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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, acaba de destruir a credibilidade da sua delação e do trabalho da PF e do STF no caso contra o ex-presidente.

Em áudios bombásticos divulgados nesta noite pela revista Veja, Mauro Cid diz que a Polícia Federal o induziu a “corroborar declarações de testemunhas” e que um dos delegados o constrangeu a reproduzir informações específicas “sob pena de perder os benefícios do acordo”.

Diz Mauro Cid:

“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu. Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, reclama Cid em um dos áudios.

Mauro Cid também teria reclamado a pessoas próximas, segundo a Veja, que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras convenientemente omitidas pela PF.

“Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É só isso que eles queriam. E todas as vezes eles falavam: ‘Ó, mas a sua colaboração. Ó, a sua colaboração está muito boa’. Ele (o delegado) até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por nove negócios de vacina, nove tentativas de falsificação de vacina. Vai ser indiciado por organização criminosa e mais um termo lá’. Ele falou assim: ‘Só essa brincadeira são trinta anos para você”, revelou Cid para um interlocutor sobre a pressão da PF.

Cid, que ficou meses preso ilegalmente sem denúncia, disse ainda que os delegados só incluíram na delação relatos que se encaixavam com a “narrativa” da PF:

“Eu vou dizer o que eu senti: já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar, e eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”.

Cid ainda finalizou com o que ele acha que é o objetivo do ministro Alexandre de Moraes:

“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta, acho que essa que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só tá esperando passar um tempo. O momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR acata, aceita e ele prende todo mundo”.

“O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, concluiu Cid.

Para o delator, “a cama está toda armada. Os bagrinhos estão pegando 17 anos. Teoricamente os mais altos vão pegar quantos?”.

Confira:

https://twitter.com/deltanmd/status/1770948877912326167?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1770948877912326167%7Ctwgr%5Ec2a86dca4e79258af2758447035c9fdb0c18b3b8%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.jornaldacidadeonline.com.br%2Fnoticias%2F56849%2Furgente-audio-de-mauro-cid-vaza-e-expoe-a-trama-da-pf-contra-bolsonaro

Todas as narrativas contra Jair Bolsonaro acabam de cair por terra junto com o plano do “sistema” para prender o ex-presidente. 

Toda a perseguição contra o ex-presidente foi documentada no livro “Verdades Fabricadas – Do Poder à Perseguição”. A obra que acaba de ser lançada expõe segredos do sistema e desmascara incontáveis casos, narrativas, investigações e acusações. O próprio Bolsonaro já conhece o livro. Confira:

Sobre a possibilidade de prisão de Bolsonaro, o livro é taxativo ao revelar o “plano final” do “sistema”. Obviamente, esse livro está na “mira” da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro… Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

Informações Jornal da Cidade


Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Comissão de Meio Ambiente do Senado planeja votar em uma proposta legislativa que visa cessar a venda de carros novos que utilizam combustíveis fósseis, tais como gasolina e diesel, começando em 2030. A decisão, que estava agendada para ocorrer na última quarta-feira (20), foi postergada e uma nova data ainda será anunciada.

O texto do Projeto de Lei do Senado nº 304 de 2017 estipula que, a partir de 2040, será vedada a circulação desses veículos. Proposto pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), o projeto especifica que carros movidos a biocombustíveis, como o etanol, não serão afetados pela proibição.

O projeto também prevê exceções, incluindo veículos de colecionadores, carros oficiais e diplomáticos, além de automóveis pertencentes a visitantes internacionais.

O senador Ciro Nogueira defende que outros países estão seguindo por esse caminho. O Reino Unido e a França querem proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040; a Índia, a partir de 2030; e a Noruega, já em 2025.

De acordo com ele, esse tipo de veículo é responsável por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, gás proveniente da queima de combustíveis fósseis e importante agente causador do efeito estufa, o que gera o aquecimento global.

Relator na CMA endossa argumento do projeto que acaba com carro a gasolina

O relator da matéria na CMA, senador Carlos Viana (Podemos-MG), concorda com o argumento, e destaca que a Constituição assegura o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Viana lembra ainda os compromissos internacionais do Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa e argumenta que o Legislativo deve sinalizar o compromisso com a descarbonização da economia brasileira.

“A migração para veículos menos impactantes ao meio ambiente, de tração elétrica (tendência crescente em países desenvolvidos) e movidos a biocombustíveis, não só reduzirá significativamente as emissões de GEE [gases do efeito estufa] do setor de transportes, mas também incentivará a indústria do etanol e dos biocombustíveis”, conclui o relator.

A CMA analisa o projeto de forma terminativa, dessa forma, caso aprovado na comissão e se não houver recurso de Plenário, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

*Com Agência Senado


A atual pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (21), revelou que 35% dos brasileiros consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bom ou ótimo. Por outro lado, 33% avaliaram a gestão dele como ruim ou péssima. Há empate entre os dois grupos na margem de erro, sendo de dois pontos para mais ou menos. Já aqueles que enxergam a administração como regular somaram 30%. Outros 2% não souberam responder ou preferiram não opinar.

Comparado à pesquisa de dezembro do Datafolha, a aprovação da gestão de Lula teve uma queda de 3 pontos percentuais. Já os que classificam como péssima ou ruim tiveram um crescimento de 3 pontos percentuais. Os que consideraram regular ou não se posicionaram permaneceram com o mesmo percentual.

A pesquisa ainda apontou que 58% dos eleitores entrevistados consideram que o presidente fez menos do que poderia em seu terceiro mandato (em março eles somavam 51% e em dezembro, 57%). Outros 24% consideram que o mandatário entregou o prometido e 15% apontam que Lula superou as expectativas.

Outro dado relevante para o governo é que 56% apontam que sua vida permaneceu a mesma após a posse. Para 25%, ela melhorou e, para outros 20%, a vida piorou. O instituto ouviu 2.002 entrevistados entre terça e quarta-feira. O nível de confiança é de 95%.

*Metro1
Foto: Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


Foto: Reprodução/Canal Gov

Uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21) pelo jornal “Folha de S.Paulo” revela a avaliação dos brasileiros sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT):

Informações TBN


Por Matheus Leitão para Veja

O presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro
(Miguel Schincariol/Evaristo Sa/AFP)  (./Reprodução)

A revelação de que 263 bens do Palácio da Alvorada “sumidos” no final da gestão Bolsonaro estavam, na verdade, guardados este tempo todo em depósitos – segundo os jornalistas Renato Machado e Marianna Holanda – é mais um importante erro do governo Lula. E que dá forte munição à extrema-direita brasileira.

Pensem bem, leitores: era o início da nova gestão petista após os conturbados anos BolsonaroLula e Janja faziam a largada do governo acusando os antecessores das condições da residência oficial, chorando as pitangas de que estava em um hotel. Mais grave ainda: apontavam o desaparecimento de um número enorme de bens do estado brasileiro.

“Levaram tudo”, disse Lula logo no início de seu terceiro mandato. Depois, ainda anunciaram a compra de peças para substituir os “bens não encontrados”. O valor? Quase R$ 200 mil.

A REVIRAVOLTA

Após todos esses atos que hoje podem ser classificados como irresponsáveis e precipitados, iniciou-se a reviravolta na “guerra dos móveis” entre o lulismo e o bolsonarismo.

Primeiramente, nova conferência feita pelo Palácio do Planalto diminuiu o número de bens sumidos de 263 para 81. Já havia sido uma vergonha que passou despercebida, mas agora piorou. E muito!

A conclusão dos trabalhos informa que nenhum dos 263 bens havia desaparecido. Nenhum. Um apenas – que fosse – já seria o suficiente para evitar o estrago. Mas a verdade é que Bolsonaro e Michelle ganharam uma baita munição. E já começaram a usar.

Informações Veja


O presidente do PL Bahia, João Roma, destacou que o partido deve caminhar ao lado das atuais gestões municipais em Camaçari e em Salvador, apoiando, nesta ordem, a eleição de Flávio Matos, apoiado pelo prefeito Elinaldo Araújo, e a reeleição de Bruno Reis na capital baiana. “Em Camaçari, vamos marchar com o prefeito Elinaldo. Focamos em fortalecer nossa chapa de vereadores e vamos marchar juntos com o candidato de Elinaldo”, disse Roma, em entrevista ao programa Linha de Frente, da TV Aratu, que será exibido na manhã desta quinta-feira (21).

Em Salvador, o dirigente apontou que, embora não tenha havido um apoio automático, a sigla apoiará a reeleição de Bruno Reis. “Cada cidade tem sua especificidade. Em Salvador, a gente tem que juntar os esforços, seguir junto na caminhada da reeleição de Bruno Reis”, destacou Roma, que chegou a cogitar uma pré-candidatura própria do PL na capital baiana. O ex-ministro da Cidadania também destacou que o PL trabalha por uma candidatura própria em Vitória da Conquista e também em Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus e Teixeira de Freitas.

“Em Vitória da Conquista, temos trabalhado na tentativa de apresentar um candidato a prefeito. Sobre Feira de Santana, é uma cidade que precisa pensar grande, olhar para frente”, comentou Roma, que ressaltou a pré-candidatura do deputado federal Capitão Alden a prefeito da Princesa do Sertão. O parlamentar, como destacou o dirigente do PL, deve fomentar o debate sobre a segurança pública.

Roma também comentou sobre a força do ex-presidente Jair Bolsonaro no cenário político nacional. “Mesmo com essa insegurança jurídica de um país onde o judiciário tem atuado com dois pesos e duas medidas, continuamos vendo um presidente Bolsonaro que contagia a multidão e é motivo de esperança para grande parte do povo brasileiro”, comentou. O ex-ministro da Cidadania entende que, com o atual governo, o país tem marchado na contramão, sem seguir as linhas de redução de impostos e de redução do estado como na gestão Bolsonaro.

“As políticas públicas apresentadas são realmente muito destrutivas. Por exemplo, furar o teto de gastos é uma mensagem muito negativa no cenário nacional”, diz Roma. Ele entende que esses desacertos de Lula encarecem o investimento no Brasil, pois enrijecem a nossa economia. Na Bahia, João Roma pontua que o governador Jerônimo Rodrigues ainda não mostrou a que veio.

“A melhora que se enxerga é o contraste dele perante a figura de Rui Costa, que era uma figura que exalava antipatia. Jerônimo busca ser uma figura mais leve, então isso talvez seja um ponto positivo; mas ambos aumentaram os impostos”, comentou Roma. Ao ser questionado sobre o incentivo ao agronegócio na Bahia, Roma destacou o péssimo estado das estradas na Bahia, além da ação do crime organizado e do aumento da invasão de terras que desestimula quem produz.

“O enfoque do governo tem sido alimentar uma insegurança jurídica, não deixando as coisas claras. Terra invadida não se torna disponível para reforma agrária”, ressaltou Roma, ao lembrar que foi o governo de Jair Bolsonaro o que mais titulou terras no Brasil, tirando do controle de movimentos de sem-terra produtores que trabalhavam, mas nunca recebiam a posse das terras habitadas.


Adriano Machado-12.12.2022/Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira (20) que o presidente Lula (PT) fez “falsa comunicação de furto” ao apontar que alguns móveis do Palácio da Alvorada estavam faltando após mudança da família Bolsonaro no final de 2022.

“Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, disse Bolsonaro no X, antigo Twitter.

Como revelou a Folha nesta quarta-feira (20), a Presidência da República encontrou todos os 261 bens do patrimônio do Alvorada que estavam desaparecidos e que foram motivo de troca de farpas entre os casais presidenciais Lula da Silva e Bolsonaro.

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), após publicação da reportagem, disse que a busca pelos móveis revelou descaso com a manutenção do patrimônio, sem citar diretamente a família Bolsonaro.

“Os trabalhos foram finalizados somente em setembro do ano passado, quando todos os bens foram encontrados em dependências diversas da residência oficial. Ou seja, houve um descaso com onde estavam esses móveis sendo necessário um esforço para localizá-los todos novamente”, diz a nota.

O levantamento do patrimônio do Palácio da Alvorada pela Comissão de Inventário Anual da Presidência da República havia apontado preliminarmente, ainda em 2022, que 261 bens citados não haviam sido localizados durante os trabalhos.

Já início do governo Lula, em 2023, a Presidência da República afirma que uma nova conferência havia sido realizada e o número de bens desaparecidos diminuiu para 83.

O relatório final da comissão foi concluído só em setembro do ano passado, quando se contatou que nenhum móvel ou bem do patrimônio do Palácio da Alvorada estava extraviado.

Folha questionou a Secom em qual local específico do Alvorada os móveis foram encontrados. A secretaria disse que eles estavam “nas diversas dependências” do palácio, sem fornecer mais detalhes. De acordo com pessoas com conhecimento do tema, boa parte estava em um depósito.

A disputa teve início durante a transição de governo, no início do ano passado, quando Lula e a primeira-dama Janja reclamaram das condições da residência oficial e apontaram que alguns móveis do patrimônio estavam faltando quando Bolsonaro e sua mulher Michelle Bolsonarose mudaram do local.

Durante um café da manhã com jornalistas, afirmou que Jair Bolsonaro e sua mulher Michelle “levaram tudo”.

“Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público”, afirmou o presidente, que ainda retomou o tema instantes depois.

“Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá. Possivelmente, se fosse dele, ele tinha razão de levar mesmo. Mas, ali é uma coisa pública”, completou.

A ausência dos móveis também havia sido um dos motivos alegados pelo novo governo para o gasto de R$ 196,7 mil em móveis de luxo, como revelado pela Folha.

Sem licitação, foram adquiridos de uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65,1 mil e com uma cama de R$ 42,3 mil.

Na época, questionadas sobre essas compras, a Presidência soltou uma nota para justificar o gasto.

“Em janeiro deste ano [2023], a curadoria das residências oficiais identificou que 261 móveis do Alvorada estavam desaparecidos. Após três meses de procura, 83 móveis ainda não foram encontrados. A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens.”

Ao ser questionada agora, se aquela compra foi precipitada, considerando que os móveis não foram extraviados, o governo afirma que todos os motivos e justificativas para a aquisição dos bens foram expressos nos canais oficiais, com suas respectivas fundamentações legais.

“Cabe ressaltar ainda que os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”, informou a Presidência.

Procurada agora pela reportagem, a ex-primeira-dama Michelle afirmou à Folhaque o caso do sumiço dos móveis era uma “cortina de fumaça”.

“Durante muito tempo esse governo quis atribuir a nós o desaparecimento de móveis do Alvorada, inclusive insinuando que eles teriam sido furtados na nossa gestão. Na verdade, eles sempre souberam que isso era uma mentira, mas queriam uma cortina de fumaça para tirar o foco da notícia de que eles gastariam o dinheiro do povo para comprar móveis novos por puro capricho”, afirma, por meio de nota.

Folha


Pedro Ladeira/Folhapress

Hoje, quarta-feira (20), o ministro da Defesa, José Múcio, comparecerá ao Senado com o objetivo de avançar nas discussões sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que busca despolitizar as Forças Armadas, implementando normas rigorosas para militares interessados em participar do cenário político-eleitoral ou ocupar cargos públicos civis.

A iniciativa, proposta pelo governo Lula e apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), estabelece um protocolo irreversível para militares com inclinações políticas. Segundo a proposta, ao registrarem suas candidaturas, eles seriam automaticamente transferidos para a reserva, sem chance de retorno à carreira militar. Além disso, perderiam sua remuneração, a menos que já tenham completado 35 anos de serviço. Atualmente, militares derrotados podem retornar às suas funções nas unidades militares.

A PEC surge como resposta à significativa participação política de militares no governo Bolsonaro, onde muitos ocuparam cargos civis. Contudo, diante das resistências de senadores alinhados ao bolsonarismo, a aprovação da proposta corre riscos. Por isso, negociações foram estabelecidas.

O governo mantém sua posição de que militares que se candidatem ou ocupem cargos civis não possam retornar à carreira militar. Entretanto, está disposto a negociar as regras relativas à remuneração, aceitando que aqueles com menos tempo de serviço possam manter seus rendimentos na reserva, de maneira proporcional.

Em outras palavras, eles deixariam as Forças Armadas, mas continuariam a receber remuneração da instituição. A definição do número mínimo de anos de serviço necessário para isso ainda está pendente.

Outra possibilidade que está sendo considerada é a de que militares convidados para ocupar cargos de alto escalão, como ministérios, não estejam sujeitos a essas regras e possam retornar à carreira assim que deixarem seus cargos.

Um desafio em discussão entre técnicos e parlamentares é como evitar que militares usem a desculpa de supostas candidaturas para deixar seus postos nas unidades militares, mantendo a remuneração.

Alguns membros do governo acreditam que seria positivo que militares pouco engajados deixassem a carreira para a qual não dedicam mais esforços.

Em um evento realizado na sede da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), em São Paulo, na segunda-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, o presidente do Conselho Diretor da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Luiz Carlos Trabuco, o ex-ministro José Dirceu e o vice-presidente da Multiplan, Vander Giordano, participaram do lançamento do Anuário da Justiça de São Paulo, editado pela ConJur. O jurista Fernando Capez e o diretor da revista Consultor Jurídico, Márcio Chaer, estiveram presentes, assim como o secretário da Justiça e Cidadania de São Paulo, Fábio Pietro.

As informações são da Folha de SP


Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), mencionado por Ronnie Lessa nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco, tem uma lista intrigante de pessoas que passaram por seu gabinete. Entre elas, figuram desde milicianos acusados de homicídio até a esposa de um líder do Comando Vermelho (CV) condenada por envolvimento com o tráfico de drogas.

Durante seu mandato como vereador, Brazão se encontrou com o miliciano Cristiano Girão em 7 de março de 2018, uma semana antes do trágico acontecimento envolvendo Marielle, sua colega na Câmara Municipal do Rio de Janeiro na época. Girão, que está ligado ao assassino confesso de Marielle, Ronnie Lessa, está envolvido em outro caso de homicídio, sendo ambos acusados ​​e aguardando julgamento em tribunal popular. Girão, atualmente detido desde 2021, foi condenado por liderar uma milícia na zona oeste do Rio que assumiu o controle de uma área antes dominada por traficantes do CV.

Já em março de 2023, quando Brazão estava na Câmara dos Deputados em Brasília, ele se reuniu com Luciane Farias, esposa de Clemilson Farias, conhecido como Tio Patinhas, líder do CV no Amazonas. Luciane foi condenada a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro, associação ao tráfico e participação em organização criminosa, embora esteja em liberdade aguardando o resultado de um recurso. Documentos obtidos mostram que as visitas ao gabinete do deputado ocorreram em 14 e 15 de março, respectivamente às 11h49 e 10h54.

A menção a Chiquinho Brazão na delação de Ronnie Lessa foi inicialmente reportada com exclusividade por Guilherme Amado, colunista do Metrópoles, na última terça-feira (19/3). Esta citação ao deputado, que possui foro privilegiado, resultou na transferência da investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A visita de Cristiano Girão ao gabinete de Chiquinho Brazão foi revelada pelo site Intercept, mas curiosamente não constava nos registros da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e as autoridades da época não conseguiram explicar essa omissão.

Por sua vez, Girão confirmou a visita em uma entrevista. Ele, que já foi vereador, explicou que aproveitou uma ida ao centro da cidade com sua esposa para realizar exames médicos e decidiram passar pela Câmara Municipal para visitar tanto Chiquinho Brazão quanto o ex-presidente da Casa, Jorge Filippe.

Esposa de líder do CV

A coluna de Paulo Cappelli/Metrópoles questionou o escritório de Brazão sobre o conteúdo do encontro com Luciane Farias, mas até o momento não recebeu resposta. Durante suas visitas a Brasília, ela também se reuniu com os deputados André Janones (Solidariedade), Guilherme Boulos (PSol) e Daina Santos (PCdoB). A cônjuge de Tio Patinhas advoga em prol de melhores condições para detentos e seus familiares.

Na esfera política, Chiquinho Brazão e seu irmão Domingos Brazão, ambos envolvidos em investigações relacionadas a Marielle, seguiram trajetórias divergentes em eleições presidenciais. Domingos, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), apoiou Dilma Rousseff na eleição de 2014, última na qual pôde expressar seu posicionamento antes de assumir o cargo atual.

Por outro lado, Chiquinho Brazão apoiou o então presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2022.

Com informações de Metrópoles/Paulo Cappelli


Foto: Jornal Nacional/Reprodução

A Justiça de Barcelona concedeu nesta quarta-feira (20) o pedido de liberdade provisória ao ex-jogador brasileiro Daniel Alves.

Em uma decisão divulgada hoje de manhã, obtida pelo g1, os juízes concordaram em permitir que Alves aguarde em liberdade provisória, mediante o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões), enquanto sua defesa aguarda a sentença final.

Em fevereiro, Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual – ele foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. No entanto, a defesa do ex-jogador recorreu da sentença e posteriormente solicitou que ele aguardasse o julgamento final em liberdade.

Os juízes também determinaram que, caso a fiança seja paga pela defesa, todos os passaportes de Daniel Alves – tanto o brasileiro quanto o espanhol – serão confiscados.

“O tribunal delibera, por maioria e com voto individual: ‘Acordar a prisão provisória de Daniel Alves, que pode ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 euros e, se o pagamento for verificado, e acordada a sua libertação provisória, o retirada de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como quantas vezes for convocada pela Autoridade Judiciária”, disse a sentença.

A defesa de Daniel Alves não havia informado, até a última atualização desta notícia, se pagará a fiança.

Com informações de G1

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