Foto: Brasília Spotter
Em uma movimentação inesperada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou, nesta segunda-feira (2), a apreensão do avião presidencial da Venezuela, usado pelo presidente Nicolás Maduro. A operação ocorreu com a colaboração do governo da República Dominicana, destacando uma estratégia de cooperação internacional focada em aplicar sanções e restrições.
A justificativa para a apreensão do Dassault Falcon 900 EX, uma aeronave de luxo, está ancorada na violação das sanções impostas pelos EUA e pelo Departamento de Comércio americano contra o governo venezuelano. Além disso, autoridades americanas alegam que a aeronave foi adquirida ilegalmente por meio de uma empresa fantasma, ressaltando a complexidade das operações ilícitas que cercam o regime de Maduro.
A operação que resultou na apreensão do avião presidencial de Nicolás Maduro se mostrou um exemplo de ação conjunta entre os Estados Unidos e a República Dominicana. Segundo o procurador-geral Merrick Garland, a aeronave foi comprada por US$ 13 milhões utilizando uma empresa fantasma e contrabandeada para fora dos EUA. Esta ação, segundo Garland, marca uma etapa decisiva na aplicação de sanções contra o regime de Maduro.
A aeronave, que desde então estava registrada sob o prefixo T7, típico da República de San Marino, foi transportada para Fort Lauderdale, na Flórida, logo após sua apreensão. Esse movimento simboliza a crescente pressão internacional sobre Nicolás Maduro, especialmente em um momento crítico relacionado às controvérsias das eleições presidenciais na Venezuela.
A apreensão do Dassault Falcon 900 EX está alinhada com um conjunto mais amplo de sanções e controles de exportação impostos pelo governo dos EUA. Em agosto de 2019, a Ordem Executiva 13884, emitida pelo então presidente Donald Trump, proibiu cidadãos americanos de engajar em transações com indivíduos ou entidades associadas ao governo de Maduro.
Além disso, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos implementou controle rigoroso sobre itens destinados ao uso militar ou de inteligência militar venezuelanos. Esses controles visam proteger os interesses de segurança nacional e política externa dos EUA, reforçando as sanções financeiras e comerciais impostas.
O incidente amplifica a tensão existente nas relações internacionais entre a Venezuela e diversas entidades globais. A União Europeia, juntamente com outros dez países da América Latina e a Organização dos Estados Americanos (OEA), já expressaram sua desaprovação ao respaldo do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela à reeleição de Maduro, exigindo uma auditoria justa e independente dos votos.
Os Estados Unidos e várias nações latino-americanas se recusam a reconhecer a legitimidade do recente pleito presidencial na Venezuela, citando a falta de transparência e a não apresentação das atas eleitorais. Essa postura ressalta a fragilidade da autoridade de Maduro no cenário internacional e a constante vigilância sobre suas ações e as de seus aliados.
O desafio crescente contra o governo de Nicolás Maduro, intensificado pela recente apreensão da aeronave, coloca sua administração sob um microscópio ainda mais rigoroso. As sanções econômicas e as ações legais constantes visam pressionar o regime, desencorajando atividades ilícitas e corrupção.
A apreensão da aeronave de luxo não apenas simboliza uma vitória para as autoridades internacionais, mas também envia uma mensagem contundente aos aliados e parceiros econômicos de Maduro. A abordagem coordenada entre nações que visam garantir o cumprimento das sanções impõe limites rigorosos às manobras do regime venezuelano, buscando um cenário de maior estabilidade e governança justa na região.
Em conclusão, a apreensão do avião presidencial da Venezuela representa um marco significativo na luta contínua contra as práticas ilegais associadas ao regime de Nicolás Maduro. Esse evento destaca a importância da colaboração internacional na execução de sanções e a determinação em proteger a ordem internacional contra as ações ilícitas de governos autoritários.
Informações TBN
As Foças de Defesa de Israel recuperaram os corpos de seis reféns do Hamas, incluindo um cidadão norte-americano, em Gaza. Os corpos foram encontrados em um túnel subterrâneo em Rafah e levados de volta a Israel na manhã deste domingo, 1º.
Eles foram recentemente assassinados, segundo Israel. “De acordo com nossa avaliação inicial, eles foram cruelmente assassinados por terroristas do Hamas pouco antes de chegarmos até eles”, disse o porta-voz militar das FDI, Almirante Daniel Hagari.
Entre os mortos estão Carmel Gat, sequestrado do kibutz Be’eri, e Hersh Goldberg-Polin, um israelense-americano de 23 anos. Os outros quatro reféns, sequestrados do festival de música Nova, foram identificados como Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.
O governo israelense disse que “esta é uma manhã muito difícil aqui em Israel”. “Carmel, Ori, Éden, Almog, Alex, Hersh. Assassinados a sangue frio pelo Hamas enquanto estavam em cativeiro. Que a memória deles seja uma bênção.”
As IDF não divulgaram mais detalhes sobre os reféns, invocando o direito à privacidade das famílias e o estágio inicial da investigação. O grupo terrorista Hamas sugeriu que os reféns morreram em um ataque aéreo israelense, uma alegação que as IDF descreveram como “guerra psicológica”. Os corpos foram descobertos a cerca de 1 quilômetro de onde outro refém foi resgatado na semana passada.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu desculpas às famílias por não conseguir trazer seus entes queridos de volta com segurança. O líder da oposição, Yair Lapid, pediu uma greve nacional em protesto.
A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden estava “devastado e indignado” e que as famílias dos reféns exigiam grandes protestos para pressionar Netanyahu a aceitar o acordo apoiado pelos EUA.
O Hamas culpou os Estados Unidos e Israel pela morte dos reféns devido aos atrasos nas negociações. O conflito começou com um ataque terrorista do Hamas, que matou 1,2 mil pessoas em Israel. A guerra subsequente resultou na morte de mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Joe Biden afirmou: “Os líderes do Hamas pagarão por esses crimes. Continuaremos trabalhando dia e noite para garantir a libertação dos reféns restantes.”
O Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos convocou protestos neste domingo, afirmando que “o atraso na assinatura do acordo levou à morte deles e de muitos outros reféns”.
Informações Revista Oeste
Ministro do STF Alexandre de Moraes tomou a decisão nesta sexta (30) após a rede social do bilionário norte-americano não obedecer a uma ordem do ministro de instituir um representante legal no país.
Elon Musk e Alexandre de Moraes — Foto: Reuters
A imprensa internacional repercutiu a ordem de bloqueio do X no Brasil, expedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (30). Jornais como o The New York Times, dos EUA, e Clarín, da Argentina, chamaram a medida de uma “escalada na briga” entre Elon Musk, dono do X, e Moraes.
Moraes deu 24 horas para a Anatel colocar a medida em vigor e impôs multa diária de R$ 50 mil a qualquer pessoa ou empresa que use qualquer subterfúgio –como VPNs– para acessar o X em território nacional durante o período de banimento da rede.
Veja abaixo o que veículos ao redor do mundo falaram sobre a ordem de bloqueio ao X:
Reportagem do jornal The New York Times, dos EUA, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/The New York Times
Segundo o jornal norte-americano, o X ficará fora do ar “em uma nação de 200 milhões” de habitantes, como “resultado de uma escalada na briga entre Elon Musk” e o ministro Alexandre de Moraes.
“Nos últimos anos, poucas pessoas ao redor do mundo tiveram um impacto singular maior sobre o que é dito online do que o juiz brasileiro. Ele surgiu como uma das figuras mais poderosas — e polarizadoras — do Brasil”, diz a reportagem.
O “The New York Times” ainda disse que o bloqueio do X no Brasil representa “o maior teste até agora dos esforços do bilionário para transformar o site em uma praça digital onde quase tudo é permitido”.
O jornal americano colocou a notícia como o maior destaque na página inicial de seu site no início da noite desta sexta (30).
Reportagem do jornal El País, da Espanha, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/El País
Segundo o jornal espanhol, o X está “com as horas contadas” no Brasil, um dos maiores mercados da rede social em todo o mundo. A reportagem afirma que Moraes acusa Musk de querer instituir um ambiente de impunidade nas redes sociais.
“Sustenta na decisão que há ‘risco iminente’ de que ‘grupos extremistas e milícias digitais continuem e ampliem a instrumentalização do X Brasil com a disseminação massiva de discursos nazistas, racistas, fascistas, odiosos e antidemocráticos'”, diz a reportagem.
Reportagem do jornal La Nación, da Argentina, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/La Nación
O jornal argentino chamou a decisão de “polêmica” e disse que a suspensão atende a um “ultimato” de Moraes sobre um representante do X no Brasil.
“Em nota publicada na própria plataforma, o perfil da empresa descreve as decisões de Moraes como ‘ilegais’ e ‘censura’.”
Reportagem do jornal BBC, do Reino Unido, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/BBC
A rede de TV britânica fez um resumo da decisão de Moraes e relembrou o conflito entre o ministro e Elon Musk. A reportagem também destacou que o X deverá ser removido das lojas de aplicativos.
“A disputa que durou meses começou quando o juiz Moraes ordenou, em abril, a suspensão de dezenas de contas do X por supostamente espalhar desinformação. Elon Musk ameaçou reativar as contas e descreveu o juiz como ‘tirano’ e ‘ditador’.”
Reportagem do jornal The Washington Post, dos EUA, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/The Washington Post
Em reportagem, o jornal norte-americano informou que a suspensão do X foi resultado de uma batalha contra a desinformação. Ainda de acordo com a publicação, a decisão pode trazer impactos financeiros à rede social.
“A decisão, que não tirou o site do ar imediatamente, pode impactar mais de 20 milhões de usuários do X no Brasil e privar a plataforma de um dos seus maiores e mais ativos mercados.”
Assim como o “The New York Times”, o “Washington Post” também colocou a notícia em destaque na página inicial de seu site, na segunda posição mais alta.
Reportagem do jornal Le Monde, da França, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/Le Monde
De acordo com o jornal francês, Moraes estava sendo alvo de críticas de Elon Musk há meses. A reportagem informa que o ministro está travando uma luta contra a desinformação desde as eleições de 2022.
“Em nome da luta contra a desinformação, o magistrado ordenou nos últimos anos o bloqueio das contas de figuras influentes nos movimentos ultraconservadores brasileiros”, escreveu o jornal.
Reportagem do jornal Clarín, da Argentina, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/Clarín
Em reportagem, o jornal argentino citou detalhes sobre a decisão de Moraes e destacou a repercussão da suspensão entre os usuários brasileiros.
“Os usuários aguardaram com expectativa o cumprimento do prazo de 24 horas dado por Moraes, com vários deles anunciando que usariam redes privadas virtuais (VPN) para continuar acessando seus perfis”, afirmou o jornal.
Reportagem do jornal The Guardian, do Reino Unido, sobre a ordem do bloqueio da rede social X no Brasil pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de agosto de 2024. — Foto: Reprodução/The Guardian
O jornal britânico afirmou que o STF determinou a suspensão do X no país após a rede social não cumprir com o prazo para indicar um representante legal no Brasil.
A publicação também citou uma fala do presidente Lula sobre o caso, durante uma entrevista a uma emissora de rádio.
Informações G1
Imagem: Shahrul Azman/Shutterstock
Um dos maiores mistérios da aviação mundial, o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, completou 10 anos no mês de março de 2024. Até hoje, as operações de busca não conseguiram localizar a aeronave, deixando muitas questões em aberto. Recentemente, um cientista australiano trouxe à tona uma nova teoria que pode lançar luz sobre o que ocorreu durante o voo e onde o avião pode estar.
O voo MH370, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim, transportava 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros majoritariamente chineses, e 12 tripulantes. Este desaparecimento intrigante levou a uma série de operações de busca internacionais.
Em 18 de março de 2014, exatamente dez dias após o desaparecimento do MH370, uma operação de busca conjunta foi organizada por diversos países. Esse esforço cobriu uma vasta área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados no oceano, terminando em 28 de abril sem encontrar qualquer destroço do avião.
Novas buscas subaquáticas foram conduzidas a 2.800 km da costa da Austrália em 2016, mas novamente, sem sucesso. Em 2017, todas as buscas foram oficialmente encerradas, aumentando ainda mais o mistério sobre o destino da aeronave e seus ocupantes.
Em meio a este ambiente de incerteza e frustração, o cientista australiano Vicent Lyne apareceu com uma nova teoria. Ele sugere que o piloto do MH370 tentou realizar um pouso controlado no oceano, semelhante ao feito pelo Capitão Chesley “Sully” Sullenberger no Rio Hudson em 2009.
De acordo com Lyne, os danos nas asas, flaps e flaperons da aeronave indicam que o plano era pousar de forma controlada. No entanto, um impacto da asa direita com uma onda comprometeu a execução bem-sucedida dessa manobra.
Utilizando dados de monitoramento regular de satélites, Lyne reavaliou o trajeto seguido pelo MH370. Ele descobriu que a aeronave pode ter seguido para o leste em direção a um pouso planado, contrariando a narrativa de um mergulho em alta velocidade devido à falta de combustível.
A área apontada pelo cientista é um ponto profundo de 6 mil metros na extremidade leste de Broken Ridge, um planalto oceânico no sudeste do Oceano Índico. Segundo Lyne, essa localização é o “esconderijo perfeito”, justificando por que ninguém encontrou vestígios da aeronave até agora.
Com essas novas informações, Vicent Lyne defende que a localização indicada passe a ser prioridade nas buscas pelas autoridades. Segundo ele, esta investigação pode finalmente dar um fim ao mistério que há uma década intriga o mundo.
Assim, ainda que o destino do voo MH370 continue incerto, as descobertas recentes abrem uma nova linha de esperança para as famílias das vítimas e investigadores, que continuam determinados a resolver este enigma da aviação mundial.
As recentes teorias levantadas ainda não foram confirmadas oficialmente, mas elas trazem uma nova perspectiva sobre o que pode ter ocorrido na fatídica noite de 2014. A incógnita permanece, mas o desejo de desvendar esse mistério é incessante.
Informações TBN
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, enviou uma carta ao presidente do Comitê de Justiça do Congresso dos EUA, Jim Jordan, nessa segunda-feira (26/8), informando sobre a tentativa de censura de conteúdos relacionados à Covid-19 em 2021 pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, além da redução de conteúdos sobre seu filho, Hunter Biden.
O dono da empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram informou que a política de moderação de conteúdo de Biden pressionou “repetidamente” a equipe. A carta foi divulgada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos EUA no X.
Confira (textos em inglês):
“Em 2021, altos funcionários da administração Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente as nossas equipes durante meses para censurar determinados conteúdos da Covid-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com as nossas equipes, quando não concordávamos”, diz a carta.
O empresário informou que a decisão de retirar ou não o contéudo foi da própria Meta, e que são responsáveis pelas próprias decisões “incluindo as alterações relacionadas à Covid-19″” que fizeram diante da pressão.
“Acredito que a pressão governamental foi errada e lamento que não tenhamos sido mais francos sobre isso”, contou o CEO.
A Meta reduziu a publicação que envolvia o vazamento de informações pessoais de Hunter Biden a pedido do FBI, que alegou ser uma desinformação russa contra a família americana.
“Naquele outono, quando vimos uma história do New York Post relatando alegações de corrupção envolvendo a família do então candidato presidencial democrata Joe Biden, enviamos essa história para verificadores de fatos para revisão e a rebaixamos temporariamente enquanto aguardávamos uma resposta. Desde então, ficou claro que a reportagem não era desinformação russa e, em retrospectiva, não deveríamos ter rebaixado a história”, destacou na carta.
Na carta, foi esclarecido que não se tratava de desinformação russa e que os processos foram ajustados para evitar que isso ocorra novamente.
De acordo com o CEO, a empresa de filantropia Chan Zuckerberg, doou altas quantias para organizações sem fins lucrativos durante a eleições em 2020.
“A ideia aqui era garantir que as jurisdições eleitorais locais em todo o país tivessem os recursos necessários para ajudar as pessoas a votar com segurança durante uma pandemia global”, diz o criador do Facebook.
Ele informou que não pretende fazer nenhuma contribuição “semelhante neste ciclo”.
Informações Metrópoles
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirma que a Rússia disparou, ao menos, 100 mísseis e drones contra 15 regiões do país, nesta segunda-feira (24). O novo ataque aéreo é considerado o maior desde a invasão em 2022.
De acordo com a defesa de Kiev, cerca de 15 mísseis destinados à capital ucraniana foram interceptados. O recorde anterior foi registrado em dezembro de 2023, quando Moscou enviou 158 mísseis e drone.
Desde o começo da guerra, são computados, em média, 26 ataques diários contra a Ucrânia. O novo bombardeiro estava sendo esperado pelo país desde sábado (24), data em que é comemorada a independência da Ucrânia da União Soviética.
Com os ataques, houve falta de energia e água em bairros das cidades ucranianas.
Informações
O recente anúncio feito pela NASA, no dia 24 de fevereiro de 2024, sobre o uso de uma cápsula da SpaceX para resgatar os astronautas que estão presos na Estação Espacial Internacional (ISS), após a falha da nave Starliner da Boeing, é mais um capítulo na já conturbada trajetória recente da Boeing. Os problemas técnicos que provocaram essa decisão começaram a surgir há alguns anos, afetando seriamente a reputação da empresa. Mas o que exatamente aconteceu e quais são as implicações desse evento?
Desde 2018, a Boeing tem enfrentado uma série de crises, começando com os acidentes envolvendo a aeronave 737 Max. Esses incidentes levantaram preocupações significativas sobre a segurança dos aviões da companhia, resultando em uma série de cancelamentos e pedidos de revisão de contratos. Em um outro caso, em janeiro deste ano, uma porta de segurança de um avião caiu em pleno voo, aumentando ainda mais a desconfiança da indústria em relação à Boeing.
O problema mais recente da Boeing envolve a cápsula Starliner, projetada para transportar astronautas até a ISS. Após diversos problemas técnicos, incluindo falhas nos propulsores e vazamentos de hélio, a NASA decidiu que seria mais seguro deixar a Starliner vazia e utilizar a cápsula da SpaceX para trazer os astronautas de volta à Terra. Essa decisão foi baseada no “compromisso com a segurança”, segundo Bill Nelson, representante da NASA.
A escolha da NASA para utilizar a cápsula da SpaceX se deu principalmente devido à confiança e ao histórico positivo da empresa nas missões espaciais recentes. A SpaceX, liderada por Elon Musk, conquistou um contrato semelhante ao da Boeing em 2014 e desde então tem conseguido cumprir suas missões com sucesso, destacando-se especialmente em 2020, quando completou sua primeira missão tripulada para a ISS.
Durante os últimos anos, os problemas acumulados resultaram em uma perda financeira considerável para a Boeing. Desde 2018, a empresa perdeu mais de US$ 25 bilhões. A crise do 737 Max e os problemas subsequentes com a Starliner minaram a confiança de fornecedores e agências reguladoras. A divisão de defesa e exploração espacial, que antes compensava parte das perdas, também começou a mostrar fraquezas.
Relatórios apontam que, até junho do ano passado, os problemas com o Starliner já tinham causado uma perda acumulativa de mais de US$ 1,5 bilhão para a Boeing. Contratos de longo prazo, como com o Pentágono e a própria NASA, também passaram a ser revistos devido ao aumento dos custos e ao não reajuste dos valores recebidos.
Para a Boeing, os desafios são múltiplos. Reverter o dano reputacional e financeiro gerado pelas falhas recentes será crucial para garantir a continuidade de contratos e a confiança do mercado. O especialista aeroespacial Richard Aboulafia afirmou que embora o impacto do Starliner seja significativo, ele não será determinante para o futuro da Boeing, que ainda tem uma receita robusta proveniente de outras divisões.
Ao descobrir os preparativos para um de um “grande ataque” do Hezbollah, Israel bombardeou o sul do Líbano na madrugada deste domingo, 25. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), aproximadamente 100 caças da Força Aérea atingiram e eliminaram milhares de lançadores de foguetes do grupo terrorista, assim que detectaram fogo imediato em direção ao norte e ao centro do território israelense.
“Atingimos mais de 40 áreas de lançamento do Hezbollah”, informaram as FDI. “Faremos o que for necessário para defender nossos civis e o Estado de Israel”.
Segundo a agência de notícias AFP, o exército israelense emitiu um alerta para que os moradores da região sul do Líbano se retirassem imediatamente de suas casas.
No comunicado, a força armada disse que estava ‘monitorando os preparativos do Hezbollah para realizar grandes ataques em território israelense perto de suas casas’.
Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou que o país espera ataques significativos do Hezbollah nas próximas horas. Hagari alertou a população sobre a necessidade de atenção aos avisos de segurança.
“O Hezbollah lançará foguetes, possivelmente também mísseis e drones, em direção ao território do Estado de Israel, portanto, serão distribuídas informações de segurança pelo Comando da Frente Interna’, avisou.
Na madrugada deste domingo 25, as FDI informaram nas redes sociais que “ainda estão operando para frustrar ameaças em tempo real”.
“Os nossos caças acabaram de atingir lançadores adicionais do Hezbollah em várias áreas no sul do Líbano e uma célula terrorista que operava na área de Khiam, no sul do Líbano”.
Veja o vídeo que Israel publicou com imagens do ataque:
As Forças de Defesa de Israel estão em estado de alerta máximo, enquanto monitoram as atividades do Hezbollah. A população deve seguir as orientações de segurança fornecidas pelo Comando da Frente Interna, que incluem medidas de proteção e protocolos de emergência.
O Hezbollah, que recebe apoio do Irã, tem aumentado sua presença terrorista na região, o que tem gerado preocupação internacional sobre uma possível escalada do conflito.
Este não é o primeiro confronto entre Israel e Hezbollah. O grupo terrorista tem uma longa história de conflito com Israel. Em 2006, ambos travaram uma guerra que durou 34 dias e resultou em milhares de mortes.
Desde então, a região vive períodos de relativa calma, intercalados por surtos de violência. O atual aumento das tensões é um dos mais graves desde o conflito de 2006 e tem potencial para desencadear um novo confronto em larga escala no Oriente Médio, segundo a comunidade internacional.
Informações Revista Oeste
Robert F. Kennedy Jr. fez um anúncio nesta sexta-feira (23), suspendendo sua candidatura presidencial e apoiando o republicano Donald Trump. Em uma entrevista coletiva, Kennedy explicou que, após análise cuidadosa, concluiu que não tem “um caminho para a vitória”.
“Não posso, em boa consciência, pedir à minha equipe e voluntários para que continuem trabalhando longas horas ou pedir aos doadores que continuem dando o que eu não posso honestamente dizer a eles que tenho um caminho real para a Casa Branca”, disse Kennedy.
Segundo Kennedy, sua campanha não está encerrada, apenas suspensa. “Meu nome permanecerá nas urnas na maioria dos estados”, afirmou. No entanto, ele anunciou que retirará seu nome de 10 estados decisivos. Kennedy também fez questão de destacar seu apoio a Donald Trump.
Durante a entrevista, Kennedy deixou claro que, embora seu nome esteja em algumas cédulas, sua intenção é apoiar Donald Trump nas próximas eleições. Ele reafirmou essa posição em vários momentos, destacando a importância de sua decisão.
Ao ser questionado sobre suas críticas ao sistema eleitoral e ao Partido Democrata, Kennedy não hesitou em expressar sua insatisfação. “Em um sistema honesto, eu ganharia a eleição”, afirmou, apontando que as exigências impostas pelos estados para que ele fosse adicionado às cédulas de votação foram injustas.
Robert F. Kennedy Jr. levantou uma série de críticas contundentes ao sistema eleitoral dos Estados Unidos. Ele alegou que as regras foram projetadas para dificultar sua candidatura e que, em um sistema mais justo, ele teria uma chance real de vencer.
Além disso, Kennedy não poupou acusações ao Partido Democrata. Ele afirmou que a sigla está “desmanchando a democracia” e criticou a falta de políticas reais na campanha de Kamala Harris. Essas afirmações, segundo Kennedy, foram motivadas pela queda de seu apoio, que uma pesquisa recente da CBS News quantificou em apenas 2%.
Com a suspensão de sua campanha, muitas questões surgem sobre o futuro político de Robert F. Kennedy Jr. e o que isso significa para a paisagem política dos Estados Unidos. Kennedy garantiu que seu nome permanecerá nas cédulas na maioria dos estados, mas a remoção em 10 estados decisivos pode mudar o cenário das próximas eleições.
As críticas de Kennedy ao Partido Democrata e ao sistema eleitoral podem ter repercussões significativas para a política americana. Sua decisão de apoiar Donald Trump também é um indicativo de que ele vê no republicano uma alternativa viável para o futuro do país.
Para os eleitores e analistas políticos, a decisão de Kennedy de suspender sua candidatura e apoiar Trump pode ser vista como um movimento estratégico, que pode influenciar os resultados das próximas eleições presidenciais.
Informações TBN
Recentemente, um trágico naufrágio na costa da Sicília abalou a comunidade internacional. O acidente, causado por um tornado, resultou na morte de cinco pessoas, incluindo o bilionário britânico Mike Lynch e sua filha. Mergulhadores encontraram quatro corpos dentro da embarcação nesta quarta-feira (21). As informações foram confirmadas pelo jornal britânico “Daily Telegraph” e pela agência de proteção civil da Sicília.
Além de Lynch e sua filha, outras duas pessoas foram encontradas sem vida, mas suas identidades ainda não foram divulgadas oficialmente. No total, 22 pessoas estavam a bordo do iate “Bayesian”, 15 das quais foram resgatadas com vida. As buscas por dois desaparecidos continuam.
De acordo com a agência de notícias italiana Ansa, a operação de retirada dos corpos está sendo feita gradualmente. Mergulhadores especializados, com apoio de um robô subaquático, estão realizando as buscas a uma profundidade de até 300 metros. O robô possui autonomia para operar entre 6 e 7 horas seguidas, o que facilita o trabalho de resgate.
Um helicóptero de mergulhadores dos Bombeiros, da equipe que atuou no naufrágio do Costa Concordia em 2012, também está auxiliando nas buscas. As condições desafiadoras do mar Mediterrâneo têm dificultado o trabalho, mas a equipe permanece focada em encontrar os desaparecidos.
Além de Mike Lynch e sua filha, os desaparecidos incluem Jonathan Bloomer, presidente do conselho de administração do banco Morgan Stanley International, e sua esposa. Também estão desaparecidos o advogado Chris Morvillo, que defendeu Lynch nos Estados Unidos, e sua esposa. Parentes dos desaparecidos chegaram ao porto de Palermo em busca de informações.
Em paralelo às operações de busca, a polícia e a Procuradoria locais iniciaram investigações para determinar as causas do naufrágio. Na terça-feira, o comandante do Bayesian, James Catfield, 51 anos, foi interrogado por mais de duas horas. Catfield está entre os 15 sobreviventes resgatados inicialmente.
Os procuradores estão reconstituindo os últimos momentos antes do afundamento da embarcação, analisando detalhes técnicos fornecidos pelo comandante. A primeira inspeção externa concluiu que o casco do iate está intacto, assim como o mastro principal de alumínio, que é o maior do mundo nesse material.
Construído em 2008, o iate Bayesian é uma engenhoca de luxo avaliada em mais de R$ 200 milhões. A embarcação tinha capacidade para 22 pessoas, incluindo 12 passageiros e 10 tripulantes. Os decks eram feitos de madeira Teca, reconhecida por sua durabilidade e uso na construção naval.
O naufrágio do iate Bayesian trouxe à tona a questão da segurança marítima em face de eventos climáticos adversos, reforçando a necessidade de investigações rigorosas e medidas preventivas.
A conclusão das investigações é aguardada com grande expectativa, tanto pelas autoridades quanto pelas famílias das vítimas. A ocorrência de tornados no Mar Mediterrâneo é rara, mas tempestades e chuvas intensas têm se tornado mais frequentes, levando a discussões sobre mudanças climáticas e sua influência em eventos extremos.
Informações TBN