O Facebook deixou de ser uma rede social apenas. A empresa mudou de nome e passou a se chamar Meta. Essa alteração marcou a união de diferentes aplicativos do grupo (como Instagram e WhatsApp) em sua marca e indicou a valorização de sua nova aposta tecnológica e de negócios: o chamado “metaverso”.
O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”. A empresa argumenta que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente.
Em carta divulgada há alguns dias, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “está” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele.
O uso de realidade virtual e aumentada permitirá, nas palavras de Zuckerberg, que as pessoas “estejam” onde quiser, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento e seus problemas, o tráfego por exemplo.
“Você vai se mover por meio dessas experiências em diferentes dispositivos – óculos de realidade aumentada para ficar presente no mundo físico, realidade virtual para ficar totalmente imerso e fones e computadores para pular entre plataformas existentes”, acrescentou o fundador da empresa.
À Agência Brasil, o Facebook afirmou que o metaverso anunciado ainda está sendo desenvolvido e não informou quando os recursos e produtos desse novo ambiente estarão disponíveis no país.
“O metaverso ainda está um pouco distante, mas algumas partes dele já estão ganhando vida, e muito mais ainda está por vir. Estamos desenvolvendo para aprimorar a realidade virtual e a realidade aumentada que conhecemos até agora”, disse a empresa, em nota.
O metaverso vai combinar funcionalidades e negócios que o Facebook já oferecia, mas de forma separada. A empresa surgiu como uma rede social e ganhou o mundo, chegando a 2,9 bilhões de usuários ativos mensais em novembro deste ano, segundo a consultoria Statista.
O Facebook ampliou seu domínio nas redes sociais com a compra do Instagram em 2012 e do Whatsapp em 2014. Neste mesmo ano, adquiriu a empresa de realidade virtual Oculus, e passou a ofertar equipamentos e programas relacionados a esse tipo de tecnologia.
Mas a realidade virtual ainda demanda conexões robustas para viabilizar o carregamento dos dados de vídeo e as respostas imediatas aos movimentos realizado pelo indivíduo nos espaços imersivos. Esse ambiente tem mudado com a ampliação da capacidade de conexão da banda larga física e agora com a chegada do 5G. No Brasil, o leilão foi realizado neste mês, e a tecnologia começar a ser implantada no ano que vem pelos grandes centros.
Agora, o metaverso nasce com a promessa de se tornar uma “super rede social” em que a interação não ocorre apenas pelo teclado do computador ou smartphone, mas por meio de avatares dos indivíduos, que poderão atuar conjuntamente tanto em locais virtuais quanto acrescentando elementos virtuais a locais físicos.
Em entrevista, a ex-funcionária do Facebook que denunciou problemas na empresa em audiências no Congresso dos Estados Unidos, Frances Haugen, falou de riscos no metaverso.
Segundo ela, esse novo sistema terá capacidade ainda maior de coleta e exploração dos dados pessoais para viabilizar as experiências imersivas e poderá ter caráter viciante. O Facebook anunciou que deixaria de utilizar a tecnologia de reconhecimento facial, altamente criticada por entidades de defesa da privacidade, mas voltou atrás e informou que seguiria adotando esse recurso no metaverso.
Para André Lucas Fernandes, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), o metaverso cria um simulacro que levará atividades sociais e econômicas para um cenário mais abstrato, impondo desafios às democracias e do ponto de vista jurídico.
Ele indica riscos de ampliação das desigualdades no ambiente da internet. “Se pensarmos em termos de infraestrutura e acesso à internet, há uma questão de abismo digital urgente, e o metaverso pode ser fator catalisador de exclusão das pessoas que não estão conectadas, já que demandará equipamentos sofisticados e mais caros”.
*Agência Brasil
A conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) na Escócia terminou com um acordo global que busca pelo menos manter viva a esperança de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e, portanto, uma chance realista de salvar o mundo das catastróficas mudanças climáticas.
Alok Sharma, presidente da conferência, bateu o martelo para sinalizar que não houve objeções decisivas das quase 200 delegações nacionais presentes em Glasgow. As delegações incluem desde superpotência alimentadas a carvão e gás a produtores de petróleo e ilhas do Pacífico, que estão sendo engolidas pela elevação do nível do mar.
Após revisão, o acordo foi aprovado, depois de uma mudança de última hora no texto em relação ao carvão, o que provocou reclamações de países vulneráveis quer queriam um comunicado mais definitivo sobre subsídios a combustíveis fósseis.
Depois de uma mudança de última hora na linguagem em torno do carvão, com a Índia sugerindo substituir a palavra “eliminar” por “reduzir”, Sharma sinalizou que o texto foi aprovado.
O acordo é o resultado de duas semanas de negociações duras em Glasgow, que foram estendidas por um dia para equilibrar as demandas de nações vulneráveis ao clima, grandes potências industriais e países em que o consumo ou exportação de combustíveis fósseis é vital para o desenvolvimento econômico.
“Por favor, não se pergunte o que mais você pode querer, mas se pergunte o que é o suficiente”, disse Sharma aos delegados nas horas finais.
“E ainda mais importante – por favor, perguntem-se se, no fim das contas, esses textos funcionam para todas as pessoas e para nosso planeta”.
O objetivo geral da conferência, sediada pelo Reino Unido, era modesto demais, na opinião de ativistas do clima e países vulneráveis – manter a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Um rascunho de acordo, que circulou no começo deste sábado, na prática reconheceu que os compromissos feitos até agora, para cortar as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, não estão nem perto do suficiente. Também pediu que as nações façam promessas mais duras em relação ao clima no ano que vem, em vez de a cada cinco anos, como atualmente são obrigadas a fazer.
Cientistas dizem que um aquecimento acima de 1,5 grau Celsius geraria um crescimento extremo do nível do mar e catástrofes como secas, tempestades e incêndios muito piores do que as que o mundo está sofrendo neste momento.
Mas, até agora, as promessas dos países para cortar emissões de gases de efeito estufa – principalmente dióxido de carbono da queima de carvão, óleo e gás – limitariam o crescimento da temperatura global média em 2,4 graus Celsius.
No entanto, o rascunho deste sábado, publicado pela ONU, cobrou esforços para reduzir o uso de carvão e os enormes subsídios que governos ao redor do mundo dão ao petróleo, carvão e gás que alimentam fábricas e aquecem casas – o que nunca foi acordado em nenhuma outra conferência do clima.
A Índia, cujas demandas de energia são muito dependentes do carvão, fez objeções de última hora a essa parte do acordo.
Países em desenvolvimento argumentam que as nações ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, precisam pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências e também para reduzir suas pegadas de carbono.
*Agência Brasil
Voo demorou 21 dias para chegar ao destino
A cápsula operada pela empresa privada SpaceX para a Nasa, a agência espacial norte-americana, com quatro astronautas a bordo chegou nessa quinta-feira (11) à Estação Espacial Internacional (EEI), para nova missão de seis meses.
O voo operado pela empresa aeroespacial privada do magnata Elon Musk demorou 21 horas para chegar ao destino, após ter saído do Centro Espacial Kennedy, na Florida.
Para os três astronautas norte-americanos da Nasa, Raja Chari, Kayla Barron e Tom Marshburn, e o astronauta alemão da Agência Espacial Europeia (ESA) Matthias Maurer, o momento em que avistaram pela primeira vez a estação espacial, a 30 quilômetros de distância, foi emocionante.
“Flutuando no espaço e brilhando como um diamante”, escreveu Maurer. “Estamos todos muito entusiasmados”, acrescentou, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).
Os quatro fazem parte da missão Crew-3 e vão substituir a tripulação que regressou à Terra na segunda-feira, juntando-se ao astronauta norte-americano e aos dois russos que permaneceram a bordo da estação.
“Não consigo dizer como estou feliz por ver essas caras sorridentes”, disse o astronauta da Nasa Mark Vande Hei, depois de abraçar os recém-chegados.
“Cada um de nós, todos, os sete, somos amigos, e vamos tornar-nos ainda mais com o passar do tempo”, afirmou.
Vande Hei e um dos dois russos a bordo participam de missão de um ano, que deverá terminar em março de 2022.
Esta é a terceira missão com destino à Estação Espacial Internacional operada pela empresa privada SpaceX para a Nasa.
É também a terceira viagem ao espaço do norte-americano Tom Marshburn, que já viajou a bordo de um vaivém espacial em 2009 e de um foguetão Soyuz em 2012-2013.
Os demais astronautas fazem a viagem pela primeira vez.
A missão incluirá várias experiências, incluindo a observação dos efeitos do regime alimentar no sistema imunitário dos astronautas, com a estadia prolongada no espaço.
A tripulação da Crew-3 também fará passeios espaciais para prosseguir a instalação de novos painéis solares na ISS.
Nos próximos seis meses, a estação acolherá ainda duas missões turísticas.
Os primeiros a chegar deverão ser passageiros japoneses, a bordo de uma nave espacial russa Soyuz, no fim do ano. Em fevereiro de 2022, a estação deverá receber passageiros da missão Ax-1, organizada pela Axiom Space, em parceria com a SpaceX.
Informações Agência Brasil
Ao menos oito pessoas morreram pisoteadas na noite de sexta-feira (5) após fãs seguirem em direção ao palco na abertura do festival de música Astroworld, em Houston, no estado americano do Texas, de acordo com informações das autoridades locais. No local, ocorria a apresentação do rapper Travis Scott.
Segundo o chefe dos bombeiros de Houston, Samuel Peña, por volta das 21h, pelo horário local, uma “multidão começou a se compactar em direção à frente do palco”, causando pânico e ferimentos. No entanto, ele destacou que a investigação está em andamento e a causa das mortes ainda não foi determinada.
Além dos oito mortos, cerca de 17 pessoas foram transferidas para hospitais próximos, com pelo menos 11 deles em parada cardíaca e necessitando de reanimação. A juíza local, Lina Hidalgo, disse que fãs de apenas 10 anos foram transferidos para hospitais para tratamento.
Em um comunicado, os organizadores do festival Astroworld disseram que estão “focados em apoiar as autoridades locais” e pediram aos participantes do evento que apresentem qualquer informação relevante para auxiliar a polícia. Vídeos divulgados pela imprensa local mostraram pessoas correndo e se empurrando ao entrar no evento.
O chefe de polícia de Houston, Troy Finner, disse que mais de 350 policiais estiveram no evento durante o dia, além de 241 seguranças. Ele reconheceu que houve incidentes com crianças “correndo” pela segurança para entrar no local, mas destacou que não é possível confirmar categoricamente as causas do ocorrido.
– Há muitos rumores circulando, temos famílias feridas aqui. Vamos tratar isso como uma investigação – completou.
*Pleno.News
Anúncio sobre demissão foi feito nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira (3), o governo do presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou a demissão do embaixador boliviano no Paraguai, Mario Cronenbold. O desligamento aconteceu por conta de um “inconveniente diplomático” causado pelo diplomata com um polêmico vídeo de TikTok que o fez ser declarado ‘persona non grata’ pela Câmara dos Deputados paraguaia. As informações são da agência EFE.
Por meio de comunicado, o Ministério das Relações Exteriores boliviano explicou que Cronenbold foi convocado para ir para La Paz imediatamente por causa do vídeo.
– Após receber o relatório e avaliar as circunstâncias, o embaixador Cronenbold foi demitido das suas funções em 1º de novembro de 2021 – informou o texto.
Segundo o governo boliviano, o incidente “não afeta as relações diplomáticas” com o Paraguai.
Dias atrás, Cronenbold compartilhou um vídeo no qual aparecia alterando a voz ao tomar tererê. Nas imagens, ele apareceu falando em guarani, em tom estridente.
O vídeo incomodou a população e as autoridades paraguaias, incluindo o diplomata e representante do Paraguai no Fórum sobre o Futuro da Democracia nas Américas, Carlos Bado, que exigiu que o governo repudiasse a “pseudopiada xenofóbica” de Cronenbold.
Em post no Twitter, na última sexta-feira (29), Cronenbold pediu desculpas.
Informações Pleno News
País tenta manter política de tolerância zero
Enquanto enfrenta surtos pontuais de coronavírus, a China exortou a população a estocar comida e outros itens de necessidade básica. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (2) , o ministério do Comércio chinês pediu que autoridades em locais com restrições impostas pela Covid-19 disseminem informações sobre as redes de distribuições de produtos essenciais.
Na nota, o governo apresentou uma série de recomendações para assegurar o fornecimento de suprimentos durante os meses de inverno no Hemisfério Norte.
De acordo com Pequim, os representantes locais precisam “fortalecer” a liderança organizacional e garantir a estabilidade dos preços.
O alerta acontece em um momento em que o país asiático enfrenta dificuldades para manter a política de tolerância zero a casos de coronavírus.
A capital Pequim voltou a endurecer restrições e fechou cinemas e centros de entretenimento em algumas regiões, depois de registrar novas infecções.
Nas redes sociais, usuários relatam que, após o anúncio do governo, chineses correram para estocar arroz, óleo de cozinha e sal.
– Assim que a notícia saiu, todos os idosos perto de mim enlouqueceram comprando no supermercado – escreveu um internauta na rede social chinesa Weibo, semelhante ao Twitter.
A imprensa local publicou uma relação de bens recomendados para estocar em casa, como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas.
*Com informações da AE
O presidente Jair Bolsonaro prestigiou, nesta terça-feira (2), em Pistoria, na Itália, a cerimônia de homenagem aos soldados brasileiros que perderam a vida na Segunda Guerra Mundial. Na ocasião, 467 combatentes brasileiros foram sepultados no Cemitério Militar Brasileiro na Itália, e lá ficaram entre os anos de 1945 e 1960, quando os restos mortais foram transportados de volta ao Brasil. Atualmente, eles estão alocados no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, Bolsonaro relembrou suas origens italianas. O presidente defendeu a atuação do Brasil na Segunda Guerra e a luta pela liberdade, que, segundo ele, “é sagrada”.
– Pela primeira vez, estou em solo italiano. Solo este, nesse momento, sagrado para nós. Onde rememoramos aqueles que tombaram em luta por aquilo que é de mais sagrado entre nós: a nossa liberdade. Esta é a terra também de meus antepassados. Hoje um sétimo da população brasileira, 30 milhões de pessoas, tem origem italiana. Em 1943, um dever nos chamava a voltar para a Itália e lutar por liberdade. Assim, 25 mil soldados brasileiros cruzaram o Atlântico, muitos de origem italiana, e para cá vieram. Dois anos depois, quase 500 brasileiros aqui pereceram, mas a vitória se fez presente. Ouso dizer: mais importante que a própria vida, é a nossa liberdade – disse.
Bolsonaro também exaltou a boa relação do Brasil com a Itália, país com o qual o presidente tem amplo diálogo.
– Ouvi aqui a palavra gratidão. Ela tem mão dupla. Apesar de o Oceano Atlântico nos separar, nos sentimos mais que vizinhos, nós somos irmãos. A todos vocês, nossos irmãos italianos, a minha continência, o meu orgulho de estar aqui e a satisfação de estarem ao nosso lado ontem, hoje e sempre. Brasil e Itália sempre juntos – conclui, fazendo sinal de continência com a mão direita.
*Pleno.News
Os líderes mundiais comprometeram-se, na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-26) a conter o desflorestamento até 2030. O acordo foi anunciado antecipadamente pelo governo britânico, anfitrião do encontro. Os ambientalistas consideram que lhe falta a urgência necessária.
Uma declaração conjunta será adotada por mais de 100 países onde se situam 85% das florestas mundiais, entre elas a floresta boreal do Canadá, a Floresta Amazônica ou ainda a floresta tropical da bacia do Congo.
A iniciativa, que se beneficiará de um financiamento público e privado de US$ 19,2 bilhões, é essencial para alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos valores médios da era pré-industrial, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
“Esses formidáveis ecossistemas abundantes – essas catedrais da natureza, os pulmões do nosso planeta – estão no centro da vida de comunidades ao absorver grande parte do carbono liberado na atmosfera”, defendeu Johnson.
As florestas estão recuando ao “ritmo alarmante” de 27 estádios de futebol por minuto. O primeiro-ministro considera o acordo histórico para a proteção e recuperação das florestas mundiais”.
Boris Johnson afirmou que não são apenas países que se juntaram a esse compromisso, que também abrange o setor privado. Acrescentou que é uma “oportunidade sem paralelo para a criação de empregos”.
O compromisso é classificado como “sem precedentes”.
O evento Ação sobre Florestas e Uso da Terra, do qual participaram a cúpula de líderes mundiais da COP26 reuniu uma aliança sem precedentes de governos, empresas, atores financeiros e líderes não estatais para aumentar a ambição sobre as florestas e o uso da terra.
Doze países doadores comprometem-se com um novo Compromisso de Financiamento Florestal Global. O objetivo é apoiar ações em países em desenvolvimento, incluindo a restauração de terras degradadas, combate a incêndios florestais e promoção dos direitos dos povos indígenas e das comunidades locais.
Entre os signatários do compromisso, estão o Brasil e a Rússia, países acusados da aceleração da desflorestação nos seus territórios, bem como os Estados Unidos, a China, a Austrália e a França.
Numa das sessões de hoje da 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), os dirigentes de mais de 30 instituições financeiras irão também comprometer-se a não investir mais em atividades ligadas à desflorestação, segundo o comunicado de Downing Street.
Atualmente, quase um quarto (23%) das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provém de atividades como a agricultura e a indústria madeireira.
Longe da urgência
Esse novo compromisso faz eco da Declaração de Nova York sobre as Florestas, de 2014, quando muitos países se comprometeram a reduzir para metade a desflorestação em 2020 e a pôr-lhe fim em 2030.
Para organizações não governamentais (ONG) como o Greenpeace, o objetivo de 2030 está demasiado distante no tempo e dá, assim, ‘luz verde’ a “mais uma década de desflorestação”.
Os especialistas alertam que o acordo anterior, de 2014, “falhou no compromisso de desacelerar” a desflorestação.
Embora saudando esses anúncios, Tuntiak Katan, da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia da Amazônia (Coica), indicou que a forma como as verbas alocadas a esse objetivo serão efetivamente gastas será monitorada de perto.
*Agência Brasil
presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu nesta segunda-feira (1°) o título de cidadão honorário de Anguillara Veneta, comuna da província de Pádua, no interior da Itália, onde nasceram e viveram os antepassados do chefe do Executivo.
A outorga da homenagem foi aprovada pelo Poder Legislativo local. Após a cerimônia, que contou com a presença de parentes distantes do presidente, Bolsonaro foi recebido em um almoço organizado pela prefeita Alessandra Buoso, filiada ao partido de direita Liga e autora do projeto de homenagem.
Antes da cerimônia, o presidente atendeu um grupo numeroso de apoiadores que o aguardavam aos gritos de “mito”. No local, o líder acenou para o grupo em registro que foi filmado e compartilhado nas redes sociais do presidente.
*Pleno.News
Foto: Divulgação / G20 Italy
O Brasil vai sediar o encontro anual entre as 20 nações mais ricas do mundo (G20) em 2024. O anúncio foi feito neste domingo (31), durante a edição de 2021 que aconteceu em Roma, na Itália. As informações são do G1.
Indonésia deve sediar a edição de 2022 do encontro, enquanto Índia será sede em 2023. O acordo foi firmado pelos 20 líderes presentes na cúpula, que representam os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.