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Presidente publicou foto apertando a mão do novo presidente da Câmara

Deputado Arthur Lira Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados 

Após a eleição de Arthur Lira (PP) como novo presidente da Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro comentou o resultado em suas redes sociais.

Ele publicou uma foto apertando a mão de Lira.

– Arthur Lira é eleito (302 votos em 513 possíveis), em primeiro turno, para presidir a Câmara para o biênio 2021/22 – disse.

Informações Pleno News


O deputado Arthur Lira discursa durante sessão para eleição dos membros da mesa diretora da Câmara dos Deputados.

Agência Brasil- O deputado Arthur Lira (PP-AL) é o novo presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi eleito nesta segunda-feira (1º), em primeiro turno, com 302 votos e comandará a Casa no biênio 2021-2022. Em segundo lugar ficou o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), com 145 votos. 

Ao todo, 503 deputados votaram. Em seguida, o presidente eleito comandará a apuração dos votos para os demais integrantes da Mesa Diretora. Concluída essa etapa, o presidente eleito proclama o resultado e dá posse aos eleitos.

Ao discursar antes da votação, Lira afirmou que haverá reunião de líderes partidários às quintas-feiras para construir a pauta de votação. Além disso, serão definidos os relatores das propostas, respeitada a proporcionalidade partidária.

“Quando um deputado ou deputada atinge a presidência [da Casa], é imposta automaticamente a perda da mais fundamental prerrogativa parlamentar, a de votar”, disse. “Isso quer dizer que o presidente não pode ter posições pessoais.”


Ele teve apoio de Bolsonaro e 11 partidos

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de 44 anos, foi eleito nesta segunda-feira (1º) o novo presidente da Casa pelos próximos 2 anos. Um dos mais jovens senadores a assumir o comando do Congresso, ele teve 57 votos, contra 21 da candidata Simone Tebet (MDB-MS), que foi abandonada pelo próprio partido na disputa.

Pacheco foi apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto.

Na Câmara, o candidato do presidente Jair Bolsonaro é o deputado Arthur Lira (PP-AL).

QUEM É RODRIGO PACHECO
Com formação em Direito, Pacheco prometeu agir com independência em relação ao Planalto e fez um discurso de pacificação. Nos bastidores, a vitória era dada como certa antes mesmo da votação sigilosa, contando com o apoio não só de bolsonaristas, mas também de partidos da oposição. Católico, ele está no primeiro mandato como senador e presidirá o Senado até fevereiro de 2023

Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho (RO), mas se elegeu por Minas Gerais, onde a família é dona de empresas de transporte rodoviário. Em dezembro de 2020, emplacou um assessor de seu gabinete como diretor da Agência Nacional de Transportes (ANTT), órgão que tem como atribuição regular empresas de sua família. Como presidente, ele será responsável por pautar ou devolver a indicação.

VOTAÇÃO
A votação pelo comando do Senado e da Câmara marca a disputa política mais importante do ano, que vai definir a agenda legislativa do País pelos próximos dois anos, influenciar a votação de reformas do governo, preparar o terreno da corrida eleitoral de 2022 e redesenhar as relações do Congresso com o governo Bolsonaro e o Supremo. Também cabe ao presidente do Senado decidir sobre pedidos de impeachment contra ministros do STF e articular nomeações para agências reguladoras, além de integrantes do próprio Supremo.

– Que tenhamos paz para trabalhar pelo Brasil, para fazer as propostas necessárias para todos que esperam de nós respostas imediatas. Não podemos nos render ao discurso fácil, politicamente correto, que ganha aplausos fáceis nas mídias sociais e nos aeroportos – discursou Pacheco, antes da votação.

Apesar da atuação do Planalto, o senador prometeu assegurar, “com toda força do meu ser”, a independência do Senado e afirmou que não será “subserviente” a outros poderes.

Candidato de Jair Bolsonaro, Pacheco contou com o apoio do PT, da Rede Sustentabilidade e PDT.

Em discurso no plenário, Pacheco voltou a falar do auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados em 2020. Há pressão para renovação do benefício neste ano, em função do avanço da Covid-19 e do atraso na vacinação. O senador afirmou que, “a despeito do teto de gastos”, que limita o crescimento das despesas federais, é preciso reconhecer o “estado de necessidade” no país.

Informações Pleno News


Foto: Montagem/ BNews

Filiado por dez anos ao PFL (antigo DEM), o senador do PSD, Otto Alencar, lembrou o perfil do ex-governador pelo partido na Bahia, Antônio Carlos Magalhães. Mesmo sendo de um partido da direita, segundo Otto, ACM tinha uma “sensibilidade social” que superava muitos políticos da esquerda.

A declaração do parlamentar foi dada em entrevista ao BNews nesta segunda-feira (1°), em seu gabinete em Brasília. A reportagem está na cidade para acompanhar as eleições para presidência da Câmara e do Congresso.

Pouco antes, Otto tinha destacado as suas semelhanças político-ideológicas com Jaques Wagner, principalmente acerca de políticas públicas, mesmo o petista sendo de um especto mais à esquerda.

“Jaques Wagner é um grande amigo meu, tenho muito em comum com ele na política, uma sintonia fina. Os meus pensamentos na área social são idênticos ao dele […] mas convivi com um cara chamado ACM, um cara de direita, mas com uma sensibilidade social que poucos caras de esquerda tinham”, reconhece Otto.

O senador lembrou a época em que foi secretário de Saúde do governo de ACM, responsável pela construção de “112 unidades de saúde”.

Informações BNews


Presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

Sem citar nomes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alfinetou o governador de São Paulo, João Doria(PSDB), e o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB). Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (1°), ele os criticou por terem viajado logo após endurecerem as medidas de restrição por causa da Covid-19.

– Fica em casa é para uns; [para] outros é Miami e Maracanã. Aí não dá, né? – disse o presidente.

No último sábado (30), Covas foi reprovado pelos internautas após ter comparecido à final da Copa Libertadores da América, disputada entre Santos e Palmeiras.

Já em dezembro de 2020, Doria gerou indignação após sua viagem para Miami. Após as reações negativas, ele retornou ao Brasil e fez um pedido de desculpas público.

Jair Bolsonaro também disse que a política de fechamento do comércio para conter o avanço da pandemia nunca será bandeira de seu governo.

– O recado que eu posso dar é o seguinte: cada vez mais se comprova que a política do “fique em casa” destrói a economia, inunda o Brasil de desempregados, vem a inflação, o aumento de preço, e não pode[m] continuar culpando o presidente por essa política, porque ela não é [a] minha. “Fique em casa” nunca foi nem nunca será política minha.

Atualmente, São Paulo está na fase vermelha, e a circulação está restrita durante a noite e também nos fins de semana. Até o último domingo (31), o estado registrou 9 milhões de casos da doença e 224, 5 mil mortes.

Informações Pleno News


Foto: Ascom Câmara

Ficou para esta terça-feira (2) a definição de quais vereadores vão presidir as comissões permanentes da Câmara de Feira de Santana. Nesta segunda (1º) foram anunciados os três integrantes de cada comissão.

De acordo com o presidente da Casa da Cidadania, Fernando Torres (PSD), os seus pares se reuniram após a sessão solene de hoje e decidiram formar, em consenso, os grupos de trabalho, porém deixaram para o dia seguinte a indicação de quem vai comandá-los.

A Comissão de Constituição e Justiça, considerada a mais importante da Casa (passa por ela tudo o que tramita na Câmara), está formada pelos vereadores Edvaldo Lima (PSD), Eremita Mota (PSDB) e Zé Curuca (MDB). Um deles irá presidi-la.

Segue a lista das demais, com seus componentes, restando, igualmente, a escolha do presidente: Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização: Jurandhy Carvalho (PL), Pedro Américo (DEM) e Ron do Povo (MDB); Obras Urbanismo, Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente: Correia Zezito (Patriota), Fabiano da Van (MDB) e Pastor Valdemir Santos (PV); Educação e Cultura: Professor Jonathas Monteiro (PSOL), Pedro Cícero (DEM), Professor Ivamberg (PT); Saúde, Assistência Social e Desporto: Emerson Minho (DC), Luiz da Feira (PROS), Paulão do Caldeirão (PSC); Reparação, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Proteção à Mulher: Petrônio (Republicanos), Galeguinho (PSB) e Lulinha (DEM).


O decreto foi publicado no Diário Oficial Eletrônico 

Feira de Santana passa a contar com a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres. O órgão da administração municipal foi criado com a finalidade de coordenar o centro de referência de atendimento às mulheres em situação de violência e propor medidas para o combate a todas as formas de discriminação contra a mulher.

Além disso, deverá executar ações para a promoção à saúde integral, ao direito sexual e reprodutivo da mulher; apoiar iniciativas em parceria com a comunidade e o movimento social de mulheres, bem como promover políticas públicas e ações para a melhoria da autoestima da mulher violentada.

O órgão foi implantado pelo prefeito Colbert Filho, por meio de decreto publicado no Diário Oficial Eletrônico, neste domingo, 31, que altera e transforma a Secretaria Municipal Extraordinária de Relações Institucionais em Secretaria Municipal Extraordinária de Políticas para as Mulheres. 

No final da sessão de reabertura dos trabalhos do Legislativo Feirense, na manhã desta segunda-feira, 1, o prefeito anunciou o nome da vereadora Gerusa Sampaio para assumir a pasta. 

Confira o decreto na íntegra: 


Presidente ironizou fim do mandato do desafeto, apostou em vitória de Lira e disse que discutirá situação partidária após eleição no Congresso

O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Marcos Corrêa/Presidência/29-01-2021
O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Marcos Corrêa/Presidência/29-01-2021

BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou nesta segunda-feira o fim do mandato de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara e afirmou que “tudo acaba o dia” e que é preciso estar “preparado” para isso. Bolsonaro ainda afirmou que “se Deus quiser, vai dar tudo certo hoje”, em referência a uma provável vitória de Arthur Lira (PP-AL), favorito para suceder Maia.

O comentário ocorreu no Palácio da Alvorada, quando um apoiador pediu para Bolsonaro mandar um recado a Maia. O presidente respondeu, rindo:

— Seja feliz. Tudo acaba um dia. Meu mandato vai acabar um dia. Devemos nos preparar para esse momento aí.

Maia disse no domingo a deputados que poderia abrir um processo de impeachment contra Bolsonaro, após seu partido, o DEM, deixar o bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado por Maia na sua sucessão na presidência da Câmara.

Ao ouvir de uma apoiadora um elogio por ter apoiado Lira na disputa, o presidente respondeu:

— Obrigado, se Deus quiser, vai dar tudo certo hoje.

Bolsonaro também disse que após as eleições no Congresso vai voltar a discutir sua situação partidária. O presidente está sem partido desde 2019, quando saiu do PSL. 

— Começo a discutir a partir de amanhã. Deixa a eleição da Mesa passar.

O presidente voltou a dizer que será “difícil” formar o Aliança pelo Brasil, partido que ele tenta criar, e disse que precisa pensar em uma “alternativa”. Ele cogita entrar em siglas que já existem, como PP, PL, PTB e Patriota. 

— Olha, vai ser difícil formar o partido, viu? Vai ser difícil formar. Problema burocrático. Então tem que pensar numa outra alternativa aí. Agora estamos tendo tempo pra discutir esse assunto, em 2018 nao deu tempo.

Com o apoio do presidente, Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) chegam com amplo favoritismo para a eleição, hoje, que definirá os novos presidentes de Câmara e Senado. Na noite de ontem, a Executiva Nacional do DEM, partido do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), anunciou a ruptura com o bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) na Casa. Maia é o principal fiador da candidatura do emedebista.

Com a mudança, ampliou-se a dianteira de Lira na composição partidária. Seu bloco reúne 11 siglas e 255 deputados. Já o de Baleia tem 10 legendas, totalizando 209 parlamentares. Os blocos são importantes, porque balizam a divisão dos demais cargos na Mesa Diretora. Mas o voto é secreto, e os deputados não são obrigados a seguir a orientação partidária.

Crítica a Covas por ida a jogo

Bolsonaro ainda ironizou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), por ter assistido à final da Libertadores no Maracanã, no sábado, enquanto a capital paulista enfrenta restrições de circulação para diminuir o contágio do novo coronavírus.

Ao se declarar contra o que chamou de política do “fique em casa”, o presidente também lembrou uma viagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a Miami, no fim do ano passado.

— O fique em casa nunca foi e nunca será política minha. Fique em casa é para uns. Outros é Miami ou Maracanã. Aí não dá.

Informações O Globo


Após reunião, ficou decidido que o partido adotará neutralidade na votação para presidência da Câmara[Vídeo: ACM Neto é chamado de comunista e ditador ao chegar em Brasília]FOTO: Reprodução

O presidente nacional do DEM, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, foi hostilizado na tarde do último domingo (31), em Brasília, onde compareceu para discutir com a bancada do partida qual seria o posicionamento referente as candidaturas para presidência da Câmara.

Ao redor de assessores, o ex-prefeito de Salvador foi perseguido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no momento em que circulava pelo aeroporto de Brasília, às 16h15. Pessoas manifestavam palavras de ordem contra Neto. Na gravação, é possível notar ACM caminhando até o carro, enquanto pessoas o seguem atrás, manifestando insultos contra o presidente nacional do DEM.

“Fora ACM, fora anãozinho, bandido comunista. Vai pra Cuba, capacho socialista”, manifestou um dos exaltados.

Confira no vídeo abaixo:

Em um primeiro momento, o DEM, que sinalizava que permaneceria apoiando a candidatura de Baleia Rossi, apoiado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), viu parte da base ir para o outro lado, apoiando então, Arthur Lira (PP-AL), candidato de Bolsonaro.

Ainda no último domingo, Rodrigo Maia decidiu se isentar na escolha de um candidato para presidência da Câmara. A decisão do DEM pela neutralidade unânime na votação ocorreu em reunião na sede do partido, em Brasília.

A proposta pela isenção da disputa veio de ACM Neto (BA) e teve apoio de nomes importantes na legenda, a exemplo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ex-governador de Pernambuco, Mendonça Filho e o ex-senador José Agripino.

Informações Farol da Bahia


Decisão da legenda é duro golpe na candidatura de Baleia Rossi e deve ser decisiva para resultado

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia Foto: Reprodução

A noite de domingo (31) foi marcada por mais uma derrota do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na busca por emplacar o sucessor de sua preferência no comando da Casa. A “bola da vez” foi o anúncio de que o DEM, partido de Maia, decidiu ficar isento na disputa, em decisão que demonstra clara perda de capital político do deputado e um fator que deve ser determinante para uma derrota do candidato Baleia Rossi(MDB-SP), apoiado por Maia.

A decisão de neutralidade adotada pelo DEM foi tomada por unanimidade após uma reunião realizada na noite de domingo, na sede do partido, em Brasília (DF). A proposta de ficar isento na disputa partiu do presidente do partido, ACM Neto (BA), e teve a anuência de nomes importantes na legenda, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o ex-governador de Pernambuco Mendonça Filho e o ex-senador José Agripino.

– A Executiva Nacional optou por não aderir nem a um bloco nem a outro, a escolha foi pela neutralidade – disse Mendonça Filho.

Um dos aliados do deputado Arthur Lira (PP-AL), o deputado Luis Miranda (DEM-DF) confirmou que o partido não faz mais parte da base de apoio de Baleia Rossi e afirmou que muitos parlamentares da legenda ficaram aliviados por terem a liberdade de votar nas pautas que acreditam.

– São 31 votos a menos no bloco dele, e um alívio para os 21 deputados e deputadas que já tinham declarado voto para o Arthur Lira e não gostariam de ter a sua imagem vinculada a um bloco que foi literalmente construído com pautas da esquerda, sem sermos escutados, ouvidos e respeitados – afirmou.

O DEM não havia formalizado a adesão a nenhum dos blocos, mas era contabilizado por Baleia Rossi e por Maia como parte da base do presidente do MDB. Com o DEM, o bloco de Baleia tinha 238 parlamentares, enquanto o de Lira tinha 272. Sem o partido, o número de parlamentares no lado do aliado de Maia cai para 207. Para ser eleito presidente da Câmara em primeiro turno, o candidato precisa de 257 votos, visto que são 513 deputados no total.

Informações Pleno News

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