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Por conta da lotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Queimadinha que está com todos os 14 leitos ocupados, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta que a população, em situação de urgência e emergência, dê prioridade na procura de outras unidades e policlínicas.

Em Feira de Santana, 29 pessoas aguardam transferência para uma unidade hospitalar nesta quarta-feira (07). As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado.

No Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, uma criança recém-nascida também aguarda na fila da Regulação Estadual por transferência.

Do total, 14 pacientes aguardam na UPA Queimadinha, sete na UPA Mangabeira e sete nas policlínicas municipais: Parque Ipê (4), Feira X (2) e Rua Nova (1).

Entre os casos que chamam a atenção está o de um homem com cirrose alcoólica que espera transferência há sete dias em uma das unidades de pronto atendimento. Nas Policlínicas, uma idosa com doença hepática está há seis dias aguardando a remoção para um local de alta complexidade a fim de receber o tratamento adequado.

REGULAÇÃO ESTADUAL

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.

Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.

Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.

*Secom/PMFS


A volta às aulas é um bom momento para garantir que as crianças carreguem suas mochilas de forma segura e saudável. De acordo com o médico ortopedista, credenciado à rede União Médica, Paulo Cavalcante, é fundamental seguir algumas orientações para evitar excesso de peso e problemas na postura.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança. Como ressalta o Dr. Paulo: “É importante ajustar a altura das alças simetricamente aos ombros e distribuir o peso ao longo de toda a coluna, um pouco acima da linha da cintura.”

Para escolher a mochila ideal, deve-se priorizar aquelas com duas alças reforçadas e acolchoadas, ajustáveis ao corpo da criança e com almofadas para distribuir o peso de forma equilibrada. As mochilas com rodinhas são recomendadas para evitar sobrecarga, especialmente em locais com muitas escadas e quando o peso ultrapassa o recomendado.

O especialista alerta que ao arrumar a mochila, é importante colocar os itens mais pesados junto à parte que fica nas costas do indivíduo, equilibrando o peso entre os lados direito e esquerdo. Outra dica é seguir as recomendações de tamanho da mochila de acordo com a altura da criança.

Ainda segundo o Dr. Paulo, “o uso inadequado de mochilas é uma das principais causas de dores nas costas, afetando até 85% da população.” Portanto, é fundamental seguir as instruções do fabricante e testar diferentes opções para encontrar aquela que se ajusta melhor ao corpo.

Fonte: ASCOM/UNIÃO MÉDICA


Foto: GETTY IMAGES via BBC 

Em meio a um aumento de mais de 100% nos casos prováveis de dengue no Brasil nas duas primeiras semanas de 2024 em comparação com 2023, o governo federal anunciou a chegada de 750 mil vacinas para iniciar uma campanha de imunização no país. 

O Ministério da Saúde divulgou na quinta-feira (25) que vai iniciar as aplicações em 521 municípios de 16 Estados e do Distrito Federal a partir de fevereiro. 

A previsão da pasta é que, até o fim de 2024, o governo receba uma quantidade de vacinas capaz de imunizar 3,2 milhões de brasileiros de 10 a 14 anos com as duas doses necessárias para o ciclo completo — respeitando um intervalo de três meses entre elas. 

Esse número é suficiente para proteger o equivalente a cerca de 1,5% da população do país. O governo ainda não tem uma previsão de quando iniciará a imunização de outras faixas etárias da população. 

O governo federal se baseou em três critérios para definir os pontos de vacinação: cidades com mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2, ou subtipo 2 da dengue. 

Esse sorotipo é um dos quatro em circulação no país e contra o qual a vacina teve o melhor resultado. 

Mas quem tem plano de saúde pode se vacinar numa clínica privada e pedir reembolso? E qual a previsão para vacinar os adultos?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou nesta quarta-feira (24) que o Brasil tem 51.081.018 de usuários de planos de saúde. 

Por meio de nota, a ANS afirmou que os planos de saúde não são obrigados a cobrir vacinas, mas que alguns contratos contemplam imunizações. 

“Caso o beneficiário tenha um plano de saúde com cobertura de serviços adicionais que inclua vacinas, ele deverá verificar junto a sua operadora se há cobertura para imunização da dengue”, diz o texto. 

Explosão de casos de dengue

O número de casos prováveis de dengue mais que dobrou nas duas primeiras semanas de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. 

A reportagem encontrou diversas clínicas que já oferecem a vacina Qdenga, fabricada pelo laboratório Takeda, antes mesmo do início da aplicação pelo governo federal. Os valores, identificados pela reportagem por dose aplicada na cidade de São Paulo, variam de R$ 349 a R$ 428. 

Procurada, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) reforçou que os planos de saúde não são obrigados a cobrir a aplicação de vacinas. Por esse motivo, diz o órgão, em geral não é possível pedir reembolso para esse tipo de procedimento. 

O órgão alerta, no entanto, que os consumidores devem ficar atentos às exceções, pois alguns contratos preveem esse tipo de reembolso. 

“Os convênios podem escolher se oferecem ou não o serviço”, diz o Procon.

Marcos Novais, superintendente-executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), diz que a maior parte dos convênios opta por não reembolsar ou oferecer a vacina porque essa é uma necessidade universal. 

“Se o plano de saúde fosse cobrir a vacina, na prática, é o mesmo que pagar por ela. Se eu estou cobrindo a vacina, eu estou cobrando de você. E ainda estaria cobrando mais de uma vez de você porque há uma rotatividade anual de 30% dos beneficiários. Então você estaria vacinando pessoas que entram e saem do convênio o tempo todo”, explica ele. 

Ele afirma que, quando há uma despesa em que 100% da população precisará ter acesso, como com as vacinas, o plano de saúde perde sua funcionalidade. 

“Internar por dengue não é 100% de certeza de que vai ocorrer. A vacina é 100% de certeza de que você vai usar. Na prática, você vai cobrar de todo mundo. [Nos planos de saúde], tudo passa por estatística e probabilidade”, diz. 

Novais explica que algumas operadoras cobrem vacinas porque muitas empresas decidem pagar mais por esse serviço para evitar que seus funcionários faltem por motivos médicos. 

O superintendente da Abramge diz ainda que as vacinas custam mais caro na rede particular porque o poder de negociação delas com as fabricantes é inferior ao do governo. 

“O governo tem um poder de negociação muito grande. As clínicas pagam muito mais caro e, por conta da rotatividade das carteiras, vai vacinar muita gente”. 

“E quem está nesse sistema de saúde suplementar vai pagar essa conta várias vezes. Esse é um tipo de cobertura que não faz sentido estar na cobertura dos planos de saúde”, diz Novais. 

Como saber se você está com dengue e se é grave 

A vacina contra a dengue conhecida como Qdenga foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde, e a previsão é que comece a ser oferecida a partir de fevereiro de forma gratuita. 

As doses podem ser tomadas por pessoas de 4 a 60 anos — não há estudos para avaliar a eficácia e a segurança da vacina fora dessa faixa etária. 

Pode receber o imunizante tanto quem já teve dengue e quanto quem nunca foi infectado. 

Não podem ser vacinados gestantes, lactantes, pessoas com alergia a algum dos componentes presentes no imunizante, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora. 

Qual o nível de proteção oferecido pela vacina da dengue?

vacina contém vírus vivos atenuados da dengue, que foram enfraquecidos de forma controlada. 

Essa técnica permite desencadear uma resposta imunológica eficaz sem causar a doença completa. No futuro, isso possibilita uma reação mais rápida do corpo em casos de exposição real à doença. 

A dengue possui quatro sorotipos, e quando alguém é infectado por um deles, adquire imunidade contra aquele tipo específico — mas ainda fica suscetível aos demais. 

Embora a empresa responsável pela vacina tenha divulgado uma eficácia global de 80%, esse percentual engloba os resultados de todos os sorotipos. 

Ao analisá-los individualmente, a eficácia do imunizante variou para cada sorotipo. 

Passados 18 meses após a segunda dose, para o tipo 1, a taxa foi de 69,8%. Para a dengue 2, houve o melhor resultado, de 95,1%, e para o subtipo 3, o menos satisfatório, de 48,9%. 

Em relação ao subtipo 4, a Takeda afirmou à BBC News Brasil que a quantidade de casos testados não foi suficientemente alta para chegar a uma conclusão. 

Felipe Naveca, pesquisador em saúde pública da Fiocruz, destaca que a eficácia reduzida contra o subtipo 3 e a ausência de dados para o subtipo 4 são desafios do imunizante administrado em um número elevado de pessoas. 

Como pano de fundo, está a ressurgência de ambas as variantes da dengue no Brasil após um período prolongado sem novos casos no país — 15 anos sem casos de dengue 3 e cinco anos sem casos de dengue 4. 

“Temos uma parcela significativa da população com até 15 anos que não teve exposição principalmente à dengue 3, que apareceu pela última vez em 2008. Isso os torna suscetíveis à infecção por esse vírus”, diz Naveca, que coordena laboratórios de arboviroses e viroses emergentes da Fiocruz. 

Os sorotipos 3 e 4 não causam, necessariamente, quadros mais graves. 

Na dengue, a gravidade da doença está associada à infecção secundária — ou seja, uma pessoa que teve dengue pela primeira vez, por qualquer sorotipo, corre um risco maior de desenvolver uma forma mais severa ao ser infectada novamente. 

Assim, para quem for se vacinar, é importante considerar a proteção menor quando a infecção secundária for por dengue 3 ou 4. Os especialistas ouvidos pela reportagem dizem que, mesmo assim, a vacina é essencial para evitar casos graves e diminuir o risco de morte ao contrair a doença. 

O pesquisador destaca a boa eficácia da nova vacina contra a dengue 1 e 2 e a possibilidade de ela reduzir os riscos de uma segunda infecção pela doença, especialmente para populações que vivem em áreas endêmicas. 

Como prevenir a dengue?

A vacina é uma das maneiras mais eficazes de prevenir a infecção pela doença, mas como as doses não são suficientes para toda a população e não são todos os grupos que poderão tomar o imunizante, resta a prevenção. 

Para isso, deve-se reduzir a infestação de mosquitos que transmitem a dengue por meio da eliminação de criadouros: evite água parada e mantenha cobertos com telas ou tampas reservatórios ou qualquer local que possa acumular água. 

Além disso, há formas de proteção individual como usar repelente.

G1


Descubra se é necessário tomar vitamina B12
Descubra se é necessário tomar vitamina B12Foto: ozgurkeser

Diversas pesquisas comprovam que suplemento não deve ser tomado por pessoas sem deficiência da vitamina

Você anda se sentindo cansado, esgotado, pra baixo. Em algum lugar da internet lê que o suplemento da vitamina B12 dá energia, força e vitalidade; então, decide tomá-lo. Fez certo?

“Não há benefício comprovado em tomar vitamina B12 para a fadiga, a menos que você tenha uma deficiência que cause anemia”, explica a médica Trisha Pasricha, em coluna publicada no jornal The Washington Post

Segundo a especialista, apenas pessoas que fizeram exames e comprovaram que têm deficiência da vitamina devem suplementá-la. Em geral, adultos com mais de 65 anos, veganos e vegetarianos são os grupos com maior risco de deficiência da vitamina. 

“Para todos os que procuram um aumento de energia, o meu conselho como regra geral na medicina é, sempre que possível, menos é mais. Não tome um suplemento sem um benefício comprovado. Em vez disso, converse com seu médico sobre outras maneiras de ajudar com os níveis de energia, incluindo fazer mudanças no estilo de vida ou fazer exames para descartar possíveis problemas médicos, como doenças da tireoide”, pontua Trisha, que é formada em Harvard.

Quais são os sintomas causados pela falta de B12?

Pessoas que têm deficiência da vitamina normalmente apresentam exaustão como o principal sintoma. Além disso, elas também podem desenvolver certos sintomas neurológicos, como dificuldade para caminhar, dormência ou problemas psiquiátricos.

Quem deve tomar o suplemento de B12?

Já foi comprovado que cerca de 15% dos americanos com mais de 65 anos têm deficiência relacionada com a redução de ácido no estômago, o que torna mais difícil a absorção da vitamina B12 que está naturalmente presente nos alimentos. Os idosos geralmente são capazes de absorver suplementos orais de B12 ou vitamina B12 em alimentos fortificados sem o mesmo problema.

Em outro estudo descobriu-se que 40% dos veganos tinham deficiência de vitamina B12.

Estes grupos devem fazer uso do suplemento. Não foi comprovada a eficácia do suplemento para tratar dores musculares, artrite, insônia ou fraqueza generalizada (na ausência de anemia).

Onde encontrar B12 naturalmente?

Como o médico endocrinologista Dr. Jionocley Viana já explicou nesta matéria, a vitamina B12 está presente principalmente em alimentos de origem animal como: ovos, leite e derivados, carne, peixe e frango. Conforme o especialista, é necessário ingerir pelo menos 2,4 mcg para pessoas acima de 14 anos. Consumos abaixo dessa medida podem resultar na deficiência do nutriente.

Qual é a melhor forma de absorver a vitamina B12?

“Algumas pessoas preferem uma injeção de vitamina B12, que normalmente é administrada no braço por via intramuscular”, diz a médica Trisha Pasricha, que complementa: “altas doses de vitamina B12 por via oral reabastecem seu sistema tão bem quanto as injeções”.

Se você não possui deficiência de B12 e quer tomar o suplemento mesmo assim, saiba que mesmo doses elevadas – comprimidos vendidos sem receita médica normalmente contêm 1.000 mcg – são geralmente consideradas seguras, porque o nosso corpo absorve apenas uma fração disso. 

Porém, é importante saber que níveis elevados de vitamina B12 no sangue estão associados a um risco aumentado de morte por todas as causas, como foi relatado neste estudo publicado em 2020 na JAMA Network Open. Outros estudos encontraram uma ligação entre altos níveis da vitamina e doenças cardiovasculares e aumento do risco de fratura de quadril.

Por esses motivos, antes de decidir tomar o suplemento por conta própria, faça exames para saber se realmente existe a necessidade do suplemento. 

Informações Terra


A depressão é a segunda causa mais comum de incapacidade permanente em todo o planeta, atrás somente de dores nas costas, informa Luiz Scocca, psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da USP.

Segundo o médico, há estudos que comparam esse transtorno mental com mais de 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez. Entretanto, o peso da doença, de acordo com Scocca, é diferente entre os países e costuma ser maior onde a renda é média ou baixa, e menor em países de alta renda.

No Brasil, a prevalência de depressão ao longo da vida está em torno de 15,5%, segundo o Ministério da Saúde. “Ela interfere no desempenho e resultado do trabalho, além de reduzir a expectativa de vida. Mas é preciso compreender que existem vários tipos dessa doença, que é classificada em grau leve, moderado e grave. Existe ainda a depressão refratária, ou também chamada de resistente, episódios depressivos e as depressões recorrentes”, continua Scocca.

O psiquiatra esclarece que as depressões que costumam levar alguém a entrar com pedido de afastamento temporário ou aposentadoria costumam ser as recorrentes e as resistentes. Elas são caracterizadas por sintomas de longo prazo, crônicos, e que não respondem adequadamente a tratamentos convencionais, como psicoterapia e uso controlado de medicamentos. “A pessoa pode melhorar um pouco, mas fica realmente sem condições de trabalhar”, afirma o especialista.

Trabalhar depressivo é um fardo

Quem sofre de depressão grave não consegue exercer nenhuma atividade, pois, como compara Wimer Bottura, psiquiatra pelo Instituto de Psiquiatria da USP, leva sobre si o peso de um piano, de que não consegue se livrar. “O indivíduo não tem força, disposição para sair da cama, até porque dorme muito mal e é muito pessimista. Ele não só sofre como faz sofrer quem está à sua volta, produzindo estresse, insatisfação, frustração, raiva, conflitos”, diz.

Além disso, a depender da função que a pessoa com depressão exerce, ela pode causar erros, atrasos, acidentes, comprometimento da rotina e do trabalho alheio e prejuízos financeiros. “Não é proposital, mas sim devido à sua cognição não estar boa e afetar memória, atenção, criatividade, raciocínio, capacidade de tomar decisões, cooperar e se comunicar com os colegas. E não adianta colocarem-na para trabalhar à distância, de casa. Costumo dizer que é mais fácil produzir com as pernas quebradas do que deprimido grave”, informa Luiz Scocca.

No que compete a trabalhadores informais, pode ser ainda pior. Por precisarem do tempo que o afastamento ou a aposentadoria conferem para tentarem se tratar, mas não terem direitos trabalhistas e previdenciários e estabilidade financeira, podem acabar necessitando da ajuda de familiares ou de outras pessoas, por não conseguirem se sustentar. Situação que aumenta o sofrimento psíquico, por gerar baixa autoestima e intensificar ansiedade, estresse e incertezas.

Como se aposentar por depressão

A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente começa no consultório, à medida que o paciente passa por diversos tratamentos, mas não responde adequadamente a nenhum deles. “A partir daí, ele pode entrar com pedido de invalidez, se comprovar que a depressão lhe causa incapacidade total e permanente para o trabalho, ou seja, que ele não consegue exercer nenhuma atividade, mesmo que já tenha sido realocado de função ou tentado outras áreas”, informa Júlio Pereira, médico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e neurocirurgião.

Para solicitar esses benefícios, do ponto de vista médico, é necessário apresentar laudos, receitas com todos os medicamentos que se está tomando, exames e outros documentos que comprovem o diagnóstico e as tentativas de tratamento da depressão, para depois passar por uma perícia com uma equipe de especialistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Eles avaliam o paciente, a gravidade da doença e o impacto na atividade profissional diária.

“É preciso compreender que o paciente que entra com um pedido desse apresenta uma doença muito grave e incapacitante, sem possibilidade de recuperação, e a aposentadoria vai mitigar seu problema junto com um tratamento adequado. O sujeito deixa de evoluir na carreira e de ganhar dinheiro”, informa Scocca. Às vezes, entretanto, há casos reversíveis e que podem ser revistos, se houver alguma evolução.

E se o INSS negar o pedido?

Em uníssono, os médicos entrevistados concordam que é comum peritos do INSS indeferirem pedidos de afastamento temporário ou permanente do trabalho por depressão. “É que provar, fazer uma diferenciação entre quadros verdadeiros e falsos, é complicado. Existem pessoas que simulam, causando danos aos verdadeiros depressivos, ou que mimetizam a depressão, vivem como depressivas, têm dó de si, mas não apresentam um transtorno genuíno”, diz Bottura.

Em situações como essas, é possível recorrer da decisão juntamente com advogados e pedir reavaliação e exames mais aprofundados e com menor risco de adulteração, como testes neuropsicológicos, acrescenta Pereira.

“Com dúvidas ou divergências, os peritos podem fazer entrevistas com familiares, colegas do paciente, checar se ele possui tendência suicida, outros transtornos associados, se já colocou pessoas em risco, e pedir uma avaliação colegiada, com outros médicos”, diz o neurocirurgião.

Agora, se a decisão final for desfavorável, o jeito então é buscar, de alguma forma, conciliar o estado de saúde do paciente com o exercício de suas atividades, visando sua sobrevivência, integração à sociedade, melhora relativa da qualidade de vida. “Não é simples, ou fácil, mas pode ser tentado, com outros tipos de tratamento, revisão de hábitos, acompanhamento médico constante, suporte de entes queridos. É um desafio”, conclui o psiquiatra Luiz Scocca.

Algumas medidas que podem ajudar quem tem depressão a continuar na ativa são:

Organizar a rotina, para não fazer tudo de última hora e piorar emoções negativas e sintomas como ansiedade e estresse;

Estabelecer prioridades e metas realistas, respeitando seu ritmo, evitando o excesso de horas extras e mantendo o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal;

Buscar passatempos, além de reservar tempo livre para descansar, se divertir, cuidar da espiritualidade;

Praticar atividades físicas regulares, alimentar-se de forma saudável, dormir bem, beber bastante água e evitar o consumo de álcool, cigarro, cafeína em excesso e outras drogas;

Buscar apoio emocional, ou seja, conversar com alguém de confiança sobre seus sentimentos, procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica, participar de grupos de apoio.

Informações UOL


Pacientes que não atenderam ao chamado da Divisão de Assistência de Alta e Média Complexidade (DAMAC) em 2023 para realizar exames de tomografia e ressonância devem procurar o setor para fazer agendamento. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem como objetivo zerar a lista de espera.

A coordenadora do DAMAC, Vera Lucia Galindo, destaca que a iniciativa busca dar nova oportunidade a esses pacientes.

“Garantir o acesso à saúde é uma das nossas principais metas. Buscando isso, vamos dar outra oportunidade para que esses pacientes que não puderam comparecer, por alguma razão que não nos foi informada, possam realizar seus exames”, frisou.

Em 2023, quase 2.700 tomografias e 1.816 ressonâncias magnéticas foram efetuadas pela rede municipal de saúde. Março e maio foram os períodos com maior atendimento.

*Secom/PMFS


Dentistas deveriam orientavar seus pacientes sobre câncer

Na verdade, a maioria só falava sobre a doença quando a pessoa já chegava com sintomas, como um nódulo indolor no pescoço ou uma dor de garganta que não desaparecia, de acordo com a pesquisa. Isso significa que muitos pacientes não estão tendo conversas importantes sobre fatores de risco e métodos de prevenção.

Seriam barreiras a falta de privacidade na maioria dos consultórios odontológicos, além do medo de envergonhar o paciente ao falar de uma questão bastante pessoal.

“Dado o aumento alarmante dos cânceres atribuídos ao HPV, os dentistas poderiam ser agentes importantes para promover essa prevenção”, disse o autor do estudo, Ellen Daly. “No entanto, há uma necessidade séria de melhor treinamento e educação desses profissionais”.

Números em alta

O câncer de garganta ligado ao HPV é um problema crescente: antes de 1990, apenas 21% dos cânceres orofaríngeos incluíam a presença de HPV. Após 2000, esse número cresceu para quase duas em cada três amostras, de acordo com uma meta-análise da Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores acreditam que o estudo destaca a importância de usar a visita ao consultório dentário como forma de educar os pacientes sobre seus próprios fatores de risco, quais os sintomas que eles devem observar e o que podem fazer para se protegerem.

Informações UOL


Apesar de o caso ainda não ter sido oficialmente contabilizado pela SES-DF, Metrópoles teve acesso ao atestado de óbito confirmando dengue

Mão com luva azul segura tubo de exame de dengue - Metrópoles

Com mais de 16 mil casos de dengue confirmados até o momento, o Distrito Federal explode em número de doentes e de mortes. A mais recente vítima fatal é uma psicóloga e moradora do Guará, de 29 anos, que perdeu a vida em um hospital particular no Cruzeiro Velho, após contrair a forma hemorrágica da doença.

Metrópoles teve acesso ao atestado de óbito da mulher, que classifica a dengue como a causa da morte. Atendendo a um pedido da família, a reportagem não vai identificá-la. Apesar de a morte ter ocorrido em 19 de janeiro, o último boletim epidemiológico não apresenta a psicóloga como uma das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde, a área técnica pode levar até 60 dias para incluir um óbito no boletim.

Foto colorida de atestado de óbito indicando morte por dengue
Atestado de óbito

“A dor está muito grande”, detalhou a irmã da vítima. “Que a morte dela sirva como alerta de que estamos em uma situação grave no DF, que tem muito mais mortes do que as que foram divulgadas. Quando vi três mortes, fiquei revoltada, porque sabia que minha irmã não estava sendo contabilizada”, indignou-se.

A jovem foi diagnosticada com dengue e procurou um hospital particular na Asa Norte, em 15 de janeiro. Ela foi orientada a ir para casa e se hidratar. A irmã reforça que o hospital estava lotado no dia e havia outras pessoas com suspeita da doença.

Dois dias depois, a vítima passou mal à noite, mas pensou que poderia aguardar até o dia seguinte e ir ao hospital pela manhã. “Ela viu que estava lotado da outra vez que foi e, entre esperar no pronto-socorro cheio ou em casa, achou melhor ficar em casa.”

No entanto, na madrugada, as dores abdominais ficaram insustentáveis, além de muito vômito. A família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a jovem foi levada a um hospital da rede privada no Cruzeiro.

“No mesmo dia, minha irmã foi para UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e não saiu mais”, lamentou. “Era uma menina de 29 anos, com a vida toda pela frente, formada em psicologia pela Universidade de Brasília.”

Cenário

Até o momento, a Secretaria de Saúde reconhece apenas três mortes do caso, isso pelo prazo para concluir a investigação da doença. Ceilândia é a região administrativa com maior incidência de dengue, com 3.963 casos.

O óbito mais recente — também ainda não notificado pela Secretaria de Saúde — é de um paciente que estava internado no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, que morreu às 20h25 de quinta-feira (25/1) em decorrência de um quadro de dengue hemorrágica.

Trata-se do empresário Felipe Francisco de Carvalho Marín. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, recebeu atendimento, mas não resistiu.

Emergência

Em função do quadro grave na cidade, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública. A medida autoriza o Executivo local a comprar insumos, contratar serviços e profissionais por tempo determinado, e, assim, de forma mais rápida, conter o avanço dos casos.

Informações Metrópoles


O Hospital Inácia Pinto dos Santos (HIPS), o Hospital da Mulher, comemorará 32 anos na próxima terça-feira (30) e apresenta números que evidenciam seu sucesso. Com 396.894 atendimentos e 108.300 internamentos na emergência desde 2010, a instituição tem avançado, alcançando altos índices de satisfação dos usuários, com 97% de avaliação ótimo/bom pelos familiares e 96% pelos pacientes, de acordo com o serviço social da unidade hospitalar.

As celebrações do aniversário do HIPS começaram no último sábado, dia 27, com atendimentos especializados em pediatria, gastropediatria, endocrinopediatria, fisioterapia infantil, ginecologia e fisioterapia pélvica no Ambulatório do HIPS, atendendo à demanda reprimida da regulação.

Além disso, as comemorações incluirão homenagens aos 956 funcionários da instituição. O evento, marcado para o dia 30, a partir das 8h30, promete emocionar pacientes e funcionários das enfermarias com apresentações musicais de saxofone, culto ecumênico, presença de autoridades do Governo Municipal e encerramento com um almoço especial para os funcionários no refeitório da unidade hospitalar.

Metas

O Hospital da Mulher é o primeiro hospital público municipal materno-infantil e pioneiro em oferecer atendimento pediátrico para crianças e adolescentes até 13 anos. Apenas em 2023, foram realizados 50.510 atendimentos, com mais de 11 mil internamentos e 7.434 partos na emergência do Hospital da Mulher. Nos últimos doze anos, foram realizados 72.881 partos no HIPS, com uma média mensal ao longo do período de 3.015 partos normais e 2.852 partos cesáreos. Esses dados foram divulgados pela Fundação Hospitalar.

O Complexo Materno-Infantil é responsável por acolher gestantes com excelência pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Gilberte Lucas, presidente da Fundação Hospitalar (FHFS), autarquia municipal responsável pela gestão do Hospital da Mulher, destaca que a unidade de saúde é pioneira no Programa de Planejamento Familiar e atendimento de gestação de risco, durante a gravidez e pós-parto, com serviços laboratoriais e de especialidades ambulatoriais.

“É um marco para o município o que o Hospital da Mulher oferece à população. Para 2024, pretendemos entregar o centro cirúrgico totalmente ampliado e reformado, o que permitirá realizar mais cirurgias. Além disso, faremos a reforma da emergência e ampliaremos o ambulatório de especialidades para atender mais crianças”, anunciou a gestora.

Investimentos

Com recursos próprios, o Hospital da Mulher vem investindo na compra de equipamentos de alta tecnologia para aumentar a qualidade dos serviços e a oferta, além de diminuir o tempo de espera. Dentro do planejamento estratégico da Fundação Hospitalar, foram estabelecidas algumas metas para 2024.

Gilberte Lucas destaca que, neste ano (2024), mais recursos serão destinados ao Hospital da Mulher. “Nos últimos anos, ampliamos vários setores e, consequentemente, aumentamos a oferta de vagas. Vamos digitalizar prontuários dos últimos 10 anos, entregar à população o Centro de Parto Normal do Conjunto Feira VII, adquirir Raio X Digital para diagnósticos mais precisos, ampliar a oferta de exames para pré-natal de alto risco e realizar um mutirão de laqueadura”, informou a presidente da Fundação Hospitalar.

O Hospital da Mulher está localizado na Rua da Barra, 705 – Bairro Jardim Cruzeiro. Contato: 75 – 3602-7100 / 7124.

*Secom/PMFS


Com o período de altas temperaturas e a temporada de chuvas, na maior parte do Brasil, aumenta a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, gerando uma grande preocupação, especialmente após o recorde histórico de 1.017 mortes em 2022 e um continuado aumento de casos em 2023. Além disso, as mudanças climáticas, incluindo fenômenos como o El Niño, têm contribuído para a expansão do vetor em regiões antes consideradas menos propensas à disseminação da dengue, como Centro-Oeste e Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) destaca a gravidade do risco de uma epidemia de dengue, a importância da conscientização da população sobre as medidas preventivas e a relevância dos serviços de diagnóstico médico na identificação e tratamento da doença. “Caso esse cenário se concretize, os laboratórios clínicos terão papel fundamental na avaliação do risco de hemorragias, o que é fundamental para evitar mortes”, declara Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da entidade.

De acordo com dados preliminares fornecidos pelas associadas à Abramed, observou-se um aumento de mais de 77% no número de exames de dengue realizados na rede privada em um período de quatro semanas, compreendido entre 16 de dezembro de 2023 e 13 de janeiro de 2024.

Na semana de 16 a 22 de dezembro de 2023, foram realizados 8.606 exames de dengue, sendo 18% positivos, enquanto de 7 a 13 de janeiro de 2024 foram 15.246 exames, com 22% positivos. Em relação à positividade, a porcentagem variou entre 18% e 24% nas quatro semanas em questão, atingindo o maior valor na semana de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024 (24%).

Os números mostram que as pessoas estão buscando a confirmação do diagnóstico ao sentirem sintomas associados à doença, como febre alta, dores musculares, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A associação reitera seu compromisso em colaborar com as autoridades de saúde, profissionais do setor e a sociedade em geral, visando a implementação de estratégias eficazes para enfrentar essa questão de saúde pública e minimizar os impactos sobre a população brasileira.

Comparação anual

Comparando as duas primeiras semanas epidemiológicas de 2023 e 2024, o número de exames registrou crescimento, mas o número de infectados se manteve praticamente constante. Na primeira semana epidemiológica de 2023, foram realizados 9.744 exames, com 2.583 positivos, enquanto na primeira semana epidemiológica de 2024 foram 10.916 exames, com 2.666 positivos. A variação em exames realizados foi de 12%, enquanto na positividade foi de 3%.

Na segunda semana epidemiológica de 2023, foram realizados 11.002 exames, com 3.418 positivos, enquanto na segunda semana epidemiológica de 2024 foram 15.246 exames, com 3.365 positivos. A variação em exames realizados foi de 39%, enquanto na positividade foi de -2%.

Vale ressaltar que os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

Informações Medicina S/A

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