Em cenário eleitoral, Bolsonaro teria 38,8% das intenções de voto contra 36% de Lula, caso o ex-presidente estivesse elegível. Foi o que apontou levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta sexta-feira (24/5). Lula venceria Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e ficaria à frente da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher e apontada como possível opção do partido desde que a inelegibilidade do ex-presidente foi decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a pesquisa, no cenário estimulado contra Michelle, o presidente também teria 36% dos votos e a ex-primeira-dama, 33%. No entanto, tanto contra Bolsonaro quanto contra Michelle, o resultado pode ser considerado um empate técnico, uma vez que a diferença entre os candidatos fica dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para menos ou para mais.
No cenário em que Lula enfrentaria Tarcísio de Freitas, o presidente apareceu com 36,9% das intenções de voto, contra 25,6% para o governador de São Paulo.
O levantamento apontou que Lula também seria vencedor se os adversários fossem os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; do Paraná, Ratinho Júnior; e de Goiás, Ronaldo Caiado. Ciro Gomes, que disputou as eleições de 2022, também seria derrotado pelo presidente.
Com relação à rejeição, Bolsonaro apareceu com o maior número de eleitores que “não votaria de jeito nenhum” no ex-presidente, com 48,4%. Lula apareceu com 47,4%, seguido por Michelle, com 45,8%. Tarcísio apareceu em quarto lugar, com 34,8%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de abril e 1º de maio de 2024. Foram entrevistadas 2.020 pessoas com 16 anos ou mais, em 26 estados e no Distrito Federal. O intervalo de confiança é de 95%.
*Metrópoles
Foto: Fábio Vieira
A Operação Segurança Legal VIII foi deflagrada pela Polícia Federal em todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, devido às enchentes. A ação realizada nesta quinta-feira (23), contou com mais de 460 agentes da PF que atuaram na fiscalização para identificar empresas clandestinas de segurança privada.
Na Bahia, 17 empresas tiveram as atividades encerradas por executar serviços de segurança privada sem autorização da Polícia Federal, em comércios, condomínios, casas noturnas, entre outras. Desde o início de maio as ações de fiscalização acontecem em todo o estado, em Salvador e Região Metropolitana (4), Feira de Santana (2), Vitória da Conquista (4), Juazeiro (3), Porto Seguro (2), Barreiras (1) e Ilhéus (1).
Em 2017, a Polícia Federal iniciou as ações de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, em Brasília/DF, e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas do interior.
Ao contratar esses serviços de segurança privada, é possível colocar em perigo a integridade física de pessoas e financeira dos contratantes, uma vez que os “seguranças” clandestinos não estão sujeitos ao controle da Polícia Federal em relação a seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas sem autorização da PF não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação.
*Metro1
Foto: Divulgação/Gov/Agencia PF
Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela polícia após matar os pais a marteladas no fim da tarde desta quinta-feira (23), na Taquara, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Depois, ele ateou fogo no quarto do casal, segundo o registro policial.
O jovem foi apreendido por policiais militares do 18º BPM. Eles foram acionados na madrugada e, ao chegarem ao local, encontraram o corpo do casal carbonizado. O adolescente foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
De acordo com a Polícia Civil, o adolescente foi “apreendido em flagrante pelo crime”. Agentes da especializada fazem diligências nesta sexta (24) e querem ouvir testemunhas para esclarecer o crime.
O jovem já prestou depoimento, e ele teria dito que ocorreu uma discussão acalorada após ele não querer ir à escola, para descansar e se preparar para uma aula de jiu-jítsu. Os pais não concordaram com a decisão do adolescente.
Este é o segundo caso em menos de uma semana de apreensão de um jovem acusado de assassinar os pais adotivos. No último domingo (19), um adolescente de 16 anos telefonou para a polícia afirmando que havia matado sua família dentro da casa onde vivia, localizada na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo. A motivação, segundo o infrator, seria por seus pais terem confiscado seu celular e computador.
*AE
Foto: Reprodução/TV Band
Fernando Bizerra/EFE e Zack Stencil/PL/Reprodução
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro leva ligeira vantagem na simpatia do eleitorado brasileiro em comparação com a atual primeira-dama Janja da Silva, segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre o final de abril e o começo de maio e divulgado nesta sexta-feira, 24.
A pesquisa perguntou com qual das duas mulheres o entrevistado mais simpatiza. O resultado foi 43,4% de preferência por Michelle Bolsonaro, contra 34,7% que manifestaram esse sentimento por Janja. Outros 16,1% dos eleitores responderam “nenhuma das duas”, enquanto 5,9% não souberam ou não quiseram opinar.
No recorte geográfico, Janja aparece como a preferida no Nordeste, reduto histórico do eleitorado do PT, com 43,4% de aprovação contra 32,9% de Michelle — nas demais regiões, a esposa de Jair Bolsonaro vence em popularidade. Já na estratificação por idade e gênero, a socióloga casada com Lula é a preferida entre as mulheres e o eleitorado mais jovem (16 a 24 anos), enquanto a ex-primeira-dama lidera entre o público masculino e todas as outras faixas etárias.
Mesmo cargo, estilos distintos
Desde o início do terceiro mandato presidencial de Lula, tornou-se evidente a diferença entre Janja e Michelle no exercício da função de primeira-dama. Enquanto a esposa do ex-presidente desempenhou um papel mais discreto, priorizando o ativismo junto a pessoas com deficiência auditiva, a socióloga petista deixou clara sua intenção de participar ativamente do governo e do debate político no país.
Ainda durante a campanha de Lula, em 2022, Janja declarou seu plano de “ressignificar o conceito de primeira-dama” no caso de vitória do marido nas urnas. Durante o período eleitoral, se destacou como organizadora de encontros do petista com a sociedade civil, em especial na articulação com artistas e celebridades. No governo, é frequentemente apontada como alguém que exerce influência em várias agendas do governo e na defesa junto a Lula de pautas ligadas às mulheres e minorias, entre outros.
Apesar da discrição que manteve durante boa parte do mandato de Bolsonaro, Michelle também mergulhou na campanha eleitoral do marido, durante o acirrado embate com Lula em 2022, especialmente junto ao eleitorado religioso. Evangélica, a ex-primeira-dama foi presença constante em templos pelo país, eventualmente acompanhada do marido. Sua atuação na eleição a credenciou a se tornar presidente do PL Mulher, uma das principais apostas do partido para atrair filiados e potencial candidata a algum cargo eletivo — inclusive para Presidência da República.
Pesquisa
O Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 160 municípios distribuídos pelos 26 estados e pelo Distrito Federal, entre os dias 27 de abril e 1º de maio de 2024. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Veja
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) informou que pedirá a suspeição dos ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo uso das expressões “desinteligência natural” e “burrice natural” durante a sessão da última terça-feira (21), que tornou a parlamentar ré pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
– A postura relatada não corresponde àquilo que se espera de julgadores imparciais, de modo que entende estar caracterizada a suspeição dos ministros – disse Carla Zambelli, em nota.
Na última segunda (20), a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, colocar a deputada federal e o hacker Walter Delgatti no banco dos réus. Eles responderão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao proferir seu voto, Cármen Lúcia fez uso da expressão “desinteligência natural” para se referir ao caso, e Alexandre de Moraes complementou o raciocínio da magistrada.
– Começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência – disse Cármen Lúcia.
– Vossa Excelência, sempre muito educada, disse “desinteligência natural”. Eu diria burrice mesmo, natural – afirmou Moraes.
Se for aceita a alegação de Zambelli de que Cármen Lúcia e Moraes são suspeitos, os ministros serão impedidos de julgar o processo criminal contra a deputada federal.
A PGR denunciou Carla Zambelli e Walter Delgatti após a conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a invasão ao sistema do CNJ. O objetivo do ataque hacker, segundo os investigadores, era descredibilizar o Poder Judiciário. Um dos documentos apreendidos pela PF foi um mandado falso em que Moraes determina e assina a própria prisão.
As diligências apreenderam com a deputada federal documentos que correspondem aos arquivos inseridos por Delgatti no sistema do CNJ, o que comprova, segundo a PF, o envolvimento da parlamentar na conduta criminosa.
*AE
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
As mulheres que integram as chapas proporcionais de partidos da base política do ex-prefeito José Ronaldo receberam importantes orientações sobre a legislação eleitoral, em uma palestra ministrada pela advogada Lilian Reis, especialista na área.
Na palestra, com foco sobre as novas regras da legislação eleitoral, Dra. Lilian Reis entregou uma cartilha contendo orientações sobre direitos e deveres das pré-candidatas na pré-campanha.
Quem também marcou prresença foi Zé Chico (PDT), suplente de deputado federal. Na oportunidade, ele reforçou a importância das orientações que as mulheres candidatas precisam ter para evitar sanções nesse período da pré-campanha. “É importante estudar a legislação para evitar dor de cabeça coom a lei”, destacou Zé Chico.
Outra presença destacada foi de Michele Pantoja, presidente da União de Mulheres Brasileiras da Bahia (UMB), que apresentou seu mais novo projeto voltado: “Juntas para Feira crescer”, que tem como objetivo encorajar mulheres que decidiram encarar novos desafios, a exemplo da política.
O evento aconteceu na quarta-feira (22), no auditório do Feira Palace Hotel. Marcaram presença os presidentes de partidos, Clóvis Pedreira (DC), Pedro Paulo (PRD) e Silvano Alves (PDT).
*O Protagonista FSA
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que prorrogar a reserva de vagas para negros em concursos públicos, a ser extinta em junho deste ano, por mais 25 anos. O texto eleva a cota dos atuais 20% para 30% e inclui outras minorias, como quilombolas e indígenas. O texto segue agora para apreciação da Câmara dos Deputados.
O projeto, uma das prioridades da pauta social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu forte resistência da oposição que queria tirar a medida da pauta de votação do dia.
— Se nós, como Estado brasileiro, precisamos implementar uma política de reparação e de equiparação, façamo-lo pelo critério social. Os mais pobres e os mais fragilizados sejam ajudados pelo Estado, e não essa divisão, que não é boa para o Brasil — afirmou o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN).
A regra atual tem validade até junho deste ano. O texto é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e o relator é o senador Humberto Costa (PT-PE). Uma versão anterior do texto já havia sido aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, sob relatoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES).
— Todos nós sabemos que a pobreza no Brasil é negra, é parda, é indígena, principalmente, o que não significa que não existam pessoas brancas que sejam pobres também, mas o grosso da pobreza no Brasil está concentrado nesses segmentos. E, mesmo entre pessoas de mesma classe social, de mesmos rendimentos, que não são medidos nesses concursos, é sempre mais provável, estatisticamente demonstrável, que alguém de cor branca tenha mais possibilidades de ser aprovado em um concurso como esse— disse Humberto Costa.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chegou a apresentar uma emenda para mudar o critério das cotas para sociais, mas a sugestão foi rejeitada por 32 a 29 votos.
A votação do projeto chegou a ser adiada diversas vezes nas comissões do Senado.
A principal preocupação da ministra da Gestão é o prazo. A lei atual perde vigência no início de junho, em um ano em que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva promove uma série de concursos públicos.
O Globo
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (22/5), uma moção de repúdio ao show da cantora Madonna, feito em 4 de maio na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
O requerimento foi apresentado por deputados bolsonaristas: Chris Tonietto (PL-RJ), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE), Dr. Allan Garcês (PP-MA) e Julia Zanatta (PL-SC).
O texto requer moção de repúdio à própria Madonna, além de Anitta e Pabllo Vittar, que fizeram participações especiais durante o show. Também foram incluídos o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Os autores justificam o pedido dizendo que a apresentação da The Celebration Tour promoveu “vilipêndio à fé da maioria da população brasileira, e do conteúdo nocivo apresentado, de forte viés erótico”.
“Em sua apresentação, a referida cantora utilizou-se de símbolos e elementos de ritos satânicos, em claro deboche à religião cristã, majoritária em todo o território nacional. Ademais, o caráter erótico e de inspiração pornográfica de suas coreografias – que simulavam posições sexuais e verdadeiras orgias no palco –, além de torná-las impróprias à audiência mais jovem da apresentação – que foi transmitida em rede nacional, sendo acompanhada por milhões de brasileiros de todas as idades, inclusive crianças –, ofende gravemente os princípios morais da maioria da população brasileira, e mesmo o mínimo padrão de decência necessário a uma convivência social harmoniosa”, argumentam os parlamentares.
O show gratuito de Madonna na praia de Copacabana foi pago em parte pelo banco Itaú, como parte da campanha comemorativa de 100 anos da empresa.
Informações Metrópoles
De acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos, o índice de aprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, caiu para o nível mais baixo em quase dois anos neste mês. Apenas 36% dos americanos aprovam o desempenho de Biden como presidente, contra 38% em abril.
Essa queda, embora dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais, pode ser um sinal preocupante para Biden, especialmente quando ele enfrentará o republicano Donald Trump na eleição presidencial de 5 de novembro.
As preocupações dos entrevistados incluem a situação econômica, o extremismo político e a imigração. Cerca de 40% dos entrevistados acreditam que as políticas econômicas de Trump foram melhores do que as de Biden, enquanto 30% escolheram Biden. A imigração também é um ponto de divergência, com 42% preferindo a abordagem de Trump e 25% a de Biden.
Além disso, a idade de Biden (81 anos) preocupa os eleitores. Uma pesquisa separada mostrou que muitos democratas desaprovam a resposta de Biden à guerra de Israel contra o Hamas.
Enquanto isso, Trump enfrenta quatro processos criminais, incluindo um julgamento em Nova York que deve ser concluído em breve. Dois outros julgamentos estão relacionados aos seus esforços para anular a derrota nas eleições presidenciais de 2020.
*Terra Brasil Notícias
FOTOS: ALEX WONG/GETTY IMAGES; WIN MCNAMEE/GETTY IMAGES
O jornalista William Waack fez uma análise dos rumos econômicos do governo Lula (PT), e o cenário apontado pelo comunicador está longe de ser favorável. De acordo com ele, a gestão federal criou uma “dupla armadilha para si mesma” e ainda “não sabe como sair dela”.
De acordo com o jornalista, os gastos obrigatórios consumirão todo o orçamento e não sobrará nenhum recurso para utilizar com despesas discricionárias.
– O Ministério da Fazenda está pensando em como driblar os mínimos constitucionais de gastos obrigatórios em saúde e educação, e como vai se virar com a política de valorização do salário mínimo e seu impacto em outros gastos obrigatórios, como os gastos com previdência e benefícios sociais. A armadilha se compõe no seguinte: em menos de dois anos, os gastos obrigatórios vão consumir o orçamento inteiro. Isso mesmo, 100% do orçamento serão gastos já marcados para acontecer. Não vai sobrar nada para o governo decidir onde colocar – expõe Waack.
O comunicador aponta ainda que, diante desse impasse, a atual gestão não terá orçamento para governar.
– Se governar é, em resumo, alocar recursos através do orçamento público, não vai ter orçamento para governar. Até mesmo para dar reajustes a servidores, Bolsa Família e sustentar a máquina estatal – acrescentou.
O jornalista pontua que a armadilha deixa espaço para apenas duas opções: optar por medidas impopulares ou extrapolar o orçamento.
– A armadilha para o governo é assim: se deixa as coisas como estão, fica emparedado. Se tenta mudar o mínimo de saúde e educação e a valorização do mínimo, fica emparedado por medidas impopulares. Como é que faz, então? Tentando trabalhar por fora do orçamento. Isso nunca acaba bem – previu.
Informações Pleno News