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Sem apresentar plano, Doria diz que vacinação contra covid-19 em SP começa  em janeiro | Brasil | Valor Econômico

O governo de São Paulo disse nesta segunda-feira (7) que o plano de vacinação com a CoronaVac começa no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o anúncio, cada indivíduo receberá duas doses. O cronograma foi dividido em cinco fases e inclui a população com 60 anos ou mais.

Idosos com mais de 75 anos também fazem parte do grupo prioritário, e serão o segundo a receber a vacina. A primeira dose, para essa população, está prevista para ocorrer a partir do dia 8 de fevereiro.

“A fase 1, que é essa que começa no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo é a fase de imunização que será destinada aos profissionais de saúde, todos eles, e pessoas com mais de 60 anos. A escolha do público-alvo para essa fase 1, levando em consideração a incidência de óbitos de coronavírus no estado de São Paulo”, afirmou o governador João Doria em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da cidade.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Segundo o governo, 9 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha.

“O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, como o governador já citou, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhões de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas”, disse Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.

Durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, o estado tem a quantidade necessária de insumos para garantir que o programa ocorra no prazo previsto.

“Nós iniciaremos a campanha vacinal agora no 25 de janeiro e temos, sim, esses insumos, agulhas e seringas para vacinar esse público. Dessa maneira, não será necessário fazer aquisições, aguardo de licitações, porque nós já disponibilizamos em nosso estoque desses materiais”, afirmou o secretário.


Até novembro, o Centro de Referência Municipal IST/HIV/Aids, unidade vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, registrou uma redução de 7,91% no número de novos casos de pessoas infectadas pelo vírus da Aids. Foram 256 casos nos 11 meses deste ano, contra 278 no mesmo período do ano passado. 

No dia 1º de dezembro foi celebrado o Dia Internacional de Combate à Aids e o início da Campanha Dezembro Vermelho. Atualmente, 3.200 pessoas estão em tratamento contra a doença em Feira de Santana. O vírus do HIV pode ser transmitido em toda e qualquer relação sexual desprotegida, transfusão de sangue contaminado, contato com seringas, agulhas e quaisquer outros materiais perfurocortantes infectados.

De acordo com a coordenadora do Centro de Referência Municipal IST/HIV/Aids, os pacientes são atendidos por infectologista, fisioterapeutas, psicólogo, assistente social, entre outros profissionais.

Durante a campanha do Dezembro Vermelho, serão realizados testes rápidos, distribuição de preservativos, ações educativas e de prevenção no Centro de Referência e em todas as Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família para sensibilizar a população sobre as medidas de cuidado, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.


“Extrapolando Continentes: A Tecnovigilância na Análise de Evento Adverso com Cateter Intravenoso Periférico”. Este foi o título do trabalho de pesquisa realizado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e premiado no 18º Encontro Nacional da Rede Sentinela – “Rumo a novos desafios”, realizado no período de 25 a 27 de novembro de 2020, em Brasília. O evento é uma parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Hospital Sirío Libanês (HSL).

O HGCA também foi destaque em outras duas pesquisas: Hemotransfusão em Tempos de Pandemia: estratégia de captação de doadores e transfusão; Região Nordeste: Estratégia de fortalecimento das ações da Rede Sentinela através de Roda de Conversa.

Itayany de Santana Jesus Souza, Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente e Gerente de Risco do HGCA, comemorou o reconhecimento da Anvisa. “Trata-se de um encontro de visibilidade Nacional, que reune os gerentes de risco dos hospitais que fazem parte da Rede Sentinela e o HGCA participa deste programa desde 2008. Neste ano, foram submetidos três trabalhos científicos frutos das experiências vivenciadas no HGCA. Todos foram aprovados e um deles foi premiado entre os três melhores do país. Isso só demonstra que mesmo em meio a esta pandemia pela Covid 19, estamos no caminho certo no que se refere à segurança do paciente”, disse.

O que incentivou a pesquisa foi o estudo de caso ocorrido na unidade, onde o núcleo de segurança identificou um evento adverso com um cateter venoso periférico e notificou a Anvisa e o distribuidor do produto no Brasil. A partir disso, o fabricante que é da Ásia e distribuidor no Rio Grande do Sul, esteve em uma visita técnica no HGCA, onde confirmou a necessidade de modificação do processo produtivo para melhoria na qualidade de assistência ao paciente.

Itayany Souza, foi contemplada com uma visita técnica de 4 dias à Anvisa e ao Hospital Sírio Libanês, em áreas relacionadas com o trabalho da Rede Sentinela, com todas as despesas pagas. A Rede Sentinela funciona como observatório no âmbito dos serviços para o gerenciamento de riscos à saúde, em atuação conjunta e efetiva com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Foi instituída uma Gerência de Risco em cada serviço que compõe a rede, que representa a referência interna da Vigilância Pós-Comercialização / Pós-Uso (Vigipós) nas instituições.

Informações: De Olho na Cidade


Angelina Friedman

A nova-iorquina Angelina Friedman, de 102 anos, ganhou destaque em todo o mundo por ter vencido a Covid-19 duas vezes. Ela lutou contra a doença em março, quando ainda tinha 101 anos, e no final de outubro.

Friedman também sobreviveu à gripe espanhola de 1918. Em seu histórico de vitórias, ela também superou um câncer.

Segundo o NY Post, a informação a respeito dos dois diagnósticos de Covid-19 foi passada pela filha de Angelina, Joanne Merola, à WPIX-TV.

– Ela não é a mais velha a sobreviver à Covid, mas pode ser a mais velha a sobreviver duas vezes – disse Joanne.

Angelina nasceu em outubro de 1918, em um navio que levava imigrantes italianos para Nova Iorque, durante a pandemia da gripe espanhola. A mãe dela morreu no momento do parto. Sua família passou a viver no Brooklyn.

A filha da idosa disse que sua mãe “é uma sobrevivente”. Durante a entrevista, ela listou outros problemas enfrentados por Friedman.

– Ela sobreviveu a abortos espontâneos, hemorragias internas e câncer – contou Joanne.

Quando foi diagnosticada com coronavírus pela segunda vez, a idosa apresentou tosse seca e febre. A fase de isolamento durou até o dia 17 de novembro.

Para Joane, a segunda vitória contra o vírus mostra que sua mãe tem “uma vontade de ferro de viver”.


The 2019–2020 coronavirus pandemic is an ongoing pandemic of coronavirus disease 2019 (COVID-19), caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2).

O Senado aprovou nesta quinta-feira, 3, um projeto de lei que estabelece a disponibilização gratuita de vacina contra a Covid-19 para toda a população. O texto determina que a imunização é um direito de todos e dever da União, Estados, Distrito Federal e municípios. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece que “grupos mais vulneráveis” devem ser priorizados na vacinação. Conforme o Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado revelou, idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19 no País, segundo cronograma apresentado na terça-feira, 1, pelo Ministério da Saúde em reunião com um comitê de especialistas e obtido pelo Estadão.

Conforme mostrou o Broadcast Político, o texto aprovado nesta quinta-feira é uma versão mais “light” do projeto apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que estabelecia critérios técnicos específicos para a entrega de doses e transferência de recursos para Estados e municípios.

Pela redação original, os repasses deveriam considerar tamanho da população, porcentual de população imune à doença e proporção de grupos vulneráveis em relação ao total da população. O relator da proposta, Nelsinho Trad (PSD-MS), no entanto, retirou os critérios detalhados e deixou a definição das regras para um regulamento a ser elaborado.

As regras, segundo o PL, devem ser baseadas em “informações e dados demográficos, epidemiológicos e sanitários”. O governo deverá dar transparência aos critérios escolhidos e ouvir a comissão formada por secretários estaduais e municipais e o Conselho Nacional de Saúde. Informações sobre distribuição de doses e recursos também devem ser públicas e disponibilizadas online.

Não há, no entanto, um prazo para que o governo apresente o regulamento com os critérios de imunização. O texto original previa que o documento deveria ser elaborado em até 30 dias, mas o relator considerou “inconstitucional” determinar uma data.

O projeto de lei estabelece ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) terá prioridade nas aquisições e na distribuição das vacinas contra a covid-19, até que as metas de cobertura vacinal nacional sejam alcançadas.

Reportagem extraída do site IstoÉ


Vacina contra a covid-19
Foto: Reuters

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) está buscando  voluntários no Brasil para testar uma vacina contra o HIV. O estudo, chamado Mosaico, iniciado há cinco anos, está sendo desenvolvido em cooperação por instituições de diversos países. 

Até o momento, as pessoas que receberam a vacina conseguiram produzir satisfatoriamente anticorpos e imunidade contra a infecção. A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e fases 1 e 2 em humanos. 

No Brasil, os voluntários devem ser homens gays ou bissexuais cisgêneros e homens ou mulheres transexuais entre 18 e 60 anos. Os interessados podem entrar em contato com o Programa de Educação Comunitária da USP pelo Instagram ou pelo e-mail agendamento.estudos@gmail.com.

A tecnologia empregada na vacina em desenvolvimento é a de vetor, em que são injetadas informações genéticas de proteínas do HIV dentro de um outro vírus, inofensivo a seres humanos.

Quando o indivíduo é vacinado, o vírus inserido no organismo se multiplica, fazendo com que o corpo receba as proteínas que foram injetadas em seu material genético. Assim, o vacinado produz resposta imune contra proteínas do vírus inofensivo e também contra as do HIV.


Família de idosa internada em policlínica na BA faz apelo para conseguir transferência para UTI — Foto: Reprodução/TV Subaé

A família de uma idosa de 79 anos, que está internada desde sábado (28) em uma policlínica de Feira de Santana, fez um apelo para que a paciente consiga ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital.

De acordo com a família, dona Antônia Lopes dos Santos deu entrada na unidade de saúde por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que sofreu há 5 meses. Hoje ela está na sala vermelha da policlínica e aguarda regulação para ser transferida.

“Eu estou aqui na policlínica da Rua Nova, com minha avó internada desde sábado, na regulação, esperando uma vaga em um hospital, para ser transferida para uma UTI. Está aqui em estado grave e, hoje, terça-feira, não surgiu nenhuma vaga para que ela possa ser transferida”, disse, em vídeo, Laiane Borges, neta da paciente.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou que a Central de Regulação permanece em busca de um leito especializado para o perfil da paciente mas, até o momento, não encontrou a vaga.


Reino Unido aprova vacina da Pfizer contra Covid-19 e inicia aplicação na próxima  semana | Jovem Pan

O Reino Unido aprovou a vacina contra a Covid-19 das farmacêuticas Pfizer e Biontech e prevê iniciar a vacinação na semana que vem. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2) pelo ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, que classificou a notícia como “fantástica”.

“No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”, disse ele à rede Sky News.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a aprovação da vacina contra o coronavírus da parceria Pfizer e BioNTech vai resgatar vidas e a economia do país.

“É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu em uma rede social.

O Reino Unido anunciou que um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020. Profissionais da saúde estarão entre os primeiros a serem vacinados – as campanhas acontecerão em hospitais, por conta do armazenamento do imunizante.

A vacina da Pfizer e BioNtech precisa ser armazenada a -70ºC. No Brasil, o plano de imunização elaborado pelo Ministério da Saúde não prevê o uso de imunizantes que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento.

Na terça-feira (1º), o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, disse que o governo brasileiro deseja um imunizante que possa ficar armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, pois essa é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.

Em entrevista à GloboNews, o infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri comemorou a aprovação e disse que é um marco na história do desenvolvimento de vacinas – mas também reconheceu o armazenamento e transporte da vacina como um desafio.

“Uma das limitações é o transporte, por conta do congelamento, mas o fabricante tem estudado alternativas, com gelo seco, em que ela pode ficar fora de freezers por até 15 dias”, disse Kfouri.

O especialista disse que o preço também pode ser m impeditivo para a aplicação em massa no país, uma vez que a vacina da Pfizer é, segundo estimou, até 5 vezes mais cara que a vacina de Oxford, que será produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/12/02/


Vacina contra a Covid-19 Foto: EFE/Hotli Simanjuntak

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pautou para o próximo dia 11 o julgamento de duas ações que tratam da obrigatoriedade de vacinação contra a Covid-19. O tema será analisado no Plenário virtual do Supremo com previsão de término no dia 18.

O ministro só disponibilizará seus votos sobre o assunto após o início do julgamento de duas ações que discutem se o governo Bolsonaro deve adquirir a vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã. A análise do caso está prevista para esta sexta (4). Lewandowski diz não querer que ‘haja confusão’ entre os objetos de cada julgamento.

As ações que discutem a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid foram ajuizadas pelo PDT e pelo PTB, com pedidos diferentes. O primeiro quer que o Supremo que reconheça a competência de Estados e municípios para determinar a vacinação compulsória, enquanto o segundo pede que tal possibilidade seja declarada inconstitucional.

Em pareceres enviados ao Supremo, o governo Bolsonaro alegou que prefeitos e governadores não podem decidir sobre vacinação compulsória de Covid-19 e que se tal cenário ocorrer, a decisão da Corte levaria a um ‘verdadeiro surrealismo federativo’. Para o governo, a medida poderia gerar até ‘atos de violência e ódio inéditos e absolutamente indesejados no histórico equilíbrio federativo brasileiro’.

A Advocacia-Geral da União, por sua vez, afirmou que o debate sobre a obrigatoriedade de vacinação é prematuro, visto que não há, no momento, nenhum imunizante autorizado no país. Por isso, qualquer decisão judicial sobre o assunto seria ‘desprovida de respaldo técnico-científico’.

– Uma vez que não há vacina disponível, a atribuição a priori de compulsoriedade geral à vacinação contra o Covid-19 refletiria uma decisão desprovida de respaldo técnico-científico, que restringiria indevidamente o âmbito de atuação dos demais Poderes na formulação de uma política pública de vacinação adequada – alertou a AGU.

*Estadão


Dia Mundial da Luta Contra a Aids
Foto: Jcomp/Frepik

O primeiro dia de dezembro, o Dia Mundial da Luta Contra a Aids, ganha nova dimensão em 2020 com o surgimento do novo coronavírus.

Já em julho, 40 anos após o início da pandemia da Aids, o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde alertou que houve uma “redução expressiva” na solicitação de testes e de ações de prevenção da transmissão do HIV; além de uma diminuição de 17% no número de pessoas que começaram a terapia antirretroviral em relação ao mesmo período no ano passado.

“Todos os recursos do ministério e das secretarias de Saúde foram voltados para o combate à pandemia. Inclusive na disponibilização de profissionais”, explica a professora do departamento de Virologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Luciana Jesus da Costa.

Além da destinação de especialistas e recursos, ela também cita os pacientes podem ter se sentido receosos de saírem de casa para consultas e distribuição de medicamentos em unidades de saúde.

“Eu imagino que muitas pessoas tenham interrompido o tratamento por medo de sair de casa e ir até o local”, diz. “Quando temos doentes agudos, voltamos as atenções para eles, mas não podemos esquecer dos doentes crônicos”.

Beto de Jesus, diretor da AHF Brasil (Fundação de Cuidados de Saúde da Aids), fala no mesmo sentido. “Quando se reduz a assistência, também se reduz a quantidade de testes feitos”, afirma. “Não podemos esquecer da outra pandemia”.

Ele lembra que o diagnóstico e tratamento precoces do HIV são fundamentais para preservar o sistema imunológico e garantir uma boa resposta ao tratamento. E, quanto antes funcionam os medicamentos, mais cedo o vírus se torna indetectável e não é mais transmitido por aquele paciente.

Beto cita um estudo da ONU feito em países da África Subsaariana que estima que a interrupção do tratamento do HIV por um semestre pode acarretar em 471 mil a 673 mil mortes relacionadas à Aids.

Na conclusão da pesquisa, Winnie Byanyima, diretora executiva da Unaids, o programa das Nações Unidas de combate ao HIV/Aids, diz que a Covid-19 não pode ser uma desculpa para desviar investimentos.

“O direito à saúde significa que nenhuma doença deve ser combatida à custa de outra”, disse.

Fonte: CNN Brasil

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