O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira, 14, que não há pressa para debater o texto da minirreforma eleitoral. O tema deve ter votação concluída nesta semana, na Câmara dos Deputados.
Segundo Pacheco, quando o documento chegar ao Senado, a proposta será incluída no projeto do novo Código Eleitoral. Trata-se de proposta que está em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. publicidade
“Assim que essa matéria chegar ao Senado Federal, eu vou despachar para a CCJ para que seja apensada ao Código Eleitoral”, disse o presidente do Senado. “É algo complexo, um Código Eleitoral inteiro. Então, temos que avaliar se é possível fazer isso em duas semanas ou não.”
Ainda de acordo com Pacheco, as constantes alterações na lei eleitoral causam “instabilidade” para o processo. Segundo ele, será necessário entregar um projeto sólido e de maior aderência no Legislativo.
“Não só em razão da produção do Congresso Nacional, mas também das interpretações dadas pela Justiça Eleitoral, há certa instabilidade”, afirmou Pacheco. “A cada eleição temos uma regra. Isso não é bom. Chegou o momento de amadurecermos um projeto que seja sólido, que tenha aderência pelo Congresso.”
De autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ), a proposta foi relatada pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA). O projeto passou apenas pelo grupo de trabalho da Câmara.
Segundo Pereira Júnior, a minirreforma é pequena, consensual e de simplificação. “Nós, o Congresso Nacional, estamos dando um recado à sociedade”, disse. “O nosso sistema eleitoral é bom, precisa de pequenos ajustes. As grandes mudanças já foram feitas, cabe agora somente aperfeiçoar.”
O primeiro texto da minirreforma regula a propaganda eleitoral e o uso do fundo partidário. O outro trata da prestação de contas e das regras que impedem um político condenado de se candidatar.
Informações Revista Oeste
Foto: neotam/Pixabay
É possível se precaver do vírus que “desvia” o Pix mudando o valor e o destinatário. Bastam alguns cuidados na hora de atualizar aplicativos ou ao receber solicitações de acesso às “opções de acessibilidade” do celular.
O vírus se instala no celular por meio de um falso aplicativo imitando o WhatsApp. Primeiro, o usuário recebe uma notificação anunciando uma atualização disponível para o popular mensageiro.
Ao tocar nela, a pessoa acessa uma tela de instalação do aplicativo “Atualização Whats App v2.5”. É ele que contamina o celular e permite a fraude do Pix depois, quando a vítima utilizar o recurso.
Antes que o usuário insira a senha, a tela do aplicativo de banco fica com o símbolo de carregando (um movimento circular constante). Então, aparece o campo para se colocar a senha, normalmente.
É nesse momento que a vítima, desavisada, acaba transferindo um valor que o criminoso preencheu, para a chave Pix que ele escolheu. A tela de carregamento distrai o alvo enquanto omalware(programa malicioso) altera as informações.
Desconfie de qualquer notificação — seja do navegador ou de algum aplicativo — solicitando acesso às “opções de acessibilidade”. A dica é do analista de segurança Fabio Marenghi, da Kaspersky, empresa de cibersegurança.
Permitir esse acesso libera o programa malicioso para alterar funcionalidades importantes do smartphone, viabilizando a ação do vírus. Normalmente, as opções de acessibilidade são apenas para quem precisa de suporte do aparelho para usar aplicativos específicos.
A Kaspersky alertou a Play Store, loja virtual de aplicativos do Google, que removeu oappfraudulento. De todo modo, as dicas seguem valendo, para se proteger de mais fraudes que possam vir por aí.
Informações TBN
O anúncio de Rachel Sheherazade em ‘A Fazenda 15’ confirmou o boato de dias anteriores. A apresentadora, de 50 anos, diz em vídeo esperar que a participação no reality show da Record seja “uma das experiências mais incríveis” de sua vida.
Será, sem dúvida, uma aventura – e com alto risco. Poucos âncoras de telejornais se arriscam neste formato de programa. Uma vez mergulhada no entretenimento, Sheherazade dificilmente conseguirá voltar ao jornalismo na TV.
Ela está sem vínculo fixo com uma emissora desde setembro de 2020, quando foi dispensada pelo SBT um mês antes do fim do contrato. Passou 9 anos no comando do ‘SBT Brasil’.
Depois disso, fez aparições esporádicas diante das câmeras, como na bancada de entrevistadores do ‘Roda Viva’, da TV Cultura, e no time de comentaristas políticos da CNN Brasil.
A jornalista imprimiu seu estilo destemido de opinar. Suscitou polêmicas e foi algumas vezes ‘cancelada’ nas redes sociais. Incomodou Silvio Santos a ponto de receber ordem para não analisar as notícias.
Em uma edição do ‘Troféu Imprensa’, o dono do canal a constrangeu com um comentário em tom de ordem indisfarçavelmente machista. “Eu contratei você para continuar com sua beleza e com sua voz para ler as notícias do teleprompter.”
Ao se lançar no covil de ‘A Fazenda’, um reality famoso pelo clima agressivo e algumas baixarias, a jornalista parece ir para um ‘tudo ou nada’ na carreira.
Trata-se da melhor oportunidade para voltar aos holofotes e, talvez, receber convites para trabalhos; mas pode também ser uma superexposição negativa da imagem e sepultar a chance de se recolocar como apresentadora ou comentarista em telejornal.
Nos bastidores das emissoras, e especialmente do jornalismo, há indisfarçável preconceito contra participantes de reality shows. Vencem essa teia de resistência apenas os poucos que se transformam em fenômeno de popularidade.
Para atrair apoiadores e votos a fim de se livrar das roças de ‘A Fazenda’, Rachel Sheherazade precisará minimizar a imagem dúbia que pode confundir o telespectador.
Ao longo de anos, foi vista como conservadora e pró-direita. Depois, atacada por criticar o bolsonarismo. Não agrada nenhum lado do espectro político. “Vou mostrar o melhor da minha personalidade, do meu caráter”, avisou a jornalista. Mostrar-se sem filtro será o desafio para conquistar o público.
Informações TBN
O ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), votou paracondenar o segundo réu do 8/1, Thiago de Assis Mathar. O magistrado propôs pena de14 anos em regime fechado e multa por dano moral coletivo, a ser paga solidariamente, de R$ 30 milhões.
A defesa do réu pelos atos antidemocráticos alegou que seu cliente estava no local ajudando as pessoas que estava passando mal quando foi preso.
Moraes contrapôs e disse que nem Thiago, em seu depoimento, disse o mesmo, e que as provas mostram que o réu estava na Esplanada com o objetivo de praticar um golpe.
Informações TBN
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com a recuperação dentro do esperado após os três procedimentos realizados na terça-feira (12), segundo novo boletim médico desta quinta-feira (14).
No Hospital Vila Nova Star, no Itaim, zona sul da capital paulista, onde está internado desde segunda-feira (11), Bolsonaro realizou um exame de raio-x contrastado para avaliar o trânsito intestinal.
O especialista que avaliou o exame, Luiz Tenório de Siqueira, conclui que “o trânsito intestinal se faz normalmente, sem obstruções ou dificuldades. Por conta disso, há a gradativa retomada da alimentação”.
A avaliação otorrinolaringológica (do nariz e garganta) também aponta uma excelente recuperação no pós-cirúrgico, “com sangramento nasal bastante diminuto, seguindo com instilações (lavagens) nasais para melhora do fluxo”.
O boletim aponta que o ex-presidente segue com incômodo em orofaringe (parte da garganta atrás da boca), mas apresenta melhora na alimentação.
Seu sono também está “progredindo e evoluindo bem”.
Há a expectativa de que o ex-presidente tenha alta já na sexta-feira (15).
Ele passou por três procedimentos na última terça-feira (12): uma septoplastia (correção de desvio de septo), uma turbinectomia (remoção de parte das conchas nasais) e uma uvulopalatofaringoplastia (remoção das amígdalas e de fragmentos do palato mole).
Na segunda-feira (11), quando Bolsonaro deu entrada no hospital, seu advogado Fabio Wajngarten disse que o ex-presidente estava “com refluxo, com soluço, com dificuldade de digestão e com a barriga inchada” e que os médicos iriam avaliar quais intervenções cirúrgicas eram necessárias.
Havia uma expectativa da própria equipe de Bolsonaro de que ele faria ainda uma correção de hérnia de hiato e outra das alças intestinais. No entanto, os médicos não realizaram esses procedimentos.
Essa seria a sexta vez que Bolsonaro se submeteria a procedimentos cirúrgicos abdominais desde que levou uma facada durante a campanha presidencial de 2018.
CNN Brasil
Relatos de “luzes de terremoto”, como os vistos em vídeos capturados antes do terremoto de magnitude 6,8 de sexta-feira (8) no Marrocos, remontam a séculos, desde a Grécia antiga.
Estas explosões de luz brilhante e dançante em cores diferentes intrigam há muito os cientistas. Ainda não há consenso sobre a sua causa, mas elas são “definitivamente reais”, disse John Derr, um geofísico reformado que trabalhava no Serviço Geológico dos EUA. Ele é coautor de vários artigos científicos sobre luzes de terremotos, ou EQL.
“Ver o EQL depende da escuridão e de outros fatores de favorabilidade”, explicou ele por e-mail.
Ele disse que o vídeo recente do Marrocos compartilhado nas redes sociais parecia com as luzes captadas por câmeras de segurança durante um terremoto em Pisco, no Peru, em 2007.
Juan Antonio Lira Cacho, professor de física da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, no Peru, e da Pontifícia Universidade Católica do Peru, que estudou o fenômeno, disse que o vídeo do celular e o uso generalizado de câmeras de segurança facilitaram o estudo das luzes do terremoto.
“Quarenta anos atrás, era impossível”, disse ele. “Se você as visse, ninguém acreditaria no que você viu.”
As luzes do terremoto assumem diferentes formas
As luzes do terremoto podem assumir várias formas diferentes, de acordo com um capítulo sobre o fenômeno de coautoria de Derr e publicado na edição de 2019 da Enciclopédia de Geofísica da Terra Sólida.
Às vezes, as luzes podem parecer semelhantes a relâmpagos comuns ou podem ser como uma faixa luminosa na atmosfera semelhante à aurora polar. Outras vezes, eles se assemelham a esferas brilhantes flutuando no ar. Eles também podem parecer pequenas chamas cintilando no céu, rastejando ao longo ou perto do solo ou chamas maiores emergindo do solo.
Um vídeo feito na China pouco antes do terremoto de Sichuan em 2008 mostra nuvens luminosas flutuando no céu.
Para entender melhor as luzes dos terremotos, Derr e seus colegas reuniram informações sobre 65 terremotos americanos e europeus associados a relatórios confiáveis de luzes de terremotos que datam de 1600. Eles compartilharam seu trabalho em um artigo de 2014 publicado na revista Seismological Research Letters.
Os pesquisadores descobriram que cerca de 80% das ocorrências de EQL estudadas foram observadas para terremotos com magnitudes superiores a 5,0. Na maioria dos casos, o fenômeno foi observado pouco antes ou durante o evento sísmico e foi visível a 600 quilômetros do epicentro do terremoto.
Os terremotos, especialmente os mais poderosos, têm maior probabilidade de ocorrer ao longo ou nas proximidades das áreas onde as placas tectônicas se encontram. No entanto, o estudo de 2014 descobriu que a grande maioria dos sismos ligados a fenômenos luminosos ocorreu dentro das placas tectônicas, e não nos seus limites.
Além disso, as luzes dos terremotos eram mais prováveis de ocorrer em ou perto de vales em fendas, locais onde — em algum momento no passado — a crosta terrestre foi separada, criando uma região alongada de planície que fica entre dois blocos de terra mais altos.
Friedemann Freund, colaborador de Derr e professor adjunto da Universidade de San Jose e ex-pesquisador do Centro de Pesquisa Ames da NASA, apresentou uma teoria para as luzes dos terremotos.
Freund explicou que quando certos defeitos ou impurezas nos cristais das rochas são submetidos a tensões mecânicas — como durante a acumulação de tensões tectônicas antes ou durante um grande terremoto — eles quebram-se instantaneamente e geram eletricidade.
A rocha é um isolante que, quando tensionado mecanicamente, se torna um semicondutor, disse ele.
“Antes dos terremotos, enormes volumes de rocha — centenas de milhares de quilômetros cúbicos de rochas na crosta terrestre — estão sendo estressados e as tensões estão causando deslocamento dos grãos minerais”, acrescentou ele em uma entrevista por videochamada.
“É como ligar uma bateria, gerando cargas elétricas que podem fluir das rochas estressadas para dentro e através das rochas não estressadas. As cargas viajam rapidamente, a cerca de 700 km/h”, explicou ele num artigo de 2014 para The Conversation.
Outras teorias sobre o que causa as luzes dos terremotos incluem a eletricidade estática produzida pela fratura da rocha e a emanação do radônio, entre muitas outras.
Atualmente não há consenso entre os sismólogos sobre o mecanismo que provoca as luzes dos terremotos, e os cientistas continuam a tentar desvendar os mistérios destas explosões.
Freund espera que um dia seja possível usar luzes sísmicas, ou a carga elétrica que as provoca, em combinação com outros fatores, para prever a aproximação de um grande terremoto.
CNN
Em janeiro, os Estados Unidos prometeram à Ucrânia 31 tanques de batalha Abrams.
Agora, o Pentágono também quer fornecer ao país, em guerra contra a Rússia, munições de calibre 120 milímetros com urânio empobrecido – que integram pacote com outros armamentos no valor de US$ 175 milhões (cerca de R$ 860 milhões na conversão direta).
Esse tipo de munição tem causado controvérsia por utilizar material radioativo.
A munição de urânio consiste, em grande parte, de urânio empobrecido, produzido como resíduo radioativo durante o enriquecimento de urânio
No processo de enriquecimento, é produzida uma grande proporção de urânio empobrecido, que contém uma parte muito menor desse isótopo radioativo.
Embora o urânio empobrecido tenha uma proporção muito menor do isótopo radioativo U-235, usado na produção de armas nucleares, os projéteis fabricados com esse material têm alto poder de penetração
As balas com urânio empobrecido são tão duras que podem penetrar a superfície externa de um tanque
Além disso, no impacto, o projétil derrete e libera pó quente de urânio, que se inflama espontaneamente ao entrar em contato com o oxigênio do interior do veículo.
O fogo queima viva a tripulação do tanque inimigo e, caso o veículo esteja transportando munição ou combustível, também poderá ocorrer uma explosão em seu interior
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha nazista realizou testes com projéteis de urânio. Como o material era escasso e caro, não foi utilizado na época
Hoje, sabe-se que 21 países têm esta munição nos seus arsenais, incluindo os EUA, a Rússia, a Turquia e a Arábia Saudita
Até agora, apenas Washington admitiu ter utilizado esta munição em operações militares no Iraque, na ex-Iugoslávia, no Afeganistão e na Síria
Só durante a Guerra do Iraque, em 2003, centenas de toneladas de munição de urânio foram disparadas.
Diferentemente das armas biológicas e químicas, das minas antipessoais e das bombas de fragmentação, as munições de urânio não são proibidas
Não existe nenhum acordo internacional que proíba explicitamente a utilização de urânio empobrecido
Porém, os especialistas alertam para as possíveis consequências a longo prazo do urânio libertado em grandes quantidades
O urânio empobrecido dificilmente pode irradiar diretamente as pessoas nas suas imediações
Sua radioatividade é cerca de 40% mais fraca do que a do urânio natural e a radiação geralmente não consegue penetrar na pele e nas roupas.
A uma distância de um metro, um quilograma de urânio empobrecido produz uma dose anual de radiação que corresponde a cerca de um terço da exposição natural à radiação.
No entanto, mesmo essa radiação a curta distância e durante um longo período de tempo pode danificar o material genético e causar câncer.
Além disso, há risco de contaminação pelo pó de urânio através do trato respiratório, da ingestão de alimentos e de feridas.
Como outros metais pesados, o urânio é quimicamente tóxico e pode causar sérios danos aos órgãos internos.
A questão do perigo a longo prazo é controversa entre os especialistasContinua após a publicidade.
No Iraque, houve um aumento significativo de relatos de deformidades, câncer e outros danos nas regiões onde munições de urânio foram utilizadas em grande escala.
Contudo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) dizem que não existe risco radiológico para a população por causa das munições de urânio.
Um parecer encomendado pela Comissão Europeia em 2010 também não vê “nenhuma evidência de riscos ambientais e para a saúde” decorrentes do urânio empobrecido.
Também não está claro até que ponto o solo e os lençóis freáticos podem ser contaminados por esses projéteis.
O Kremlin condenou veementemente o planejado fornecimento pelos EUA de munições de urânio à Ucrânia.Continua após a publicidade.
A embaixada russa em Washington fala de um “sinal claro de desumanidade”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou para um aumento nas taxas de câncer e outras doenças na Ucrânia, dizendo que a responsabilidade por isso “cabe inteiramente aos Estados Unidos”.
Os americanos não são os primeiros a fornecer munições com urânio à Ucrânia. Em março, o Reino Unido prometeu a Kiev munições desse tipo para os tanques de batalha Challenger 2foram prometidos.
Informações UOL
Os votos díspares dos ministros Alexandre de Moraes e Kassio Nunes Marques, dados no primeiro dia de julgamento dos réus do 8 de janeiro, são indícios de que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) terá de se debruçar em um trabalho complexo: definir a pena a ser imposta aos condenados.
Por um lado, a condenação do grupo é uma tendência entre os ministros; por outro, a pena atribuída aos réus tem potencial para gerar debate. Moraes sugeriu pena de 17 anos de prisão ao réu do primeiro julgamento. Nunes Marques baixou para 2 anos e 6 meses em regime aberto.
Além da pena de prisão, ambos sugeriram o pagamento de multa. Moraes, no valor aproximado de R$ 44 mil. O relator também fixou multa coletiva por danos públicos no valor total de R$ 30 milhões, a serem pagos por todos os condenados pelos atos golpistas.
Nunes Marques votou pelo pagamento de multa no valor aproximado de R$ 26,4 mil ao réu do primeiro julgamento.
Outro ponto de divergência entre os ministros são os crimes nos quais os réus serão enquadrados. Nunes Marques votou para condenar o réu pela invasão e depredação dos prédios públicos durante os atos golpistas. Absolveu, no entanto, dos crimes mais graves, como tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.
O julgamento será retomado na manhã desta quinta-feira (14) com o voto de Cristiano Zanin. A expectativa é que a votação termine ainda hoje, no fim da tarde. Depois da condenação, os ministros começarão a decidir a chamada dosimetria da pena —ou seja, o tempo de prisão e o valor da multa.
Essa parte final do julgamento, que pode demandar tempo de discussão entre os ministros, poderá ser adiada para a próxima semana, a depender da disparidade dos outros votos a serem dados em plenário.
Informações UOL
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende votar o mérito das propostas ainda hoje
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 13, a urgência dos projetos da minirreforma eleitoral. Agora os parlamentares podem apreciar a matéria diretamente em plenário sem precisar passar por alguma comissão na Casa Baixa.
Composto por um projeto de lei (PL) e por um projeto de lei complementar (PDL), o conjunto de textos altera, entre outras coisas, as regras de inelegibilidade de prestação de contas. Conforme apurou Oeste, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende votar o mérito das propostas ainda hoje.publicidade
De autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ), a proposta foi relatada pelo deputado petista Rubens Pereira Jr. (MA). O PL passou apenas pelo grupo de trabalho da Câmara. Para que a proposta seja válida nas eleições de 2024, o presidente Lula precisa sancioná-la até 6 de outubro. Desse modo, o Senado vai ter de aprovar a minirreforma eleitoral em tempo recorde.
Segundo Júnior, a minirreforma é pequena, consensual e de simplificação. “Nós, o Congresso Nacional, estamos dando um recado à sociedade”, disse. “O nosso sistema eleitoral é bom, precisa de pequenos ajustes. As grandes mudanças já foram feitas, cabe agora somente aperfeiçoar.”
O primeiro texto da minirreforma regula a propaganda eleitoral e uso do fundo partidário. O outro trata da prestação de contas e das regras que impedem um político condenado de se candidatar.
Mais cedo, depois da reunião com as lideranças partidárias, Júnior divulgou a nova versão dos textos. A minirreforma recuou em alguns pontos que foram criticados por dificultar, por exemplo, a punição dos candidatos acusados de comprar votos ou do uso irregular do dinheiro público.
Informações Revista Oeste
O humoristaRenato Aragão, de 88 anos, perdeu o direito de usar a marca Didi para o lançamento de produtos e serviços, depois de cerca de 60 anos de propriedade.
Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, a marca acabou sendo adquirida pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity, a mesma que comprou a marca Didizinho.
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) costuma avisas ao proprietário sobre a proximidade do vencimento alguns meses antes disso ocorrer. Por isso, não se tem conhecimento sobre o motivo que fez Renato Aragão não renovar a propriedade da marca.
Informações TBN