Ministro da Casa Civil, Rui Costa — Foto: GloboNews/Reprodução
O governo Lula quer incorporar o PP e Republicanos à Esplanada dos Ministérios nos próximos 10 dias, segundo contou ao blog o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
“Isso está com o presidente para decidir, não está definido quais pastas, mas o mais provável é que isso seja resolvido nos próximos 10 dias”, afirmou o ministro.
Segundo o blog apurou, o PP não aceita nada menos do que um ministério – como o Desenvolvimento Social – e a Caixa Econômica Federal. Para as duas pastas, o partido tem nomes: André Fufuca, no ministério, e Margarethe Coelho para Caixa.
Nesta semana, há uma previsão de uma conversa de Lula com líderes do centrão para resolver o tema. O Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas, pode ocupar o Ministério do Esporte — mais um cargo no segundo escalão.
Fazendo coro com Lula, Rui Costa cobra a redução da taxa de juros nesta semana. “A minha expectativa é de 0,5 para cima, o Chile tirou 1 agora”.
Informações Andréia Sadi/G1
O Tribunal de Contas da União (TCU) julgará um pedido que pode suspender o salário que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebe do Partido Liberal (PL). O julgamento foi agendado pelo órgão para quarta-feira, 2, às 14h30.
Os técnicos vão analisar a solicitação do subprocurador-geral do Ministério Público (MP) Lucas Rocha Furtado. publicidade
A área técnica do tribunal recomendou à Corte de Contas que rejeite o pedido do representante do MP. Para os técnicos, o TCU não tem competência para investigar o uso de recursos do Fundo Partidário
Desde que retornou ao Brasil, depois de deixar a Presidência, Jair Bolsonaro é presidente de honra do PL. Pelo cargo, o ex-chefe do Executivo recebe quase R$ 40 mil mensais.
Furtado pediu à Corte de Contas que apurasse irregularidades no salário de Bolsonaro após o ex-presidente ser condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No pedido para a apuração das irregularidades, o subprocurador-geral escreveu que a utilização de recursos públicos para remunerar pessoa que foi condenada pelo Poder Judiciário “é violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa”.
Os técnicos do TCU consideram que o pedido não tem cabimento já que não é atribuição da Corte de Contas fiscalizar o uso de dinheiro público do Fundo Partidário.
Segundo eles, “não há indícios concretos de irregularidades” a serem apuradas pelo TCU no pagamento de um salário ao ex-presidente.
Mas afirmam que, como o dinheiro sai do fundo partidário, “eventuais irregularidades devem ser objeto de escrutínio da Justiça Eleitoral”.
Por isso, o parecer sugere que a Corte de Contas encaminhe o processo ao TSE e à Procuradoria-Geral da República para “apurações e/ou demais providências que entenderem pertinentes”.
Informações Revista Oeste
Foto: João Pedro Moreira/O Antagonista.
Em trecho da entrevista que Bolsonaro consedeu a Crusoé, o ex-presidente fala motivo pelo qual não passou a faixa para Lula. Veja vídeo:
Fonte: O Antagonista.
Foto: Marcos Corrêa / PR / Divulgação.
Duas semanas após abrir as portas do Palácio da Esmeralda para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Ronaldo Caiado se encontrou, nesta sexta-feira, com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Os dois se encontraram para um café da manhã na sede do governo estadual e de lá seguiram para um encontro com lideranças empresárias do agronegócio e da indústria.
Ronaldo Caiado é aliado de Bolsonaro e declarou apoio ao ex-presidente no segundo turno da eleição contra Lula. O governador já esteve no Palácio do Planalto para outras agendas com Lula e Alckmin.
O estado também é altamente bolsonarista. O ex-presidente teve 52,16% dos votos no segundo turno das últimas eleições.
Após o encontro com Caiado, Alckmin afirmou que os dois trataram durante o encontro sobre obras no estado e no entorno de Brasília, afirmando que trataram de “putas de trabalho”.
— Conversamos mais cedo sobre logística, obras importantes, BRT, as BRs, o entorno de Brasília, questão do transporte, o hospital do câncer, uma obra importantíssima para o estado. Tivemos uma pauta de trabalho.
Do Palácio das Esmeraldas, Alckmin seguiu para o encontro com lideranças empresariais, do agronegócio e da indústria. O estado tem alta produção agropecuária, setor próximo ao bolsonarismo que Lula ainda enfrenta dificuldade para se aproximar.
O Plano Safra lançado pelo governo neste ano é considerada uma das principais armas para aproximar a gestão do agronegócio. Há, no entanto, uma avaliação de que Lula perdeu a oportunidade de ter feito o lançamento do pacote em áreas rurais do país, entre elas a Centro-Oeste, no ambiente próprio do público alvo.
Encontro com Bolsonaro
Há duas semanas, Caiado recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro junto com o ex-deputado federal Major Vitor Hugo, aliado de primeira hora do ex-presidente. Os três almoçaram na sede do governo do estado.
Na ocasião, Caiado afirmou que fez questão de convidar o ex-presidente para o almoço e que as portas do governo estavam sempre abertas para o “amigo”. O governador também escreveu nas redes sociais que o encontro tinha “direito a traje especial”.
Após o encontro, Caiado afirmou que o diálogo com “todas as lideranças políticas” com “carinho e respeito” é a “característica que tem que ter um governante”.
Já Bolsonaro parabenizou o governador de Goiás pelo trabalho realizado na segurança pública do estado e citou as escolas militares administradas pela Polícia Militar. O ex-presidente afirmou que essa é a “diferença no futuro do Estado”.
Naquela semana, o governo Lula tinha anunciado o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O estado teve convênio com o governo federal até o final de 2022. Depois, sete escolas cívico-militares migraram para o modelo de colégio estadual da Polícia Militar de Goiás.
Créditos: O Globo.
Júlia Zanatta acusa ministro da Justiça de cercear a liberdade de expressão dos parlamentares
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou um requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o inquérito que investiga os discursos pró-armas da manifestação de 9 de julho, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Trata-se de uma resposta ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele afirmou, um dia depois do ato armamentista, que determinou à Polícia Federal uma análise dos discursos proferidos na manifestação. O objetivo seria “identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”.
No documento, endereçado a Lira, a parlamentar alega que os congressistas “são dotados da imunidade parlamentar”. Ela qualifica as declarações de Dino como “mordaça” e diz que “apenas em ditaduras ou regimes de exceção um parlamentar sofre cerceamento na sua liberdade de expressão”.
“Seria desnecessário mencionar, não fosse o hodierno e esdrúxulo contexto de ‘mordaças’ a ameaçar o livre exercício de mandatos parlamentares, que o congressista, na condição de mandatário popular, necessita de ampla liberdade de expressão para defender os direitos e interesses dos cidadãos que representa”, diz a deputada.
A manifestação foi organizada pelo Movimento Pró-Armas, que defende o direito do acesso a armas de fogo e reuniu apoiadores e parlamentares, como os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Marcos Pollon (PL-MS), fundadores do grupo.
Em publicação no Twitter, na quinta-feira 27, a deputada divulgou um vídeo de apoio e reconhecimento ao tiro esportivo sob o olhar feminino. Nas imagens, algumas mulheres se apresentam como mães, empresárias, atletas e detalham a burocracia que enfrentaram até poder exercer a modalidade.
“É lamentável que tenhamos agora no poder um desgoverno federal comandando por um presidente e por ministros ineptos que, tomados por ódio, rancor, revanchismo e desejo de vingança, agora avançam contra nossos direitos”, disse a parlamentar. “Mas saibam que não iremos desistir!”.
Informações Revista Oeste
O Congresso Nacional retoma os trabalhos legislativos na próxima semana com 23 vetos presidenciais pendentes de deliberação. Parte deles são modificações à MP de Reestruturação dos Ministérios feitas pelos parlamentares e barradas por Lula (PT).
As alterações sobre esta medida provisória foram consideradas uma das primeiras derrotas do governo no Congresso, ao fortalecerem siglas do centrão e evidenciarem dificuldades de articulação da base.
Dentre os vetos presidenciais para análise na primeira sessão do Congresso após o recesso estão o que retirada da Política Nacional de Recursos Hídricos e da Política Nacional de Segurança Hídrica do Ministério do Meio Ambiente. O Congresso havia aprovado que essas políticas ficariam sob o Ministério da Integração Nacional, comandando por Waldez Góes, nome do PSD.
Também estão na lista o veto a retirada da competência de coordenar atividades de inteligência federal do Gabinete de Segurança Institucional, além do veto à transferência do Programa de Saneamento e Edificações em terras indígenas do Ministério de Povos Indígenas para o de Cidades, de Jader Filho, do MDB.
Créditos: O Antagonista
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ninguém tentou convencê-lo a dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022. “Pensar, todo mundo pensa. De vez em quando, alguém falava alguma coisa. Agora, ninguém tentou me convencer”, afirmou Bolsonaro em entrevista à revista Crusoé divulgada nesta 6ª feira (28.jul.2023).
“Dar um golpe é a coisa mais fácil que tem. O duro é o day after, o dia seguinte. Como é que o mundo vai se relacionar conosco? Temos experiência de países que tomaram medidas de força e as consequências são péssimas. Você não vê uma ação minha fora das quatro linhas.”
Bolsonaro disse que ficou “revoltado” quando não conseguiu nomear o ex-delegado da PF (Polícia Federal) Alexandre Ramagem (PL) para a diretoria da corporação, em abril de 2020. Ramagem é amigo da família Bolsonaro. Integrou a escolta do ex-presidente durante a campanha eleitoral de 2018.
No ano passado, o ex-delegado deixou o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para concorrer ao cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro. Ele assumiu a agência em novembro de 2019. Em 2020, foi indicado por Bolsonaro para assumir a PF. Mas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação.
Seu nome para a diretoria-geral da PF surgiu depois que Bolsonaro demitiu Maurício Valeixo do cargo. Valeixo havia sido escolhido por Sergio Moro (Podemos) e sua demissão foi um dos motivos que levaram o agora senador a deixar o cargo de ministro da Justiça. Na época, Moro acusou o ex-presidente de tentar interferir no comando da PF.
“Na minha intimidade, eu fiquei revoltado quando o Ramagem não pôde assumir a PF. Busquei contornar sem uma medida drástica. Quem hoje é o diretor da PF? Um amigo íntimo do Lula. Comigo não foi possível. Há uma diferença. Eu fui discriminado durante todo o mandato”, afirmou Bolsonaro.
Mauro Cid
Sobre o tenente-coronel e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, Bolsonaro disse ser um homem sem maldade. “O telefone do Mauro Cid era um telefone público. Uma caixa de mensagens. Quando havia qualquer problema, informação sobre agenda, questões de ministros, tudo era no telefone dele. Se ele tivesse maldade, de três em três meses teria sumido com o telefone e com as mensagens, mas ficou tudo aberto”, declarou.
O ex-presidente alegou que não teve contato com o coronel do Exército Jean Lawand Junior. Ele é acusado de trocar mensagens com Mauro Cid que sugerem um “golpe de Estado” para impedir a posse de Lula.
“Eu nunca tive contato com o coronel Lawand. O Cid passou a ter amizade com algumas pessoas e a ter liberdade de falar o que bem entendesse. É comum você falar uma coisa que não queria e, depois que acontece, você se arrepende. Jamais alguém ia tratar de golpe por WhatsApp”, afirmou Bolsonaro.
Poder 360
O assessor especial deJair Bolsonaroe ex-Secom, Fabio Wajngarten, criticou o vazamento de dados bancários do ex-presidente nesta quinta-feira (27).
Relatório do Coaf revelado pela imprensa nesta quinta mostra que ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões em transações via Pix.
Segundo o órgão de fiscalização, essa movimentação“provavelmente”decorre de vaquinha feita por apoiadores para pagar multas eleitorais de Bolsonaro.
“São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa”, publicou Wajngarten no Twitter.
“Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas.Quem vazou será criminalizado“, acrescentou.
Cerca de uma hora após o tuíte, aFolha de S. Paulopublicou reportagem revelando as transações.
Wajngarten sabia da matéria de antemão, porque, como consta no texto do jornal, ele foi procurado para comentar o caso.
Informações TBN
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com o acúmulo sucessivo de prejuízo ao longo dos últimos meses, o governo Lula fechou o primeiro semestre com um rombo de R$ 42,5 bilhões nas contas públicas, de acordo com dados divulgados na quinta-feira 27 pela Secretaria do Tesouro Nacional.
No primeiro semestre do ano passado, no governo de Jair Bolsonaro, houve superávit de R$ 54,3 bilhões (em valores corrigidos pela inflação, o saldo positivo foi de R$ 59 bilhões).
Em junho, o déficit primário foi de R$ 45,2 bilhões. Esse é o pior para o mês desde 2021, na pandemia de covid-19, quando o rombo foi de R$ 84,8 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. No ano passado, o governo de Jair Bolsonaro registrou superávit de R$ 14,6 bilhões (R$ 15 bilhões, em valores atualizados).
Segundo o Tesouro, o resultado negativo em junho deste ano é fruto de uma redução real (descontada a inflação) de 26,1% da receita líquida e um acréscimo real de 4,9% das despesas totais, na comparação com junho de 2022.
O superávit acontece quando o governo arrecada mais do que gasta e o déficit é justamente o contrário: os gastos são superiores à arrecadação tributária.
Em entrevista coletiva, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o superávit no primeiro semestre do ano passado foi quase R$ 100 bilhões superior ao deste semestre porque, em 2022, houve receita extraordinárias relacionadas relacionada à concessão da Eletrobras e ao pagamento de dividendos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agora, em Lula, embora não haja queda estrutural da arrecadação, houve aumento de gastos, como o aumento do valor pago às famílias cadastradas no programa Bolsa Família, aumento das despesas com benefícios previdenciários e aumento da estrutura do governo. Isso contribuiu para o rombo
Segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, a previsão de déficit para este ano é de R$ 228 bilhões, mas a expectativa do Ministério da Fazenda é terminar este ano com um rombo menor, próximo a R$ 100 bilhões.
Informações TBN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria pessoalmente envolvido na tentativa de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale.
A nomeação de Guido Mantega como diretor-presidente da mineradora faz parte de uma grande articulação pessoal de Lula, iniciada há meses, para posicionar homens do Partido dos Trabalhadores (PT)em cargos-chaves da gestão pública e da economia brasileira. Em uma palavra: aparelhamento.
A confirmação do economista Marcio Pochmann no comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)é parte dessa estratégia do presidente da República, que também visa agradar a ala mais à esquerda do PT.
Parte dessa mudança também envolveria nomeações petistas nas diretorias da Petrobras. Repetindo uma história já conhecida, e que resultou no envolvimento desses quadros nos escândalos de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato.
No caso do IBGE, entidade pública, ou da Petrobras, empresa estatal, o governo não teve dificuldades em mudar a liderança. No caso da Vale, todavia, essa operação será muito mais complexa.
A Vale foi privatizada em 1997, e hoje Executivo controla apenas 8,68% do capital total da mineradora, através da Previ, o fundo previdenciário dos funcionários do Banco do Brasil– também epicentro de corrupção em passadas gestões petistas -e tem somente dois representantes no Conselho de Administração.
Entretanto, boa parte do PT considera que aVale, mesmo desestatizada, deveria atuar seguindo os chamados “interesses estratégicos nacionais”. Ou seja, fazendo o que o governo mandar.
A nomeação de Mantega, substituindo o atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeu, seria parte dessa estratégia. O mandato do atual CEO vai até maio de 2024.
Os outros acionistas da Vale não teriam gostado da ideia de ter Mantega na presidência. Principalmente grandes nomes, como o fundo americano Blackrock ou o grupo Mitsui, que possuem respectivamente 6,10% e 6,31% do capital da mineradora.
Por isso, o governo teria iniciado uma série de conversas com os outros acionistas, tentando convencê-los da nomeação
Lula teria se comprometido com Mantega em colocá-lo em um cargo de alto nível. Caso a operação na Vale não se concretize, outra opção seria nomeá-lo na chefia de estatais, como Itaipu, no conselho da Petrobras, ou em algum órgão internacional, como no Banco Mundial.
Caso a opção Mantega não vingue, o governo estaria pensando em nomear no comando da Vale Paulo Caffarelli, ex-presidente do Banco do Brasil e Cielo.
Um dos maiores receios dos acionistas da Vale é que Guido Mantega nunca ocupou um cargo na iniciativa privada.
O economista foi Ministro do Planejamento entre 2003 e 2004, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)entre 2004 e 2006 e ministro da Fazenda entre 2006 e 2015.
Durante sua gestão foi implementada a chamada “Nova Matriz Macroeconômica“, uma série de medidas heterodoxas que incluíam a redução forçada da taxa de juros, desvalorização do real em relação ao dólar, desonerações tributárias à indústria, expansão do crédito do BNDES, e redução das tarifas de energia.
O resultado dessa política foi o fim do superávit fiscal em 2014 e a maior crise econômica da história do Brasil desde a Grande Depressão de 1929.
As péssimas lembranças de Mantega no comando da pasta econômica, e suas recentes declarações polêmicas – como a crítica ao teto de gastos públicos e a reforma trabalhista– estão entre as principais razões da negativa dos acionistas daVale à sua nomeação.
Em setembro de 2016 Guido Mantega foi alvo de mandato de prisão temporária no âmbito da Operação Lava Jato, após o empresárioEike Batistadeclarar ter pago US$ 2,35 milhões ao PT a pedido do ex-ministro. Esse episódio também reforça a resistência dos acionistas da Vale.
Informações TBN