiente,” afirmou Sara. Ainda de acordo com Sara, o treinamento abordou questões como risco de queda, identificação correta dos pacientes e os procedimentos adequados para o transporte seguro em situações de emergência, reforçando o compromisso do HGCA com a segurança e qualidade no atendimento aos seus pacientes.
O maqueiro André Santana da Conceição, que participou da capacitação, também enfatizou os benefícios do treinamento. “Sempre participo dessas formações porque elas são muito importantes, tanto para o nosso desenvolvimento profissional quanto para a segurança dos pacientes,” comentou.
Fonte: ASCOM/HGCA
A sálvia, uma planta comum na medicina tradicional, traz importantes benefícios para a saúde: ela ajuda a controlar o açúcar no sangue e melhora a memória. Com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, é uma opção natural para quem quer cuidar do bem-estar.
A nutricionista Carla de Castro, da Clínica Sallva, em Brasília, explica que a sálvia possui nutrientes essenciais como magnésio, cálcio, vitamina A e vitamina K, além de antioxidantes, como os flavonoides e os ácidos fenólicos. “A vitamina K e o cálcio podem contribuir para apoiar o processo de manutenção da densidade óssea, ajudando a prevenir a osteopenia ou a osteoporose”, informa.
Carla observa que a erva também tem ganhado papel de destaque na melhora da função cognitiva.
“Alguns óleos já incluem a sálvia como um dos compostos, e ela tem sido associada à melhora da função cognitiva e da memória. Isso acontece porque a sálvia tem a capacidade de inibir uma enzima chamada acetilcolinesterase (ACEH), que degrada a acetilcolina, um neurotransmissor essencial para a memória e o aprendizado”, explica a profissional.
Entre os compostos bioativos da planta, Carla ressalta as propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a combater o estresse oxidativo, protegendo o corpo contra danos. Além disso, os antioxidantes presentes na erva podem contribuir para a saúde cognitiva a longo prazo.
A sálvia também desempenha um papel importante na regulação dos níveis de açúcar no sangue, contribuindo para uma melhor sensibilidade à insulina.
“A sálvia contém ácido rosmarínico, um polifenol que auxilia na regulação dos níveis de glicose no sangue. Alguns estudos indicam que a sálvia pode melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando a utilização da glicose pelas células e ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue mais equilibrados”, diz.
Sobre a quantidade, a nutricionista Carla afirma que não existe uma quantidade padrão de consumo, pois a dose depende da pessoa e da forma como a planta será consumida.
“Pode-se usar a sálvia em forma de chá, cápsula e óleo essencial, entre outros, a depender do objetivo. De toda forma, normalmente é recomendado tomar uma ou duas xícaras do chá por dia. Eu sugiro 250 ml, duas vezes ao dia”, ensina.
Para suplementos em óleo essencial, Carla recomenda seguir as orientações do fabricante e contar com a orientação de um profissional de saúde para determinar a forma correta de uso e a dosagem adequada para cada pessoa.
De acordo com o professor Leandro Rodrigues da Cunha, do curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília, mulheres grávidas ou pessoas que estão tomando alguma medicação devem evitar o consumo da sálvia.
“Ela deve ser evitada durante a gestação por ter possíveis propriedades abortivas, assim como na lactação. Pessoas com sensibilidade aos componentes da sálvia também devem evitar seu consumo. Para indivíduos que tomam algum medicamento hipoglicemiante, o uso deve ser monitorado pelo médico e nutricionista para evitar picos de hipoglicemia”, explica.
Informações Metrópoles