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Balanço mundial da pandemia de coronavírus neste domingoO primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, visita um laboratório da AstraZeneca em Macclesfield, noroeste da Inglaterra, em 6 de abril de 2021 – POOL/AFP

A pandemia do coronavírus provocou ao menos 2.929.563 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço estabelecido pela AFP neste domingo (11) às 07h00 no horário de Brasília, com base em fontes oficiais. 

Desde o início da epidemia, mais de 135.360.240 pessoas contraíram a doença. A grande maioria dos infectados se recupera, mas uma parte ainda mal avaliada conserva os sintomas durante semanas ou inclusive meses. 

Os números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as correções realizadas posteriormente pelos diferentes organismos, como na Rússia, Espanha e no Reino Unido. 

Neste sábado, o mundo registrou 12.860 novas mortes e 703.283 casos. Os países que registraram mais óbitos segundo os últimos balanços oficiais são Brasil com 2.616, México (2.192) e Índia (839). 

A quantidade de mortos nos Estados Unidos totaliza 561.783 por 31.151.493 contágios. 

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são Brasil, com 351.334 mortos por 13.445.006 casos, México com 209.212 mortos (2.278.420 casos), Índia com 169.275 mortos (13.358.805 casos) e o Reino Unido com 127.080 mortos (4.368.045 casos). 

Entre os países mais afetados, a República Tcheca registra a maior taxa de mortalidade, com 260 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (240), Bósnia (222), Montenegro (217) e Bulgária (206).

Neste domingo às 07h00 (Brasília) e desde o início da epidemia, a Europa somava 995.904 mortes (46.239.235 casos), América Latina e Caribe 829.491 (26.155.031), Estados Unidos e Canadá 585.064 (32.202.350), Ásia 284.283 (19.440.404), Oriente Médio 118.368 (6.940.672), África 115.448 (4.342.503) e Oceania 1.005 (40.053). 

Desde o começo da pandemia, a quantidade de testes realizados aumentou consideravelmente e as técnicas de rastreamento melhoraram, provocando um aumento dos casos declarados. 

No entanto, a quantidade de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do total de contágios, já que os casos menos graves e assintomáticos continuam sem serem detectados. 

Este balanço foi realizado com dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido às correções das autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente com os números do dia anterior. 

Informações Istoé


Trabalhadores da saúde podem ser vacinados contra a Covid em dez Unidades Básicas de Saúde neste sábado, 10. A vacinação vai ocorrer das 8h às 12h, por ordem de chegada, sem a necessidade do agendamento. 

Para ser vacinado é necessário comprovar o vínculo de trabalho em instituição de saúde, apresentando algum documento. Os autônomos devem levar uma autodeclaração que comprovem sua atuação na área ou recibo da declaração do imposto de renda.

Além disso, outros documentos como identidade original com foto, CPF e comprovante de residência também são essenciais. 

São considerados trabalhadores da saúde aquelas pessoas que atuam em clínicas, consultórios e entre outros locais que oferecem serviços de saúde. 

Confira os locais da vacinação: 

UBS Cassa 
UBS Caseb 1
UBS Caseb 2
UBS Baraúnas
UBS Irmã Dulce
UBS Mangabeira
UBS Serraria Brasil
UBS Jardim Cruzeiro
UBS Dispensário Santana
UBS CSU (Centro Social Urbano)

Secom


Uso de pulmão artificial não faz parte do SUS e nem é coberto por maioria dos planos, mas foi o que salvou a vida de Alcimei Silva

Paulo Gustavo está respirando com pulmão artificial desde o fim de semana

“Poder voltar para casa, encontrar a esposa e filhos trouxe uma sensação inexplicável, é como se estivesse tendo uma segunda chance para ser melhor pai, melhor esposo, melhor filho! Como diz a canção: “Melhores em tudo”, é dessa forma que Alcimei Carvalho da Silva fala da sua cura da covid-19. Assim como o ator Paulo Gustavo, ele precisou usar um pulmão artificial para ajudar na recuperação.

Aos 36 anos, o coordenador de controladoria de uma empresa de produtos pet, em Jaú, no interior de São Paulo, descobriu a doença em janeiro.https://cc3b4ee5d897b0e7090f4cff2d117ccf.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html?n=0

A covid começou sem sintomas pesados, mas logo ficou grave e ele foi internado na Santa Casa da cidade. Porém, precisou ser transferido para a capital, onde ficou internado no Hospital Nove de Julho.

Alcimei ficou internado 40 dias no hospital

“Em uma operação envolvendo alto risco de morte, em um cenário que mais parecia cena de filme, com transporte aéreo em avião com UTI, fui transferido para São Paulo. Já na transferência foi necessário o uso ECMO, uma vez que meus pulmões dependiam 100% da ajuda de aparelho”, lembra Alcimei.

A indicação para usar o procedimento chamado ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) é exatamente para casos mais graves, quando não existem outras formas de tratamento. 

A taxa de sucesso da recuperação de pacientes que passam por esse tipo de tratamento chega a 80%.

O ator Paulo Gustavo respira com ajuda do ECMO desde o último fim de semana e vem apresentando melhoras clínicas, de acordo com os últimos boletins médicos. 

De acordo com o cirurgião-vascular Diego Gaia, coordenador de ECMO no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, o tratamento é positivo.

“Usamos quando a ventilação mecânica já falhou. Se o paciente não for conectado no ECMO a chance de sobreviver é próxima a zero. Os registros internacionais mostram uma recuperação de 50 a 80% de sucesso. Então o paciente sai de zero, ou próximo disso, para até 80% de chance de viver”, diz o médico.

Mesmo com alto índice de resposta positiva, a tecnologia não está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com o Ministério da Saúde, os estados e Municípios podem usar técnica, mas sem reembolso do governo federal.

Em 2015, chegou a ter um pedido para incorporar no SUS o tratamento, mas foi negado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias).

A terapia também não faz parte dos procedimentos classificados no rol de cobertura da ANS (Agência Nacional de Saúde) como obrigatórios aos planos de saúde.

O tratamento é caro, só a membrana custa entre R$ 40 mil e R$ 50 mil e tem a durabilidade de 20 a 30 dias. Quando os pacientes usam o ECMO por um longo período, é necessário trocar a membrana.

O médico do Hospital Santa Catarina conta que com a gravidade da covid, os hospitais estão conseguindo junto aos planos de saúde a liberação do tratamento.

“Mesmo sendo um procedimento que não está no rol da ANS como obrigatório, nós estamos conseguindo provar a necessidade em casos de covid e temos conseguido a liberação de alguns planos de saúde, e a família não arca com custos tão altos”, afirma Gaia.

Como o paciente respira com pulmão artificial?

A ECMO é um tratamento que acontece há mais de 15 anos e é usado por pacientes que apresentam inflamações graves nos pulmões e no coração. O médico explica como é o funcionamento da máquina:

Sangue sai do doente é oxigenado por máquina e volta

“O aparelho retira o sangue do paciente sem oxigênio e com muito gás carbônico com um tubo na virilha do paciente. A máquina faz a troca do gás carbônico pelo oxigênio e devolve o sangue pelo pescoço rico em oxigênio. O aparelho vai respirar pelo paciente”, ensina Gaia. E completa:

“É uma máquina que pode fazer tanto as funções do pulmão quanto do coração. Quando o paciente está em ECMO, ele pode ser desligado do respirador. Com isso, ganha um tempo para o pulmão se recuperar da infecção pela covid e então voltar a respirar sozinho”, conta.

Quanto tempo o pulmão artificial pode ser usado?

Os pacientes não têm um limite de tempo para usar a máquina, mas o especialista alerta que quanto mais a pessoa respirar com ajuda do pulmão artificial, maiores são os riscos.

“O tempo de tratamento médio é de 10 a 15 dias, mas já tive pacientes que ficou quase 60 dias no aparelho. O que aumenta os riscos, para evitar trombose e coágulos, o paciente recebe anticoagulante na veia. Quanto mais tempo o paciente recebe esse medicamento, maiores são as de sangramento e infecção”, alerta Diego Gaia.

Alcimei foi recebido com festa no trabalho 

No caso de Alcimei, o pulmão artificial foi usado por dez dias. No total, foram 40 dias de internação, sendo 30 em UTI — deste tempo, 25 dias com intubação.

Ele perdeu 20 quilos e tem passado por recuperação intensa com ajuda de fisioterapeutas.

Na última segunda-feira, Alcimei voltou ao trabalho e foi recebido com festa pelos companheiros da empresa. 

Para agradecer ao médico que ajudou a salvar sua vida, mandou um vídeo dele tocando saxofone, na banda de louvor, da qual ele faz parte. É a prova de que os pulmões voltaram a funcionar bem. 

“Fiz o vídeo no domingo e enviei para o médico. Tenho por certo que sou a prova viva de que Deus opera milagres, pois eu já estava condenado à morte pela ótica humana e hoje estou aqui para testemunhar que Deus é bom o tempo todo”, agradeceu Alcimei.

Em resposta ao R7, a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) explicou que a adoção da terapia ECMO é mais uma opção dentre uma série de tratamentos que estão sendo testados no combate à covid-19.

É um tratamento ainda muito restrito e não consta no rol de procedimentos da ANS, cuja avaliação é estritamente técnica para a incorporação de novas tecnologias com objetivo de garantir a segurança clínica do paciente e a sustentabilidade e higidez do sistema de saúde.

Informações R7


Placar provisório é de 6 a 2 pela manutenção da proibição

Supremo Tribunal Federal forma maioria por manter igrejas fechadas Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal formou maioria, nesta quinta-feira (8), contra a liberação da realização de cultos e missas presenciais durante a pandemia. Até o momento, o placar é de 6 a 2 pela manutenção da proibição. Segundo o entendimento dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia, estados e municípios têm autonomia para proibir a reabertura de igrejas e templos.

Somente os ministros Dias Toffoli e Nunes Marques votaram pela liberação de cultos e missas presenciais.

Em suas falas, os ministros que defendem o fechamento dos locais de culto argumentaram que as reuniões religiosas podem propagar o vírus da Covid-19 entre os fiéis. Em seu voto, Cármen Lúcia pontuou que o Brasil enfrenta uma “situação gravíssima”.

– Sobram dores e faltam soluções administrativas. O Brasil tornou-se um País que preocupa o mundo inteiro, pela transmissibilidade letal deste vírus. Essa doença é horrível. O que se tem, no quadro que estamos experimentando, é uma situação gravíssima, alarmante, aterrorizante – disse Cármen Lúcia, que foi infectada pelo novo coronavírus no final do ano passado.

O julgamento está sendo marcado por duros recados do STF ao governo Bolsonaro.

– Inconstitucional não é o decreto que na prática limita-se a reconhecer a gravidade da situação. Inconstitucional é a omissão que não haja de imediato para impedir as mortes evitáveis. Inconstitucional é não promover meios para que as pessoas fiquem em casa, com o respeito ao mínimo existencial, inconstitucional, inconstitucional é recusar as vacinas que teriam evitado o colapso de hoje – afirmou Fachin.

Barroso, por sua vez, disse que há um “componente cristão de proteção, respeito e amor ao próximo” na restrição das atividades religiosas presenciais, já que “os fiéis circulam pela sociedade, na rua, onde quer que estejam, e portanto podem ser vetores de transmissão”.

“Ciência e medicina são, nesse caso particular, a salvação. O espírito, ao menos nessa dimensão da vida, não existe onde não haja corpo. Salvar vidas é nossa prioridade. É difícil de acreditar que, passado um ano da pandemia, até hoje não haja um comitê médico-científico de alto nível orientando as ações governamentais. Parece um misto de improviso, de retórica e de dificuldade de lidar com a realidade, mesmo diante de 340 mil corpos”, observou Barroso.

Ao acompanhar o entendimento dos colegas, Alexandre de Moraes rechaçou que o decreto do governo de São Paulo viole a Constituição e atinja a liberdade religiosa. “Por entender que proteger a vida dos fiéis talvez seja a maior missão das religiões, não há nada de discriminatório, não há nada de preconceituoso, não há nada de inconstitucional, nos decretos que, embasados em dados científicos, médicos, restringem, assim como outras atividades, temporariamente os cultos religiosos”, afirmou.

“Onde está a empatia e a solidariedade de todos nesse momento? A liberdade religiosa tem dupla função: proteger todas as fés e afastar o Estado laico de ter de levar em conta dogmas religiosos para tomar decisões fundamentais para a sobrevivência de seus cidadãos. O Estado não se mete na fé. A fé não se mete no Estado”, afirmou.

O ministro destacou que mesmo na Idade Média, sem conhecimentos científicos atuais, nos momentos em que as sociedades foram atingidas por pestes, os grandes líderes religiosos à época “defenderam o fechamento das igrejas, a necessidade de isolamento e a transformação de igrejas e templos em hospitais”.

“Em pleno século XXI, com todo o conhecimento histórico, técnico e científico que temos, estamos defendendo retrocesso de medidas restritivas temporárias e justificadas? Não me parece lógico, não me parece coerente, não me parece ser feito isso em defesa dos direitos fundamentais”, acrescentou.

Na avaliação de Moraes, o Brasil não se preparou para a segunda onda. “Os EUA tem 500 milhões de doses de vacina, nós não conseguimos vacinar ainda 10% da vacinação. Estamos, dia 8 de abril, nós não vacinamos 10% da população. Quatro mil mortos por dia, onde está a empatia?”, questionou.

A quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 com ao menos a primeira dose no Brasil chegou a 21.445.683 na última quarta-feira, 7, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 10,13% do total da população brasileira.

Moraes também elogiou a atitude “corajosa” do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), que viu o número de óbitos e infecções despencar no município após decretar um lockdown. “O mundo ficou chocado quando morreram 3 mil pessoas nas Torres Gêmeas. Nós estamos com 4 mil mortos por dia. Me parece que algumas pessoas não conseguem entender o momento gravíssimo dessa pandemia. Ausência de leitos, de insumos, ausência de oxigênio. As pessoas morrendo sufocadas, uma das mais dolorosas mortes”, comentou.

‘Alento espiritual’.

Em um discurso afinado ao do Palácio do Planalto, Nunes Marques destacou que o confinamento é importante “mas também pode matar ” se não houver um “alento espiritual”. Indicado ao cargo por Bolsonaro, afirmou que a abertura de igrejas e templos “pode ajudar o crente a se sentir mentalmente aliviado”.

“A Constituição protege a todos. Se o cidadão brasileiro quiser ir a seu templo, igreja, ou estabelecimento religioso para orar, rezar pedir, inclusive pela saúde do próximo, ele tem direito a isso. Dentro de limites sanitários rigorosos. É a Constituição que lhe franqueia esta possibilidade. Para quem não crê em Deus, isso talvez não tenha lá muita importância. Mas para a grande maioria dos brasileiros, tal direito é relevante”, disse Nunes Marques.

“Na democracia, a ninguém é dado desobrigar o cumprimento da Constituição ainda que temporariamente, para que se execute política pública que, supostamente, apenas pode ser concretizada se estiver livre das amarras impostas por direitos constitucionais. Para que a sociedade minimamente funcione é necessário que alguns setores não paralisem sua atividades A decisão sobre o que é essencial é político-jurídica, embora inspirada em critérios científicos. Quanto às liberdades constitucionais, expressamente estabelecidas, é preciso que se respeite seu núcleo essencial”, acrescentou.

Sem citar estudos ou pesquisas científicas que confirmem a origem das transmissões, o ministro afirmou que “sabemos onde essa doença está sendo transmitida: festas, baladas e bares estão lotados, sem distanciamento nem máscara.” “Não são nos cultos e nas missas que a pandemia está ganhando força”, frisou Nunes Marques, sem explicitar os fundamentos dessa convicção.

Nunes Marques também comparou o funcionamento das igrejas às atividades da imprensa. “Poderia o prefeito decretar o fechamento dos jornais da cidade, e das gráficas que produzem periódicos? Ou mesmo o fechamento de telejornais que necessitam de certa aglomeração para o seu adequado funcionamento? É assegurado a todos o acesso à informação”, questionou.

“Nestas hipóteses, a Constituição proíbe tal conduta, porque é livre a manifestação do pensamento. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e da comunicação. É assegurado a todos o acesso à informação. Ou seja, para todas estas questões, a resposta é não. Por que em relação a liberdade religiosa ela seria diferente?”

No início da sessão, o procurador-geral da República, Augusto Aras informou que desistiu do pedido de tirar o caso das mãos de Gilmar Mendes. “Entendo que não há mais necessidade (na questão de ordem), tendo em vista o início do julgamento”, afirmou Aras.

Em decisão alinhada com os interesses do Planalto, o indicado do presidente Jair Bolsonaro liberou no sábado, 3, véspera do domingo de Páscoa, a realização de atividades religiosas coletivas de forma presencial. Em sentido contrário, dois dias depois, o ministro Gilmar Mendes negou pedidos do do PSD e do Conselho Nacional de Pastores do Brasil para derrubar o decreto do Estado de São Paulo que proibiu as reuniões religiosas durante as fases mais restritivas do plano de combate ao covid-19. Com a divergência, o caso foi enviado ao plenário.

Na sessão desta quarta, Gilmar votou a favor do fechamento temporário de igrejas e templos diante do agravamento da pandemia. Na ocasião, também criticou as posições do advogado-geral da União, André Mendonça, e Aras. Os dois cotados para a vaga que será aberta no Supremo em julho defenderam a realização de missas e cultos, mesmo no momento em que o País atravessa o pior momento da luta contra a covid-19, registrando mais de 337 mil óbitos.

‘Pária’ e ‘viagem a marte’
Em seu voto, Gilmar classificou como “surreal” os argumentos de que o fechamento temporário de eventos coletivos em templos religiosos “teria algum motivo anticristão”. “É também a gravidade dos fatos que nos permite ver o quão necessário é desconfiarmos de uma espécie de bom mocismo constitucional, muito presente em intervenções judiciais aparentemente intencionadas em fazer o bem”, alfinetou o ministro, sem citar explicitamente a decisão de Nunes Marques.

O ministro criticou uma “uma agenda política negacionista que se revela em toda a dimensão contrária à fraternidade tão ínsita ao exercício da religiosidade”. “O pior erro na formulação das políticas públicas é a omissão, sobretudo para as ações essenciais exigidas pelo artigo 23 da Constituição Federal. É grave que, sob o manto da competência exclusiva ou privativa, premiem-se as inações do governo federal, impedindo que Estados e Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, implementem as políticas públicas essenciais”, destacou Gilmar.

O ministro ainda rebateu a manifestação de André Mendonça, que, no início da sessão, disse que o País presencia cenas de “ônibus superlotados” e viagens de avião “como uma lata de sardinha”. Gilmar apontou que Mendonça ocupou até a semana passada o cargo de Ministro da Justiça e que tinha entre suas atribuições justamente a responsabilidade de formular diretrizes sobre transportes no País.

“Quando Vossa Excelência fala dos problemas dos transportes no Brasil, especialmente no transporte coletivo, eu poderia ter entendido que Vossa Excelência teria vindo agora para a tribuna do Supremo de uma viagem a Marte, mas verifiquei que Vossa Excelência era Ministro da Justiça e tinha responsabilidades institucionais, inclusive de propor medidas. À União cabe legislar sobre diretrizes nacionais de transportes”, criticou Gilmar.

Repúdio
No intervalo da sessão desta quarta, 7, o presidente do STF, Luiz Fux, rebateu um advogado, que citou trecho da Bíblia para criticar ministros que defendem o fechamento de igrejas na pandemia. O advogado do PTB no caso, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, recorreu a um trecho da Bíblia (“Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”) para atacar os magistrados que se posicionassem a favor do fechamento de igrejas e templos.

“Esta é uma matéria que nos impõe uma escolha trágica e que nós temos responsabilidade suficiente para enfrentá-la, nossa missão de juízes constitucionais além de guardar a Constituição, é de lutar pela vida e pela esperança, e foi com essa prontidão que a Corte se revelou, na medida em que estamos vigilantes na defesa da humanidade. De sorte que eu repugno esta invocação graciosa da lição de Jesus”, rebateu Fux.

Informações Estadão/ Pleno News


Aliado do governador Rui Costa (PT), o deputado estadual Robinho (PP) fez críticas à gestão estadual, durante audiência na Câmara Municipal de Nova Viçosa, cidade em que já foi prefeito e hoje é administrada por sua mulher.

“Temos cobrado reformas e a desculpa, a justificativa, vou usar essa palavra, é que o momento é difícil, que a pandemia, que a prioridade é o combate à covid. O investimento que o governo do Estado tem feito no combate à covid é zero. Não estou pedindo segredo. Se tivesse, não falava em público. Sou da base, mas não sou subserviente”, disse o parlamentar.

Que continuou: “Estou presidente da comissão de Orçamento e Finanças, participei da reunião com o secretário, a receita teve acréscimo e o repasse do governo federal teve aumento de 17%. As receitas de ICMS e outras, tiveram acréscimos pequenos, mas nenhuma empacou”.

O deputado ainda criticou o lockdown proposto pelo governador Rui Costa. Para ele, a decisão seria apenas para eximir governos de investir. “Tudo que se arrisca, qual a justificativa de lockdown? só vejo uma: é político fechar para não gastar dinheiro. Só serve para isso”, falou.

Informações Política Ao Vivo


Presidente também reafirmou que não colocará o Exército para auxiliar nas medidas restritivas determinadas pelos governadores

Bolsonaro durante discurso em Chapecó Foto: Reprodução/CNN Brasil

Em um discurso realizado na cidade catarinense de Chapecó, na manhã desta quarta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que não vai realizar um “lockdown nacional” no Brasil.

Crítico frequente da medida extrema de isolamento, o chefe do Executivo foi enfático e direto, ao declarar que não adotará a restrição.

– Não é hora de ver biografia. Estou me lixando para 2022. Vai ter uma “pancada” de candidato aí. Seria muito mais fácil nós ficarmos quietos, nos acomodarmos, não tocarmos nesse assunto ou atendermos, como alguns querem… e, da minha parte, eu posso fazer um “lockdown nacional”. Não vai ter lockdown nacional – disse o presidente.

Em outro ponto de seu posicionamento contra as restrições, Bolsonaro também reforçou que “a liberdade não tem preço” e reafirmou que não permitirá que as Forças Armadas atuem para ajudar os governadores na execução das medidas restritivas determinadas pelo Brasil.

– Como alguns ousam dizer por aí que as Forças Armadas deveriam ajudar nas medidas restritivas de alguns governadores, [esclareço que] o nosso Exército brasileiro não vai à rua para manter o povo dentro de casa – completou Bolsonaro.

Informações Pleno News


O prefeito Colbert Martins comentou sobre um áudio do secretário estadual de saúde Fábio Villas-Boas enviado a secretária de saúde do município de Madre de Deus, Stela Souza, que fala sobre a distribuição de um lote de cerca de 40 mil doses de vacinas apenas para Salvador.

No áudio, que está circulando pelo whatsapp, Fábio que é presidente de Comissão Intergestora Bipartite (CIB), diz a Stela que é diretora da comissão, que não é possível distribuir essa quantidade de vacinas para demais municípios do estado, devido a questões de logística.

“Essa quantidade de vacinas é muito pequena para distribuir para todo o estado. Teríamos que gastar o dia de amanhã para fracionar e enviar para todos os municípios que iriam receber isso na quinta-feira e vacinar na sexta. Nesta quinta (8), o Ministério já vai mandar um novo lote de vacinas. Salvador está aqui do lado, só pegar no almoxarifado da divisa e distribuir. Essa decisão é intuito de não prejudicar o município maior da Bahia e poder fazer com que essas vacinas sejam utilizadas o mais rápido possível em 48h”, disse.

No áudio, Fábio Villas Boas enfatiza que vai enviar as vacinas para Salvador porque no dia seguinte chegará um lote do Ministério da Saúde.

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, declarou que o secretário está utilizando critérios pessoais para distribuir as vacinas no estado. Ele frisou que o menor quantitativo de vacinas que chegue à Feira de Santana é importante e que pode acontecer do lote do Ministério da Saúde atrasar e que o secretário sozinho não pode tomar uma decisão desse tipo e contemplar apenas um município em detrimento de outros 416.

“O secretário informa que por questões de logística, ele acha melhor enviar para Salvador. Mas, o conceito de distribuição não pode ser esse. O lugar que guarda vacina não fica em Salvador, fica em Simões Filho. Mas, Simões Filho não vai receber nada. Ele poderia discutir esse critério com todos os secretários e ter a aprovação. Não dá para tomar uma decisão dessa na qual retira a possibilidade de outros municípios da Bahia receberem doses por um critério pessoal. O critério da instituição, passou a ser o critério do secretário. Para nós, 500 doses, mil, duas mil doses são importantes”, declarou.

Colbert rebateu ainda a fala de Fábio Villas Boas, na parte em que ele diz que Salvador é o maior município da Bahia.

“Se Salvador é o primeiro, Feira é o segundo. Se o critério é o maior estamos aqui de junto, daqui a 40 minutos a gente manda o carro buscar e traz”, finalizou.

Informações: Acorda Cidade

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil


[Sesab busca médicos para contratação imediata em UTIs]
Foto : Mateus Pereira/GOVBA

O secretário estadual da saúde, Fábio Vilas-Boas, informou hoje (6) que há uma falta de médicos na Bahia para suprir a demanda de internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). De acordo com ele, há unidades prontas, com todos os materiais necessários que não podem começar a funcionar devido à escassez de pessoal qualificado.

“Está faltando médico na Bahia toda. A expansão de leitos de UTI fez com que médicos com treinamento em UTI, que são poucos, saíssem de um hospital para outro”, afirmou o secretário. 
 
Vilas-Boas comentou sobre a exaustão de profissionais sobrecarregados por conta da alta demanda. “Nós estamos fazendo um esforço grande para poder montar essas equipes. Muitas pessoas estão tendo que trabalhar numa jornada superior ao habitual, dando três a quatro plantões por semana para poder suprir o mercado”, disse.
 
“Quem conhece um médico, manda procurar o hospital para contratação imediata. O endereço está nas redes sociais. A gente precisa abrir 50 leitos de UTI lá, imediatamente. Estão prontos com o monitor, com o respirador, só falta o médico”, anunciou.

Informações: Metro1


Foto: Ascom/CMFS

A previsão para o retorno da realização de cirurgias ortopédicas pelo município, segundo o secretário de Saúde, Marcelo Brito, está dependendo da contrapartida do Governo do Estado para destinar verba para tal fim. A informação foi obtida pela Comissão de Saúde, Assistência Social e Desporto da Câmara Municipal durante reunião com o secretário ocorrida na quarta (30/03).

“Pontuamos que é necessário que Feira realize essas cirurgias novamente, devido à grande demanda da população, e o secretário nos disse que está mantendo contato com o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Ele ficou de dar uma previsão sobre quando destinará a verba para pagamento dos médicos, pois o município cederá, como contrapartida, a estrutura física para realização das cirurgias”, explica o vereador Emerson Minho, presidente da Comissão.

A reunião também contou com a presença dos outros dois integrantes da comissão – os vereadores Luiz da Feira (PROS), vice-presidente, e Paulão do Caldeirão (PSC), membro, que vão encaminhar um ofício sobre o assunto tratado na reunião para o secretário Marcelo Brito, a fim de que ele possa responder formalmente aos questionamentos.


População deve ficar atenta para agendamento da segunda dose

Foto: Thiago Paixão

Idosos de 64 anos ou mais podem ser vacinados contra Covid nas 103 unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família em Feira de Santana. Para isso, basta fazer o agendamento. Os equipamentos funcionam das 8h às 17h, ininterruptamente. 

O serviço pode ser feito por familiares, vizinhos ou cuidadores, não é necessária a presença do idoso. Estes devem apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência para o agendamento.

A marcação permanece de acordo com a data de nascimento. As pessoas que nasceram de 1º de janeiro a 30 de junho devem fazer o agendamento pela manhã, nas unidades de saúde. Os nascidos de 1º de julho a 31 de dezembro, no turno da tarde.

A vacinação e agendamento devem ser feitas na unidade mais próxima da casa do idoso. Aqueles que ainda vão completar 64 anos este ano não podem ser vacinados, portanto devem aguardar ampliação da faixa etária.

IMUNIZAÇÃO

Para estar imunizado é preciso receber duas doses da vacina. Os que foram vacinados com a CoronaVac devem ficar atentos para o intervalo de duas a quatro semanas entre as doses, o que assegura eficácia da vacinação.

A segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca ainda não está sendo aplicada por conta do intervalo mais longo, 12 semanas, cerca de três meses entre uma dose e outra.

Até o dia 1º de abril foram 81.487 doses aplicadas, sendo que deste número 14.325 pessoas receberam duas doses e completaram o esquema de vacinação.

Ascom/SMS

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