Agência Brasil – O governo republicou hoje (6), no Diário Oficial da União, dois artigos da lei sancionada na última sexta-feira (3) que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção individual em espaços públicos e privados, mas acessíveis ao público, durante a pandemia de covid-19. Com o ato, foram ampliados os vetos à medida.
Independentemente da lei federal, atualmente diversas cidades já têm adotado e regulado o uso obrigatório de máscaras, em leis de alcance local.
Na nova lei aprovada pelo Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro já havia vetado o Artigo 3º-B e alguns de seus parágrafos, que obrigava os estabelecimentos, em funcionamento durante a pandemia de covid-19, a fornecer gratuitamente a seus funcionários e colaboradores máscaras de proteção individual. Com o veto de hoje, ao Parágrafo 5º desse artigo, ele desobriga entidades e estabelecimentos de afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do local.
Em mensagem ao Congresso, que ainda vai analisar os vetos, o governo justifica que, com o veto ao Artigo 3º-B, impõe-se também o veto ao seu parágrafo. Assim, todos os parágrafos do artigo estão agora vetados.
Além disso, segundo a publicação, o fornecimento de proteção individual já vem sendo regulamentado por normas do trabalho, que abordam a especificidade da máscara e a necessidade de cada setor ou atividade, como a Portaria Conjunta nº 20/2020, que traz orientações gerais para os ambientes de trabalho, e a Portaria Conjunta nº 19/2020, que trata especificamente da prevenção na indústria de abate e processamento de carnes. Ambas as portarias são do Ministério da Economia e da Secretara Especial de Previdência e Trabalho.
Outros vetos
Outro dispositivo vetado hoje, o Artigo 3º-F, previa o uso de máscaras de proteção individual nos estabelecimentos prisionais e nos estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas. De acordo com o governo federal, caberá aos estados e municípios a elaboração de normas de prevenção que sejam suplementares e que atendam às peculiaridades de cada setor.
Com a republicação dos artigos, agora são 19 dispositivo vetados, no total.
Além de espaços públicos e privados acessíveis ao público, a obrigatoriedade do uso da proteção facial abrange vias públicas e transportes públicos coletivos, como ônibus e metrô, bem como táxis e carros de aplicativos, ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados.
A obrigação, entretanto, não se aplica a órgãos e entidades públicos e estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas. Esses dispositivos também foram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro, que argumentou que eles criariam despesas obrigatórias ao Poder Público e poderiam ferir a inviolabilidade do domicílio privado.
Morreu ontem (6), aos 60 anos, o médico cardiologista Rafael Costa Cruz. Ele foi diagnosticado com coronavírus no final de junho. A informação foi confirmada pelo Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, onde Cruz trabalhava como plantonista.
Segundo a assessoria de comunicação da unidade, ele apresentou sintomas da doença em 29 de junho. O médico foi levado para a emergência do Hospital Aliança, em Salvador, onde foi confirmado que estava com coronavírus.
Depois, o cardiologista foi transferido para o Hospital Jorge Valente, onde morreu. Além de médico, ele era também professor universitário e chegou a dar aulas em cursinhos em Feira.
Apesar de ainda apresentarem um patamar relativamente alto de mortes, os dados de óbitos da Covid-19 no Brasil parecem iniciar um cenário de melhora e já mostram uma estabilização nas últimas cinco semanas. As informações são de um levantamento do jornal Metrópoles.
Segundo os números levantados pelo veículo, a quantidade de mortes ficou entre 6,7 mil e 7,2 mil em cada semana do último mês de junho. O resultado pode apontar, por exemplo, a chegada do chamado platô, como aconteceu em outros países onde primeiro estabilizou-se o número de mortes e, depois, observou-se a redução de vítimas fatais.
Já nos casos confirmados, a situação é diferente e a tendência de alta ainda esteve presente ao longo do mês passado. Com uma média de incremento de 35 mil casos a mais entre uma semana e outra, este sábado (4) fechou com 284 mil novos infectados.
Apesar das confirmações crescerem, o numero de curados também tem avançado com muita rapidez e o Brasil mantém a liderança entre os países com mais recuperados da doença.
O Brasil chegou a 1 milhão de curados fato que, de acordo com a instituição, faz com que o país seja o primeiro a atingir tal marco, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, que faz o levantamento dos números da doença no mundo
Até o início da manhã desta segunda-feira (6), por volta das 7h pelo horário de Brasília, o Brasil registrava o número exato de 1.029.245 pessoas recuperadas. Os Estados Unidos, na segunda colocação, apareciam com 906.763 salvos do novo coronavírus.
Quanto aos números em todo o mundo, o total de curados da Covid-19, até esta segunda, registrava a marca de 6.189.108 pessoas. Do total, completam a lista dos cinco primeiros países a Rússia com 453.495, a Índia com 424.433, e o Chile com 261.039 recuperados.
O resultado aponta um grande avanço no ritmo de pessoas curadas no Brasil. Para alcançar os primeiros 500 mil recuperados, por exemplo, o país levou três meses após o primeiro registro de cura. Já os últimos 500 mil aconteceram após apenas três semanas.
Site Pleno News*
Coronavírus: Um novo estudo realizado por membros do Sistema de Saúde do EUA apresentou resultados positivos acerca do uso de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. A pesquisa mostrou que o grupo que utilizou a droga teve a taxa de mortalidade reduzida pela metade. O método do estudo, no entanto, foi alvo de críticas no país.
A equipe analisou o quadro clínico de 2.541 pacientes. O médico chefe da divisão de doenças infecciosas do Sistema de Saúde americano revelou que 26% do grupo que não recebeu o tratamento faleceu. Já o grupo que utilizou a droga teve taxa de mortalidade de 13%. Foram analisados todos os pacientes tratados no sistema hospitalar desde o primeiro, ainda em março.
Os resultados vão em direção oposta às conclusões de estudos anteriores, que não encontraram benefícios no uso da droga, além de alertarem para o risco de seu uso em pessoas com problemas cardíacos. Após os estudos iniciais, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA retirou, no início de junho, a autorização para utilização do medicamento em casos emergenciais.
O chefe da divisão de doenças infecciosas afirmou que os pacientes analisados no estudo foram tratados precocemente. A equipe médica acredita que as descobertas podem salvar vidas, mas não descarta ou contradiz os resultados de estudos anteriores.
HIV – Um tratamento inédito desenvolvido por pesquisadores Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conseguiu resultados promissores no tratamento de pacientes infectados com o vírus do HIV — e, em um dos casos, teria eliminado a doença.
A pesquisa, coordenada por Ricardo Sobhie Dias, que estuda o HIV desde os anos 1980, foi paralisada em função da pandemia do novo coronavírus, mas até o começo deste ano apresentou resultados que o médico considera históricos.
Os testes começaram com 30 pessoas divididas em seis grupos. Foram usadas combinações variadas de remédios além de uma vacina produzida com o DNA de cada paciente.
Dois grupos apresentaram boa resposta, mas um caso específico se destacou e chamou atenção. Após o tratamento, o vírus do HIV não foi mais localizado no paciente, mesmo nos testes com alta precisão de diagnóstico. Ele está com os testes negativos há um ano e meio.
O paciente que teve o resultado animador pediu para não ter sua identidade revelada, mas na primeira entrevista que deu a um veículo de comunicação contou à CNN ter descoberto que era soropositivo há 8 anos.
O paciente relatou que ficou desesperado ao descobrir que tinha sido infectado pela doença. Agora, ele diz que se sente uma liberdade que é até difícil de explicar.
Reportagem extraída do site CNN Brasil
A Austrália, considerada um sucesso no combate a pandemia do novo coronavírus, nesta semana registrou um alto número de novos casos da doença. As entidades de Saúde identificaram 77 novos casos e atribuíram a nova onda de infecção a um único local na cidade Melbourne: um hotel em que as pessoas eram mantidas sob quarentena. Reportagem do portal Metrópoles explica que funcionários do local fizeram sexo com os pacientes, e por isso o número de infectados disparou.
Os seguranças do hotel admitiram que, durante os 14 dias em que os pacientes estiveram hospedados nos quartos cinco estrelas do Stamford Plaza, eles fizeram sexo.
Segundo reportagem do Herald Sun, os 77 novos casos do novo coronavírus registrados na última quarta-feira (1º), foi o número mais alto contabilizado desde 31 de março. Para as autoridades, esse aumento tem relação com os episódios ocorridos no hotel. Em toda semana, 289 pessoas foram contaminadas com Covid-19.
Em comparação a diversos países, a Austrália é um exemplo no controle da pandemia: são 8 mil casos e 104 mortes. Porém, o caso de Melbourne alertou o estado de Victoria, onde fica a cidade, para a possibilidade de uma segunda onda do novo coronavírus que pode se espalhar pelo país.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (1º), o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, declarou que o Brasil vive um platô na curva de mortes em função da covid-19, termo utilizado pelas autoridades de saúde quando há uma estabilização da evolução dos índices.
Quando consideradas as semanas epidemiológicas, desde a 22ª, a média semanal vem oscilando. Na 22ª foi de 6.821, na 23ª de 7.096, na 24ª de 6.790, na 25ª de 7.256 e na última, 26ª, baixou para 7.094.
Ao discursar na tribuna da Casa da Cidadania, durante a última sessão ordinária que antecede o recesso parlamentar, realizada nesta terça-feira (30), o vereador Edvaldo Lima (MDB) comunicou o encaminhamento de uma ação civil pública contra o governador da Bahia – Rui Costa (PT) – e o secretário da Saúde do Estado da Bahia – Fábio Vilas-Boas – por terem permitido a realização do Carnaval 2020 em meio à disseminação da Covid-19 por diversos países.
O vereador se mostrou completamente indignado com o crescente número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e culpabilizou o Governo do Estado pela propagação da doença durante a realização do Carnaval de Salvador 2020. Neste sentido, Edvaldo Lima informou ter protocolado, na manhã de hoje, junto ao Ministério Público, uma ação civil pública para responsabilizar o Governo do Estado pela disseminação da doença.
E justificou: “no dia 04 de fevereiro o Ministério Público declarou a situação de emergência, orientando todos os governadores, inclusive o da Bahia, sobre a preocupação com a Covid-19. No dia 12 de fevereiro, este vereador fez um encaminhamento ao Ministério Público solicitando o cancelamento do Carnaval 2020, do qual, o governador da Bahia, juntamente com o secretário de Saúde tiveram conhecimento, mas, não tomaram nenhuma providência. Por isso, protocolei essa ação civil pública para que o Governador, Rui Costa, e o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, possam ser responsabilizados por todas as famílias que perderam seus entes queridos e que elas sejam indenizadas pela irresponsabilidade do governador e do secretário”, reivindicou o edil.
A vacina experimental contra o novo coronavírus produzida pela farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, demonstrou bons resultados em testes com humanos. A vacina estimulou a resposta imune dos pacientes saudáveis, informou a Exame.
No entanto, a vacina também causou efeitos colaterais, como febre, em doses mais altas.
Em testes iniciais, a vacina foi capaz de gerar anticorpos contra a Covid-19 e alguns deles chegaram a neutralizar o vírus, o que pode significar que é capaz de parar o funcionamento dele. De acordo com a reportagem, ainda não se sabe se esse nível mais alto de anticorpos é realmente capaz de gerar imunidade à doença. A Pfizer irá conduzir novos estudos em breve para provar que quem tomou a vacina é 50% menos vulnerável ao vírus.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe influenza foi prorrogada pela terceira vez em todo estado da Bahia, em função da baixa procura pelos grupos prioritários, e segue até o dia 24 de julho. Em Feira de Santana entre os dias 23 de março e 30 de junho foram imunizados 125.450 pessoas.
Outra novidade é que a vacinação seguirá em Feira de Santana para os grupos prioritários até o dia 10/07 e posterior a esta data, a partir do dia 13/07, a vacinação será estendida aos demais profissionais que oferecem serviços essenciais como: imprensa, profissionais da limpeza urbana, funcionários de mercado, lotéricas, telégrafos, correios, embasa e entre outros.
Para serem vacinados estes profissionais devem se dirigir a uma das 101 unidades básicas de saúde ou de saúde da família e apresentar comprovante de vínculo trabalhista ativo como carteira ou contrato de trabalho, bem como documento de identidade e caderneta de vacinação caso possua. A Prefeitura de Feira ressalta que as salas de vacina possuem horário especial devido acondicionamento e climatização das doses, encerrando o expediente cerca de 15 a 30 minutos antes do horário de fechamento da unidade.
A partir do dia 20/07 a campanha será aberta para toda a população, conforme estoque disponível na unidade de saúde.
Segundo o setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde a cobertura vacinal entre os grupos prioritários está em 35,52% entre as gestantes, 36,07% entre adultos de 55 a 59 anos de idade, 37,42% entre crianças de seis meses a menores de seis anos, 38,33% entre mulheres em período pós parto até 45 dias, 75,03% entre trabalhadores da saúde e 131,79% entre idosos, que ultrapassou a meta estabelecida de vacinar 90% em cada público alvo.
Outros grupos eleitos pelo Ministério da Saúde são: professores de escolas públicas e privadas, pessoas com deficiência, profissionais das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, povos indígenas, jovens ou adolescentes sob medidas socioeducativas entre 12 a 21 anos de idade.
A vacina contra a influenza visa reduzir complicações e internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, que podem acarretar em uma sobrecarga no sistema de saúde devido a pandemia pelo novo coronavírus.
Pessoas com febre devem adiar a vacinação e pessoas com alergia a proteína do ovo, mesmo não havendo restrição, devem informar ao profissional de saúde.
A Prefeitura de Feira de Santana através da Secretaria de Saúde assegura o abastecimento das doses, conforme recebimento das remessas pelo Núcleo Regional de Saúde Centro Leste.
O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 10,11milhões, após o registro de 96.286 novas infecções nas últimas 24 horas. O número representa uma redução acentuada nos contágios diários, informou nesta terça-feira (30) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nos últimos dias, os casos confirmados por dia variaram de 130 mil a 160 mil, com um pico de 191 mil infecções em um único dia.
O banco de dados da OMS recebeu a confirmação de 502.278 mortes por Covid-19, o que significa 2.365 óbitos a mais do que no dia anterior.
Este é o menor número de mortes a nível mundial em semanas.
A tabela dos 12 países mais afetados do mundo permanece estável, com os Estados Unidos no topo, com mais de 2,54 milhões de casos, seguidos pelo Brasil, com 1,36 milhão.
Eles são seguidos, em ordem decrescente, pela Rússia, Índia, Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão.
*Com informações da agência EFE