A pressão alta, ou hipertensão, é uma condição comum que pode afetar qualquer pessoa. O maior problema com a hipertensão é que muitas vezes não apresenta sintomas visíveis, tornando-se uma “assassina silenciosa”. No entanto, quando os níveis de pressão se elevam significativamente, o corpo humano pode começar a mostrar sinais e sensações que servem como alertas.
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Neste artigo, vamos explorar a pressão alta, como entendê-la, como identificar seus sinais e o que fazer em caso de hipertensão. Além disso, usaremos técnicas de SEO para garantir que você encontre facilmente o que procura sobre este tema crucial.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia. Se essa força é consistentemente alta, o coração precisa trabalhar mais para mover o sangue através das artérias que oferecem resistência ao fluxo. Esse esforço contínuo pode levar ao endurecimento e engrossamento das artérias, aumentando o risco de doenças graves como derrames e ataques cardíacos.
Medir a pressão arterial regularmente é a forma mais segura de monitorar sua saúde. Contudo, os sintomas só aparecem quando a pressão atinge níveis alarmantes. Nesses casos, você pode experimentar várias sensações:
A hipertensão deve ser tratada para evitar complicações sérias. Em casos extremos, pode ser necessário recorrer a medicamentos. No entanto, muitas pessoas conseguem gerenciar a condição com mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas medidas eficazes:
É importante lembrar que variações na pressão arterial não significam necessariamente hipertensão. Diversas situações e substâncias podem elevar a pressão temporariamente, sem indicar uma condição crônica. Pessoas com predisposição ou fatores de risco devem monitorar a pressão regularmente.
Por não apresentar sintomas óbvios na maioria dos casos, a pressão alta é perigosa. Muitas pessoas passam anos sem perceber que têm hipertensão até que um problema grave de saúde ocorra. Portanto, é crucial medir a pressão regularmente e adotar hábitos saudáveis para prevenir esta condição.
A hipertensão é uma condição séria, mas com vigilância e mudanças no estilo de vida, é possível mantê-la sob controle. Informar-se e tomar medidas preventivas significa investir em sua saúde a longo prazo.
Informações TBN
O Ministério da Saúde confirmou na última quinta-feira, 25, duas mortes por febre do Oropouche no interior da Bahia que estavam sob investigação. As vítimas, ambas mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades, apresentaram sinais e sintomas semelhantes aos de dengue grave.
Até o momento, não havia registro na literatura científica mundial de óbitos causados por essa doença. Essas são, portanto, as primeiras mortes causadas pela doença confirmadas no mundo.
A investigação dos casos foi feita pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Continua em investigação uma morte em Santa Catarina e foi descartada a relação causal por febre do Oropouche de um óbito ocorrido no Maranhão.
Segundo a pasta, a detecção de casos de febre do Oropouche foi ampliada para todo o país em 2023, depois de o ministério disponibilizar testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).
Com isso, os casos, até então concentrados na região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do país. Em 2024, foram registrados 7.236 casos da doença, em 20 Estados brasileiros. A maior parte dos casos foi constatada no Amazonas e em Rondônia.
A pasta também informou, em nota, que está investigando agora seis possíveis ocorrências de transmissão vertical da doença, isto é, transmissão de mãe para filho, durante a gestação.
São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.
No início deste mês, o Instituto Evandro Chagas (IEC) identificou, pela primeira vez, anticorpos do vírus Oropouche em quatro recém-nascidos e o genoma do vírus em um caso de morte fetal. Em resposta, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica em 11 de julho em que recomenda a Estados e municípios que intensifiquem a vigilância em saúde devido à confirmação da transmissão vertical do vírus.
As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre do Oropouche e os casos de malformação ou abortamento.
As recomendações incluem reforçar a vigilância durante a gestação e o acompanhamento de bebês cujas mães tiveram suspeita de arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre do Oropouche.
Entre as medidas de prevenção para as gestantes, a pasta recomenda evitar áreas com muitos mosquitos, especialmente em regiões onde há o maruim ou mosquito-pólvora, transmissor da doença, e usar roupas que cubram a maior parte do corpo.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Foto: Reprodução
A nova geração de medicamentos para o tratamento do sobrepeso e da obesidade se popularizou em todo o mundo por provocar o emagrecimento em um intervalo de tempo curto. Fabricado pela farmacêutica Novo Nordisk, o Wegovy é a mais nova opção disponível no Brasil. O “primo” do Ozempic começou a chegar às farmácias brasileiras na última sexta-feira, 19 de julho de 2024. A distribuição pelo país será feita de forma gradual, começando pelas grandes cidades, segundo informou a fabricante.
Os medicamentos desta categoria têm atraído atenção por sua eficácia em promover perda de peso significativa. Ambos, Wegovy e Ozempic, possuem o mesmo princípio ativo, semaglutida, um análogo ao hormônio GLP-1. Este hormônio é produzido naturalmente no intestino e desempenha um papel crucial na regulação da glicemia (nível de açúcar no sangue) e da saciedade. Vamos entender mais sobre esses medicamentos e suas diferenças
Tanto o Ozempic quanto o Wegovy são fabricados pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk. Ambos usam a semaglutida como princípio ativo. A semaglutida é um análogo ao hormônio GLP-1, que é produzido naturalmente no intestino e está envolvido na regulação da glicemia e da saciedade. Ao usar a medicação, o paciente sente menos fome ao longo do dia e acaba comendo menos do que o habitual.
“Os análogos de GLP-1 têm receptores no hipotálamo, que regulam o apetite e o sistema de recompensa, região mais relacionada ao prazer”, explicou o endocrinologista Marcio Mancini, diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e vice-presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Embora compartilhem o mesmo princípio ativo, Ozempic e Wegovy têm indicações de uso diferentes. No Brasil, o Ozempic é indicado em bula para o tratamento da diabetes tipo 2. O efeito de emagrecimento, observado em estudos clínicos e na experiência dos usuários, o colocou como uma opção off label (fora da bula) para o emagrecimento.
O Wegovy, por sua vez, vai para a prateleira das farmácias com a aprovação da Anvisa para o tratamento da obesidade de pessoas com idade a partir dos 12 anos. É considerado obesa a pessoa que tem índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. Adultos com sobrepeso (IMC igual ou superior a 27), que tenham comorbidades relacionadas ao peso, como diabetes e hipertensão, também podem fazer uso do medicamento.
No tratamentos, uma das grandes vantagens do Wegovy é a variedade de dosagens disponíveis. Enquanto o Ozempic deve ser usado com doses semanais de 0,5 mg ou 1 mg, o Wegovy tem cinco apresentações diferentes: 0,25 mg; 0,5 mg; 1 mg; 1,7 mg e 2,4 mg.
Os ensaios do Wegovy com a dosagem máxima de semaglutida, de 2,4 mg, mostram que os pacientes obesos perdem em média 14,9% do peso em 17 meses de tratamento. Quando comparado com Ozempic em pacientes com diabetes tipo 2, que perdem peso de forma menos significativa, os resultados ainda são superiores para o Wegovy. Pacientes que aplicaram 2,4 mg de semaglutida por semana perderam, em média, 9,64% do peso total; enquanto aqueles que receberam 1 mg perderam 6,99%.
Os preços dos medicamentos podem variar de acordo com o estado e a dosagem usada. As canetas de Ozempic de 0,25 mg, 0,50 mg e 1 mg podem ser encontradas por valores que variam entre R$ 994,03 a R$ 1.308,32, segundo a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) de abril.
Já o Wegovy poderá ser encontrado nas farmácias por valores que vão de R$ 1.228,09 a R$ 2.596,67, segundo a CMED. A variação do preço depende da dosagem solicitada, da farmácia e do estado.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) orienta que os usuários tenham cuidado com a progressão da dose. “É importante buscar um profissional capacitado para saber sobre a indicação e realizar o acompanhamento do tratamento. O uso do medicamento deve estar alinhado a mudanças de estilo de vida, com prioridade para uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas, sempre com o acompanhamento de profissionais”, informa a entidade em seu portal.
Para informações mais detalhadas e atualizadas sobre o Wegovy e outros medicamentos para tratamento da obesidade, siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de todas as novidades.
Informações TBN
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) inaugurou em julho o primeiro Serviço de Neurocirurgia voltado para epilepsia no Sistema Único de Saúde (SUS) da Bahia. Com investimentos significativos na área de Neurologia, o HGCA abriu ambulatórios especializados em epilepsia refratária e criou um laboratório de Video-Eletroencefalograma (Video-EEG), que começou a funcionar no último dia 18.
O Video-EEG é um exame em que o paciente fica internado e monitorado por câmeras e eletrodos conectados ao crânio, permitindo a detecção de crises convulsivas pela equipe médica. “A cirurgia para epilepsia é uma opção quando os medicamentos anticonvulsivantes não conseguem controlar as crises, sendo indicada para pacientes com epilepsia refratária. É o primeiro serviço de Alta Complexidade da Bahia nesta área, o que representa um grande avanço, envolvendo uma série de profissionais especialistas e investimentos em equipamentos”, afirmou o Dr. Márcio Brandão, coordenador da neurocirurgia do HGCA.
A Dra. Mônica Seixas, neurologista do HGCA e responsável pelo departamento de Epilepsia, destacou que pacientes acompanhados pelo HGCA, provenientes de vários municípios através da lista unificada do Estado, agora terão acesso ao recurso do Video-EEG quando necessário. O primeiro paciente atendido foi do sexo masculino, 37 anos, morador de Valente-Ba, cujas crises convulsivas necessitavam de uma investigação mais profunda, realizada com sucesso pelo exame de Video-EEG. O paciente está agora em casa, sendo acompanhado pelo ambulatório, lúcido e orientado.
Para marcar o início dos trabalhos na instituição, o presidente-eleito da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Dr. Paulo Henrique Pires de Aguiar, especialista com formação internacional em Cirurgia de Epilepsia, estará em Feira de Santana no dia 2 de agosto para um evento de atualização e capacitação na área, direcionado à equipe médica e multiprofissional do HGCA.
Estudos da Sociedade Brasileira de Odontologia Canabinoide (SBOCAN) registraram um aumento de 300% da procura por tratamentos bucais com cannabis, em especial, pelos pacientes que apresentam bruxismo e dores orofaciais. A alta se deu após resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do início de 2022, que incluiu o campo de número de registro do profissional de odontologia nos pedidos de importação de medicamentos. O cirurgião Bucomaxilofacial, Dr. Thiago Leite, entretanto, alerta para a importância de o paciente ficar atento, pois a prescrição de uma receita de canabinóide deve ser feita por um especialista no assunto, uma vez que as dosagens da medicação não são iguais para todos os casos, nem para todos os pacientes. Além disso, precisam, muitas vezes, ser ajustadas ao longo do tratamento.
De acordo com Dr. Thiago Leite, especialista em Medicina Canábica pela Unicamp, a terapia com os canabinoides é aplicada com êxito em pacientes com cefaleia do tipo tensional e que apresenta dor de cabeça. O bucomaxilofacial traz um número preocupante: afirma que 86% dos pacientes que sofrem de Disfunção Temporomandibular Muscular (DTM), dor orofacial da mastigação, por exemplo, também são acometidas por transtorno de ansiedade, depressão, insônia ou fazem uso de antidepressivos, problemas que podem, inclusive, piorar ou potencializar o bruxismo.
“Desta forma, a medicina canábica pode auxiliar bastante na redução da ansiedade e melhorar o padrão do sono destes pacientes, sem causar a dependência que a maioria dos antidepressivos e ansiolíticos causam”, salientou.
Para o especialista, o aumento pela procura dos canabinoides ou mesmo sua prescrição está associada justamente ao aumento do uso de antidepressivos e dos ansiolíticos e esclarece que quando comparados com os derivados da Canabis Medicinal, o que se percebe é que esta, quando prescrita na dosagem correta, não muda a arquitetura do sono, o que não acontece com os benzodiazepínicos, que são os medicamentos usados para dormir. “Além disso, essas medicações são bem mais tolerantes. Não existe uma dose letal do canabidinoide. O que ocorre muito com os antidepressivos e ansiolíticos.
Então, além do canabidiol ter um excelente efeito na ansiedade, no sono, nas dores, na cefaleia e no humor, atua no tratamento do apertamento dos dentes, o conhecido bruxismo que é justamente resultado de todas essas questões”, salientou o especialista em medicina canábica, Dr Thiago Leite, que trabalha com a Canabis Medicinal desde 2020.
Por Adriana Matos AMA Assessoria de Imprensa
O principal objetivo da dieta anabólica é reduzir a gordura corporal e intensificar a produção de hormônios responsáveis pela construção muscular, exemplos: testosterona, o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1), o hormônio do crescimento (GH) e a insulina.
Dessa maneira, o Sport Life vai compartilhar na sequência os três alimentos essenciais para o crescimento muscular com a ajuda da nutricionista Adriana Stavro.
“Fonte rica em proteína caseína, que é de digestão lenta e fornece fluxo constante de aminoácidos aos músculos. Além disso, é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, como B12, B2 e B5, que aumentam a energia e auxiliam no crescimento e na reparação muscular. Também contém BCAAs, os aminoácidos de cadeia ramificada, como leucina, isoleucina e valina, essenciais para o crescimento e a recuperação muscular”, disse.
“Fornece energia para os treinos e reabastece os estoques de glicogênio muscular e hepático. Rica em fibras, regula os níveis de açúcar no sangue, retarda a absorção de glicose na corrente sanguínea e evita picos nos níveis de glicose sanguínea. Isso proporciona uma liberação lenta e constante de energia”, detalhou.
“É uma fonte de proteína completa e contém todos os aminoácidos necessários para a construção muscular. Além disso, é rico em ômega-3. Potente anti-inflamatório, que reduz a inflamação causada pelo treino, aumenta os níveis de testosterona e beneficia o crescimento muscular”, concluiu Adriana Stavro.
Informações Sport Life
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), pertencente à rede própria da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, anuncia a abertura das inscrições para a XI Mostra Integrada de Pesquisa. O evento será realizado nos dias 18 e 19 de setembro deste ano, de forma presencial, no Centro de Cultura Amélio Amorim, situado na cidade de Feira de Santana – BA. A Mostra busca promover o debate e a reflexão sobre a importância da equidade no Sistema Único de Saúde (SUS), diante disso, terá como tema central “Equidade no SUS: reconhecer as diferenças para promover a igualdade”.
As inscrições podem ser realizadas através da Plataforma Even, no link https://www.even3.com.br/xi-mostra-integrada-de-pesquisa-do-hospital-geral-cleriston-andrade-hgca-475049. A submissão de resumos deve ser realizada via e-mail, hgca.mostradepesquisa11@gmail.com, entre os dias 18 de julho e 18 de agosto.
Desde 2013, o HGCA promove a Mostra Integrada de Pesquisa em colaboração com instituições de ensino superior parceiras. O principal objetivo do evento é dar visibilidade às pesquisas desenvolvidas no âmbito dos serviços de saúde, incentivando a aplicação de seus resultados para a tomada de decisões clínicas e de gestão. Esta iniciativa fortalece o SUS, promovendo um atendimento mais eficiente e igualitário à população.
Os trabalhos científicos aprovados para a Mostra devem abordar temas relacionados à Gestão e Avaliação em Saúde na Unidade Hospitalar, bem como à Produção do Cuidado em Unidade Hospitalar. É essencial que os interessados consultem o regulamento completo de submissão, disponível em anexo ou no site https://www.saude.ba.gov.br/mostrapesquisahgca/.
A XI Mostra de Pesquisa do HGCA é mais um passo importante para a divulgação de estudos científicos e práticas inovadoras desenvolvidas na unidade.
Fonte: ASCOM/HGCA
Créditos: iStock/Pawel Kacperek
Segundo estatísticas recentes do Ministério da Saúde, o câncer de pênis ainda representa uma preocupante realidade entre os homens brasileiros. Embora corresponda a apenas 2% dos tipos de câncer masculino no país, a falta de conscientização sobre cuidados básicos de higiene íntima está diretamente relacionada ao desenvolvimento da doença.
No decorrer da última década, mais de 6 mil homens tiveram que passar por amputações do pênis devido ao câncer, conforme relatórios do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIS/SUS). Esses dados alarmantes evidenciam a necessidade urgente de educação e medidas preventivas.
A higiene íntima masculina não é apenas uma questão de conforto ou estética, é uma medida preventiva essencial contra o câncer de pênis. O acúmulo de esmegma, uma secreção natural que pode se tornar perigosa quando não removida adequadamente, é uma das principais causas evitáveis da doença. Essa substância pode causar inflamações persistentes que, com o tempo, evoluem para o câncer.
Ao identificar qualquer um desses sinais, é crucial buscar imediatamente a avaliação de um profissional. A persistência de sintomas por mais de uma semana deve ser motivo de ida ao urologista.
O diagnóstico do câncer de pênis requer atenção especial às lesões que não se curam com tratamentos comuns para infecções ou outras condições simples. Em caso de suspeita, um urologista realizará uma biópsia do tecido afetado. Detecção precoce e o tratamento imediato são cruciais para evitar procedimentos mais drásticos, como a amputação.
Manter uma rotina de limpeza diária é fundamental para prevenir o câncer de pênis. Além disso, o Ministério da Saúde enfatiza a importância de práticas como evitar o fumo e a utilização de preservativo em todas as relações sexuais. Também é recomendado a vacinação contra o HPV, vírus que está relacionado a diversos tipos de câncer, incluindo o de pênis.
A conscientização sobre essas práticas preventivas pode salvar vidas e evitar sofrimento físico e emocional para muitos homens e suas famílias. Dialogar abertamente sobre o assunto e educar os mais jovens sobre a importância da higiene íntima masculina contribui para uma sociedade mais saudável e informada.
Informações TBN
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD), a dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de eczema, principalmente na infância, embora alguns casos possam ter início na vida adulta. Estima-se que até 20% das crianças brasileiras apresentem a condição, que pode resultar em desconforto físico e emocional.
Entre os principais sintomas está a pele seca com prurido constante, conforme elenca a SBD. O indício faz com que o paciente tenha ferimentos devido ao ato de se coçar. Recorrer ao dermatologista para saber como tratar deve ser a primeira atitude do indivíduo. No rol de novos hábitos a serem adotados, consta também evitar determinados alimentos.
De acordo com a nutricionista Ana Paula Arantes, do Instituto Nutrindo Ideias, pode haver associação entre dermatite atópica e alergia alimentar. “A exclusão de determinados alimentos pode reduzir as manifestações dermatológicas”, argumenta a profissional pós-graduada em nutrição esportiva e estética.
A coluna Claudia Meireles também conversou com a nutricionista Veridiana Sass, pós-graduanda em gastroenterologia e especializada em modulação intestinal. A dupla de experts elege seis alimentos que devem ser “cortados” das refeições de quem recebeu o diagnóstico de dermatite.
Unanimidade, o topo das listas elaboradas pelas duas nutricionistas traz o leite e derivados como os principais alimentos a serem evitados pelos pacientes que enfrentam a condição dermatológica. “Os produtos lácteos podem desencadear reações alérgicas e inflamatórias em indivíduos suscetíveis”, aponta Ana Paula.
Veridiana, por sua vez, faz a seguinte explicação: “Indivíduos alérgicos a proteína do leite, principalmente à caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina, o consumo de lácteos pode comprometer o sistema imunológico contribuindo para a instalação de inflamações sistêmicas, liberação de histaminas e, consequentemente, o surgimento de reações alérgicas, incluindo as dermatites.”
A especialista em modulação intestinal ressalta que a intolerância e a má digestão da lactose — ou seja, o açúcar presente no leite e derivados — também tende a contribuir com a inflamação da pele e dermatites.
Enquanto para Ana Paula o glúten é o segundo alimento a ser cortado da dieta, Veridiana Sass o numera como quarto. “Encontrado no trigo, cevada e centeio, pode causar inflamações em pessoas sensíveis e intolerantes”, esclarece a pós-graduada em nutrição esportiva e estética.
Ana Paula acrescenta que o consumo de glúten tende a agravar os sintomas dos pacientes com dermatite. Pós-graduanda em gastroenterologia, Veridiana frisa sobre existir muitos indivíduos com dificuldade em digerir a proteína do trigo.
“Associado a má digestão, a alta frequência e quantidade de consumo [do glúten] podem gerar uma quebra da tolerância imunológica ocasionando uma resposta inflamatória da pele e outros sintomas alérgicos”, sustenta Veridiana Sass.
Na terceira colocação do rol de Ana Paula Arantes aparecem os alimentos industrializados e com alto índice glicêmico. Essas opções tendem a aumentar a inflamação no organismo, conforme endossa a nutricionista: “A ingestão excessiva de açúcar pode elevar os níveis de insulina, resultando em inflamações e erupções cutâneas”.
Veridiana Sass salienta o motivo dos ovos oferecerem “perigo” para quem tem dermatite atópica. “As proteínas presentes principalmente na clara — como albumina, ovomucoide e ovoalbumina — também desencadeiam sintomas alérgicos em indivíduos que apresentam hipersensibilidade aos componentes do alimento quando consumido”, elucida. A nutricionista evidencia que isso tende a afetar a pele.
Especialista em modulação intestinal, Veridiana enfatiza sobre o amendoim ser um dos alimentos prejudiciais aos pacientes de dermatite. “Em sua composição, há um grupo de proteínas, sendo as mais importantes Ara H 2 e Ara H 8, que também pode desencadear sensibilidades, alergias e reações sistêmicas”, menciona.
A nutricionista explana que o alimento favorece “além da sensibilidade proteica”. “Existe um alto índice de contaminação do amendoim por aflotoxinas, substância tóxica produzida por fungos, que quando ingeridos também tendem a manifestar reações alérgicas, incluindo dermatites”, declara. Veridiana complementa sobre esses compostos serem encontrados no trigo, nozes e milho.
A nutricionista Ana Paula Arantes finaliza com frutos do mar o rol de alimentos a serem evitados pelos pacientes com dermatite. Comê-los favorece o surgimento de reações alérgicas em algumas pessoas, o que leva a erupções cutâneas e a piora da condição dermatológica. “A histamina liberada durante essas reações causam prurido e inflamação na pele”, finaliza a especialista.
Informações Metrópoles
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Considerada uma das consequências mais marcantes do envelhecimento, a demência afeta um número significativo de pessoas pelo mundo. Com pelo menos 1,76 milhão de brasileiros diagnosticados, esta condição não se limita apenas à perda de memória, mas envolve uma série de sintomas que alteram profundamente a vida dos pacientes e de suas famílias.
É crucial estar informado sobre os sinais de alerta e o impacto crescente da demência, especialmente com o avanço da idade da população, que poderia elevar os casos para cerca de 5,5 milhões até 2050 no Brasil. Neste artigo, exploraremos os principais sintomas da doença e como eles impactam o cotidiano das pessoas.
Os sintomas da demência são variáveis e podem envolver dificuldades cognitivas e mudanças comportamentais significativas. Especialistas alertam para alguns sintomas chave que podem indicar o início da doença:
A demência provoca uma deterioração na função executiva do cérebro, o que afeta a capacidade de realizar tarefas diárias simples, como cozinhar ou organizar atividades. Esse declínio na função cognitiva leva a uma maior confusão e a uma redução na velocidade com que as tarefas são concluídas, gerando frequentemente sentimentos de frustração e desorientação.
Um dos aspectos mais desafiantes da demência é o impacto emocional e comportamental que pode surgir. Conhecida como demência frontotemporal, essa variação específica da doença afeta diretamente os lobos frontais do cérebro, responsáveis por controlar nossas emoções e inibições. A perda dessas capacidades frequentemente resulta em comportamentos agressivos ou depressivos, dificultando ainda mais a interação social e o bem-estar do paciente.
Entender esses sinais e sintomas não apenas ajuda a reconhecer a doença em seus estágios iniciais, mas também prepara as famílias e cuidadores para os desafios associados ao cuidado dos pacientes. É essencial buscar orientação médica qualificada para um diagnóstico correto e para discutir as melhores estratégias de manejo e tratamento.
Informações TBN