Foto: Thiago Paixão
Sempre às quartas e sextas-feiras a aplicação acontece no Shopping Popular
A vacinação contra a Covid, a gripe (influenza) e o sarampo (tríplice viral) segue em Feira de Santana e está disponível para a população em todas as unidades de saúde, localizadas nas zonas urbana e rural.
Também acontece toda quarta e sexta-feira a imunização no Shopping Popular Cidade das Compras, das 8h às 17h. As vacinas podem ser aplicadas simultaneamente, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Além dos grupos prioritários, pessoas que estão com a caderneta de vacinação desatualizada, também devem se imunizar.
“Estamos convocando a população para fazer as vacinas, tendo em vista que, com a chegada do inverno, casos de doenças virais e respiratórias tendem a aumentar”, explica Carlita Correia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
Para receber a dose é necessário apresentar o documento de identidade, a caderneta de vacinação e o cartão SUS. Além disso, aqueles que têm comorbidades devem apresentar relatório médico. No caso dos profissionais que fazem parte do grupo prioritário é necessário o comprovante de vínculo trabalhista.
Confira a relação dos grupos prioritários:
Podem ser vacinados contra a gripe: Idosos (+ de 60 anos); trabalhadores da saúde; crianças (6 meses a 5 anos); gestantes; puérperas (até 45 dias pós parto); povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; trabalhadores do transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Já a vacinação contra o sarampo está direcionada para crianças de 6 meses a 4 anos (até 11 meses e 29 dias) e profissionais de saúde. Os dois grupos têm imunização indiscriminada, ou seja, mesmo que já tenham sido vacinados devem receber a dose novamente.
A vacinação contra Covid está disponível para crianças (de 5 a 11 anos), adolescentes (de 12 a 17 anos), adultos e idosos.
Considerada a maior Unidade de Pronto Atendimento de Feira de Santana, a UPA do bairro Queimadinha realizou 24.066 atendimentos médicos neste ano. Deste total, 5.619 apenas em maio, ultrapassando a meta mensal de 4.500 atendimentos em 24,86%.
Na avaliação da diretora geral da unidade, Jessica Reis, o mês de maio é destaque devido ao aumento da demanda por atendimentos pediátricos.
“Casos de menor complexidade impactam diretamente no tempo de espera. Orientamos a população destacando a necessidade de priorizar pacientes mais graves para atendimento”, afirma.
Diariamente, são realizados em média 190 atendimentos médicos, divididos em clínica médica e pediatria. A unidade possui 16 leitos, sendo seis para clínica médica, três pediátricos, três salas vermelhas, dois para isolamentos e dois para clínica geral mista. A média de ocupação diária varia de 90 a 95%.
A UPA da Queimadinha também realiza consultas, atendimentos com serviço social e psicólogo, procedimentos laboratoriais, ultrassom, raio-X e eletrocardiograma.
O Ministério da Saúde informou que tem acompanhado e monitorado a incidência de casos de hepatite aguda grave no Brasil. Em nota, a pasta confirmou o primeiro caso provável da doença, ocorrido no município de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A paciente, cuja idade não foi informada, apresentou sintomas de febre, icterícia, além de mal-estar e náuseas. Ela segue em recuperação, sendo monitorada pelas equipes de vigilância em saúde.
“A pasta instalou uma Sala de Situação para monitorar e acompanhar os casos no Brasil. A iniciativa tem como objetivo apoiar as investigações para identificar as possíveis causas”, informou o ministério, em nota.
Os sintomas incluem alto índice de enzimas no fígado, vômito, diarreia, dores abdominais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Ela se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus já conhecidos da hepatite.
Essa versão da doença acomete apenas crianças e adolescentes e tem se espalhado por pelo menos 20 países. No Brasil, já foram notificados 92 casos e seis óbitos suspeitos de serem provocados pela doença. Desses, 76 casos e os seis óbitos permanecem em investigação.
O surto foi divulgado pela primeira vez em abril, no Reino Unido. Lá foram registrados 111 casos, principalmente em crianças menores de 10 anos de idade.
Em comunicado divulgado em 23 de abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a covid-19”.
Informações Agência Brasil
O Ministério da Saúde informou terça-feira, 31, que o primeiro caso provável da hepatite fulminante de origem desconhecida em crianças do país foi registrado no Mato Grosso do Sul. Segundo a pasta, 72 casos são investigados e 21 registros foram descartados. A doença, que tem sido investigada em países da Europa e nos Estados Unidos, pode ter relação com o subtipo 41 do adenovírus, mas a causa ainda não foi descoberta.
De acordo com o ministério, 16 estados monitoram episódios. São 21 em São Paulo, nove em Minas Gerais, sete em Pernambuco, sete no Rio de Janeiro, cinco no Ceará e cinco no Rio Grande do Sul. As demais notificações foram feitas por Goiás (3), Santa Catarina (3), Paraná (2), Espírito Santo (2), Rio Grande do Norte (2), Pará (2), Maranhão (1), Rondônia (1), Paraíba (1) e Alagoas (1).
Ainda segundo a pasta, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) estão monitorando alterações do perfil epidemiológico e a detecção de casos suspeitos da doença. A orientação da pasta é que qualquer suspeita deve ser notificada imediatamente pelos profissionais de saúde.
Para analisar os casos, a ministério instalou uma Sala de Situação que conta com a participação de especialistas do ministério e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Os primeiros registros da hepatite fulminante em crianças foram feitos em países europeus e se concentravam principalmente no Reino Unido. Segundo balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no último dia 29, a doença matou nove crianças e foram registrados 650 casos prováveis no mundo. De acordo com a entidade, 33 países registraram a doença misteriosa e 38 crianças precisaram de transplante de fígado. Em levantamento do dia 25 de abril, a OMS tinha detectado 17 episódios que precisaram fazer o procedimento.
A entidade investiga a relação dos casos com o adenovírus, que causa doenças gastrintestinais e respiratórias. Há suspeitas de que o subtipo 41, que provoca gastroenterites (inflamação gastrintestinal), seja o causador da moléstia, mas as investigações sobre a ligação desta infecção com a Covid-19 foram intensificadas.
A hepatite é uma inflamação que atinge o fígado e, na maioria dos episódios, é causada por vírus, mas pode ter relação com o uso de substâncias tóxicas, incluindo medicamentos, consumo de álcool, doenças hereditárias e distúrbios autoimunes. Os principais sintomas são icterícia (cor amarelada na pele ou nos olhos), diarreia, dor abdominal e vômito. Nas crianças afetadas, testes laboratoriais descartaram os tipos A, B, C, E e D (quando aplicável).
Informações Terra Brasil Notícias
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (30) que recebeu a notificação de dois casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. Um caso suspeito está no Ceará e o outro, em Santa Catarina.
A pasta afirmou ainda que está em contato com os estados para apoiar o monitoramento e as ações de vigilância. Uma terceira pessoa está sendo monitorada no Rio Grande do Sul, mas ainda não foi classificada como suspeita.
A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. Até o momento, não há casos confirmados da doença no país.
Para monitorar o cenário da varíola de macacos no Brasil, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação. Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações constituiu, em caráterconsultivo, uma Câmara Técnica Temporária de pesquisa chamada Câmara Pox MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus Monkeypox, conhecido como varíola dos macacos.
A medida de vigilância científica com consulta a especialistas é necessária, segundo o órgão, diante de casos de infecção registrados em países como Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, em maio deste ano.
Informações Agência Brasil
O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão. Até agora, existem mais de 200 casos confirmados ou suspeitos em cerca de 20 países onde o vírus não circulava anteriormente.
Diante dessa situação, a Agência Brasil consultou fontes e especialistas para elucidarem eventuais dúvidas sobre o que é a varíola dos macacos, bem como sobre sintomas, riscos, formas de contágio e sobre o histórico dessa doença que recentemente tem causado tanta preocupação nas pessoas.
Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista.
Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”.
O grupo que corre maior risco são as crianças. Quando a contaminação abrange grávidas, o risco de complicações é maior, podendo chegar a varíola congênita ou até mesmo à morte do bebê.
Uma publicação do Instituto Butantan ajuda a esclarecer e detalhar o que vem a ser a varíola dos macacos. De acordo com o material, a varíola dos macacos é uma “zoonose silvestre” que, apesar de em geral ocorrer em florestas africanas, teve também relatos de ocorrência na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e, mais recentemente, na Argentina.
Histórico e ocorrências
A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no |Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.
“A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e, pelo menos, oito casos exportados internacionalmente”, complementa a publicação recentemente divulgada pelo instituto.
Segundo o instituto, entre 2018 e 2021 foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. “Mas somente este ano, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens”.
Casos recentes
Portugal confirmou mais de 20 casos, enquanto a Espanha relatou pelo menos 30. Há também pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na Bélgica, na França e na Austrália, segundo a imprensa e os governos locais, conforme informado pelo Butantan.
“Neste possível surto de 2022, o primeiro caso foi identificado na Inglaterra em um homem que desenvolveu lesões na pele em 5 de maio, foi internado em um hospital de Londres, depois transferido para um centro especializado em doenças infecciosas até a varíola dos macacos ser confirmada em 12 de maio. Outro caso havia desenvolvido as mesmas lesões na pele em 30 de abril, e a doença foi confirmada em 13 de maio”, informou o Butantan.
Mais quatro casos foram confirmados pelo governo britânico no dia 15 de maio, e, no dia 18, mais dois casos foram informados – nenhum deles envolvendo alguém que tivesse viajado ou tido contado com pessoas que viajaram, o que indica possível transmissão comunitária da doença.
Dois tipos
De acordo com o instituto, esse tipo de varíola é causada por um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. “Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento)”, explica o instituto.
André Bon descreve essa varíola como uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. “O paciente pode ter febre, dor no corpo e, dias depois, apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] ate formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco]”.
De acordo com o Butantan, é comum também dor de cabeça, nos músculos e nas costas. As lesões na pele se desenvolvem inicialmente no rosto para, depois, se espalhar para outras partes do corpo, inclusive genitais. “Parecem as lesões da catapora ou da sífilis, até formarem uma crosta, que depois cai”, detalha. Casos mais leves podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa.
Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
O médico infectologista do HUB diz que a principal forma de prevenção dessa doença – enquanto ainda apresenta “poucos casos no mundo” e está “sem necessidade de alarde” – tem como protagonistas autoridades de saúde. “Elas precisam estar em alerta para a identificação de casos, isolamento desses casos e para o rastreamento dos contatos”, disse.
“Obviamente a utilização de máscaras, como temos feitos por causa da covid-19 por ser doença de transição respiratória por gotículas e evitar contato com lesões infectadas é o mais importante nesse contexto”, enfatiza Bon ao explicar que a varíola dos macacos é menos transmissível do que a versão comum.
O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.
O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.
Vacinas
André Bon explica que as vacinas contra varíola comum protegem também contra a varíola dos macacos. Ele, no entanto, destaca que não há vacinas disponíveis no mercado neste momento.
“Há apenas cepas guardadas para se for necessário voltarem a ser reproduzidas. Vale lembrar que a forma como a vacina da varíola era feita antigamente não é mais utilizada no mundo. Era uma metodologia um pouco mais antiga e atrasada. Hoje temos formas mais tecnológicas e seguras de se fazer a vacina, caso venha a ser necessário”, disse o médico infectologista.
Bon descarta a imediata necessidade de vacina no atual momento, uma vez que não há número de casos que justifiquem pressa. “O importante agora é fazer a observação de casos suspeitos”, disse.
O Butantan confirma que a vacinação contra a varíola comum tem se mostrado bastante eficiente contra a varíola dos macacos. “Embora uma vacina (MVA-BN) e um tratamento específico (tecovirimat) tenham sido aprovados para a varíola, em 2019 e 2022, respectivamente, essas contramedidas ainda não estão amplamente disponíveis”.
“Populações em todo o mundo com idade inferior a 40 ou 50 anos não tomam mais a vacina, cuja proteção era oferecida por programas anteriores de vacinação contra a varíola, porque estas campanhas foram descontinuadas”, informou o instituto.
Informações Agência Brasil
Portaria que regulamenta a Telessaúde no Brasil estabelece normas e parâmetros para os atendimentos por meio da tecnologia da informação
Marcelo Queiroga assina na quinta-feira (2) uma portaria que vai regulamentar a Telessaúde no Brasil. A medida tem como objetivo garantir que os atendimentos à distância — públicos ou privados — tenham o mesmo padrão e cumpram os mesmos requisitos dos presenciais. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A Telessaúde engloba todos os tipos de atendimento digital, não apenas a telemedicina ou o teleatendimento. Vai permitir o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, de monitoramento, de diagnóstico e de acompanhamento médico durante o tratamento ou após procedimentos cirúrgicos.
A portaria que regulamenta a Telessaúde no Brasil estabelece normas e parâmetros para os atendimentos por meio da tecnologia da informação, seguindo as diretrizes de órgãos como a Anvisa e a ANS.
As ações de saúde digital e Telessaúde já funcionam em vários locais do Brasil, com projetos-pilotos e iniciativas como telediagnóstico, teleconsulta e tele-educação. Ao todo, o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 126 milhões em 50 projetos, em 22 estados brasileiros.
Informações Bahia.ba
Tirar dúvidas, registrar reclamações e obter atendimentos para alguns serviços sem sair de casa é a proposta do novo canal de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana. Agora, a população vai contar com atendimento por Whatsapp, pelo número (75) 3612-6600.
A iniciativa vai facilitar o acesso da população aos serviços do órgão. O usuário poderá ter atendimento aos serviços de Ouvidoria, Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC), Autorização de Internação Hospitalar (AIH), Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e solicitação do Cartão SUS. O atendimento acontece das 8h às 18h.
“A tecnologia está auxiliando no trabalho e na comunicação com o usuário, tornando mais rápido o seu atendimento. Esse canal de comunicação é muito importante, pois vai possibilitar respostas rápidas para aquela demanda, sem a necessidade do deslocamento”, explica o secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto.
Vale destacar que a implantação dos atendimentos por Whatsapp não exclui o atendimento presencial no órgão, que está mantido de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na avenida João Durval Carneiro. Aqueles que não dispõem de acesso a um smartphone ou rede de internet, e não podem se deslocar, têm à disposição os números (75) 3612-6600 ou (75) 3625-1069 para ligação.
*Secom
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está pedindo reforço de medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente de mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus da varíola dos macacos no Brasil. Desde o início do mês, ao menos 120 ocorrências da doença foram confirmadas em 15 países.
O Ministério da Saúde instituiu ontem uma sala de situação para monitorar o cenário da monkeypox no Brasil.
A rara doença pode chegar nos próximos dias, segundo especialistas. No domingo foram registrados casos suspeitos na vizinha Argentina. A varíola dos macacos é, na verdade, doença original de roedores silvestres, mas isolada inicialmente em macacos. É frequente na África, mas de ocorrência muito rara em outros continentes.
Cientistas acreditam que o desequilíbrio ambiental esteja por trás do atual surto, mas não veem razão para pânico.
– Acho muito difícil que [a doença] não chegue aqui – afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez.
E completou:
– Mas se trata de uma doença considerada benigna – destacou.
Além disso, existem tratamento e vacinas.
Mas é necessário alerta, segundo a Chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, Anna Sara Levin.
– Essa transmissão pessoal é um pouco preocupante, temos de entender se houve uma adaptação do vírus ou contato muito intenso entre as pessoas – destacou.
José David Urbaez afirmou que apesar do problema, a vigilância “está sensível”.
– É mais um problema que vem se somar ao nosso quadro atual. (…) O ponto positivo é que a nossa vigilância está muito sensível, conseguindo detectar os problemas em tempo real – apontou Urbaez.
*AE
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou, nesta segunda-feira (23), a necessidade de vacinações em massa contra a varíola dos macacos fora da África. Segundo o órgão, medidas como boa higiene e comportamento sexual seguro ajudam a controlar a propagação do vírus.
Em entrevista à Reuters, Richard Pebody, que lidera a equipe de patógenos de alta ameaça na OMS Europa, também afirmou que os suprimentos imediatos de vacinas e antivirais são relativamente limitados.
Autoridades de saúde pública na Europa e na América do Norte estão investigando mais de 100 casos suspeitos e confirmados da infecção viral no pior surto do vírus fora da África, onde a doença é endêmica.
As principais medidas para controlar o surto são o rastreamento e o isolamento de contatos, disse ele, observando que não é um vírus que se espalha com muita facilidade e nem causou doenças graves até agora.
Cientistas tentam, neste momento, entender a origem dos casos e se algo sobre a doença mudou. Ainda não há evidências de que o vírus tenha sofrido mutações.
Informações Bahia.ba