Em uma nota publicada neste domingo, 29, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que mataram outros líderes do Hezbollah.
Conforme o documento, o oficial sênior do grupo terrorista Ali Karaki e o chefe Nabil Kaouk morreram em um bombardeio.
Ontem, as IDF comunicaram a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, o número 1 do grupo terrorista.
De acordo com as IDF, as forças aéreas de Israel atingiram uma série de alvos no Líbano, “incluindo lançadores que estavam apontados para o território de Israel”, depósitos de armas e uma “infraestrutura adicional” do grupo extremista.
“Em nossa opinião, a América é parceira neste crime e não pode se separar desta realidade de forma alguma, e o sangue dos mártires deste incidente certamente não ficará sem resposta, e definitivamente apoiaremos o Líbano”, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi. “Certamente, esse martírio é uma grande perda, mas não causará nenhuma interrupção na resistência.”
O assassinato de Nasrallah ocorreu apenas uma semana após a detonação mortal de centenas de pagers e rádios com armadilhas explosivas por Israel. Vários extremistas morreram, enquanto outros acabaram feridos, em vrtude do ato.
Informações Revista Oeste
Segundo o porta-voz militar Avichay Adraee, Sayyed Hassan Nasrallah morreu após ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.
Hassan Nasrallah durante discurso em Beirute, no Líbano — Foto: Joseph Eid/AFP
As Forças de Israel informaram neste sábado (28) que o chefe do Hezbollah , Sayyed Hassan Nasrallah, está morto. Segundo o porta-voz militar de língua árabe, Avichay Adraee, Nasrallah morreu após o ataque israelense de sexta-feira ( 27), nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.
A morte também foi confirmada pelo grupo extremista nesta manhã. Ao anunciar a morte de Nasrallah, o Hezbollah prometeu continuar a batalha contra Israel.
Israel anuncia morte de chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah — Foto: Reprodução
De acordo com o porta-voz militar, Nasrallah vinha aterrorizando Israel há décadas e foi um dos terroristas mais influentes do mundo. Ele acrescentou que sob a chefia do terrorista, o Líbano se tornou uma base armada.
Avichay Adraee informou também outros comandantes importantes do Hezbollah estavam reunidos com Nasrallah no momento dos ataques israelenses e que todos podem ter morrido.
Segundo o porta-voz, o bombardeio israelense tinha como objetivo atingir Nasrallah. Um oficial do governo afirmou ainda que a missão era neutralizar a ameaça que o grupo oferece.
Retrato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah. — Foto: Aziz Taher/Reuters
Israel vê Nasrallah como “insubstituível” e acredita que a morte do chefe do Hezbollah pode enfraquecer o grupo.
No entanto, o grupo afirmou que a batalha contra Israel continua. O grupo extremista Hamas, aliado do Hezbollah, disse que a morte de Nasrallah “apenas fortalece a resistência”.
O tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que Israel está em alerta máximo para um conflito mais amplo, após a eliminação do líder do Hezbollah.
“Esperamos que isso mude as ações do Hezbollah”, disse Shoshani.
O militar disse também que ainda há um caminho a percorrer para degradar as capacidades do Hezbollah. “Temos visto o Hezbollah realizar ataques contra nós por um ano. É seguro assumir que eles continuarão realizando seus ataques contra nós ou tentarão”, disse.
O bombardeio de sexta a Beirute deixou seis pessoas mortas e outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque aconteceu pouco tempo depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursar na ONU.
Na madrugada de sábado (28), pelo horário local — noite de sexta-feira (27), no Brasil — novas explosões foram reportadas em Beirute. Israel afirmou que estava bombardeando alvos com armamento do Hezbollah.
Só nesta semana, 700 pessoas morreram no Líbano em ataques, segundo as autoridades do país. Além dos seis mortos no bombardeio a Beirute, outras 25 pessoas perderam a vida em ataques no sul do país, incluindo quatro crianças.
Do outro lado, as forças israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel.
Ainda em Israel, milhares de pessoas que vivem no norte do país tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase no conflito só terminará quando os moradores conseguirem retornar com segurança.
Netanyahu rejeitou na quinta uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado que o Líbano fará Israel “se arrepender” dos ataques em série promovidos contra o país desde semana passada, informou a agência de notícias Reuters.
Khamenei disse que é obrigação de todo muçulmano apoiar o povo do Líbano e o Hezbollah “com quaisquer meios que tenham” e ajudar a confrontar o “regime usurpador, opressivo e perverso” de Israel.
“Pela graça de Deus, o Líbano fará o inimigo invasor, perverso e desacreditado (de Israel) se arrepender de suas ações”, disse.
Há um grande temor pelo mundo de que o Irã se envolva nesta nova etapa da guerra no Oriente Médio para combater o avanço de Israel contra os países árabes.
“Todas as forças na região estão ao lado e apoiam o Hezbollah. Deixe os criminosos saberem que eles são muito insignificantes para causar qualquer dano grave à forte estrutura do Hezbollah no Líbano”, disse Khamenei.
Ele ainda não falou nada sobre a morte do chefe do Hezbollah.
Informações G1
O fundador e dono do Facebook, Mark Zuckerberg, contratou o estrategista do Partido Republicano, Brian Baker, para tentar melhorar seu relacionamento com a mídia e a opinião pública conservadora dos Estados Unidos.
Zuckerberg, maior acionista do grupo Meta, que além do Facebook também controla o Instagram, o Whatsapp e outras redes sociais, se tornou alvo de fortes críticas por parte do ex-presidente Donald Trump quando sua conta foi suspensa após os acontecimentos do dia 6 de janeiro.
Trump ameaçou prender Zuckerberg caso ele volte para a Casa Branca e manifestou apoio ao TikTok simplesmente porque é um dos concorrentes da Meta.
E em seu livro mais recente, Trump incluiu uma foto de Zuckerberg e disse que o empresário se envolveu em uma “CONSPIRAÇÃO CONTRA O PRESIDENTE”.
Todavia, parece que Zuckerberg está tentando fazer as pazes com o republicano.
Nas últimas semanas o dono da Meta ligou para Trump duas vezes e chegou a chamá-lo de “durão”, após a tentativa de assassinato ocorrida na cidade de Butler, na Pensilvânia.
Segundo o jornal norte-americano The New York Times, Zuckerberg ainda não teria procurado conversar com a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris.
Trump disse que Zuckerberg teria lhe confessado que “não há como votar em um democrata” após a tentativa de assassinato.
O objetivo do empresário seria convencer os republicanos de que ele e sua rede social são apartidários. Entretanto, segundo fontes próximas de Zuckerberg, o dono do Facebook estaria se identificando como “libertário”.
Essa busca pela neutralidade se estende à filantropia que Zuckerberg compartilha com sua esposa, Priscila Chan.
No passado, a fundação do casal, a Chan Zuckerberg Initiative, já realizou doações para causas de esquerda, como a legalização das drogas. Algo que lhe rendeu fortes críticas do mundo conservador.
Agora Zuckerberg não quer mais promover causas que podem ser consideradas partidárias.
Em junho ele chegou a declarar para outros empresários bilionários que se arrependia de contratar funcionários que promoviam causas esquerdistas.
Tanto Zuckerberg quanto Chan teriam ficado perturbados com o que eles entendem serem atos antissemitas em campi universitários norte-americanos, incluindo Harvard, sua alma mater.
Informações Revista Oeste
Com a escalada de violência no Líbano, alvo de bombardeios de Israel contra o Hezbollah,brasileiros que vivem no país cobram uma atitude mais efetiva do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na tentativa de deixar o inflamado território libanês.
Ao Metrópoles, brasileiros que estão no Líbano relatam que a tensão no país escalou nos últimos dias, após o governo de Benjamin Netanyahu intensificar os ataques contra o país.
“Nós não sabemos o quanto essa guerra pode aumentar, o quão rápido ela pode escalar”, diz a brasileira Carina Kadissi, que trabalha como guia turística no Líbano.
Ao lado do filho de sete anos e da mãe, Carina vive no distrito de Keserwan, a nordeste da capital Beirute. Apesar de a região não ser uma das principais afetadas pelos bombardeios israelenses, a brasileira afirma que tem buscado meios para deixar o Líbano.
“Graças a Deus, eu, meu filho e minha mãe estamos bem. Mas, com a situação que está aqui e a guerra, que se intensificou há três dias, estamos tentando voltar para o Brasil. Tentando, porque quase não há voos”, revela.
Em meio à destruição e falta de alternativas para deixar o Líbano, brasileiros aguardam ações mais concretas do governo do Brasil para que sejam repatriados.
Uma fonte do Itamaraty confirmou ao Metrópolesque a pasta já possuí uma estratégia pronta para retirar brasileiros do Líbano. No entanto, o plano precisa da aprovação do presidente Lula para ser posto em prática.
Com família no Líbano, o líbano-brasileiro Hussein Ezzddein explica que brasileiros – tanto fora quanto dentro do país – seguem pressionando as autoridades brasileiras a agir e retirar seus cidadãos da área de risco.
“O governo precisa agir antes que aconteçam mais tragédias”, explica Ezzddein, que retornou do Líbano há cerca de dez dias após visitar familiares no país. “Eu estive lá, e vi que a embaixada em Beirute não consegue fazer nada de lá sem a autorização daqui do Brasil”.
De acordo com relatos, a embaixada do Brasil em Beirute chegou a enviar um formulário para que brasileiros interessados em deixar o Líbano preenchesse. Mas, até o momento, não tem prestado maiores auxílios para quem vive no país.
“Não sei o quanto estamos conseguindo pressionar [a representação brasileira no Líbano], o quanto a gente tem esse poder de pressionar. Eles mandaram o formulário para preencher, e todo mundo preencheu, pois estamos todos desesperados para sair daqui”, conta Carina. “Só que ajuda pelo consulado e pela embaixada, realmente, não estamos vendo”.
Carina revela que a falta de cooperação das autoridades do Brasil fez com que a maioria dos brasileiros no país ficasse “cada um por si”.
“Está cada um por si. Graças a Deus, eu e minha família ainda temos um pouco de condição de tentar comprar uma passagem aérea para deixar o Líbano, o que está difícil, pois a maioria das companhias aéreas cancelou seus voos, tanto saída quando vinda para o Líbano”, explica.
A pressão contra o governo Lula surge em meio a mortes de brasileiros durante os recentes ataques de Israel no Líbano.
No início da semana, o brasileiro Ali Kamala Abdallah, de 15 anos, morreu junto do pai após um ataque aéreo de Israel na cidade de Kelya.
Três dias depois, Mirna Raef Nasser e o pai delatambém morreram durante um bombardeio israelense. A adolescente, de 16 anos, é natural de Balneário Camboriú, Santa Catarina, mas morava no Líbano desde quando tinha 1 ano.
Até o momento, a intensificação dos ataques de Israel contra o Hezbollah no Líbano já mataram mais de 500 pessoas e deixaram centenas de feridos.
Informações Metrópoles
O Exército israelense está se preparando para uma possível incursão terrestre no Líbano, de acordo com declarações feitas pelo principal general do país nesta quarta-feira (25). “Vocês ouvem os jatos acima; estamos atacando o dia todo”, afirmou o tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior, às tropas enquanto visitava a fronteira norte, conforme comunicado de imprensa.
Halevi explicou que os ataques aéreos têm como objetivo preparar o terreno para uma possível entrada das tropas, além de continuar degradando as forças do Hezbollah. Esse tipo de operação terrestre foi mencionada pela segunda vez nesta quarta-feira por um alto oficial militar israelense, indicando que essa ação pode ser iminente.
Ori Gordin, principal general de Israel no norte, afirmou que os militares precisam estar totalmente preparados para manobras. Essa declaração ocorreu poucas horas depois das Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciarem a convocação de duas brigadas da reserva, em resposta aos conflitos com o Hezbollah.
Segundo Halevi, um dos objetivos principais é permitir que cerca de 60 mil israelenses que foram deslocados retornem com segurança para suas casas no norte. “Estamos preparando o processo de uma manobra,” afirmou o general. Isso inclui a entrada das tropas em territórios controlados pelo Hezbollah, que possuem infraestrutura subterrânea e pontos de lançamento para ataques a civis israelenses.
Halevi detalhou que a entrada das tropas será em vilas que o Hezbollah transformou em grandes postos militares. A ação visa enfrentar diretamente os terroristas do Hezbollah, demonstrando a força e a competência profissional dos militares israelenses. “Vocês estão chegando muito mais fortes e muito mais experientes do que eles,” adicionou Halevi, destacando a superioridade das tropas israelenses.
O general sublinhou que a missão das tropas incluirá destruir decisivamente as infraestruturas e bases do Hezbollah. “Vocês entrarão, destruirão o inimigo lá e destruirão decisivamente sua infraestrutura,” afirmou ele. Essa operação é vista como fundamental para garantir a segurança dos moradores do norte de Israel, permitindo que eles retornem às suas casas.
O desenvolvimento dessa situação tensa e complexa continua sendo observado com grande atenção tanto por parte da população israelense quanto pela comunidade internacional. As ações israelenses representam uma estratégia de defesa robusta, mas também possuem implicações significativas para a estabilidade regional.
Assim, a preparação contínua das Forças de Defesa de Israel para uma possível incursão terrestre no Líbano reafirma o compromisso do país em proteger seus cidadãos e a soberania do território.
Informações TBN
A campanha presidencial de Donald Trump informou nesta terça-feira que funcionários de inteligência dos Estados Unidos alertaram o ex-presidente sobre “ameaças reais e específicas” do regime do Irã para assassiná-lo. A situação traz à tona questões de segurança nacional e as tensões internacionais que cercam a política americana.
O diretor de comunicações da campanha de Trump, Steven Cheung, revelou que o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional fez essa comunicação ao ex-presidente. Segundo Cheung, esses ataques coordenados aumentaram nos últimos meses, levando as agências de segurança a reforçarem as medidas de proteção para garantir que Trump esteja protegido e que as eleições ocorram sem interferências.
Esse anúncio ocorre em um momento de crescente pressão internacional sobre o Irã. A nação persa tem sido alvo de sanções e críticas por seu apoio ao Hezbollah, grupo terrorista que tem enfrentado Israel no Líbano. As tensões na região exacerbam as preocupações com segurança e estabilidade global.
Recentemente, em julho, o Irã negou as acusações de tentar assassinar Trump após um ataque em um comício na Pensilvânia. O evento resultou em uma morte e um ferido, desencadeando uma série de especulações sobre possíveis complôs iranianos. O regime persa classificou as acusações como “maliciosas”, enquanto veículos de comunicação americanos relataram um possível complô, levando ao reforço na segurança do ex-presidente.
A segurança de Trump foi redobrada após as ameaças. A Casa Branca, além disso, denunciou que o Irã está tentando hackear a campanha de Trump, em uma suposta tentativa de influenciar as eleições de 2024. O contexto revela a complexidade da situação, que não se restringe apenas a ameaças físicas, mas também a ataques cibernéticos.
Em paralelo aos alertas de ameaças vindas do Irã, a Procuradoria dos Estados Unidos acusou nesta terça-feira Ryan Routh. Ele é suspeito de tentar matar Trump em um campo de golfe na Flórida em setembro. Routh já enfrentava acusações federais relacionadas a armas de fogo e, em uma carta manuscrita divulgada pela Procuradoria, detalhou seu plano falhado de assassinato. No manuscrito, ele confessou: “Este foi um intento de assassinato de Donald Trump, mas lamento muito não ter conseguido”.
O procurador-geral Merrick B. Garland condenou a violência contra funcionários públicos, afirmando que isso coloca em risco “tudo o que nosso país representa”. Ele assegurou que o Departamento de Justiça não tolerará tais atos e trabalhará para responsabilizar os culpados. O caso agora está sob a supervisão da juíza Aileen Cannon, nomeada durante o governo de Trump.
Routh foi avistado por um agente do Serviço Secreto armado com um rifle semiautomático em um campo de golfe de propriedade de Trump. O agente disparou contra o suspeito, que fugiu da cena sem disparar sua arma. A complexidade da situação enfatiza a contínua ameaça à segurança de Trump e a necessidade de vigilância constante.
No cenário atual, onde a segurança de líderes e ex-líderes políticos é constantemente ameaçada, é crucial que tanto as medidas físicas quanto cibernéticas sejam fortalecidas para evitar tragédias e garantir a estabilidade política e social dos Estados Unidos.
Com as eleições de 2024 se aproximando, a questão da segurança nacional se torna cada vez mais premente. Será essencial monitorar e antecipar ameaças para proteger não apenas os candidatos, mas também o processo democrático americano como um todo. A cooperação internacional e o fortalecimento das agências de inteligência são passos fundamentais para garantir um ambiente seguro e justo para todos os envolvidos.
Este episódio serve como um lembrete das complexas e muitas vezes perigosas interseções entre política, segurança e diplomacia internacional. As respostas e ações tomadas nos próximos meses serão cruciais para determinar a estabilidade e segurança dos Estados Unidos e, por extensão, do mundo.
Informações TBN
A Força Aérea de Israel atacou dezenas de alvos do grupo terrorista Hezbollah na madrugada desta terça-feira, 24, na região sul do Líbano.
Com a ofensiva israelense, o Aeroporto Internacional Rafic Hariri cancelou mais de 30 voos de e para Beirute, sendo 15 de saída e 29 de chegada, de diversas companhias aéreas.
Não há informações sobre vítimas até o momento.
De acordo com o comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI), os bombardeios aéreos atingiram uma célula terrorista do Hezbollah que havia atacado a área de HaAmakim, no norte de Israel, na noite anterior.
Além disso, a artilharia e os tanques israelenses acertaram alvos nas áreas de Ayta ash Shab e Ramyeh, no sul do Líbano.
De acordo com o canal de notícias Al Jazeera, o Hezbollah também realizou ataques, com seis bombardeios contra posições militares israelenses, incluindo a Base Aérea de Ramat David.
Segundo a agência de notícias Reuters, a TV Al-Manar, ligada ao Hezbollah, relatou que o grupo atacou uma fábrica de explosivos em Israel, a 60 km da fronteira.
Os terroristas também disseram ter atacado o Aeródromo de Megiddo em três ocasiões diferentes durante a noite.
Nesta segunda-feira, 23, 492 pessoas morreram e 1.645 ficaram feridas no Líbano, segundo o Ministério da Saúde do país. Nesta terça, o órgão atualizou o número para 558 mortos na soma dos dois dias.
A segunda-feira foi o dia mais sangrento no país desde a guerra de 2006.
Segundo ministro libanês Firass Abiad, os mortos incluem 50 crianças e 94 mulheres. Outras 1.835 pessoas estão feridas.
Pouco antes dos ataques desta segunda-feira, as FDI haviam alertado a população civil para se afastar imediatamente de posições e depósitos de armas do Hezbollah.
Os militares israelenses afirmaram que cerca de 1,6 mil alvos do grupo foram atacados, o que resultou na morte de inúmeros integrantes do Hezbollah. Os ataques de ambos os lados aumentaram a tensão na região, que já vive um clima de instabilidade.
Informações Revista Oeste
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A crise entre Líbano e Israel tem escalado rapidamente, atingindo um novo patamar de violência e tensão na região. No último domingo (22/9), centenas de foguetes e mísseis foram lançados pelo Hezbollah contra o norte de Israel, respondendo a ataques aéreos israelenses que atingiram 290 posições da milícia xiita no Líbano. A situação despertou preocupação internacional, com a coordenadora das Nações Unidas no Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, alertando para uma “catástrofe iminente”.
Além dos ataques no Líbano, a organização Resistência Islâmica no Iraque, composta por movimentos iraquianos apoiados pelo Irã, declarou ter atacado um posto militar de Israel utilizando drones. Esse aumento nas hostilidades resultou na morte de três pessoas no sul do Líbano, além de várias outras feridas. Israel, por sua vez, invadiu a sede da rede de TV Al Jazeera em Ramala, ordenando seu fechamento por 45 dias.
A recente escalada pode ser atribuída a uma série de eventos desencadeadores. Os ataques israelenses desta semana têm tido um impacto significativo, especialmente ao dizimar o comando das forças especiais do Hezbollah. Em resposta, o Hezbollah introduziu um novo míssil de longo alcance no campo de batalha, aumentando o alcance e a intensidade dos ataques.
A atuação internacional tem sido marcada por declarações de preocupação e pedidos de cessar-fogo. Jeanine Hennis-Plasschaert, representando as Nações Unidas no Líbano, destacou que a região beira uma catástrofe iminente.
“Em um momento em que a região está à beira de uma catástrofe iminente, nunca é demais repetir: NÃO há solução militar que torne qualquer um dos lados mais seguro”, alertou a coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano neste domingo.
Países ao redor do mundo monitoram a situação de perto, enquanto buscam uma resolução pacífica para evitar uma escalada ainda maior.
Os civis são os mais afetados por essa onda de violência. No sul do Líbano, três pessoas já perderam a vida, enquanto várias outras ficaram feridas. A situação cria um ambiente de insegurança e medo, com muitos buscando abrigo e proteção em meio ao caos. A infraestrutura local, já fragilizada, continua a sofrer danos significativos devido aos bombardeios.
A pergunta que muitos fazem é: qual será o desenrolar dessa crise? A introdução de novos armamentos por parte do Hezbollah e a resposta agressiva de Israel indicam que a situação pode piorar antes de melhorar. A pressão internacional, entretanto, pode desempenhar um papel crucial em mediar e buscar uma solução pacífica para evitar uma tragédia ainda maior.
Acompanhar o desenvolvimento dessa crise é essencial para entender sua complexidade e impacto global. Atores internacionais, regionais e locais continuam a trabalhar para buscar uma resolução que traga algum grau de estabilidade e paz para essa região tão fragmentada.
Para mais informações e atualizações em tempo real, acompanhe os canais de notícias e fontes confiáveis. A situação no Líbano e em Israel continua a evoluir rapidamente, e é essencial estar bem informado para entender todos os aspectos dessa crise complexa.
Informações TBN
O Hezbollah admitiu que lançou cerca de 20 mísseis contra a Base Militar e o Aeroporto de Ramat David, no norte de Israel, em resposta aos ataques israelenses no Líbano.
O Exército de Israel informou que aproximadamente dez projéteis foram disparados do Líbano para o norte do país durante a noite. Segundo as Forças de Defesa de Israel, todos os mísseis, exceto um, foram interceptados.
Um homem sofreu “arranhões muito leves”, em virtude dos estilhaços de uma interceptação próxima a uma vila na Baixa Galileia, conforme um porta-voz do Serviço Nacional de Emergência de Israel, o MDA. “Médicos e paramédicos do MDA estão fornecendo tratamento no local para um homem de 60 anos em uma condição muito branda”, declarou o porta-voz.
O Exército de Israel e o grupo terrorista Hezbollah trocaram ataques neste sábado, 21, enquanto equipes de resgate vasculhavam escombros de um prédio de oito andares destruído em Beirute por um ataque aéreo israelense.
Duas lideranças do Hezbollah estão entre os mortos. Esse é um dos movimentos mais intensos de Israel contra o grupo terrorista durante a guerra no Oriente Médio, que está prestes a completar um ano. Também foi o maior ataque contra a capital do Líbano desde a última guerra entre Tel-Aviv e o Hezbollah, em 2006.
O ataque ao prédio, na sexta-feira 20, matou 16 terroristas do Hezbollah, incluindo dois importantes oficiais da Força de elite Radwan. Entre eles estão Ibrahim Aqil, chefe das operações militares do Hezbollah e Ahmed Wahbi, chefe da unidade de treinamento do grupo terrorista libanês.
A Defesa de Israel alega ter descoberto planos de um ataque com foguetes que estaria sendo organizado pelo Hezbollah. E o alerta sobre um possível novo ataque foi feito à população neste sábado, quando o governo ampliou para regiões mais ao sul diretrizes de emergência.
O governo israelense também fechou neste sábado o espaço aéreo no norte do país para voos privados. As restrições não se aplicam para voos comerciais, segundo o Exército de Israel.
O Hezbollah lançou cerca de 100 foguetes contra o norte de Israel neste sábado, segundo o Exército israelense. A polícia de Israel afirmou que os bombardeios causaram danos e iniciaram incêndios, mas ninguém ficou ferido.
As Forças de Defesa de Israel também informaram que caças israelenses atingiram cerca de 180 alvos do Hezbollah no sul do Líbano nas últimas horas, de modo que destruíram milhares de lançadores de foguetes.
Durante toda a semana, houve uma escalada de tensão na região. Desde o ano passado, o Hezbollah tem disparado foguetes na direção do norte de Israel, em apoio ao Hamas. Nenhum dos lados, no entanto, havia partido para um enfrentamento total.
Mas a troca de ataques ficou mais intensas depois da explosão de pagers e walkie-talkies de integrantes do Hezbollah ao redor do Líbano, na terça-feira 17 e na quarta-feira 18, em uma ação atribuída a Israel. Em um pronunciamento na quinta-feira 19, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo irá retaliar contra Israel e não irá parar com os bombardeios no norte do país vizinho.
Assim, novas trocas de ataques são esperadas para este domingo.
Informações Revista Oeste
Walkie-talkies destruídos após explosões no Líbano, em 18 de setembro de 2024. — Foto: Telegram/Reprodução
Em um plano de longo prazo e com tecnologia altamente sofisticada, o serviço de inteligência de Israel criou uma empresa de fachada para vender pagers já com explosivos instalados ao Hezbollah, segundo uma reportagem publicada nesta quinta-feira (19) pelo jornal “The New York Times”.
Pagers usados pelo Hezbollah explodiram, em 17 de setembro de 2024 — Foto: Reuters
Com base em depoimentos de funcionários do serviço de inteligência israelense, a reportagem afirma que a empresa de fachada forneceu ao grupo extremista os pagers, pequenos aparelhos de recebimento de mensagem de texto muito usados nas décadas de 1980 e 1990 que, na terça-feira (17), foram detonados em uma explosão quase simultânea, matando 12 pessoas e ferindo mais de 2.750.
Citando as fontes israelenses, o jornal afirma que a empresa de fachada é a BAC Consulting KFT, já apontada nos últimos dias como envolvida na fabricação dos pagers detonados.
A fabricante original dos pagers é a taiwanesa Gold Apollo. No entanto, em comunicado emitido após a explosão dos dispositivos do Hezbollah, a Gold Apollo afirmou que havia terceirizado a produção dos modelos adquiridos pelo grupo extremista para a BAC Consulting KFT.
A terceirizada era uma empresa sediada em Budapeste, na Hungria, local que o serviço de inteligência israelense escolheu para criar a fabricante de fachada, disse a reportagem do The New York Times.
Ainda de acordo com o jornal, a operação foi de longo prazo e começou a ser colocada em prática em 2022, antes mesmo de estourar a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza — o Hezbollah tem atacado o norte de Israel em apoio ao Hamas. Ambos os grupos são financiados pelo Irã e lutam contra Israel.
Na ocasião, o Hezbollah estava começando a adotar pagers como forma de comunicação, para driblar o rastreamento que Israel é capaz de fazer aos celulares. Os pagers, mais antigos, não têm GPS.
Nos últimos meses, no entanto, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, começou a ampliar o uso dos dispositivos no lugar de celulares. Ele recomendou a troca em pronunciamentos públicos e inclusive comprou uma carga de 4.000 dispositivos, todos da empresa de fechada do serviço secreto de Israel, afirmou o The New York Times.
A reportagem diz ainda que, através da empresa de fachada, Israel começou a produzir pagers e vendê-los não só para o Hezbollah como também para clientes regulares — nesses casos, no entanto, os pagers vendidos não continham explosivos.
Já nos pagers vendidos para o Hezbollah, o principal cliente da fabricante de fachada, membros do serviço de inteligência inseriram microexplosivos com uma tecnologia que permitia que fossem detonados à distância, afirma a reportagem.
A estratégia explicaria como os explosivos foram introduzidos nos pagers e detonados quase simultaneamente.
Israel não havia se pronunciado sobre a reportagem até a última atualização desta reportagem. O governo israelense também não reivindicou autoria sobre os ataques aos dispositivos e nem comentou o caso.
O chefe do grupo extremista Hezbollah, Hassan Nasrallah, durante pronunciamento, em 19 de setembro de 2024. — Foto: Al-Manar TV vua Reuters
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse nesta quinta-feira (19) que a série de explosões de pagers e “walkie-talkies” do grupo extremista foi uma declaração de guerra por parte de Israel e prometeu vingança.
Nasrallah culpou o governo israelense e admitiu que as explosões foram um “golpe sem precedentes” para o grupo, mas disse que isso não será o fim do Hezbollah.
Também nesta quinta, Israel começou a colocar em prática a nova ofensiva no norte do país, na fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah atua. O Exército israelense atacou posições do grupo extremista, que revidou, matando dois soldados de Israel.
Em pronunciamento, Nasrallah afirmou estar pronto para uma ofensiva de Israel no sul do Líbano e disse que a operação seria uma “oportunidade histórica” para o Hezbollah. “Estamos em nosso território”, afirmou.
O grupo extremista controla boa parte do sul do Líbano, embora não tenha nenhuma ligação formal com o governo do país.
“Recebemos um golpe severo, mas eu asseguro que nossa estrutura não foi afetada”, declarou. “É verdade que, tecnologicamente, eles são muito inteligentes. Mas também são muito estúpidos, porque nunca conseguem alcançar seus objetivos”.
O chefe do Hezbollah disse também que fará de tudo para que os cidadãos israelenses que vivem no norte do país não consigam voltar para suas casas. Eles foram retirados de suas residências nas últimas semanas, quando os conflitos entre Israel e o Hezbollah aumentaram, e, na quarta-feira, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu que os moradores retornariam às suas casas (leia mais abaixo).
Explosões coordenadas detonaram uma série de pagers, na terça-feira (17), e de “walkie-talkies”, na quarta-feira (18) no Líbano. Os dispositivos pertenciam a membros do Hezbollah, que os portavam no momento das explosões.
No total, 37 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas no ataque, que se tornou o mais mortal para o Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
Também nesta quinta, o governo do Líbano proibiu a entrada de pagers e “walkie-talkies” em voos do país. Pelas ruas de Beirute, moradores se mostram temerosos em usar telefones celulares, e alguns até deixaram o aparelho, segundo a imprensa local.
Imagens mostram a aparente detonação de um ‘walkie-talkie’ durante um funeral no subúrbio de Beirute, no Líbano, em 18 de setembro de 2024.
Na quarta-feira, após as explosões, o Ministério da Defesa de Israel afirmou que o foco da guerra está mudando para o norte do país (que faz fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah atua) e que vai concentrar tropas na região.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em pronunciamento que vai garantir que moradores do norte de Israel realocados por conta dos conflitos com o Hezbollah, voltariam para casa.
“Eu já disse isso antes, nós retornaremos os cidadãos do norte para suas casas em segurança e é exatamente isso que faremos”, disse Netanyahu.
As duas explosões, que ocorreram em um intervalo de 24 horas, aumentaram as tensões na região e repercutiu na Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral da ONU, Antonio Gueterres, condenou o uso de “objetos civis” como arma de guerra, e o governo libanês pediu uma reunião no Conselho de Segurança, que será realizada na sexta-feira (20).
Líbano, Irã e Hezbollah acusaram Israel, que ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. Aliado do Hezbollah, o Irã disse em carta enviada à ONU que Israel violou a soberania do Líbano e prometeu resposta às explosões.
O Hezbollah, grupo extremista fundado no Líbano, tem atacado o norte de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Assim como o Hamas, o Hezbollah é financiado pelo Irã. Nas últimas semanas, as tensões entre o grupo extremista e Israel aumentaram, após um ataque do grupo a cidades israelenses no norte.
Facha de prédio em Beirute pega fogo após explosões de walkie-talkies, em 18 de setembro de 2024. — Foto: Telegram/Reprodução
Momento de explosão de dispositivo no Líbano — Foto: Reprodução
Homem mostra como ficou pager após explosão — Foto: Telegram/Reprodução
Informações G1