Foto: Blog do BG
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na noite desta segunda-feira considerar constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletiva, de contribuições assistenciais a serem cobradas de empregados, ainda que não sejam sindicalizados. Entretanto, ficará assegurando o direito de oposição. O julgamento aconteceu por votação eletrônica e foi concluído às vésperas do prazo final, às 23h59.
Dez ministros votaram a favor da constitucionalidade: Cristiano Zanin, mais novo integrante da Corte e indicado por Lula, Luiz Fux e Nunes Marques votaram nesta segunda-feira. Antes deles, já haviam votado a favor da retomada da cobrança o relator, Gilmar Mendes, e os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Rosa Weber.
O voto contrário ficou com o antigo ministro Marco Aurélio Melo, que havia acompanhado entendimento de Gilmar Mendes, contrário à contribuição. Gilmar, no entanto, mudou de entendimento, mas o voto de Marco Aurélio continuou computado. Por isso, André Mendonça não participou desse julgamento. No recurso que foi julgado agora, os ministros muraram entendimento adotado pelo Supremo em 2017, quando considerou inconstitucional a imposição de contribuição assistencial porque já existia o imposto sindical obrigatório. No julgamento do recurso, iniciado em 2020, o relator, ministro Gilmar Mendes, havia sido inicialmente contrário à cobrança, mas mudou seu posicionamento. Ele destacou que há “real perigo de enfraquecimento do sistema sindical como um todo” após a reforma trabalhista. A contribuição assistencial, caso prevaleça o posicionamento da maioria dos ministros, somente poderá ser cobrada dos empregados da categoria não sindicalizados, se pactuada em acordo ou convenção coletiva, e caso os referidos empregados não sindicalizados deixem de exercer o seu direito à oposição. Em nota publicada em abril, o gabinete de Gilmar Mendes explicou que “o entendimento pela constitucionalidade das chamadas contribuições assistenciais, respeitado o direito de oposição, faculta a trabalhadores e sindicatos instrumento capaz de recompor a autonomia financeira do sistema sindical, concretizando o direito à representação sindical sem, ao mesmo tempo, ferir a liberdade sindical de associação”. O Globo, por Mariana Muniz
Informações Diário do Brasil
Proposta, debatida em grupo de trabalho no Congresso, prevê flexibilizar períodos de inelegibilidade de um político e amenizar punições e prestações de contas. Relator espera votar propostas até esta quarta (13).
Minirreforma eleitoral: entenda o que pode mudar com o projeto em discussão na Câmara
A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana uma minirreforma eleitoral. A proposta, construída a partir de debates de um grupo de trabalho no Congresso, flexibiliza regras de inelegibilidade de um político, altera normas das campanhas eleitorais e de prestação de contas, além de outras modificações (veja mais abaixo).
As propostas devem ser divulgadas nesta terça-feira (12) pelo grupo de trabalho criado para discutir o tema.
O cronograma previsto pelo relator, deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), prevê que os textos sejam votados em plenário na quarta (13). Até lá, podem ser feitas mudanças para ampliar o apoio junto aos líderes partidários.
Entre os pontos que minirreforma deve alterar estão;
Para especialistas, o conjunto de textos que formam a proposta, apresentado com pouco menos de um mês de trabalho do grupo, tem o efeito de flexibilizar regras para uso de recursos públicos e dificultar punições a partidos e candidatos.
A pressa em discutir os projetos tem um motivo: para ser válida já nas eleições de 2024, a minirreforma precisa ser aprovada até 6 de outubro, ou seja, um ano antes do pleito.
Entre 2013 e 2022, o Congresso realizou 19 modificações em legislações relacionadas às eleições e a partidos. O número representa uma modificação a cada seis meses nesses últimos 10 anos.
Uma reforma mais ampla já está em discussão no Congresso desde 2021, quando a Câmara aprovou o texto que cria um novo Código Eleitoral. O projeto está travado no Senado.
O relator do novo Código Eleitoral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), tem trabalhado para votar o texto até o começo de outubro.
Do outro lado, na Câmara, Pereira Jr tem dialogado para que o senador incorpore dispositivos dos seus textos no Senado.
Confira a seguir as mudanças nas regras eleitorais propostas por Rubens Pereira Jr:
A proposta prevê mudar a contagem do prazo de inelegibilidade de políticos que perdem o mandato.
Por exemplo: um político que hoje é cassado na Câmara fica inelegível pelo resto do mandato e por mais oito anos seguidos.
Pela minirreforma, esse período de inelegibilidade seria de apenas oito anos a partir da perda da mandato. Ou seja, é um período menor.
Há ainda alteração semelhante para situações em que políticos forem condenados por crimes comuns — como por exemplo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Hoje, eles ficam inelegíveis durante o cumprimento da pena e por mais oito anos seguintes. Com o novo texto, ficariam inelegíveis nos oito anos após a condenação.
Renata Lo Prete: eleições municipais serão o 1º termômetro de Bolsonaro inelegível como cabo eleitoral
A proposta da minirreforma também muda datas do calendário eleitoral
A candidatura coletiva consiste na união de pessoas, eleita sob um único número de urna, para tomar decisões conjuntas no mandato. A modalidade, apesar de já ser uma realidade e ter aparecido muito nas últimas eleições, ainda precisa de regulamentação.
O texto do relatório pretende disciplinar a candidatura coletiva e permitir o registro nas eleições proporcionais (deputados e vereadores).
O projeto estabelece que essa modalidade de candidatura deve ser regulada pelo estatuto do partido político ou resolução do diretório nacional do partido, além de ser “autorizada expressamente em convenção”.
Além disso, a candidatura coletiva será considerada matéria “interna corporis” – ou seja, o partido tem autonomia para a definição de seus requisitos.
O texto mantém a forma como as candidaturas coletivas são registradas atualmente. Ou seja, ainda serão representadas formalmente por um único candidato e, caso ele deixe o cargo, assumirá o suplente do respectivo partido.
A proposta de Rubens Pereira Jr. estabelece mudanças em regras da propaganda eleitoral. A principal alteração diz respeito à possibilidade derealizar campanha na internet no dia da eleição.
Segundo o texto, a propaganda online poderá ser realizada via internet, desde que não haja impulsionamento – quando um candidato ou empresa paga para entregar o conteúdo a mais usuários da rede.
Embora tenha recebido apelos para propor novas regras para propaganda eleitoral, o relator evitou avançar no tema. O deputado afirma que, para ampliar o apoio ao projeto, não serão incluídos dispositivos de combate à disseminação de informações falsas.
O texto também introduz a possibilidade de realizar campanha conjunta entre candidatos de partidos diferentes – independentemente de estarem coligados ou integrarem a mesma federação.
O dispositivo autoriza a confecção de materiais de propaganda eleitoral e o uso conjunto de sedes, mas impede repasse de recursos financeiros entre os candidatos.
Em seu parecer, Pereira Jr propõe também inclui entendimento já fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a reserva de tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV para candidaturas femininas.
De acordo com o texto, a distribuição em eleições proporcionais (vereadores e deputados) deverá observar o percentual de candidaturas de mulheres registradas na cidade ou estado, respeitando o mínimo de 30%.
Em relação aos recursos utilizados pelos candidatos, o texto permite que o candidato utilize verbas próprias em sua campanha durante o período eleitoral até o limite de 10% do total previsto para o respectivo cargo. Isso porque cada cargo tem um teto. A regra também vale para o vice e para o suplente.
O relatório pretende incluir uma norma que permite aos candidatos, em caso de comprovadas ameaças, contratar serviços de segurança e de cuidados “indispensáveis prestados a seus dependentes legais”, com o dinheiro do Fundo Partidário durante o período das convenções até o pleito.
O texto também permite o uso do Fundo Especial de Financiamento das Campanhas (FEFC) com essa mesma finalidade.
A proposta cria regras para distribuição de recursos dos fundos partidário e eleitoral em campanhas femininas. Na prática, abre brecha para que as verbas sejam usadas para candidatos homens.
Apesar de determinar que o recurso destinado ao custeio das campanhas femininas seja aplicado exclusivamente nessas candidaturas, a proposta permite que o dinheiro seja destinado a despesas comuns com candidatos do sexo masculino, “desde que haja benefício para campanhas femininas e de pessoas negras”. O texto, contudo, não define quais seriam esses benefícios.
A proposta de Pereira Jr. prevê mudanças nos critérios, alcance e punições aplicadas a irregularidades partidárias.
▶️ Federações partidárias:
Segundo o texto, eventuais sanções a uma sigla integrante de federação partidária não poderão ser aplicadas a todos os outros membros da federação.
▶️ Prestação de contas:
O projeto determina que uma sigla ficará sem repasses do Fundo Partidário (fundo público utilizado para manutenção das legendas) apenas durante o período em que durar sua eventual falta de prestação de contas.
Na avaliação de especialistas, isso impossibilita o ressarcimento de recursos públicos não sem contas prestadas.
▶️ Uso indevido de gastos:
O parecer prevê que a Justiça Eleitoral poderá aplicar multa de até R$ 150 mil, como alternativa à cassação de candidaturas, ao uso e arrecadação ilícita de recursos. A punição deverá levar em conta a “gravidade das circunstâncias”.
Esse ponto é visto como uma flexibilização, por colocar alternativas à cassação da candidatura.
O projeto cria a possibilidade de a Justiça Eleitoral aplicar multas como alternativa à cassação da candidatura de acusados por compra de votos. A aplicação da punição deverá levar em conta a “gravidade das circunstâncias”.
A cobrança poderá ser de R$ 10 mil a R$ 150 mil. Atualmente, a cassação do mandato é aplicada junto de uma multa de até R$ 50 mil.
Especialistas avaliam que a mudança poderá impedir a cassação de mandatos e possibilitar que a Justiça Eleitoral tenha um entendimento subjetivo sobre a gravidade do ato.
▶️ Cota para mulheres:
De acordo com o relatório, a cota mínima de 30% de candidatas mulheres pode ser preenchida por uma federação, e não por cada partido individualmente.
Por exemplo, se três siglas estiverem federadas, uma delas não precisa ter 30% de candidatas, desde que outra legenda compense este percentual. Na prática, segundo especialistas, a regra abre brecha para que um partido não atenda à cota de gênero.
Hoje, a lei das eleições exige que cada sigla, federada ou não, cumpra o percentual mínimo de candidatas.
Informações G1
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse que não está preocupado com a homologação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O político fez a declaração nesta segunda-feira, 11.
“Isso é efeito bumerangue, é o que vai acontecer com quem está exagerando”, disse Valdemar, em informação veiculada pelaFolha de S.Paulo. “Isso vai se voltar contra o Poder Judiciário.”
Em relação à inelegibilidade de Bolsonaro, definida em junho último pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Valdemar demonstrou indignação. Ele considera as decisões do órgão como “brincadeiras que passaram dos limites”.
“O que o Judiciário fez com ele não tem como ficar bem”, afirmou Valdemar. “É só uma pessoa cega que não enxerga. Passaram dos limites com essas brincadeiras. Dar multa de R$ 22,9 milhões. Essas brincadeiras… Marcar a data do julgamento no dia 22. Isso vai ter troco, porque é a vida.”
Sem citar nomes dos ministros, Valdemar referiu-se à decisão que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, sob a acusação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022.
Quando impôs a multa de R$ 22,9 milhões, o ministro Alexandre de Moraes alegou que o PL não deu explicações para justificar o pedido de verificação extraordinária das urnas eletrônicas usadas no segundo turno das eleições de 2022. Na época, o partido alegou que poderia haveria a possibilidade de fraude. O magistrado, no entanto, considerou o pedido do partido como litigância de má-fé.
Ao comentar a delação premiada de Cid, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Valdemar disse que houve exagero. “O negócio das joias é um exagero, porque era um presente pessoal”, observou. “Não tenho dúvida. É igual a todos os presidentes que passaram. Ninguém nunca mexeu com o assunto. Eles querem matar o Bolsonaro.”‘
Mauro Cid estava preso desde 3 de maio por suspeita de adulterar seu cartão de vacinação, de sua esposa, de seus filhos e de Bolsonaro.O acordo possibilitou que o militar deixasse o Batalhão do Exército de Brasília, no Distrito Federal, no sábado 9.
Para o presidente do PL, a delação de Cid não causa preocupação. Valdemar considera Bolsonaro honesto e tem certeza de que a Justiça não encontrará rastros de uso indevido de dinheiro público. Ele também garante que o próprio Bolsonaro não está preocupado.
As acusações, segundo Valdemar, não servirão para prejudicar a imagem do ex-presidente junto à população. Ele acredita que, mesmo com essas questões envolvendo a Justiça, Bolsonaro continua com força e será um importante cabo eleitoral nas próximas eleições municipais.
Valdemar apenas reiterou algumas opiniões que já havia exposto logo depois do julgamento do TSE, em junho. Na ocasião, ele considerou a decisão de inelegibilidade como “injustiça” e afirmou que esta será revertida nas eleições municipais de 2024 e nas eleições gerais de 2026.
“Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação”, disse o presidente do PL. “Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo.”
Segundo Valdemar, Bolsonaro só foi derrotado na última eleição porque seu governo “errou” na comunicação em relação à pandemia do coronavírus e “pagou caro” por isso.
Revista Oeste
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou quase R$ 2 milhões para contratar fisioterapeutas, com carga horária de 30 horas semanais. O contrato para os três postos de trabalho disponíveis vai durar 60 meses.
Esses funcionários terão de trabalhar “segundo as necessidades de serviço do TSE, respeitando-se os limites de horas semanais ou mensais da categoria”.
Conforme o TSE, “a contratação dos serviços ora propostos se reveste de importância singular tendo em vista que os profissionais a serem contratados prestarão serviço para melhora da qualidade de vida no trabalho e manutenção da produção de servidores ativos e de ministros, de acordo com a iniciativa estratégica do TSE de fomentar ações de qualidade de vida e de valorização das pessoas”.
Em maio deste ano, osservidores do TSE ganharam um plano de saúdeque vai custar cerca de R$ 80 milhões. O contrato com a Unimed tem duração de três anos.
A tratativa teve as digitais do governoLula, responsável por firmar o contrato com a seguradora.
Com aproximadamente 30 mil servidores, a Justiça Eleitoral dispõe de uma verba de R$ 10 bilhões para gastar neste ano. O valor ultrapassa o orçamento anual de cidades como Guarulhos (1,4 milhão de habitantes e orçamento de R$ 4,26 bilhões), Manaus (2,2 milhões e R$ 6,25 bilhões) ou Porto Alegre (1,5 milhão e R$ 8 bilhões) e é superior ao Produto Interno Bruto (PIB) de 5.459 dos 5.570 municípios brasileiros.
O montante inclui os gastos do TSE, que corresponde a mais de R$ 2 bilhões, dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (somados, R$ 6 bilhões) e do Fundo Partidário (quase R$ 1 bilhão). Mas não inclui o Fundo Eleitoral, que neste ano ultrapassou a marca de R$ 2 bilhões.
Embora as eleições sejam bienais, as despesas com a Justiça Eleitoral nunca diminuem. Em 2019, por exemplo, foram quase R$ 8 bilhões. Em 2018, R$ 9,5 bilhões e, em 2017 e 2016, R$ 7 bilhões por ano. Cerca de 70% desse orçamento financia despesas com pessoal, tanto da ativa quanto os aposentados.
Informações TBN
Foto: L.Filipe C.Sousa/Unsplash
A companhia aérea Arajet, fundada pós-pandemia com o intuito de ser low cost, começará a operar no Brasil a partir de 21 de setembro, conectando o aeroporto de Guarulhos a São Domingos e Punta Cana, naRepública Dominicana.
Apesar de cobrar as bagagens de mão, ela tem como promessa vender passagens com valores até 50% mais baratos comparados ao valores das concorrentes.
Com apenas um ano de operação, a companhia já contempla 22 destinos em 15 países nas Américas, do Chile e Argentina ao Canadá. Além disso, a frota é formada por Boeings 737-8 Max, já obtendo dez em operação e um pedido de mais 35 ao fabricante.
Segundo o CEO da Arajet, Víctor Pacheco Méndez, estima-se que 50% da demanda virá de turistas brasileiros, com o interesse de viajar ao Caribe. “Quem tiver como destino final as praias de Punta Cana ou Bávaro pode reservar no mesmo bilhete um assento em um ônibus exclusivo que sai do aeroporto”.
Já a outra metade dos passageiros, estima-se que as conexões sejam feitas para outros oito destinos, incluindo a Cidade do México e Toronto.
Dessa forma, estima-se que 70% da demanda dos voos de Guarulhos sejam de brasileiros e 30% da América Central.
Para um plano futuro, devem ser oferecidas conexões para Miami e Orlando, abrindo, assim, a opção de passagens mais baratas a brasileiros que desejem ir para Disney ou visitar a Flórida.
Méndez também disse que está interessado na demanda de 2,2 milhões de pessoas de origem dominicana que vivem nos EUA, além de ter iniciado pedidos juntos às autoridades dos EUA, para adicionar mais 17 destinos do país à companhia.
Como fundos de investimento, a empresa possui a Griffin Global Asset Management e aprivate equityamericana Bain Capital, na qual também investe nas companhias Virgin Australia e a Icelandair.
A Arajet tem como plano inicial realizar três voos diários, no qual poderão ser ampliados dependendo da frequência da demanda. Ao que se sabe até o momento, serão três categorias de tarifa, nas quais incluem as taxas de embarque, ida e volta, por valores a partir de US$ 509,30.
Para o despache de bagagem, o valor será de US$ 100, enquanto para as bagagens de mão, variam conforme a antecedência da compra, podendo custar de US$ 50 a US$ 80.
A cobrança pela mala de mão faz com que as pessoas despachem tudo de uma vez só, sem a necessidade de pagar novamente e assim, agilizando o embarque e desembarque, segundo Méndez. Além disso, o serviço de bordo também será cobrado.
O CEO ainda afirmou que os voos para RIOGaleão, não estão fora de cogitação. A ideia é começar pelo aeroporto de Guarulhos, e depois expandir. “Estamos só começando”, diz.
* Com dados do O Globo
Foto: Cristiano Mariz
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel pode sair de sua residência ao longo do dia, mas está impedido de deixar a sua casa à noite e aos finais de semana. Além disso, está proibido de manter contato com outros investigados — as exceções são a mulher, a filha e o pai, também alvos de inquéritos. O militar deve ainda comparecer à Justiça toda segunda-feira.
Cid visitou, às 13h45, um conhecido em um prédio localizado a oito quilômetros de distância da sua residência. O edifício abriga apartamentos funcionais que servem de moradia para militares. Questionado sobre a rotina após deixar a cadeia e assinar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens foi lacônico.
— Está tudo tranquilo — afirmou ao GLOBO.
Perguntado sobre o acordo de delação premiada, homologado pela Justiça no sábado passado, Cid disse apenas que não queria falar a respeito das investigações, que estão em andamento.
O ex-ajudante de ordens usava tornozeleira eletrônica, vestia calça jeans e camisa polo azul. Após conversar com o conhecido por cerca de vinte minutos, sob a sombra de uma árvore, Cid retornou para a sua casa.
Cid mora com a família em uma residência bancada pelo Exército e localizada numa região reservada aos militares, com praças, escolas e academias. Em cada quadra há guaritas com vigilância de soldados 24 horas e uma ampla área verde.
Por determinação de Moraes, Cid foi afastado de suas funções no Exército, mas vai manter o salário de cerca de R$ 27 mil. A expectativa dos investigadores é que a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro contribua principalmente em três investigações: sobre o suposto esquema irregular de venda de joias; a inserção de dados falsos em cartões de vacinação;
FONTE: terrabrasilnoticias.com
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou, nesta segunda-feira, 11, que está cogitando contestar a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“Ninguém da defesa do presidente Bolsonaro sequer conversou, cogitou ou aventou referido movimento”, publicou o advogado Fábio Wajngarten, em suas redes sociais. “É momento de mais responsabilidade e apuração correta pelo bom jornalismo.”publicidade
Na publicação, o advogado se referia a uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada hoje, que afirmava que os aliados do ex-presidente pretendem contestar o fato de a colaboração de Cid ter sido firmada entre a Polícia Federal (PF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) — sem o aval do Ministério Público Federal (MPF).
“O argumento usado pela defesa de Bolsonaro é que cabe ao Ministério Público o domínio da ação penal, já que é a instituição quem denuncia ou não o investigado”, informou o jornal. “Por isso, avalia uma pessoa do entorno do ex-presidente, só quem pode ditar o alcance do acordo de colaboração é quem acusa e, no caso, não seria PF.”
No sábado 9, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou a delação premiada do militar com a PF. Na mesma data, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que a PGR não aceita delações conduzidas pela polícia.
Desde 2018, a PF pode conduzir a colaboração premiada se tiver, ao menos, o aval do STF. A decisão foi firmada em um entendimento da Suprema Corte à época. Contudo, em 2021, o Supremo analisou a validade da delação do ex-governador Sérgio Cabral.
Por sete votos a quatro, o STF revogou a homologação da colaboração com a PF, pois os ministros entenderam que havia ausência do aval do MPF.
Mas, ao aceitar a delação de Mauro Cid com a PF, Moraes reafirmou o entendimento de 2018. Desse modo, a decisão de 2021 valeria apenas para o caso de Cabral.
A delação se refere ao inquérito das milícias digitais e às investigações sobre a suposta venda de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro.
Informações Revista Oeste
Foto: Valeriano Di Domenico/Getty Images.
A Fifa anunciou nesta segunda-feira (11/9) a ampliação das sanções impostas aos 11 jogadores brasileiros envolvidos em esquemas de manipulação de resultados. Com as novas punições, três jogadores brasileiros receberam uma punição vitalícia e estão impedidos de exercer qualquer atividade ligada ao futebol.
A entidade máxima do futebol optou por intensificar as sanções para que elas tenham efeito mundial. Onze jogadores brasileiros tiveram suas penas aumentadas.
Três deles foram banidos de forma vitalícia de terem qualquer ligação com futebol. São eles: Ygor de Oliveira Ferreira, Gabriel Ferreira Neris e Matheus Phillipe Coutinho.
A Fifa afirmou ainda que vai intensificar suas iniciativas que visam coibir as manipulações de resultados. Entre as ações da entidade estão o monitoramento do mercado de apostas, além de iniciativas educacionais e de conscientização.
Metrópoles
A partir do dia 30 de setembro, turistas brasileiros poderão visitar o Japão sem a necessidade de apresentar visto. A medida foi oficializada a partir de uma comunicação diplomática publicada nesta segunda-feira (11) no Diário Oficial da União.
A isenção é válida para quem ficar no país por até 90 dias. Os brasileiros que viajarem ao Japão em busca de emprego, profissão ou outra ocupação ainda são obrigados a apresentar o visto.
O acordo é recíproco. Desta forma, turistas japoneses também estão desobrigados de emissão do visto para visitar o Brasil.
A dispensa do documento tem validade até setembro de 2026, podendo ser prorrogado.
O acordo, anunciado em agosto, é resultado de encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, durante a Cúpula do G7, realizada na cidade japonesa de Hiroshima.
A medida, segundo o governo federal, contribui para ampliar a entrada de turistas japoneses e o comércio bilateral.
Informações Bahia.ba
O cantor Wesley Safadão falou durante participação no programa “Fantástico” que foi ao na noite deste domingo (10), sobre o motivo de ter dado pausa em sua carreira. O sertanejo foi diagnosticado com transtorno de ansiedade, o motivo de parar uma temporada para se cuidar.
“A palavra é essa, assim, esgotado mentalmente. Eu não soube a hora certa de dosar, de diminuir o ritmo. É como se eu não conseguisse dizer não”, contou.
O artista ainda falou sobre ocasião que se sentiu mal quando estava indo se apresentar em em um show. de uma apresentação. “Estava a caminho de um show em Minas e eu comecei a passar mal dentro do carro. Comecei a faltar ar, eu queria respirar e não conseguia. ‘Eu quero ir para o hospital, acho que eu estou morrendo’. Eu não sentia meus dedos.”
Safadão anunciou oficialmente pausa em sua carreira no começo deste mês, através de uma publicação em seu perfil do Instagram,
“Informamos que o cantor Wesley Safadão fará uma pausa na agenda de shows por tempo indeterminado. O artista apresentou problemas de saúde e terá que se afastar dos palcos por orientação médica. Pedimos a compreensão de todos e agradecemos o carinho que tiveram com Wesley. Em breve, mais informações sobre agenda de compromissos”, disse nota publicada por sua equipe na ocasião.