Tia de Almog Meir Jan, de 21 anos, disse que após receber uma ligação do Exército informando sobre o resgate, dirigiu até a casa do irmão para dar a notícia, mas o entrou morto.
Almog Meir Jan, um dos reféns resgatados pelo Exército de Israel em Gaza, abraça familiar. — Foto: Exército de Israel via REUTERS
O pai de um dos quatro reféns resgatados pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza neste sábado (8) morreu horas antes de poder receber o filho em casa. Almog Meir Jan, de 21 anos, estava sob poder do Hamas há 8 meses.
Segundo o jornal “Times of Israel“, a tia de Almog, Dina Jan, disse que após receber uma ligação do Exército informando sobre o resgate, dirigiu até a casa do irmão Yossi Jan para dar a notícia, mas o entrou morto.
“Dirigi como um louca, bati, ‘Yossi, Yossi, Yossi’ e nada. Não obtive resposta. A porta da casa dele estava aberta e eu o vi dormindo na sala. Gritei ‘Yossi’ para ele e ele não me respondeu. Eu vi a cor da pele dele, toquei nele, mas ele estava morto”, disse Dina à emissora pública Kan.
Dina Jan afirmou que Yossi era muito ligado ao filho, e ficou “grudado à televisão” durante os oito meses de sequestro em busca de qualquer informação.
“Meu irmão morreu de tristeza e não conseguiu ver o filho retornar. Na noite anterior ao retorno de Almog, o coração do meu irmão parou.”
Forças de segurança israelenses libertaram quatro reféns que estavam na Faixa de Gaza
A operação para resgatar os sequestrados foi “complexa e difícil”, segundo o porta-voz do Exército israelense, Daniel Haagari. Os quatro reféns, de acordo com Israel, estavam em dois cativeiros separados no centro de Nuseirat, um campo de refugiados palestinos no centro da Faixa de Gaza.
Além de Almog Meir Jan, os outros três resgatados no sábado foram Noa Argamani, de 26 anos; Andrey Kozlov, de 27 anos; e Shlomi Ziv, de 40 anos.
Após o resgate, as brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, disseram que outros sequestrados foram mortos durante a incursão israelense para libertar os quatro reféns. Um soldado israelense também foi morto durante a operação.
No mesmo local onde o resgate foi feito, em Nuseirat, 247 palestinos também morreram durante incursões feitas pelo Exército israelense, segundo o Hamas.
Ainda há cerca de 130 pessoas, entre os sequestrados pelo Hamas na invasão a Israel em 7 de outubro, sob poder do grupo.
O governo de Israel não havia comentado a afirmação do Hamas de que outros reféns foram mortos até a última atualização desta reportagem.
O campo de refugiados de Nuseirat, onde o resgate foi feito, é uma das regiões mais populosas da Faixa de Gaza, e abriga famílias de palestinos que foram retiradas de territórios após a criação do Estado de Israel, em 1948.
O vice-chefe da Jihad Islâmica palestina, Mohammad Al-Hindi, afirmou que a operação de Israel deste sábado não afetará as negociações para um acordo de cessar-fogo que estão em andamento entre o governo israelense e o Hamas.
Informações G1
Que muita gente adora curtir uma boa balada quando viaja não é novidade. Mas nem sempre é preciso sair pela cidade atrás da melhor delas: os chamados “party hotels” (algo como “hotéis festeiros”) são cada vez mais comuns.
Muitos dos grandes resorts all inclusive do Caribe sempre tiveram seus próprios clubs e boates, assim como os grandes navios.
Os hotéis de Las Vegas, que apesar de não terem “tudo incluído” operam de maneira bem semelhante e, hoje, todos eles têm sua própria boate. Dos mais de 40 milhões de visitantes anuais de Las Vegas, quase 60% paga para assistir pelo menos a um show ou apresentação de DJs famosos (segundo o LVCVA, o escritório de turismo e convenções do destino).
Cada vez mais hoteleiros e investidores poderosos estão lançando novos conceitos de vida noturna aliados à hospitalidade — inclusive em hotéis menores, mais urbanos e exclusivos.
Ian Schrager, que no passado transformou o lendário Studio 54 em ícone da vida noturna, é um dos nomes por trás do sucesso dos hotéis Edition, uma das marcas de luxo “descolado” da Marriott International. A propriedade da marca na Times Square, por exemplo, possui um híbrido de boate e cabaré, o Paradise Club, que demandou altos investimentos e faz bastante sucesso.
Assim como ele, cada vez mais empresários do setor estão entendendo que unir um design sedutor e serviço de qualidade com diferentes formas de entretenimento podem ser o pulo do gato para o sucesso de um hotel.
Algumas marcas hoteleiras, aliás, já nasceram com essa pegada. É o caso dos W Hotels, outra marca de lifestyle descolado da Marriott – e que, aliás, esse ano abrirá em São Paulo sua primeira propriedade no Brasil.
A maioria dos hotéis W tem sua própria balada em casa, do elegante W Santiago, no Chile, ao peculiar W Mexico City. E elas costumam reunir com frequência não apenas turistas hospedados ou não ali como também muitos moradores das cidades nas quais estão presentes.
A tendência não está tomando apenas marcas de luxo da hotelaria. Um bom exemplo está justamente em uma marca sempre focada em hotéis mais econômicos: a Moxy Hotels. Com propriedades que geralmente se assemelham a albergues descolados, os hotéis da marca sempre têm seus próprios (e agitados!) clubs e boates.
O Magic Hour do Moxy Times Square e o The Fleur Room do Moxy Chelsea são ótimos exemplos. Essas baladas, bem nova-iorquinas, têm seguranças controlando a entrada dos clientes com cordas e extensas filas, como nos filmes. Já o Moxy NYC East Village criou o rooftop Little Sister, de vibe mais intimista, como uma grande festa em casa.
A empresa americana Lightstone, a investidora por trás dos hotéis Moxy de Nova York, planeja abrir outras propriedades da marca também em Los Angeles e Miami – todas nesse mesmo estilo, com seus próprios locais de balada e diversão noturna.
Nova York, aliás, é terreno fértil para hotéis focados na vida noturna. O Equinox Hotel Hudson Yards é um bom exemplo: ali diversão sempre foi parte fundamental da experiência hoteleira e Electric Lemon oferece festas com vista para o rio Hudson.
Já o The James New York tem no Seville música ao vivo e entretenimento noturno constante. O WXYZ do Aloft Manhattan Downtown é uma versão discoteca do bar presente em outros hotéis da marca, com direito a shows ao vivo e DJ. E o Standard High Line New York, no badalado Meatpacking District, tem na cobertura a boate Le Bain, que recebe DJs famosos – com o plus de oferecer uma tremenda vista para Manhattan enquanto os clientes se divertem.
Londres também é outra cidade famosa por suas baladas instaladas em hotéis, dos bairros mais sisudos aos mais descolados. O Twenty Two, em Mayfair, tem entre os frequentadores de seu badalado club cheio de veludo no décor figurões celebridades como Katy Perry e Idris Elba.
O The Standard, em Kings Cross, aposta em coquetéis sofisticados e fartura de espaços para manter o clima de festa sempre vivo, seja no lobby, no Decimo ou no Sweeties. Até o The Goring, o hotel queridinho de alguns membros da família real no bairro de Belgravia, é palco constante de altas festas com DJs e música ao vivo, sobretudo no verão.
É claro que as reservas dos quartos e suítes continuam sendo o grande responsável pelas finanças saudáveis dos hotéis. Mas lucros obtidos com alimentos, bebidas e entretenimento podem ser extremamente significativos na rentabilidade geral da propriedade.
Além disso, todas as experiências oferecidas por um hotel abertas também a não-hóspedes dão maior visibilidade geral a ele e acabam direta ou indiretamente ajudando a manter altas suas taxas de ocupação ao longo do ano, em um círculo vicioso extremamente saudável. Investir em vida noturna é cada vez mais visto na hotelaria como um bom caminho para o sucesso.
Por outro lado, os grandes empresários da vida noturna internacional também querem cada vez mais se associar à indústria da hospitalidade e pegar uma bela fatia desse mercado. O Grupo Hakkasan, por exemplo, tem baladas instaladas em diferentes hotéis e destinos e chegou a investir mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 525 milhões) em apenas um de seus nightclubs.
Até hotéis bastante tradicionais e de aura mais glamurosa estão investindo nesse segmento. Caso, por exemplo, do grupo SBM, do refinado Hôtel de Paris Monte Carlo, no principado de Mônaco – com direito a restaurante estrelado comandado por Alain Ducasse e décor inspirado na Belle Époque.
Sua Jimmy’z é uma das baladas mais rentáveis da hotelaria internacional – e o maior revendedor do champagne Dom Pérignon de toda a Europa. O nightclub à beira-mar chega a cobrar 2.500 euros (cerca de R$ 14,2 mil) por uma reserva de mesa e 800 euros (cerca de R$ 4574) por uma garrafa de champanhe, provando que a festa não pode mesmo parar.
Informações UOL
A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor de Feira de Santana (Procon) intensificou suas ações de fiscalização nos últimos dias e multou seis bancos por descumprimento da Lei Municipal 3622/2016. A lei visa garantir os direitos do consumidor em relação ao tempo de espera em filas de atendimento – que não deve ultrapassar 15 minutos.
As ações foram realizadas entre os dias 27 de maio e 5 de junho e abrangeram 13 agências bancárias. Durante as fiscalizações, o Procon constatou que algumas agências ultrapassaram o tempo máximo de espera permitido para atendimento, enquanto outras não forneciam senhas aos clientes, descumprindo a legislação municipal.
A entrega da senha é fundamental para registrar o tempo de espera do cliente, possibilitando a verificação do cumprimento da lei e a responsabilização das instituições em caso de descumprimento.
Atendimento digno aos consumidores
As ações de fiscalização têm como objetivo principal garantir que os consumidores tenham acesso a um atendimento bancário digno e dentro do prazo estabelecido por lei. A Superintendência seguirá monitorando as agências e aplicará as medidas cabíveis em caso de reincidência.
O Procon orienta os consumidores que se sentirem lesados por longas filas de espera ou pela falta de entrega de senhas a denunciarem as irregularidades. As denúncias podem ser feitas presencialmente na sede do órgão, localizada na Rua Castro Alves, nº 635, Centro, ou através do telefone (75) 3617-1969.
*Secom/PMFS
Após uma reunião no Paço Municipal de Feira de Santana, nesta quarta-feira (5), foi publicado no Diário Oficial, a exoneração de três membros importantes da equipe administrativa do atual gestor, Colbert Martins.
Conforme o documento oficial, o prefeito de Feira de Santana, no uso de suas atribuições, resolveu exonerar, a pedido, os seguintes cargos:
Antonio Maurício Santana de Carvalho, do cargo de Superintendente Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/FSA.
Sérgio Barradas Carneiro, do cargo de Secretário Municipal de Transportes e Trânsito.
Carlos Alberto Moura Pinho, do cargo de Diretor Presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana – ARFES.
A motivação por trás dessas exonerações está ligada às especulações sobre as próximas eleições municipais. De acordo com informações, um dos três exonerados será escolhido como vice na pré-candidatura de José Ronaldo a prefeito de Feira de Santana. O prefeito Colbert Martins conduzirá uma pesquisa para determinar qual dos três possui maior apoio popular. O nome mais bem avaliado será indicado para compor a chapa de José Ronaldo, mas essa indicação ainda precisará ser referendada pelo próprio José Ronaldo.
Essa movimentação política pode sugerir uma estratégia por parte do gestor municipal, visando fortalecer a candidatura de José Ronaldo com um vice de maior aceitação popular.
*Com informações do Acorda Cidade
Altos níveis de desigualdade social costumam preceder o colapso das civilizações, segundo o maior estudo já feito sobre o envelhecimento das sociedades.
As sociedades humanas realmente ficam mais frágeis com o passar do tempo? — Foto: GETTY IMAGES via BBC
A ascensão e a queda das grandes potências são um clichê da história.
É comum a ideia de que as civilizações, os Estados e as sociedades crescem e entram em declínio. Mas será verdade?
Somos um grupo de arqueólogos, historiadores e cientistas da complexidade. Nós decidimos avaliar a veracidade dessa noção.
Para isso, realizamos o maior estudo já feito para determinar se o envelhecimento das sociedades pode ser observado nos registros históricos. Nossos resultados foram publicados pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
O estudo sugere que os Estados realmente envelhecem e sua propensão a se extinguirem aumenta gradualmente ao longo do tempo. Que lições podemos tirar para os dias atuais?
Definir civilizações ou sociedades é uma tarefa incômoda. E o termo “civilizações”, muitas vezes, carrega uma bagagem repulsiva.
Por isso, restringimos nossa análise aos “Estados” pré-modernos – organizações centralizadas que impõem normas sobre um dado território e população (muito parecidas com os Estados-nações dos Estados Unidos e da China, atualmente).
Adotamos uma abordagem estatística sobre dois bancos de dados diferentes.
Criamos nosso próprio banco de dados sobre a “mortalidade dos Estados” (que chamamos de Moros, o deus grego do destino). Ele contém 324 Estados que existiram ao longo de um período de cerca de 3 mil anos (de 2000 a.C. até 1800 d.C.).
Estas informações foram compiladas com base em diversos outros bancos de dados, uma enciclopédia de impérios e várias outras fontes.
Também organizamos o banco de dados Sehat, o maior depositário online de informações históricas do mundo, curadas por arqueólogos e historiadores. Ele inclui 291 unidades políticas.
Com o passar do tempo, as vulnerabilidades das sociedades pré-modernas fizeram com que elas perdessem sua resiliência. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Nossos estudos usaram uma técnica denominada “análise de sobrevivência”. Nós compilamos o período de vida desses Estados e analisamos sua duração. Se não existir efeito de envelhecimento, podemos esperar uma distribuição “atemporal”, em que a probabilidade de término de um Estado é a mesma no primeiro ano e dali a 100 anos.
Um estudo anterior, envolvendo 42 impérios, chegou exatamente a essa distribuição atemporal. Mas, no nosso banco de dados maior, encontramos um padrão diferente.
Nos dois bancos de dados, o risco de término do Estado aumentou ao longo dos dois primeiros séculos, até ficar estável em nível alto.
Nossas descobertas confirmaram outra análise recente de mais de 168 eventos de crises históricas. A duração média dos Estados no banco de dados de crises foi de cerca de 201 anos.
A tendência de envelhecimento pode ser observada até mesmo quando excluíamos as dinastias. Essas são construídas com base em linhagens sanguíneas familiares e tendem a ter vida curta, muitas vezes devido a disputas pela sucessão ou à perda de poder da linhagem familiar.
Estudos promissores sobre a “desaceleração crítica” sustentam nossas conclusões.
Antes que um sistema complexo passe por uma alteração de estrutura em larga escala, ou um “ponto de virada”, muitas vezes ele começa a se recuperar mais lentamente dos problemas enfrentados. É um fenômeno similar ao envelhecimento do corpo humano – as lesões podem trazer consequências mais duradouras quando você é mais idoso.
Temos agora evidências dessa desaceleração crítica para dois grupos históricos diferentes: os primeiros agricultores da Europa neolítica e as sociedades Pueblo, do sudoeste dos Estados Unidos.
Cerca de 4 a 8 mil anos atrás, os agricultores do período neolítico se espalharam pelo território que hoje forma a Turquia, até chegarem à Europa. Eles enfrentaram crises periódicas, causadas por guerras e conflitos, seguidas por quedas da população e dos campos agrícolas, além da redução da produção de cereais.
Já as sociedades Pueblo eram produtoras de milho. Elas construíram as maiores edificações sem terra dos Estados Unidos e do Canadá, antes dos arranha-céus com estrutura metálica de Chicago, no século 19.
Os povos Pueblo também enfrentaram diversos ciclos de crescimento e retração, que terminaram em crises perto dos anos 700, 890, 1145 e 1285. Em todos esses eventos, a população, o milho e o urbanismo sofreram redução e a violência aumentou.
Em média, esses ciclos levaram dois séculos, o que está de acordo com o padrão encontrado nos nossos estudos. E, tanto para os primeiros agricultores da Europa quanto para as sociedades Pueblo, as populações se recuperaram mais lentamente dos choques enfrentados, como as secas, pouco antes do seu colapso.
Depois de um certo tempo, as sociedades Pueblo norte-americanas passaram a se recuperar mais lentamente dos choques sociais, como as secas. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Existem inúmeros ressalvas que precisamos conhecer. Em primeiro lugar, os Estados podem terminar de diversas formas.
Pode ser simplesmente uma mudança das elites dominantes, como um golpe dos senhores da guerra. Ou pode ser um colapso da sociedade, que envolve uma sólida perda de governança, escrita, estruturas monumentais e declínio da população, como ocorreu na Grécia micênica.
O término dos Estados não é necessariamente algo ruim. Mesmo entre as civilizações que realmente sofreram um colapso total, muitas comunidades sobreviveram e até prosperaram.
Muitos Estados pré-modernos eram gravemente desiguais e predatórios. Um cálculo indica que o Império Romano do Ocidente, no seu final, estava a 75% do caminho rumo ao nível máximo de desigualdade de riqueza teoricamente possível (no qual um único indivíduo detém toda a reserva de riqueza).
Além disso, os nossos números são baseados nas datas de início e fim geralmente aceitas nos registros históricos e arqueológicos. Mas estas datas, muitas vezes, são questionáveis.
O Império Romano do Oriente (Bizantino), por exemplo. Terá ele realmente terminado com a queda da sua capital, Constantinopla, em 1453? Ou com o saque de Constantinopla e a repartição dos seus territórios pelos cruzados, em 1204? Ou com a perda de grandes territórios para os califados islâmicos no século 7°?
Para ajudar a solucionar estas questões, usamos duas estimativas, superior e inferior, para o início e o final de cada Estado.
Apesar das limitações, este é o maior estudo já realizado sobre o tema e as conclusões entre os dois grandes conjuntos de dados foram similares. Por isso, esta é a resposta mais abrangente que temos até agora.
As próximas etapas serão pesquisar o que incentiva a longevidade das sociedades e o que causa o aumento da sua vulnerabilidade.
Os Estados podem perder sua resiliência ao longo do tempo devido a uma série de fatores. O crescimento da desigualdade, instituições extrativas e conflitos entre as elites podem amplificar o atrito social ao longo do tempo.
A degradação ambiental pode prejudicar os ecossistemas que sustentam os Estados. Ou talvez o risco de doenças e conflitos aumente à medida que as áreas urbanas ficam mais densamente povoadas.
E a perda de resiliência também pode se dever a uma combinação de diversos fatores.
Os padrões de envelhecimento dos Estados pré-modernos têm alguma relevância para os dias atuais? Acreditamos que sim.
É difícil saber se todo o sistema mundial atual está sujeito aos mesmos padrões que identificamos no nosso estudo. Mas o mundo dificilmente é imune ao crescimento da desigualdade, degradação ambiental e à competição entre as elites – fatores que já foram apresentados como sendo precursores de colapsos anteriores na história humana.
Altos níveis de desigualdade social costumam preceder o colapso das civilizações. — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Globalmente falando, o 1% mais rico detém quase a metade da riqueza do mundo, enquanto a metade inferior possui cerca de 0,75%.
As mudanças climáticas atuais não têm precedentes e são uma ordem de magnitude mais rápidas do que o aquecimento que causou a piorextinção em massa da história do planeta. E seis dos nove principais sistemas que sustentam a Terra se transformaram em zonas de alto risco.
Enquanto isso, os conflitos entre as elites econômicas ajudaram a criar a polarização e a desconfiança em muitos países.
Ao contrário dos Estados que estudamos, o mundo agora é globalizado e hiperconectado. Mas isso não deve ser motivo de conforto.
Um único Estado que se fragilize e tenha fim, normalmente, não trará maiores consequências para o mundo como um todo, mas a eventual instabilidade de uma superpotência, como os Estados Unidos, pode criar um efeito dominó além das suas fronteiras.
A covid-19 e a crise financeira global de 2007-2008 mostraram como a interconectividade pode amplificar os choques em tempos de crise.
Nós observamos isso em muitos outros sistemas complexos. Ecossistemas densamente interconectados, como recifes de coral, conseguem se proteger melhor contra pequenos choques, mas tendem a sobrecarregar e disseminar golpes maiores.
A maioria dos Estados atuais é sensivelmente diferente dos impérios de séculos atrás. A produção industrial, imensas capacidades tecnológicas, burocracias e forças policiais profissionais provavelmente tornaram os Estados mais estáveis e resilientes.
Mas a nossa tecnologia também traz novas ameaças e fontes de vulnerabilidade, como armas nucleares e a rápida difusão de patógenos. E também precisamos ter cuidado para não comemorar nem incentivar o entrincheiramento de regimes malévolos ou autoritários.
O fato é que a resiliência e a longevidade não são necessariamente positivas. Esperamos que a compreensão da história antiga possa ajudar a evitar os erros do passado, incluindo as possíveis fontes de envelhecimento das sociedades.
*Luke Kemp é pesquisador do Instituto de Estudos Avançados Notre Dame e do Centro de Estudos sobre Riscos Existenciais da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Seu primeiro livro – Goliath’s Curse: A Deep History of Societal Collapse and What it Means for our Future (“A maldição de Golias: história profunda do colapso das sociedades e o que ela significa para o nosso futuro”, em tradução livre) – será lançado pela editora Penguin Random House em maio de 2025.
Esta reportagem é baseada no artigo The Vulnerability of Aging States: A Survival Analysis across Premodern Societies (“A vulnerabilidade dos Estados envelhecidos: análise da sobrevivência das sociedades pré-modernas”, em tradução livre), de Marten Scheffer, Egbert van Nes, Luke Kemp, Timothy Kohler, Timothy Lenton e Chi Xu.
Informações G1
De origem inglesa, a maçonaria moderna é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa, que busca o progresso e o constante aperfeiçoamento dos seus membros. É dessa forma que caracteriza o termo, a Grande Oriente do Brasil (GOB), a mais antiga associação de lojas maçônicas brasileiras.
De acordo com a Super Interessante, o nome vem do francês maçon, que quer dizer pedreiro. A entidade surgiu na mesma época em que grandes construções em pedra, como castelos e catedrais, eram feitas.
Seu símbolo, inclusive, remete aos instrumentos utilizados pelos trabalhadores que dominavam as técnicas da construção em pedra e guardavam esse segredo.
Rodeada de mistérios, a maçonaria é formada majoritariamente por homens, que se reúnem em lojas para estudar e planejar ações. Segundo a BBC, uma das características é de que os integrantes costumam atribuir aos maçons a ideia de “que eles se valem de suas posições sociais e profissionais para favorecer outros membros e a própria organização”. No entanto, os maçons, afirmam que isso é um “mito”.
Políticos, médicos, profissionais de todas as áreas ingressam na associação por meio de convites de outros membros mais antigos. Passam por entrevistas, análise de histórico e rituais, que não costumam ser detalhados e são restritos aos integrantes.
Em 1738, o papa Clemente 12º proibiu católicos de se tornarem membros de lojas maçônicas. Anos depois, em documento escrito pelo então cardeal Joseph Ratzinger, que depois se tornaria o Papa Bento 16, a Igreja Católica afirma que “os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”.
Apesar disso, católicos maçons não são mais punidos com a excomunhão, como no passado. Já com os evangélicos, a história é um pouco diferente. Quando os primeiros protestantes chegaram ao Brasil, foram acolhidos pelos maçons, porque a associação os via como um grupo civilizatório, que poderia colaborar com o processo emancipador e de aprimoramento cultural do país.
Como muitos protestantes e pastores eram membros de lojas, isso foi gerando um problema. Uma das causas do racha na Igreja Presbiteriana do Brasil que fez surgir a Igreja Presbiteriana Independente foi a maçonaria.
Ao longo do século 20, os grupos evangélicos brasileiros incorporaram as críticas católicas. Com isso, associou-se a maçonaria ao satanismo, por exemplo. A aversão à maçonaria se propagou no meio pentecostal e fez com que outras igrejas endossassem essa crítica. Os evangélicos passaram a ver a maçonaria como parte de um sistema que quer comandar o mundo.
Ao fazer parte de uma organização tão secreta e cheia de ritos e símbolos, o maçom estaria impossibilitado de ser cristão. Hoje, na maioria das igrejas evangélicas, é pecado ser maçom. Mas, vale dizer, isso não é uma unanimidade.
Algumas denominações ainda estabelecem uma relação de respeito com a maçonaria, ainda que alertem para que seus membros não participem de qualquer organização que negue a fé cristã. É o caso, por exemplo, da Igreja Metodista.
De acordo com a BBC, cada loja se reúne oficialmente quatro vezes ao ano, em cerimônias de acolhida a novos membros que podem ter uma hora de duração. O que ocorre nos eventos costuma ficar apenas entre membros.
A publicação ainda diz que as maçonarias não veem com bons olhos que membros discutam política e religião. No entanto, um dos requisitos para entrar para as lojas é acreditar em um poder superior, já que ateus não são aceitos.
Segundo o Brasil Escola, a organização está presente em todos os continentes e tem como lema a ciência, a justiça e o trabalho. Tem como foco a liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade. Tem como base também a fraternidade de todos os homens, já que todos são filhos do mesmo criador e, portanto, humanos e como consequência, a fraternidade entre todas as nações.
Os integrantes da maçonaria se ajudam mutuamente e costumam se chamar de irmãos. Antigamente secreta, hoje seus membros são identificados, seja por assinaturas, uso de símbolo ou, até mesmo, por falarem publicamente sobre o tema.
Quando se fala em simbologia maçônica, a grande maioria é ligada por instrumentos empregados na construção civil. Como detalha o Brasil Escola, o sentido maior da construção “reforça a necessidade constante de aprimoramento moral, intelectual e espiritual”.
Conforme a BBC Brasil, a estimativa é que haja mais de seis milhões de maçons espalhados pelo mundo.
Personagens históricos passaram pela instituição, como, por exemplo, o político Winston Churchill e os escritores Oscar Wilde, Rudyard Kipling e Arthur Conan Doyle.
Quando se fala em Brasil, nomes como D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz e Rui Barbosa integraram a organização.
O ex-vice-presidente da República, hoje senador pelo Rio Grande do Sul, general Hamilton Mourão (Republicanos), é integrante do grupo. Em 2019, durante sessão solene no Congresso Nacional, disse que ‘a contribuição do maçom à vida pública, política e social vem de longa data e distintas geografias’, como detalha a Agência Senado. O ex-ministro do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, também é maçom.
A BBC aponta, inclusive, que em diferentes momentos históricos a maçonaria foi acusada de conspirar e influenciar os bastidores da política. De acordo com coluna de Rubens Valente, de 2020, parte importante da maçonaria apoiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2018.
É fato que a maçonaria está presente na história do Brasil, inclusive já esteve no poder. O maçom Benjamim Constant abrigou em sua casa uma reunião que decidiu pelo fim do Império, em novembro de 1889. Estavam presentes Campos Sales, Prudente de Moraes, Silva Jardim, Rangel Pestana, Francisco Glicério, Ubaldino do Amaral, Aristides Lobo e Bernardino de Campos.
Com o apoio de um militar respeitado, o também maçom Deodoro da Fonseca, eles deram o golpe final, segundo o Brasil Escola, no regime que haviam ajudado a criar. Ali iniciava o período de três décadas de controle sobre os rumos do país. A ordem estava no auge do poder político. Esse cenário seguiu até 1930, quando Getúlio Vargas chegou à presidência.
Fontes: Gerson Leite de Moraes, doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP; Brasil Escola; BBC.
Informações UOL
Maria, uma influenciadora e personal trainer de fitness, tornou-se um fenômeno viral no Reino Unido. Sua popularidade decorre de um truque peculiar que ela usa quando homens, atraídos por sua forma física, a abordam na academia.
Quando nota a aproximação, Maria simplesmente se vira, revelando uma barriga de grávida de gêmeos. A visão inesperada deixa os “admiradores” atônitos e embaraçados.
Veja o vídeo:
O interessante é que, vendo Maria de costas, ninguém suspeita de sua gravidez. Segundo informações do jornal Extra, um vídeo documentando o truque já acumulou mais de 2,6 milhões de visualizações. Um internauta comentou: “Eu nunca teria imaginado”, enquanto outro escreveu: “Nada no planeta Terra poderia ter me preparado para isso”.
Durante a gravidez, Maria manteve uma rotina ativa na academia e defende que mulheres grávidas não devem ser desencorajadas a se exercitar. Ela até criou um programa de dieta e exercícios para ajudar suas clientes a transformar suas nádegas em “pêssegos”. “Se você levanta pesos há um ano, dois anos, tanto faz, pode continuar fazendo isso. Basta ajustar um pouco os pesos”, aconselhou ela, conforme relatado pelo “Sun”.
Maria está prevista para dar à luz na sexta-feira (31/5).
Informações TBN
A descoberta de uma muralha no sítio arqueológico da Cidade de Davi comprovou um relato da Bíblia hebraica e cristã: o de que o rei Ozias (ou ainda Uzias/Azarias, dependendo da tradução adotada) foi o responsável pela construção de torres e muros em torno da cidade antiga de Jerusalém.
Até então, arqueólogos acreditavam que as obras haviam sido promovidas pelo rei Ezequias de Judá, seu bisneto, há cerca de 2.700 anos.
O anúncio foi feito por pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel, da Universidade de Tel Aviv e do Weizmann Institute of Science, que publicaram um artigo conjunto na revista científica americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) na última semana de abril.
O trecho que narra as empreitadas de Ozias, considerado um rei-engenheiro prodigioso, pode ser encontrado no capítulo 26 do segundo livro de Crônicas, presente tanto no texto sagrado dos judeus quanto dos cristãos:
Uzias construiu torres fortificadas em Jerusalém, junto à porta da Esquina, à porta do Vale e no canto do muro. Também construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas, pois ele possuía muitos rebanhos na Sefelá e na planície. Ele mantinha trabalhadores em seus campos e em suas vinhas, nas colinas e nas terras férteis, pois gostava da agricultura.” 2 Crônicas 26: 9-10
Ainda no texto bíblico, o Livro de Amós é descrito como datado “dois anos antes do terremoto, quando Ozias era rei de Judá”. Segundo a datação por carbono-14 das ruínas encontradas, o material é consistente com o período das obras atribuídas ao rei no texto bíblico.
“Até agora, muitos pesquisadores assumiam que a muralha havia sido construída por Ezequias durante sua rebelião contra Senaqueribe, rei da Assíria, para defender Jerusalém do cerco assírio. Mas agora tudo leva a crer que a muralha em sua porção leste, na área da Cidade de Davi, foi construída antes, pouco depois do grande terremoto de Jerusalém, como parte da construção da cidade”, afirmou Joe Uziel, arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel, em comunicado ao público.
Já Yuval Gadot, estudioso da Universidade de Tel Aviv, destacou também à imprensa que o trabalho revelou que a expansão de Jerusalém para o oeste começou cinco gerações antes do imaginado.
“A premissa convencional até então era que a cidade se expandiu graças à chegada de refugiados do Reino de Israel no norte, após o exílio assírio. No entanto, os novos achados reforçam a visão de que Jerusalém cresceu em tamanho e se espalhou na direção do Monte Sião já no século 9 a.C., durante o reino do rei Joás (ou Jeoás) — 100 anos antes do exílio assírio.”
Por isso, ele ainda acredita que a expansão da cidade foi resultado do crescimento da população e estabelecimento de sistemas políticos e econômicos, e não resultado de migrações em tempos de guerra.
Segundo o relatório do Parque Nacional da Cidade de Davi, este período da História de Jerusalém era considerada “um buraco negro“, já que determinar a data de artefatos e relíquias era difícil até então graças à flutuação dos níveis do isótopo 14 do carbono nos objetos.
Mas os cientistas conseguiram superar esta adversidade usando como parâmetro os “anéis” que se formam nos troncos das árvores. Medindo as quantidades do carbono em cada um deles, foram encontradas as quantidades que deveriam também estar presentes em itens da mesma época em que os anéis se formaram na vegetação.
“A precisão do carbono-14 era muito ruim — de 200 a 300 anos. Era impossível distinguir qualquer outra coisa”, reclamou a pesquisadora Elisabetta Boaretto, do Weizmann Institute, ao jornal britânico Daily Mail. “Com o trabalho que fizemos na Cidade de Davi, conseguimos chegar a uma precisão de menos de 10 anos, o que é algo bastante novo e dramático”.
Para chegar às conclusões, após quase uma década de estudos, foram coletadas amostras de artefatos encontrados em quatro diferentes locais de escavação na antiga Jerusalém. Entre eles estavam sementes de uvas, esqueletos de morcegos e restos de tâmaras.
Os pesquisadores ainda descobriram que Jerusalém era diferente do que se pensava pelo menos um século antes de Ozias. “Durante o século 10 a.C., nos dias [dos reis] Davi e Salomão, a cidade ocupava áreas diferentes e parece ter sido maior do que pensávamos anteriormente”, comentou ainda Joe Uziel.
Jerusalém seguiu crescendo após a muralha encontrada ser erguida. Houve ambiciosas construções de prédios imponentes e residências a partir do século 9 a.C. que foram utilizados até 586 a.C., quando a cidade foi destruída pelos babilônios — inclusive o Templo de Salomão —, assim colocando ao fim ao Reino de Judá.
Porções do sítio arqueológico da Cidade de Davi começaram a ser estabelecidas ainda nos tempos de Abraão, segundo as autoridades israelenses, como uma cidade cananeia fortificada. O período de interesse dos pesquisadores é, contudo, mais recente: há cerca de 3 mil anos, o rei Davi conquistou Jerusalém e tornou-a capital de um reino descrito historicamente como próspero, formando boa parte do parque atual.
Quem deseja visitar o local pode encontrar mais informações sobre passeios guiados, atividades e eventos no site cityofdavid.org.il.
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O café, um elemento essencial na vida cotidiana da maioria dos brasileiros, é um dos produtos agrícolas mais significativos para a economia do país. Existem várias datas comemorativas que destacam sua relevância. Enquanto a maioria dos países celebra o Dia do Café em abril, o Brasil optou por comemorar no dia 24 de maio.
A data, estabelecida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), coincide com o início da colheita nas principais regiões produtoras do país. E para celebrar, que tal descobrir algumas curiosidades sobre o café?
1 — Cereja de café Antes de se transformar no grão torrado que conhecemos e compramos no mercado, o café passa por várias fases. Na verdade, o café in natura é um pequeno fruto carnoso. Sua cor pode variar entre verde, amarelo e vermelho, dependendo do tipo, e indica seu estágio de desenvolvimento.
Quando maduro, pode ser facilmente confundido com uma cereja. Nesse ponto, os cafés atingem as melhores condições de umidade e doçura e estão prontos para serem colhidos.
2 — Bebida favorita dos brasileiros O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, de acordo com a Abic. Em média, cada brasileiro consome cerca de 6,40 kg de café cru e 5,12 kg de café torrado e moído por ano. Uma pesquisa realizada pela Jacobs Douwe Egberts, empresa proprietária das marcas de café Pilão e L’OR, revelou que o café está presente em 98% das casas brasileiras.
A pesquisa também mostrou que, depois da água, o café é a bebida mais consumida no país, com uma média de 3 a 4 xícaras por dia. A maioria dos 3,4 mil entrevistados afirmou apreciar os benefícios relacionados à disposição e energia proporcionados pelo café. Além disso, muitos associam o “momento do cafezinho” à socialização e relaxamento.
3 — Xícara de milhões Quanto você estaria disposto a pagar por um cafezinho? Os cafés especiais oferecem uma experiência única para quem procura sabores e aromas distintos, mas os preços — e o método de produção — podem surpreender.
Os grãos do café civeta, por exemplo, conhecido como um dos cafés mais caros do mundo, são extraídos das fezes de um mamífero asiático. A passagem pelo sistema digestivo do animal resulta em uma bebida frutada, pouco amarga e nada ácida que pode custar mais de R$ 300 a xícara. Veja como os grãos são encontrados:
4 — Benefícios para a saúde Não é por acaso que o café é uma parte integral da rotina de trabalho de quase todas as empresas. Ao longo dos anos, várias pesquisas conseguiram estabelecer uma relação entre o consumo de café e a melhora do desempenho cognitivo, da concentração e da capacidade de aprendizado.
Além de ser a única bebida capaz de estimular o intelecto, o café também ajuda a prevenir demência, Alzheimer e depressão, graças aos ácidos clorogênicos, lactonas e cafeína presentes em sua composição. A bebida também proporciona uma sensação de bem-estar, desde que seu consumo seja moderado.
5 — Possibilidades infinitas Existem centenas de espécies de café espalhadas pelo mundo, mas a grande maioria não é amplamente comercializada. As variedades arábica ou canéfora (robusta e conilon) são as mais comuns.
Enquanto a primeira é mais suave, com aroma e sabor mais complexos, as duas últimas costumam agradar quem busca um sabor mais forte. Eles são usados principalmente na composição de blends de café moído e na produção de café solúvel.
Apesar das características gerais, cada um dos tipos oferece uma nova gama de possibilidades de aroma e sabor. De acordo com a Embrapa, no Brasil existem cerca de 140 cultivares de café arábica, das quais 40 são amplamente cultivadas. É possível encontrar opções com notas cítricas, frutadas ou mais doces, como caramelo e chocolate. Há também diferenças na acidez, no corpo e na intensidade apresentada.
6 — Maior produtor do mundo O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Das 171,4 milhões de sacas esperadas para esta safra, de acordo com as estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), 38% são fruto da produção nacional. A expectativa é colher 44,9 milhões de sacas de café arábica e cerca de 21,4 milhões de café robusta.
No total, o país tem 35 regiões produtoras de café. No entanto, mais de 80% da produção nacional está concentrada no Sudeste, com destaque para Minas Gerais, que responde por 50% do faturamento bruto do setor, seguido do Espírito Santo e São Paulo. Bahia e Rondônia ocupam a quarta e quinta posição, respectivamente.
7 – É do Brasil-sil-sil!
O café brasileiro se destaca não apenas pela quantidade produzida, mas também pela qualidade de seus grãos. Nos últimos anos, várias marcas nacionais foram reconhecidas em competições importantes para o setor, como o Cup of Excellence, o principal concurso de qualidade do mundo, e o Café Ernesto Illy, conhecido como o Oscar dos cafés.
Em 2023, os cafés da Ipanema Agrícola, do Grupo Orfeu e da Fazenda São Mateus Agropecuária foram classificados entre os melhores do mundo. Clique aqui para saber como é feita a avaliação.
Informações TBN
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Já imaginou viver a rotina diária de Elon Musk? O bilionário, proprietário da SpaceX, Tesla e outras empresas, é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de US$ 205,6 bilhões. O Business Insider revela como é o dia a dia desse magnata, com base em suas entrevistas, tweets e autobiografia.
Elon Musk é conhecido por dormir cerca de seis horas por noite, indo para a cama às 3h da manhã e acordando às 9h, já com seu smartphone em mãos. Para ele, esse tempo é suficiente para manter seu ritmo intenso de trabalho.
Após acordar, Musk começa o dia com um hábito peculiar: ele consome apenas 0,4 de um donut. Ele brinca que, para seu cérebro, isso equivale a “0 donuts”.
O banho diário é uma parte importante da rotina de Musk, que cresceu na África do Sul e valoriza essa prática. Depois do banho, ele decide qual Tesla levará para o escritório naquele dia.
Musk divide seu tempo entre suas várias empresas, como SpaceX, Tesla e outras, adaptando-se às crises e mudanças do mercado. Seu trabalho não se limita a um horário de 8 horas por dia, estendendo-se por muito mais.
Em uma entrevista ao The Wall Street Journal, Musk admite: “Eu vou dormir, então acordo, trabalho e volto a dormir, e tudo se repete”. Trabalhar todos os dias, inclusive nos fins de semana, é parte integrante de sua rotina para garantir que suas empresas continuem no caminho certo.
Informações TBN