Na quarta-feira (18), o governo isaelense anunciou que tropas estavam sendo deslocadas pela fronteira com o Líbano
Dezoito anos após o conflito de 2006, uma nova guerra entre Hezbollah e Israel pode ser travada no Líbano em meio às tensões no Oriente Médio. O início de um novo entrave ganhou forças após os ataques a dispositivos eletrônicos do grupo.
Na quarta-feira (18), o governo isaelense anunciou que tropas estavam sendo deslocadas pela fronteira com o Líbano. Em comunicado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sinalizou as operações contra ao Hezbollah a fim de garantir a segurança dos israelenses no norte do país.
“Estamos muito determinados a criar as condições de segurança que permitam o regressos dos residentes às suas casas, às comunidades, com um elevado nível de segurança, e estamos prontos para fazer tudo o que for necessário para que estas coisas aconteçam”, declarou major Herzi Halevi, o Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Nesta semana, 32 pessoas morreram no Líbano após ataques contra dispositivos como pagers e rádios walkie-talkies. O Hezbollah e autoridades libanesas acusaram Israel de estar por trás das ações.
O antigo confronto entre o Hezbollah e Israel matou cerca de 1,3 mil pessoas em 34 dias.
Informações Bahia.ba
Foto: Benoit Peyrucq/AFP
No último dia 2, teve início o julgamento de Dominique Pélicot, acusado de cometer e organizar uma série de abusos sexuais contra sua esposa, Gisèle, ao longo de dez anos. Em sua primeira fala no tribunal, Pélicot expressou arrependimento, dizendo: “Eu era muito feliz com a Gisèle. Ela não merecia isso, reconheço”. Este depoimento inicial foi adiado várias vezes devido a complicações de saúde do réu.
Pelicot é apontado como o principal responsável numa ação judicial que envolve outros 50 homens, acusados de abusarem da esposa dele enquanto ela estava inconsciente. Durante a audiência, foi decidido pelo juiz Roger Arata que o julgamento prosseguiria mesmo na ausência de Pélicot, devido à sua condição médica.
Os relatórios psicológicos descrevem Dominique Pélicot como um homem com características manipuladoras e uma personalidade perversa. Ele teria utilizado sua esposa como isca, caindo em uma dinâmica de dependência sexual. A psicóloga Anabelle Montagne relatou que Pélicot se apresentava como um pai de família estável e respeitado, mas que na realidade escondia uma propensão à transgressão sexual.
Montagne ressaltou que Pélicot demonstrava sinais de perversão polimorfa e uma necessidade extrema de controle, especialmente em relação à sua esposa. Esses comportamentos são sinais de um indivíduo dissimulado e com tendências transgressoras em sua sexualidade.
A maioria dos coacusados esteve na casa de Pélicot em Mazan, no sul da França, apenas uma vez, enquanto dez destes homens visitaram a residência até seis vezes. Nenhum dinheiro foi trocado pelos crimes cometidos. Segundo especialistas, os acusados não apresentam patologias psicológicas significativas, mas possuem um sentimento de onipotência em relação ao corpo feminino.
Esses homens foram recrutados por via de um site de encontros da França, que já foi retirado do ar. A acusação alega que todos sabiam que a esposa estava sob efeito de drogas sem consentimento durante os abusos, e que Pélicot incentivava os crimes, inclusive filmando-os. Alguns dos acusados alegaram acreditar que participavam de fantasias consensuais do casal, o que foi refutado na investigação.
Gisèle descobriu a extensão dos abusos por acidente, quando Pélicot foi preso em 2020 ao tentar filmar mulheres em um shopping center. A investigação revelou que, ao longo de quase cinquenta anos de casamento, Gisèle havia sido drogada e abusada inúmeras vezes sem o seu conhecimento.
Ela sofreu diversas traumas físicos e psicológicos, contraindo quatro doenças sexualmente transmissíveis e necessitando de tratamento intensivo. Gisèle tomou a decisão corajosa de expor o caso ao público para impedir que outras mulheres passem pelo mesmo horror e passou a lutar por justiça.
Os atos de Pélicot causaram profundos impactos psicológicos em toda a família. Além dos traumas que Gisèle teve que enfrentar, seus filhos também sofreram com as repercussões dos crimes cometidos pelo pai. Gisèle se preocupa especialmente com a relação e o bem-estar psicológico de sua filha.
Ao renunciar ao anonimato, Gisèle, agora com 72 anos, pretende não apenas buscar justiça para si mesma, mas também conscientizar a sociedade sobre a importância de denunciar abusos. Sua história serve de alerta e de esperança para que outras vítimas encontrem a coragem necessária para romper o silêncio e lutar por seus direitos.
Informações TBN
A Corte Arbitral de Nova York determinou que a Boeing pague US$ 150 milhões (R$ 833 milhões) à Embraer, em virtude do rompimento da compra da divisão de aviação comercial da empresa brasileira.
A informação veio à superfície nesta segunda-feira, 16, por meio de comunicado da Embraer à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A disputa entre as empresas de aviação, que se arrastava desde 2017, chegou ao fim depois de quatro anos. Na época, o negócio era avaliado em US$ 4,2 bilhões — ou US$ 5,2 bilhões (R$ 29 bilhões), em valores atualizados.
A Boeing havia desistido unilateralmente do acordo, o que levou a Embraer a buscar compensações pelo investimento realizado para reestruturar a empresa.
A operação previa que a Boeing adquirisse 80% da unidade de aviação comercial da Embraer, enquanto os 20% restantes permaneceriam sob controle brasileiro, incluindo as divisões de defesa e aviação executiva.
A Embraer estimou que o prejuízo causado pela desistência do negócio foi de R$ 980 milhões. Como o processo arbitral em Nova York é confidencial, não se sabe se a Embraer pediu um valor específico.
De acordo com a visão da Boeing, não houve quebra de cláusula que justificasse multa. A única penalidade prevista era caso o negócio não obtivesse todas as aprovações regulatórias de autoridades antitruste globais.
Nessa situação, a multa seria de US$ 100 milhões. No entanto, a fusão não chegou a essa fase. Faltava apenas a aprovação do órgão regulador da União Europeia quando a Boeing desistiu.
Além dessa disputa, as empresas ainda se enfrentam indiretamente em um processo sobre a contratação de engenheiros brasileiros pela Boeing, movida por associações da indústria de defesa do Brasil.
“Estamos satisfeitos por ter concluído o processo de arbitragem com a Embraer”, declarou a Boeing, em nota. “De forma mais ampla, temos orgulho de nossos mais de 90 anos de parceria com o Brasil e esperamos continuar contribuindo para a indústria aeroespacial brasileira.”
Informações Revista Oeste
O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, conquistou uma vitória crucial nesta quarta-feira, 11, ao assegurar apoio suficiente na Câmara dos Deputados para manter seu veto à reforma previdenciária. A votação ocorreu em meio a manifestações em frente ao Congresso.
Graças a negociações de última hora com membros da oposição favoráveis ao diálogo, Milei evitou que dois terços dos deputados votassem pela anulação de seu veto a uma lei que alterava aposentadorias e pensões.
Os 153 votos a favor não foram suficientes para derrubar o veto presidencial. Dos 248 deputados presentes na sessão, 87 votaram contra a reversão da decisão de Milei, anunciada semanas antes e oficializada em 2 de agosto.
Essa é, portanto, uma clara vitória política para o presidente, cujo partido, A Liberdade Avança, conta com apenas 37 deputados.
O projeto de lei vetado previa uma atualização mensal dos benefícios baseada na inflação e na variação média dos salários formais. Além disso, pedia um ajuste extraordinário de 8,1%, o que, segundo o governo, representava uma “despesa exorbitante” e ameaçava o equilíbrio fiscal.
Do lado de fora do Congresso, manifestantes se reuniram para pressionar os deputados a reverter o veto presidencial.
O protesto foi organizado por grupos sociais de esquerda, oposição e aposentados, que marcaram mais uma quarta-feira com manifestações. Houve várias semanas consecutivas de protestos em frente ao Parlamento no centro de Buenos Aires.
Depois da confirmação do veto, alguns manifestantes derrubaram barreiras ao redor do Palácio Legislativo. Também desafiaram a operação de segurança implementada pelo governo, que cobria vários quarteirões ao redor do local.
A polícia, contudo, utilizou balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos d’água para dispersar os manifestantes.
Informações Revista Oeste
Na tarde deste domingo, 8, as forças policiais da ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, encerraram o cerco à Embaixada da Argentina em Caracas. A informação repercutiu na mídia local.
Desde a última sexta-feira, 6, agentes encapuzados cercaram a área, onde seis colaboradores da oposição, liderada por María Corina Machado, recebiam abrigo. O cerco foi desfeito e a energia, restabelecida, depois da saída do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, para a Espanha. Ele recebeu asilo no país europeu.
O movimento ocorre, também, um dia depois de o governo venezuelano suspender unilateralmente o consentimento para que o Brasil protegesse os interesses da Argentina no país.
Neste sábado, 7, a ditadura de Maduro revogou, “de maneira imediata”, a permissão para que o Brasil mantivesse a custódia da embaixada, sob o argumento de que “fugitivos da Justiça venezuelana” abrigados no local estariam planejando atos terroristas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a situação com a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha.
Uma fonte do governo brasileiro em Caracas relatou que recebeu a decisão “com surpresa”. Em nota, o Itamaraty afirmou que só deixará a custódia da embaixada quando outro país assumir a responsabilidade. O governo venezuelano, que trocou farpas com o Palácio do Planalto nas últimas semanas, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.
Os colaboradores da oposição estão na embaixada desde o dia 20 de março. Os agentes podem prendê-los, caso deixem o local. Na sexta-feira, Pedro Urruchurtu, coordenador internacional do partido Vem Venezuela e um dos asilados, relatou no Twitter/X que patrulhas do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (Sebin), do Corpo Nacional Bolivariano de Polícia (Daet) e “oficiais encapuzados e armados” cercaram a sede diplomática.
Informações Revista Oeste
foto: Reprodução / Flickr / Wikimedia Commons
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, candidato do Partido Republicano à Casa Branca, anunciou nesta quinta-feira, 5 de setembro de 2024, que, caso seja eleito novamente, formará uma comissão de eficiência governamental. Essa comissão será liderada pelo empresário Elon Musk, proprietário do X (anteriormente conhecido como Twitter).
Trump explicou que a comissão será responsável por conduzir uma auditoria financeira completa e de desempenho em todo o governo federal. O objetivo é fazer recomendações para reformas drásticas com foco na eficiência. O anúncio foi feito durante um evento com empresários em Nova York.
O ex-presidente comparou sua administração econômica com a de Kamala Harris, candidata do Partido Democrata. Uma das propostas apresentadas por Trump é reduzir a taxa de imposto corporativo de 21% para 15%, incentivando empresas nacionais.
De acordo com a agência Reuters, Elon Musk teria sido o próprio mentor da ideia de criar uma comissão de auditoria para observar a eficiência governamental. Musk, que já expressou publicamente seu apoio a Trump, concordou prontamente em liderar o órgão proposto. A intenção é buscar áreas onde o governo precisa ser mais eficiente e cortar gastos desnecessários.
Entre as prioridades da comissão liderada por Musk está a “eliminação total” de fraudes e pagamentos ilegais em até seis meses. Essa ação visa melhorar a transparência e a eficiência fiscal do governo.
Após o anúncio de Trump, Elon Musk usou o X para manifestar seu entusiasmo em servir aos Estados Unidos se a oportunidade surgir. “Estou ansioso para servir os Estados Unidos se a oportunidade surgir”, escreveu o bilionário.
Além do apoio público a Trump, Musk se comprometeu financeiramente com a campanha do ex-presidente. Em julho de 2024, após um atentado em um comício na Pensilvânia, Musk reforçou seu apoio ao candidato republicano e anunciou que destinaria cerca de US$ 45 milhões por mês para a campanha de Trump.
A colaboração entre Trump e Elon Musk promete ser um dos pontos-chave da corrida presidencial de 2024. Com a criação dessa comissão, espera-se que a administração Trump-Musk busque maneiras de cortar gastos e aumentar a eficiência do governo federal.
Se eleito, Trump promete uma administração econômica mais eficiente e menos onerosa para as empresas, contando com a experiência e a visão inovadora de Elon Musk para atingir esses objetivos.
Informações TBN
Alerta de gatilho: este texto traz relatos de abuso sexual
“Os policiais salvaram a minha vida”, disse nesta quinta-feira (5) em um tribunal Gisèle Pelicot, que foi dopada pelo marido por 10 anos para ser estuprada por dezenas de homens contatados online na França.
A vítima de 71 anos começou seu depoimento no tribunal criminal de Avignon, no sul de França, no quarto dia deste grande julgamento contra 51 homens, incluindo seu marido, por estupro qualificado entre 2011 e 2020.
Este caso, que horrorizou a França, foi revelado por acaso quando seu marido Dominique Pelicot, de 71 anos, foi preso em 2020 filmando por baixo das saias de clientes de um shopping center.
Os investigadores encontraram em seu computador e em pen drives milhares de fotos e vídeos da vítima, visivelmente inconsciente, enquanto dezenas de estranhos a estupravam.
“Meu mundo está desabando, tudo está desabando, tudo que construí durante 50 anos”, disse Gisèle Pelicot, lembrando o momento em que a polícia lhe mostrou algumas fotos no dia 2 de novembro de 2020.
Na imagem, “estou inerte, na minha cama e estão me estuprando. São cenas bárbaras”, relatou aos cinco magistrados sobre os estupros organizados pelo pai de seus filhos.
Nesse dia, a vítima se recusou a ver as filmagens encontradas pelos investigadores dos cerca de 200 estupros sofridos, primeiro na região de Paris e depois em Mazan, no sul de França, até 2020.
“Me tratam como uma boneca de pano (…). Eu me pergunto como aguentei”, disse ela, que acrescentou que foi “sacrificada no altar do vício”.
“O corpo está quente, não frio, mas estou morta na minha cama.”
Alguns acusados alegam que não sabiam que o marido administrava comprimidos para dormir e que pensavam que se tratava de um casal libertino, algo que a vítima negou no início do seu depoimento.
“Nunca pratiquei (…) troca de parceiros. Gostaria de deixar claro”, disse a mulher, que reafirmou pouco depois ao ser questionada pelo presidente do tribunal, Roger Arata: “Nunca fui cúmplice” nem “fingi que estava dormindo”.
Dos restantes homens que a estupraram, ela só reconhece um, que foi à sua casa para falar sobre ciclismo com o marido. “Às vezes eu o encontrava na padaria e o cumprimentava. Não passava pela minha cabeça que ele me estuprou”, explicou.
Os réus podem pegar até 20 anos de prisão neste julgamento que deve durar até 20 de dezembro. Na próxima semana está marcado o primeiro interrogatório de seu marido, com quem está em processo de divórcio.
“Será explicado, será justificado, se houver justificativa, porque é imperdoável”, declarou à AFP sua advogada Béatrice Zavarro, indicando que seu cliente, que acompanhou de cabeça baixa o depoimento da sua mulher, “desmaiou” durante o intervalo.
Dirigindo-se ao acusado, admitiu ter “um sentimento de repulsa”. “Assumam a responsabilidade pelas suas ações pelo menos uma vez na vida”, exortou-os durante a sua declaração determinada no Palácio da Justiça de Avignon.
Gisèle Pelicot queria fazer deste julgamento um exemplo do uso de medicamentos nos estupros e, no início do processo, rejeitou que fosse realizado a portas fechadas como solicitado pelo Ministério Público e parte da defesa.
“Falo por todas estas mulheres que estão drogadas e não sabem disso, em nome de todas estas mulheres que talvez nunca o saibam (…), para que mais mulheres não tenham que sofrer submissão química”, sublinhou.
Embora sua família inicialmente tivesse solicitado que seu sobrenome não fosse publicado, o que foi prontamente respeitado pela AFP e outros meios de comunicação, seus advogados autorizaram nesta quinta-feira (5), porque “mais do que nunca [seus filhos] estão orgulhosos de sua mãe”.
Informações UOL
Membro do Ministério Público da Argentina, o promotor Carlos Stornelli registrou formalmente uma investigação contra Alberto Fernández, o ex-presidente argentino que deixou o cargo em dezembro do ano passado, por prorrogar de forma abusiva as restrições durante a pandemia de covid-19.
Ele foi acusado pelo seu ex-ministro da Fazenda Martín Guzmán de alongar os lockdowns na Argentina por razões políticas — porque seu governo, atolado em uma das maiores crises financeiras da história era bem avaliado na condução da pandemia de covid-19, declarada emergência mundial em março de 2020.
O possível uso político da quarentena na Argentina, uma das mais longas entre os países da América Latina, já era questionado pela população há quatro anos.
Com base nas denúncias de Guzmán e de membros do Congresso da Argentina, o promotor investiga o peronista por abuso de autoridade e violação dos deveres de funcionário público e propõe a apuração de “possível conduta criminosa” de Fernández por “estender por motivos impróprios” as restrições, com fortes consequências tanto no nível social quanto econômico.
Com base nessas declarações de Guzmán, Stornelli instaurou um procedimento de investigação por meio do qual ouviu economistas que também fizeram acusações semelhantes contra o ex-presidente esquerdista e coletou dados estatísticos e regulatórios. Agora, ele formalizou a investigação contra Fernández.
O promotor também incorporou ao caso os vídeos e a transcrição da entrevista de Guzmán e solicitou dados à OMS e outras entidades internacionais sobre as medidas sanitárias adotadas globalmente, avaliando seu impacto nas liberdades dos cidadãos e na prevenção de infecções.
Stornelli ordenou a revisão de todas as normas e disposições emitidas pelo Poder Executivo, sob o comando de Alberto Fernández, durante a pandemia, que impuseram restrições à liberdade de movimento, reuniões e atividades econômicas e sociais.
O promotor ainda convocou economistas que acusaram Fernández de não cumprir deveres funcionais, abuso de autoridade e privação ilegal de liberdade. Ele considerou necessário chamar representantes legais das principais câmaras empresariais do país para discutir o impacto das restrições nas atividades econômicas e solicitou dados ao Ministério da Economia.
O Ministério Público exigiu que o Poder Executivo informe quaisquer registros de pesquisas de opinião pública solicitadas pelo governo anterior sobre a prorrogação das restrições. Todos os relatórios relevantes devem ser coletados.
Durante a pandemia, a Argentina teve um dos lockdowns mais longos da América Latina e os argentinos fizeram intensos protestos em 2020.
Informações Revista Oeste
Segundo autoridades, seis corpos de reféns do grupo terrorista estavam no local, que fica ao sul de Gaza
O Exército de Israel divulgou um vídeo nesta quarta-feira, 4, que mostra o túnel onde foram encontrados os corpos de seis reféns do grupo terrorista Hamas, no sul de Gaza, no último final de semana.
No domingo 1º, o porta-voz do Exército israelense, Rear Daniel Hagari, informou que os corpos foram recuperados de um túnel em Gaza. Segundo ele, as vítimas foram mortas aparentemente pouco antes da chegada das tropas ao local.
Em comunicado, as autoridades detalharam que o poço de acesso ao túnel estava localizado próximo a brinquedos de pelúcia e pinturas de personagens de desenhos animados em uma área de recreação infantil.
O grupo terrorista Hamas ainda não se pronunciou sobre as acusações.
Levantamento da Agência France-Presse (AFP)revela que 64 reféns permanecem na Faixa de Gaza. O grupo terrorista Hamas mantém as vítimas como “moeda de troca” para um cessar-fogo com Israel.
Até esta segunda-feira, 2, dos 251 reféns e corpos levados para Gaza em 7 de outubro de 2023, 117 foram libertados, 70 morreram, 37 corpos foram repatriados e 33 continuam na região de influência palestina.
A agência informa que, dos 64 reféns, 57 são israelenses e sete estrangeiros (seis tailandeses e um nepalês). O grupo inclui duas crianças e 11 soldados. Outros levantamentos indicam a existência de até 107 reféns na Faixa de Gaza.
Informações Revista Oeste
Os Estados Unidos reagiram fortemente à ordem de prisão emitida pelo governo de Nicolás Maduro contra o opositor Edmundo González. Segundo o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, a ofensiva do regime chavista pode ter “consequências” sérias para Maduro e seus aliados.
A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva na última terça-feira, 3 de setembro. Miller enfatizou que Washington, juntamente com outros países da região, condena a ação arbitrária e politicamente motivada do governo venezuelano.
Matthew Miller destacou que a ordem de detenção de Edmundo González é vista como uma tentativa desesperada de Maduro para manter-se no poder. O porta-voz afirmou que a medida “demonstra até onde Nicolás Maduro está disposto a ir” após a tentativa de fraudar as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.
Essa ação não é apenas uma violação dos direitos humanos, mas também contraria normas democráticas, o que fez com que outros países como Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai também mostrassem oposição à ordem de prisão.
Recentemente, o governo dos Estados Unidos rejeitou a vitória de Maduro nas eleições, apontando diversas irregularidades no processo eleitoral. Na mesma linha, uma parte significativa da comunidade internacional também questionou a legitimidade dos resultados.
Em uma postura unânime, o governo norte-americano reconheceu Edmundo González como o verdadeiro vencedor das eleições logo no início deste mês. Isso levou a um aumento significativo na tensão entre Caracas e Washington.
O já fragilizado relacionamento entre os Estados Unidos e a Venezuela sofreu um novo golpe na segunda-feira, 2 de setembro, quando o jatinho presidencial de Nicolás Maduro foi apreendido na República Dominicana. Avaliada em US$ 13 milhões, a aeronave foi adquirida ilegalmente pelo governo chavista, violando as sanções impostas pelos Estados Unidos.
A administração Biden chamou essa apreensão de uma medida necessária para cumprir as sanções econômicas e diplomáticas impostas ao regime Maduro. Em contrapartida, o governo chavista classificou a ação como “prática criminal reincidente” e “pirataria”.
O agravamento deste impasse diplomático tem gerado uma série de discussões dentro e fora da Venezuela. As medidas tomadas por Washington e apoiadas por outros países buscam não apenas pressionar Maduro, mas também apoiar a luta pela democracia no país.
Matthew Miller afirmou que, em coordenação com seus parceiros internacionais, os Estados Unidos estão analisando uma série de opções para responder às ações de Maduro. Entre essas opções estão medidas econômicas e políticas que visam isolar ainda mais o regime venezuelano.
Informações TBN