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Getty Images
Imagem: Getty Images

Começou a contagem regressiva para a estação mais ensolarada do ano: o verão. Tempo de marcar os encontros de fim de ano e prever aquele descanso de férias na praia. Mas nem tudo é festa. Para aproveitar o clima quente, são necessários alguns cuidados básicos. Dá uma olhada nesse “manual de boas práticas para o verão” e veja como não impactar negativamente a sua pele.

1. Protetor solar: nem mais, nem menos
Um dos principais erros é não reaplicar o protetor por longos períodos e negligenciar certas áreas do corpo. “Esquecer de costas, axilas, pescoço, orelhas, nuca, cotovelos e pés é um risco”, fala a dermatologista Marcella Alves, especialista em rejuvenescimento tridimensional da face, da Clínica Les Peaux (RJ).

Não passar protetor porque está embaixo do guarda-sol também é um vacilo porque a radiação reflete na areia ou na água e queima ainda mais. Outros pecados: não proteger o couro cabeludo, usar o mesmo produto no rosto e no corpo ou aplicar produtos fora de validade.

Jovem tomando sol na praia - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

2. Aplicação correta do protetor solar
No dia a dia, principalmente no verão, é importante proteger as áreas que ficam mais expostas como as mãos, o colo e o pescoço, além do rosto. “No caso de praia ou piscina, o protetor solar deve ser aplicado pelo menos 15 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada duas horas”, fala Marcella. E na quantidade certa, para garantir a eficácia do produto. “Aplique de forma generosa e homogênea, entre duas e cinco vezes ao dia, dependendo da exposição ao sol, suor e umidade. O ideal é que a primeira aplicação seja sempre em casa, com a pele seca e se possível sem suor”, ensina a dermato Valéria Campos. A quantidade ideal é de 2 mg/cm², o equivalente a pouco mais de meia colher de chá para face, pescoço ou braços, e pouco mais de uma colher de chá para tronco, costas ou membros inferiores.

3. Fator de proteção para rosto e corpo
“De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Fator de Proteção solar (FPS) mais indicado para a população brasileira é de no mínimo 30, seja para o rosto ou para o corpo, quando se fala em prevenção de câncer. No caso de doenças dermatológicas, como lúpus e melasma, o fator de proteção deve ser acima de 50”, conta o dermatologista Alessandro Alarcão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e sócio efetivo e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). O que irá diferenciar é a cosmética do protetor solar: no corpo um pouco mais hidratante. Porém, em relação ao fator de proteção solar, pode ser o mesmo para rosto e corpo.

Mulher negra aplicando protetor no rosto - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

4. Fotoproteção para a pele negra
“Pela maior quantidade de melanina (composto responsável pela pigmentação), ela tem uma fotoproteção natural de 13.4. No entanto, a pele negra acaba manchando com mais facilidade, precisando, sim, de proteção solar!”, ensina Marcella. Já pessoas de pele clara têm tendência maior a queimaduras solares e desenvolvimento de câncer de pele. “Sendo assim, a recomendação para filtro solar é a mesma para pessoas de pele clara ou morena. Porém, o fator de proteção pode ser menor nas peles mais morenas”, diz Valéria.

5. Proteção durante a prática de atividades físicas ao ar livre
Caminhada, corrida, beach tennis? Nesses casos, recomenda-se utilizar FPS no mínimo 30 e, de preferência, com proteção UVB e UVA. Deve-se reaplicar o produto a cada 2 ou 3 horas. “Já quando o esporte for aquático, a reposição deve ser feita sempre que sair da água. Em ambos os casos, vale também abusar da proteção física, com uso de chapéu, boné, camiseta e óculos”, diz Marcella.

6. Bronze express
Está com pressa de perder a cor branco-escritório? Tem um jeito de combinar bronzeador e protetor solar. “A maneira correta de usar bronzeador e protetor solar é combinar o seu produto preferido para bronze com o FPS igual ou acima de 30. Desta forma, além da sua pele adquirir um tom dourado você vai bloquear os raios nocivos do sol. O protetor solar não vai impedir que você conquiste o seu bronze!”, orienta Marcella.

Aplicando Bronzeador solar - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

O mais indicado mesmo é não ter pressa. A durabilidade do bronzeado é geralmente maior quando a pele está protegida e preparada para receber o sol. Se há exagero, ela queima, morre e descasca e daí adeus bronzeado uniforme. Portanto, a dica é se proteger nos primeiros dias com um bloqueador solar. “Para não fazer feio a recomendação é fazer uma sessão de auto bronzeamento (não confundir com bronzeamento artificial) na véspera de chegar na praia. Além de dar uma bela cor, o pigmento do auto bronzeador protege a pele contra os raios solares como um filtro solar FPS 6 – mas não deixe de aplicar o protetor solar”, diz Valéria.

7. Queimou… E agora?
A primeira dica é talvez a mais importante na hora de cuidar de uma queimadura solar e consiste em resfriar a pele. Para isso, aposte em um banho frio, deixando a água correr no local afetado por 5 a 10 minutos, para garantir que todas as camadas da pele esfriem. Ainda assim, o desconforto provavelmente vai se manter. “Uma forma de aliviar o mal estar é aplicar compressas frias com chá de camomila, que tem propriedades calmantes e cicatrizantes”, ensina Marcella.

Jovem exagerando no sol - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Note que a queimadura de sol acontece a partir de um processo inflamatório, podendo levar ao surgimento de ressecamento e bolhas na pele. Mas o problema maior não é o estético. Surgimento de rugas e o aumento das chances de desenvolver câncer de pele podem vir dessa exposição excessiva e sem proteção”, alerta Marcella. A especialista sinaliza que o pico da queimadura solar ocorre no período de três dias. “Quando as pessoas sofrem uma descamação, em decorrência podem surgir manchas castanhas permanentes.”

8. Skincare pós-sol
Capriche na hidratação, todos os dias, logo após o banho e várias vezes ao dia, aplicando um bom creme hidratante para combater o ressecamento. “O uso de pós-sol ajuda no processo de recuperação da pele aos danos causados pelo excesso de exposição ao sol, protege também o bronzeado e garante uma sensação de frescor de forma mais potente que um hidratante comum.

Esses produtos possuem ação calmante e/ou anti-inflamatória, essenciais em caso de vermelhidão ou ardência; revertem o ressecamento e desconforto causado pela queimadura e impedem a escamação precoce da pele”, fala Alessandro. Cremes pós-sol geralmente são elaborados com ingredientes naturais em sua composição, como aloe vera (que suavizam inflamações e irritações, nutrindo a pele) e extrato de camomila (calmante natural que suaviza a vermelhidão).

Quanto mais intensa a hidratação da pele após a exposição solar, mais uniforme, duradouro e bonito será o bronzeado. Isso porque a hidratação promove a renovação celular sem que ocorra a descamação decorrente do ressecamento. “Para o rosto, hidratantes específicos para essa região e um sérum com vitamina C são imprescindíveis pela ação antioxidante”, finaliza Valéria.

Informações Universa UOL


Com pneumonia bacteriana não classificada, uma idosa de 71 anos está há 7 dias à espera de uma vaga disponibilizada pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Ela está na policlinca da Rua Nova. Além dela, outras 30 pessoas estão nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais, aguardando a transferência.

Na UPA Queimadinha são 15 pacientes, dentre eles, uma mulher de 35 anos está há 11 dias aguardando a transferência para tratar pedra na vesículas.

Do total, 8 pacientes estão na UPA Mangabeira e outros 8 distribuídos nas policlínicas municipais: Rua Nova (3), George Américo (2), Parque Ipê (1) e Feira X (2).

REGULAÇÃO ESTADUAL

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.

Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.

Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.

*Secom


Resolução saiu hoje no Diário Oficial da União

Acompanhamento oncológico no ICESP

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tornou obrigatória a cobertura, por planos de saúde, de tratamentos com um novo remédio contra a asma e três medicamentos contra o câncer. A Resolução Normativa 550, de 4 de novembro deste ano, foi publicada hoje (9) no Diário Oficial da União.

O novo medicamento a ter cobertura obrigatória em tratamentos contra a asma é o Dupilumabe, usado para tratar asma grave com inflamação do tipo 2, com fenótipo alérgico.

Já os medicamentos orais contra o câncer são o Niraparibe, o Axitinibe em combinação com Pembrolizumabe e o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe.

Carcinoma

O Niraparibe é usado em terapias de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, da trompa de Falópio ou peritoneal primário avançado de alto grau, que responderam completamente ou em parte, após a conclusão da quimioterapia de primeira linha à base de platina.

O Axitinibe, em combinação com Pembrolizumabe, é indicado para tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais (CCR) avançado ou metastático, com risco prognóstico IMDC intermediário ou desfavorável.

Já o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe, é usado no tratamento de primeira linha de pacientes adultos com carcinoma de células renais (CCR) avançado.

Informações Agência Brasil


Em uma ação conjunta das secretarias municipais de saúde e de educação, mais de 700 crianças foram vacinadas contra a paralisia infantil (Poliomielite) nas escolas da rede municipal de ensino, durante os meses de setembro e outubro.

O objetivo da força tarefa foi atingir a meta do Ministério da Saúde de vacinação e imunizar 95% das crianças de até 5 anos em Feira de Santana. No entanto, o município atingiu 61,13% da meta, vacinando 19.584 crianças, percentual acima da média registrada na maior parte do Brasil.

As escolas receberam as equipes dos programas Saúde na Escola e Saúde da Família, que atendem as respectivas áreas das unidades escolares, para vacinar os estudantes.

“A vacinação aconteceu com a autorização prévia dos pais dos alunos, que permitiram e muitas vezes acompanharam a imunização, reforçando que a vacinação é um ato de amor e cuidado. Certamente, se a população aderisse à campanha de forma efetiva, conseguiríamos ter alcançado a meta”, destaca a técnica de imunização da Atenção Primária à Saúde/SMS, Natalya Duarte.

A paralisia infantil não tem cura e deixa sequelas motoras, como crescimento diferente das pernas, atrofia muscular, paralisia das pernas e paralisia dos músculos do rosto. O único meio de prevenção é a vacina.

*Secom


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o entrevistado do programa A Voz do Brasil.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento em cadeia de rádio e TV na noite deste domingo (6) pedindo para que pais e responsáveis vacinem as crianças contra a poliomielite. Segundo dados do ministério, a campanha de vacinação que ocorreu em agosto e setembro deste ano vacinou menos de 70% do público-alvo, composto por crianças de zero a cinco anos. A meta é imunizar 95% das crianças nessa faixa etária em todo o país.

“Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis. Vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais existe vacina há tanto tempo.”

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

“Há 32 anos a região das Américas é considerada livre da poliomielite, mas infelizmente as coberturas vacinais estão caindo no mundo, assim como no nosso Brasil”, disse Queiroga no pronunciamento. Segundo ele, a baixa taxa de vacinação contra a doença foi agravada  pela pandemia de covid-19. 

“O Ministério da Saúde está empenhado para manter o Brasil livre da poliomielite”, destacou. O ministro afirmou que, durante a 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que ocorreu em setembro, nos Estados Unidos, o Brasil reforçou a necessidade dos países americanos se mobilizarem para erradicar a enfermidade.

Queiroga lembrou ainda que na última semana o governo lançou um plano de combate à poliomielite com o objetivo de organizar o trabalho da União, dos estados e dos municípios. Entre as ações prioritárias está o fortalecimento da vigilância epidemiológica e da vacinação.

“As vacinas continuam disponíveis nos postos de vacinação. É possível sim atingir a meta. Para tanto, é necessário o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil. Estados como a Paraíba e o Amapá, por exemplo, já vacinaram mais de 90% do público alvo”, afirmou o ministro.

Informações Agência Brasil


Foto: reprodução/internet.

O que provoca a obesidade e diabetes no corpo humano? Cientistas brasileiros da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) descobriram que a leptina, atua em um tipo de célula imunológica e contribui para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos.

Produzida no tecido adiposo, ela é conhecida como hormônio da saciedade.  “Com esses experimentos, mostramos como ela atua especificamente nas células imunes do tecido adiposo, onde a leptina é produzida. Em obesos, normalmente há um excesso desse hormônio e um processo inflamatório por conta disso”, disse o professor Pedro Vieira, da Unicamp.

A descoberta pode ser o caminho para o desenvolvimento de terapias que possam ajudar pessoas com obesidade e diabetes.

A pesquisa

Para se certificar do papel das células imunes na interação com a leptina, os pesquisadores fizeram tanto experimentos in vitro, usando células, como em animais (in vivo)

Os testes foram direcionados para entender, neste primeiro momento, como a substância age em nosso organismo e até que ponto ela pode recuperar o corpo.

Na primeira fase, eles estudaram os macrófagos, um tipo de célula imune do corpo. Essas células foram isoladas de camundongos que não tinham o receptor do hormônio em nenhuma parte do corpo.

Já na segunda parte do estudo, os pesquisadores avaliaram camundongos que não apresentavam o receptor da leptina apenas nas células mieloides, envolvidas no processo inflamatório causado pela obesidade.

“Isso exclui os efeitos da leptina em células do sistema nervoso central, como neurônios, uma vez que esse hormônio também atua no cérebro sinalizando quando é hora de parar de comer”, afirmou o professor.

Tratamentos para o futuro

Para os pesquisadores, a saída para tratar a obesidade e a diabetes a partir do hormônio da saciedade é descobrir as condições normais, sem inflamações, da leptina.

Com esse controle, a substância conseguirá reparar os tecidos inflamados e, consequentemente, a comorbidade.

Apesar de ainda precisarem de alguns estudos, os pesquisadores entenderam que sem inflamações, a leptina é importante no reparo dos tecidos.

Créditos: Diário da Saúde.


"Ao longo da primeira década de vida, eu só usava calça de moletom" - Monika Kozub on Unsplash
“Ao longo da primeira década de vida, eu só usava calça de moletom” Imagem: Monika Kozub on Unsplash

Fui uma criança gorda o suficiente para que as outras crianças notassem. Antes ainda: fui uma criança gorda o suficiente para que minha mãe notasse

Nossa casa era dietética: horários, verduras, restrições. O armário de guloseimas da casa de uma amiga era o paraíso proibido; eu salivava de vontade e inveja. Apesar dos esforços em sentido contrário, a largura do meu corpo só aumentava. Espelho era sinônimo de angústia.

Ao longo da primeira década de vida, eu só usava calça de moletom. Na entrada da adolescência, comecei a entender que havia um código de vestuário ao qual eu precisava me adequar. Emagreci pela primeira vez, a primeira de muitas. Mas não durava muito. Nunca durou. Em poucos meses, a calça jeans voltava a emperrar nas minhas coxas: eu estava errada, o meu corpo estava errado, o tecido apertando a carne me dizia. Jamais cogitei que o problema pudesse ser o número da roupa.

Problema que não se resumia ao fato de eu ser mulher, ainda que, claro, ser mulher piorasse a situação. Meu pai era gordo. Eu não conseguia entender como minha mãe era casada com ele; como minhas tias eram casadas com meus tios. Segundo o mapa do mundo que me chegava por todos os lados, ser gordo significava ser indigno de amor, como se só um corpo magro pudesse ser amado. Como se bastasse que eu fosse magra para que o amor, enfim, chegasse. Eu me surpreendia, nos períodos que se seguiam a quaisquer das dietas que fiz, com a dolorosa constatação de que não, as coisas não eram bem assim.

Esta não é uma história de superação. Ainda que meu corpo funcione tão bem, que me leve para caminhar, para correr, que me dê prazer, me sacie; ainda que seja através de seus sentidos que o mundo me chegue a cada instante; ainda que ele receba a beleza com arrepios, ainda que ele saiba abraçar e gozar; ainda que ele seja, o meu corpo, a concretude cotidiana da minha vida, é muitas vezes difícil aceitar, entranhadamente difícil, a sua especificidade, as suas marcas, até sua beleza própria.

Para os que atribuem saúde exclusivamente à magreza, meu pai morreu magro porque teve câncer.

Termino com uma cena: a minha cama, no puerpério do meu segundo filho, o corpo flácido, imenso, azedo de leite, com as dobras vazias que o gestar deixou. O enlace desejante e incompreensível do meu companheiro. O amor, que se sente no corpo, com o corpo, pelo corpo, apesar do corpo.

Informações Universa UOL


Doença é reconhecida pela OMS como principal causa de problemas de saúde no mundo

Depressão é reconhecida pela OMS como doença | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pesquisadores da Universidade de Nanjing, na China, criaram um novo medicamento que pode agir contra a depressão em até duas horas. A doença psiquiátrica é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de problemas de saúde em todo mundo.

Segundo os pesquisadores, a maioria dos antidepressivos atuais tem como alvo o transportador de serotonina (SERT), conhecido como o hormônio da felicidade. Além disso, esses medicamentos levam até quatro semanas para ser fabricados e apresentam efeitos colaterais negativos.

O novo remédio, no entanto, foi capaz de reduzir a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, o que promoveu a liberação rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial. Os efeitos puderam ser constatados sem a ocorrência de efeitos colaterais. 

Passados mais de dois anos desde o início da disseminação maciça da covid-19, vários países do mundo vivem uma nova pandemia: a de saúde mental. O Brasil é um deles: os diagnósticos de depressão entre a população adulta brasileira cresceram 41% de março de 2020 a abril deste ano.

As mulheres foram as que mais impulsionaram a alta, com mais do que o dobro da prevalência registrada entre os homens. No caso delas, o porcentual de casos diagnosticados de depressão saltou de 13,5% para 18,8%. Entre os homens, aumentou de 5,4% para 7,8%.

A conclusão é de um relatório da Covitel — Inquérito Telefônico sobre o Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Fatores de Risco para as Doenças Crônicas não Transmissíveis. Foram analisados dados de antes da covid-19 e do primeiro trimestre de 2022.

“O fechamento de escolas e outras restrições similares limitaram a capacidade dos jovens de aprender e interagir com seus colegas, o que, combinado com o aumento do risco de desemprego, teve impacto na saúde mental dos mais novos”, afirmou Alize Ferrari, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, uma das coautoras da pesquisa.

Informações Revista Oeste


A vacinação contra a meningite segue disponível em todas as unidades de saúde para pessoas entre 1 e 19 anos de idade, além de trabalhadores da saúde com até 55 anos em Feira de Santana. Este ano, entre janeiro e outubro, 31.422 pessoas foram vacinadas contra a doença. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.

Para receber o imunizante, é necessário apresentar os documentos de identidade, cartão SUS e a caderneta de vacinação. No município são 104 salas de vacina, localizadas na zona urbana e rural.

É importante destacar que as unidades vinculadas ao programa Saúde na Hora, têm funcionamento ampliado das 8h às 21h. São elas: Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III; Rua Nova II, III e Barroquinha.

Sobre a doença

A meningite geralmente é causada por uma infecção viral das membranas que envolvem o cérebro, mas a doença também pode ter origem bacteriana ou fúngica. Dentre os sintomas mais comuns, estão dor de cabeça e febre. É uma doença grave e contagiosa, capaz de provocar sequelas e até mesmo a morte.

*Secom


Entre janeiro e julho deste ano, 198 pessoas morreram aguardando a regulação em Feira de Santana. Na manhã desta quinta-feira (27), 45 pessoas esperam a transferência para uma unidade hospitalar, através das vagas disponibilizadas pelo Sistema do Governo do Estado.

Conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde, o mês com mais mortes registradas foi janeiro (41). A maioria dos pacientes que evoluíram para óbito na fila da regulação possuía histórico de insuficiência respiratória aguda, acidente vascular cerebral, sepse ou algum tipo de doença cardiovascular.

Além de sobrecarregar o sistema de saúde local, a demora para a transferência expõe os pacientes a uma espera exaustiva por tratamento adequado. Em abril, um paciente com insuficiência cardíaca respiratória chegou a ficar 25 dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Queimadinha. Já em maio, um paciente com choque séptico aguardou 26 dias na mesma unidade.

*Secom

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