O BC promete avançar em novas modalidades do Pix para os brasileiros, como o Pix offline, parcelado e internacional. Por enquanto, apenas o Pix Automático tem um cronograma de lançamento já definido. Veja o que vem aí:
Pix automático já tem um cronograma de lançamento. A previsão do BC é de que ferramenta será lançada em abril de 2024. A funcionalidade vai permitir pagamentos recorrentes de forma automática, sem a necessidade de autenticação do usuário todos os meses. O BC diz que apenas a primeira autorização prévia será necessária.
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Ele vai funcionar como o débito automático. A diferença é que o débito automático depende de convênios com outras instituições para funcionar. O pagador terá à sua disposição uma série de funcionalidades para gerir os pagamentos recorrentes como, por exemplo, estabelecer um limite máximo do valor da parcela a ser debitada, podendo cancelar a qualquer momento a autorização.
Expectativa é de que ele seja usado por empresas de água, luz e gás. Outros usos esperados pelo BC são empresas que demandem pagamentos recorrentes, como instituições de ensino, academias, clubes de assinatura, serviços de streaming, planos de saúde, seguros, administradores de condomínios, clubes, portais de notícia, operações de crédito, entre outros.
Ainda não foi lançado oficialmente pelo BC, mas alguns bancos já oferecem. O BC diz que existe a possibilidade de estabelecer regras padronizadas para o parcelamento com o Pix, “mitigando o risco de crédito do recebedor em eventuais situações de inadimplência do pagador”.
Não existe um único modelo sendo oferecido pelos bancos. O BC afirma que há soluções que vinculam o Pix parcelado com a concessão de crédito pessoal e soluções que permitem que o pagamento do Pix seja feito na fatura do cartão de crédito. O Pix parcelado abre a possibilidade de concessão de crédito por meio do Pix.
Caso haja mudanças no rotativo do cartão, o Pix crédito pode ganhar espaço. “Temos a discussão do rotativo do cartão, de mudar as regras. [Se isso acontecer] vamos ter menos crédito no cartão e vai ter que desaguar o crédito em outro lugar. Já têm alguns bancos fazendo Pix crédito, vamos ver aumentar demais”, afirma Bruno Samora, diretor de produtos da Matera.Continua após a publicidade
O BC monitora a evolução desse mercado e o uso dessas soluções, podendo, futuramente, caso julgue necessário, decidir pela criação de um produto único ou pela definição de regras mínimas a serem observadas pelas instituições.
Banco Central, em relatório
Pix para pagamentos internacionais é uma das prioridades do BC. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, afirmou que a expansão do Pix para pagamentos internacionais é uma importante prioridade do BC, que ainda trabalha em como fazê-lo de forma eficiente.
Ideia é permitir a integração com sistemas de pagamentos instantâneos internacionais. O Pix internacional poderá viabilizar remessas transfronteiriças, pagamentos entre empresas e de compras feitas no exterior, segundo o BC.
Fazer um Pix sem internet é outra possibilidade estudada. O objetivo é aumentar o acesso e dar mais comodidade aos usuários. Hoje apenas os usuários que estão com acesso a internet conseguem acessar seus aplicativos bancários para concluir o Pix.Continua após a publicidade
Novidades do Pix devem facilitar experiência do usuário. “A experiência de uso ainda é um pouco limitada no mundo físico. [A pessoa] Tem que abrir o aplicativo, ainda tem uma fricção. As novas modalidades vão impulsionar bastante o uso [do Pix]”, afirma Samora.
BC estudar formas de fazer Pix por aproximação, assim como cartões de crédito. Algumas tecnologias possíveis são NFC (usada em celulares e smartwatches), bluetooth e biometria.
Alguns usos possíveis seriam pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público, por exemplo.
Lançado em 2020, o Pix apresentou ampla adesão e já é utilizado por 133 milhões de brasileiros. O valor médio das operações de pessoas físicas é de R$ 200. Segundo relatório do BC, a maior transação já realizada pelo Pix teve o valor de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.
O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. Muitos negócios que hoje não realizados pela falta de “conectividade” poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo.
Banco Central, em relatório sobre Pix
Informações UOL
Foto: Reprodução/Youtube.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, publicou neste sábado (9.set.2023) em seu perfil no X (ex-Twitter) uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sentado na mesa de discussões do 1º dia da 18ª Cúpula do G20, realizada em Nova Délhi, capital da Índia. Na legenda, ela errou o nome do grupo e escreveu: “Começando a reunião do G29”. Ao contrário de outros líderes que chegaram sozinhos, Lula estava acompanhado de Janja ao ser recepcionado pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Créditos: Poder 360.
Fábio Wajngarten disse que não teme declarações do ex-ajudante de ordens do ex-presidente
Em meio aos boatos da suposta delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, o advogado Fábio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz ter preocupação “zero” com as informações que o ex-ajudante de ordens da Presidência pode levar à Polícia Federal.
“Não há absolutamente nada que o tenente-coronel Cid possa delatar que se relacione com o presidente”, disse Wajngarten.publicidade
Cid compareceu ao Supremo Tribunal Federal(STF) na quarta-feira 6, para ressaltar que pretende responder sempre a verdade sobre as perguntas que lhe forem endereçadas.
Na sexta-feira 8, Oeste informou que Cid não fechou acordo de delação premiada. “A defesa só teve acesso a quatro volumes dos processos”, disse uma pessoa próxima ao militar. “Nem viram tudo ainda. Tem muita coisa sigilosa. Conforme o advogado, se houvesse delação, ninguém estaria sabendo. A investigação se desdobraria em umas 20 diligências sigilosas, que não é bem assim.”
O teor das declarações prestadas pelo militar só poderão ser usadas nos inquéritos em trâmite no STF. As apurações das quais o ex-ajudante de ordens é alvo são conduzidas pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Caberá ao ministro decidir se dá andamento na proposta de delação.
Uma delação implica o envolvimento de mais pessoas no caso. Desse modo, o tenente-coronel deveria delatar terceiros e indicar as provas para a polícia. Em troca, Cid teria alguns benefícios, como a diminuição da pena. Para que esse processo tenha sucesso, Cid teria de provar tudo o que delatou, indicando os caminhos para os investigadores.
Já a confissão envolve apenas as questões relacionadas a Cid. Nesse caso, o militar também pode ter a pena reduzida.
O ex-ajudante de ordens é investigado em diversas operações da Polícia Federal. Entre elas, uma que apura a suposta venda ilegal de joias e de outros objetos do acervo da Presidência da República na gestão Bolsonaro.
Logo depois de assumir o caso, o advogado de Cid, Cezar Bitencourt, indicou uma mudança na estratégia da defesa, referente a uma culpabilização de Bolsonaro no caso das joias e uma possível delação.
Informações Revista Oeste
Partida ocorreu na sexta-feira (8), no Estádio do Mangueirão na cidade de Belém (PA)
O Brasil venceu com folga a Bolívia por 5×1 no confronto que marcou a estreia da seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A partida ocorreu na sexta-feira (8), no Estádio do Mangueirão, na cidade de Belém (PA). Cerca de 43 mil pessoas assistiram ao jogo.
Com gols de Rodrigo, Neymar e Raphinha, o Brasil conquistou a liderança da tabela ao final da primeira rodada. A goleada da seleção marca também a primeira vitória do técnico Fernando Diniz.
O gol da Bolívia ficou por conta do jogador Victor Ábrego aos 78 minutos da partida.
A seleção volta a entrar em campo na terça-feira (12), contra o Peru, no Estádio Monumental de Lima. O jogo está marcado para começar às 23h (horário de Brasília).
Bahia.ba
De acordo com o Serviço Geológico dos EUA, tremor atingiu magnitude 6,8, e foi sentido em Portugal, Espanha e Argélia.
O forte terremoto que atingiu o Marrocos na noite desta sexta-feira (8) – no horário do Brasil – já deixou 820 mortos e 672 feridos, de acordo com um balanço divulgado pelo Ministério do Interior para a TV estatal. O número de vítimas, porém, não é definitivo e pode aumentar, segundo as mesmas autoridades.
O tremor, de cerca de 15 segundos, danificou desde aldeias nas montanhas do Atlas até a cidade histórica de Marrakech.
O terremoto ocorreu por volta das 19h30 (de Brasília), atingiu magnitude 6,8 e aconteceu a uma profundidade de 18,5 km, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O epicentro do sismo ocorreu no alto das montanhas do Atlas, 70 km ao sul de Marrakech, onde se concentra o maior número de mortos. A região também fica perto de Toubkal, o pico mais alto do Norte da África, e de Oukaimeden, uma popular estação de esqui marroquina.
As províncias mais atingidas foram Al Haouz, Ouarzazate, Marrakech, Azilal, Chichaoua e Taroudant.
Homens, mulheres e crianças permaneceram nas ruas em algumas cidades da região, temendo réplicas. Há também vídeos que mostram pessoas saindo de centros de compras, restaurantes e de edifícios residenciais.
Um segundo tremor, mais fraco, ocorreu 15 minutos depois, informaram as agências internacionais de notícias.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, um oficial do país declarou que há dezenas de mortos em áreas de difícil acesso ao sul de Marrakech.
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De acordo com o Serviço Geológico dos EUA, tremor atingiu magnitude 6,8, e foi sentido em Portugal, Espanha e Argélia.
Na rede social X (o antigo Twitter), há relatos de pessoas que correram pelas ruas, enquanto prédios balançavam. De acordo com agências de notícias, vários prédios colapsaram.
O tremor foi sentido em outros países: há relatos em veículos de imprensa de Portugal, Espanha e Argélia.
O chefe da cidade de Talat N’Yaaqoub, Abderrahim Ait Daoud, disse ao site de notícias marroquino 2M que várias casas em cidades da região de Al Haouz desabaram parcial ou totalmente, que a eletricidade foi cortada e há estradas bloqueadas em alguns trechos.
Ait Daoud disse ainda que as autoridades estão limpando estradas na província para permitir a passagem de ambulâncias.
Imagens compartilhadas em redes sociais mostraram pessoas correndo e gritando perto da Mesquita Koutoubia, do século XII, em Marrakech, um dos marcos mais famosos da cidade. A mídia marroquina informou que a mesquita sofreu danos.
Marrocos frequentemente experimenta terremotos em sua região norte devido à sua localização entre as placas africana e euroasiática. Em 2004, pelo menos 628 pessoas morreram e 926 ficaram feridas quando um terremoto sacudiu Alhucemas, no nordeste do país.
Em 1980, o terremoto em El Asnam, na Argélia, de magnitude de 7,3, foi um dos mais destrutivos na região: matou 2.500 pessoas e deixou 300.000 desabrigados.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, informou em comunicado que “as Nações Unidas estão prontas para ajudar o governo marroquino”.
Informações G1
A imprensa encontrou o perfil do Facebook de Luiz Cláudio da Silva, irmão da primeira-dama, Janja da Silva. Em seu perfil, ele se mostra um grande crítico ao Partido dos Trabalhadores e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Luiz Cláudio tem publicações antigas em sua conta na rede social criticando o partido de seu cunhado.
Uma delas, publicada em outubro de 2014, mostra o então deputado federal Jair Bolsonaro pedindo votos para Aécio Neves. Naquele ano, Dilma Rousseff foi reeleita.
Na mesma data, o irmão de Janja divulgou uma montagem onde ligava o desejo do governo Dilma de aprovar o Marco Civil da Internet, comparando com o bloqueio das redes sociais feito pelo ditador Nicolás Maduro.
Morador de Curitiba, no Paraná, Luiz Carlos mostrou os resultados das eleições de 2014, onde Aécio Neves teve 70% dos votos registrados nas zonas eleitorais da capital paranaense e comentou:
– O curitibano pode no passado e no futuro reclamar: somos contra o PT. Somos verdadeiros brasileiros. Trabalhamos e não precisamos de Bolsa Família. Precisamos de justiça, saúde, educação, segurança e de respeito.
Mas não é só no passado que o cunhado de Lula se mostrava antipetista. Em 2022, ele publicou uma mensagem contra a invasão de uma igreja católica por um grupo de militantes da esquerda liderados por um vereador do PT.
Por causa da repercussão da divulgação de suas publicações, o irmão de Janja deletou as mensagens.
Pleno News
Foto: Divulgação/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a Operação Lava Jato tem um “legado maldito” e um modus operandi que “ceifou” vidas, política, economia e “afrontou” a soberania nacional. A declaração foi publicada no perfil oficial do procurador na rede social X, antigo Twitter.
“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público”, escreveu Aras na quinta-feira 7. “Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional.”
A publicação do procurador acontece um dia depois de o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF),anular todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht, usadas em acusações e condenações.
Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Aras ainda afirmou que o Brasil enfrentou, nos últimos quatro anos, um “forte corporativismo apoiado pelasfake newsdivulgadas pela imprensa desviada, que confundiu Justiça com vingança”.
O procurador busca ser reconduzido para a PGR pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 17 de agosto, por exemplo, ele se reuniu com o petista a pedido do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. Jaques também se mostra favorável a recondução de Aras.
Na quarta-feira 6, o ministro do STF declarou que os agentes da Lava Jato “desrespeitaram” o devido processo legal, “descumpriram decisões judiciais superiores, “subverteram provas” e agiram com “parcialidade”.
Além disso, que eles se valeram de uma “verdadeira tortura psicológica e de um pau de arara do século 21” para obter provas contra “inocentes”. Ex-juiz da Lava Jato, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) é um dos principais nomes da operação, sendo o responsável por condenar o presidente Lula.
Conforme Toffoli, a prisão do presidente Lula foi um “dos maiores erros judiciais da história” e uma “armação”. Em linhas gerais, a decisão anulou provas obtidas por meio de um acordo de delação premiada com ex-funcionários da Odebrecht.
Toffoli ainda determinou à Procuradoria-Geral da República e a outros órgãos, incluindo a Advocacia-Geral da União (AGU), a identificação dos “eventuais agentes públicos que atuaram e praticaram os atos relacionados” ao acordo de leniência.
Informações TBN
Documento é principal referência para gestores melhores acesso à educação e qualidade do ensino no país. Metas atuais expiram em 2024; lei previa envio de nova versão em 2023.
Metas do Plano Nacional da Educação para a próxima década ainda não chegaram ao Congresso Nacional
O Ministério da Educação (MEC) descumpriu o prazo previsto em lei para enviar ao Congresso Nacional a proposta que atualiza o Plano Nacional de Educação, lei que define metas e diretrizes para o setor.
Sancionado em 2014, o plano prevê metas que o país precisa atingir até 2024. E define que, até o primeiro semestre deste ano, o Executivo deveria ter enviado ao Legislativo uma nova versão para planejar os dez anos seguintes, o que não aconteceu.
Questionado, o ministério afirmou à TV Globo que criou um grupo de trabalho sobre o tema. E que só deve enviar o projeto ao Congresso no primeiro semestre de 2024, com um ano de atraso.
A versão em vigor atualmente tramitou por quase quatro anos até ser aprovada em definitivo pelo parlamento e sancionada pela então presidente Dilma Rousseff. Se o quadro se repetir, o Brasil pode ficar até 2028 sem metas e diretrizes para a educação pública em todo o país.
De acordo com o MEC, o novo plano está sendo montado em debate com entidades como os conselhos de secretários estaduais e municipais de educação (Consed e Undime).
“No momento, os membros do GT sistematizam os macroproblemas apontados para o estabelecimento de novas metas e estratégias”, diz o ministério.
“O documento produzido pelo GT será discutido nas conferências municipais, que começam em outubro, conferências estaduais e na conferência nacional de educação, que acontecem na sequência, para subsídio à elaboração da minuta de Projeto de Lei, contendo diagnóstico, diretrizes, objetivo, metas e estratégias para o Plano Nacional de Educação do próximo decênio”, prossegue o ministério.
O projeto do atual Plano Nacional de Educação foi enviado ao Congresso em dezembro de 2010, pelo então presidente Lula e pelo ministro da Educação Fernando Haddad.
Foram três anos e meio de discussões no Congresso até a aprovação do texto pelo Legislativo, em junho de 2014.
Um dos principais impasses à época foi o percentual do Produto Interno Bruno (PIB) que seria destinado ao setor (o texto prevê 10%) e quais despesas seriam contabilizadas nesse índice (entraram, por exemplo, gastos com o Fies, financiamento estudantil para estudantes de menor renda cursarem o ensino superior privado).
O PNE traz 20 metas para gestores públicos, da educação infantil ao ensino superior. Mas, ao todo, são 56 indicadores que podem ter a evolução mensurada. Desse total, 4 não possuem valor de referência.
Assim, dos 52 objetivos disponíveis, apenas 6 atingiram a meta, faltando menos de um ano para o fim do prazo – ou 11,5% do total.
Em nota, o MEC “reconhece o cenário desafiador e vem trabalhando ao longo dos últimos meses em políticas voltadas à educação básica e superior em vários eixos”.
Levantamento aponta que metas do PNE estão longe de serem cumpridas
A previsão é que o Projeto de Lei do Executivo seja encaminhado ao Congresso no próximo semestre, em 2024, a partir do debate e articulação entre as secretarias do MEC e entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Fórum dos Conselhos Estaduais de Educação (Foncede), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Câmara dos Deputados e o Senado.
O Ministério da Educação (MEC) constituiu Grupo de Trabalho, que tem caráter consultivo e propositivo, para realizar a análise dos problemas da educação nacional e avançar nas discussões sobre as estratégias e diretrizes do PNE, decênio 2024-2034. No momento, os membros do GT sistematizam os macroproblemas apontados para o estabelecimento de novas metas e estratégias. O documento produzido pelo GT será discutido nas conferências municipais, que começam em outubro, conferências estaduais e na conferência nacional de educação, que acontecem na sequência, para subsídio à elaboração da minuta de Projeto de Lei, contendo diagnóstico, diretrizes, objetivo, metas e estratégias para o Plano Nacional de Educação do próximo decênio.
Sobre as ações do MEC em prol das metas:
O MEC reconhece o cenário desafiador e vem trabalhando ao longo dos últimos meses em políticas voltadas à educação básica e superior em vários eixos.
Na educação básica, lançamos o programa Escolas em Tempo Integral, com um orçamento inicial de R$ 4 bilhões, para que estados e municípios ampliem as matrículas de tempo integral em suas redes. O Programa prioriza secretarias com menor expansão, auxiliando-as financeiramente para este primeiro passo.
O MEC também está trabalhando para ampliar as vagas em creche e pré-escola por diversas frentes. O programa Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica vai retomar um total de quase 3,6 mil obras paradas em escolas de todo o Brasil, das quais mais de 1.200 são creches e pré-escolas. O total de investimentos é de R$ 4 bilhões até 2026.
Outro compromisso do governo, por meio do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, é subsidiar ações concretas dos estados, municípios e Distrito Federal, para a promoção da alfabetização de todas as crianças do País. Para isso, o investimento será de cerca de 1 bilhão, em 2023, e mais R$ 2 bilhões durante os próximos três anos. A expectativa é beneficiar 4 milhões de estudantes de 4 e 5 anos de idade, em 80 mil escolas públicas que ofertam pré-escola; 4,5 milhões de 6 e 7 anos de idade, em 98 mil escolas públicas de anos iniciais; e 7,3 milhões de 8 a 10 anos de idade, em 98 mil escolas públicas de anos iniciais.
Há ainda o Programa de Apoio à Manutenção da Educação Infantil em 2023, que transfere recursos com o objetivo de garantir a expansão da oferta e regular o funcionamento das novas matrículas. Até o momento, neste ano, foram investidos R$ 53.954.754,36 para novas turmas, beneficiando 10.636 novas matrículas na educação infantil, e R$ 28.118.471,34 em novos estabelecimentos, beneficiando 5.495 novas vagas na educação infantil. A Educação Infantil está inclusa e contemplada também no Programa Escola Em Tempo Integral.
Informações G1
O presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira, usou suas redes sociais para criticar o presidente Lula (PT) após o petista deixar o Brasil sem, sequer, visitar áreas calamitosas no Rio Grande do Sul, em decorrência da passagem de um ciclone, antes de embarcar para a Índia.
– Nem mesmo um ciclone, catástrofe que tirou dezenas de vidas e atingiu a população do RS, sensibilizou o presidente do Brasil e fez com que ele ao menos adiasse sua viagem para a Índia. Esse é o Lula 3: mora no mundo, passa pelo Brasil – disse o líder da oposição por intermédio de seu perfil na rede social X, antigo Twitter.
Sob pressão, o presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB), para conter as críticas acerca de um possível descaso do governo federal com a situação, decidiu, nesta sexta-feira (8), visitar o Rio Grande do Sul.
A Região Sul do Brasil é um reduto eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Informações Pleno News
“Eu já a persegui e cheguei a instalar um programa no computador para saber tudo que ela faz por lá. Vivo com isso na cabeça: será que ela está saindo com outro? Me sinto descontrolado, refém desse sentimento”. Murilo*, 55, já buscou tratamento, mas sofre de ciúme patológico.
Apesar de o ciúme ser algo que todos irão experimentar durante a vida, ele pode se manifestar em diferentes níveis de intensidade. “O ciúme normal é transitório, específico e baseado em fatos reais, já o patológico se caracteriza por ser uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada”, resume a psiquiatra Fabiana Nery, coordenadora do Centro de Estudos da Holiste Psiquiatria, de Salvador (BA).
Muitas vezes, o sentimento é visto como prova de amor. A própria etimologia da palavra deriva do latim zelumen, zelus, e do francês jalousie. Denota o sentido de “zelo, ciúme de amor”.
Somos ensinados desde cedo que se a pessoa sente ciúme é porque ela gosta do outro. As novelas e os filmes mostram muito isso: a pessoa se descontrola diante de uma situação de ciúme e, depois, leva flores para o parceiro como demonstração de amor. Assim, passamos a valorizar um discurso glamoroso do cuidado.”Andrea Stravogiannis, psicóloga e autora do livro “Ciúme Excessivo & Amor Patológico: Quando o Medo da Traição e do Abandono se Torna uma Obsessão”.
No entanto, incluir o ciúme na receita do amor costuma ter um preço alto, alerta Stélios Sant’Anna Sdoukos, psicólogo e terapeuta de casais na The School of Life Brasil. Segundo ele, o risco é naturalizarmos as perigosas ações feitas em nome do ciúme como próprias de um relacionamento amoroso e, assim, aceitá-las como parte da experiência.
“Isso não significa que o ciúme deva sempre ser ignorado, combatido ou evitado pelo casal, mas quando ele leva alguém a cometer atos de controle, obsessão, agressividade e perseguição, chegando aos extremos das diversas formas de violência e até de homicídio, certamente, nenhuma vítima deste dito ‘ciúme’ nomearia essas ações como amor, e é por isso que ninguém deveria fazer ou endossar essa confusão perigosa”, enfatiza Sdoukos.
De acordo com Stravogiannis, que também coordena os setores de pesquisa e tratamento do amor patológico e ciúme excessivo, do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Ipq-HCFMUSP(Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), para entender se o ciúme está desmedido, é possível fazer uma comparação com a dependência do álcool: não é somente a quantidade de álcool que a pessoa ingere que determina se ela é alcoolista ou não.
O que é levado em consideração para avaliar o ciúme, inicialmente, é a sua duração e o grau de interferência na vida dos envolvidos na relação amorosa.Continua após a publicidade
Para ser considerado normal, deve ser passageiro, baseado em fatos e transmitir a mensagem de cuidado. Nesse caso, cumpre o objetivo de preservar o relacionamento, sem prejudicar o casal e a relação e sem limitar o espaço do outro. Não há interferência na individualidade, na vida social e nas atividades comuns de ambas as partes.
O ciúme patológico geralmente não está associado a fatos, sendo pautado por situações imaginárias, desconfianças sem fundamento e controle do outro.
Stravogiannis conta que uma das características marcantes da personalidade dessas pessoas é a impulsividade, acompanhada de agressividade. Diante de uma suposta provocação, as primeiras ações são a autodefesa e a proteção à pessoa amada.
Eles não racionalizam no calor da emoção, simplesmente agem. Depois de terem exagerado na dose, vem o sentimento de culpa, de raiva e tristeza. Mas apesar da vergonha momentânea, o ciumento excessivo continua acreditando que está certo e voltará a ter outras crises e a expor o outro e a própria relação à humilhação.”Andrea Stravogiannis, psicóloga
Em suas pesquisas, s psicóloga identificou também outros três aspectos comuns entre essas pessoas:Continua após a publicidade
1. Preocupação excessiva e pensamentos distorcidos
Os ciumentos excessivos passam em torno de oito horas diárias preocupados com a infidelidade do parceiro. Para eles, a forma como o companheiro se veste ou se comporta diante dos outros é a causa de seu alto índice de ciúme: se, por exemplo, o parceiro é extrovertido, na interpretação do ciumento, ele pode estar dando em cima de alguém; se gosta de se vestir bem para ir trabalhar, quer provocar um colega ou o até mesmo o chefe.
2. Perfil controlador e comportamento stalker
Com medo de ser traído, o ciumento usa todos os artifícios que têm para controlar o parceiro, assim como delimitar os seus sentimentos e comportamentos. Sempre alerta, passa a fiscalizar os deslocamentos e intenções do outro na tentativa de precaver o encontro com eventuais rivais. Adota rituais como checagens de objetos, roupas íntimas, redes sociais, status do WhatsApp e telefonemas. Em casos extremos, chega a colocar GPS no carro do outro e até contrata detetives para descobrir possíveis traições, mesmo que não haja nenhum indício de infidelidade.
3. Diminuição da vida social
Possuem a tendência a reduzir eventos sociais, contato com a família e os amigos. Eles tendem a ter o comportamento de se isolar, o que afeta suas vidas sociais em diversos aspectos, desde o trabalho até o lazer, já que, ao tentarem prever e controlar situações que acreditam serem ameaçadoras, optam por não correr riscos. “É comum eu ouvir dos meus pacientes ‘Não vou ao aniversário porque pode ser que meu marido se interesse por alguém. Então, melhor ficarmos em casa assistindo a um filme'”, conta Stravogiannis.Continua após a publicidade
Geralmente, as vítimas só se dão conta de que estão se relacionando com uma pessoa extremamente ciumenta quando sentem que a sua liberdade individual foi tolhida. Passam a notar que não podem mais encontrar os amigos, usar um decote ou um batom vermelho e se relacionar com outras pessoas. É comum se sentirem sufocadas e insatisfeitas com a relação.
A recomendação dos especialistas é propor uma conversa assertiva para entenderem juntos o que os dois sentem diante do ciúme. “É importante mostrar ao parceiro ciumento que você também se sente angustiado, acolher os sentimentos dele e mostrar disposição para superarem juntos. A psicoterapia e a terapia de casal são recomendadas nesses casos”, sugere Stravogiannis.
Sdoukos reforça que vale a pena compartilhar com o parceiro ciumento suas experiências sobre esse sentimento e o caos interno por ele provocado, do ponto de vista dos medos e necessidades emocionais não satisfeitas. “Conversar sobre ciúme numa perspectiva desarmada pode ser um veículo importante para criar conexão emocional entre um casal”, diz.
*História de paciente compartilhada por Andrea Stravogiannis