Embarcação lotada com mais de 100 iranianos, paquistaneses e afegãos bateu contra rochas em um mar agitado. 81 pessoas sobreviveram e 22 foram levadas ao hospital, até a última atualização da reportagem.
Barco com mais de 100 imigrantes naufraga na costa da Calábria, na Itália
Pelo menos 45 pessoas morreram após o naufrágio de um barco com imigrantes na costa leste da região da Calábria, na Itália, informam agências internacionais de notícias neste no domingo (26).
Alguns corpos foram achados nas margens de Steccato di Cutro, um balneário na província de Crotone, disse a ANSA, enquanto outras vítimas foram resgatadas na água.
O número de mortos ainda pode aumentar.
Equipes de resgate recuperam corpo depois que um barco de migrantes naufragou em mar agitado na costa da Itália — Foto: Giuseppe Pipita / AP Photo
A embarcação, trazendo imigrantes do Irã, Paquistão e Afeganistão, bateu contra rochas em um mar agitado, afirmou a agência de notícias Adnkronos.
Informações da polícia e da guarda costeira italiana dizem que ao menos 81 pessoas sobreviveram ao naufrágio, e 22 foram encaminhadas ao hospital.
De acordo com a Adnkronos, mais de 100 pessoas estavam a bordo do navio, enquanto a AGI, outra agência de notícias italiana, disse que um bebê e várias crianças estavam entre os mortos.
Equipes de resgate recuperam corpo depois que um barco de migrantes naufragou em mar agitado na costa da Itália — Foto: Giuseppe Pipita / AP Photo
A Itália é um dos principais pontos de desembarque de migrantes que tentam entrar na Europa por via marítima. Mas a rota do Mediterrâneo central é uma das mais perigosas do mundo.
De acordo com o Projeto de Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações, 20.333 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo central desde 2014.
Informações G1
Foto: Reprodução.
O autocrata russo Vladimir Putin afirmou neste domingo (26) que o objetivo da Otan é “dissolver a antiga União Soviética e sua parte fundamental, a Federação Russa”.
“Nas condições de hoje, quando todos os principais países da Otan declararam que o seu principal objetivo é no infligir uma derrota estratégica, para que o nosso povo sofra, como eles dizem, como podemos ignorar as suas capacidades nucleares nessas condições?”, questionou durante declaração à televisão estatal Rossiya 1.
“Eles [Ocidente] estão enviando dezenas de biliões de dólares de armas para a Ucrânia. Isso é realmente participação”, afirmou, acrescentando que os países da Otan estão participando, “ainda que indiretamente, nos crimes do regime de Kiev”.
Na última terça-feira, Putin anunciou a suspensão da participação da Rússia no tratado Novo Start com os Estados Unidos, último acordo de controle de mísseis nucleares vigente. Válido até 2026, o acordo prevê que tanto EUA quanto Rússia, que detêm 90% do arsenal nuclear mundial, mantenham no máximo 1.600 ogivas em prontidão.
Créditos: O Antagonista.
Mural de protesto contra o atual presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, em Lagos, em 24 de fevereiro de 2023 — Foto: Ben Curtis/AP
Neste sábado (25), os eleitores da Nigéria, o país mais populoso e a maior economia da África, vão votar no primeiro turno das eleições presidenciais.
Há 18 candidatos no páreo para suceder o atual presidente, Muhammadu Buhari, que está terminando seu segundo mandato (o número máximo permitido).
Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo da África, a Nigéria atravessa uma crise econômica. O governo está alterando a moeda do país, e muitas famílias não estão conseguindo sacar dinheiro.
Uma parte significativa dos nigerianos mais jovens deixa o país para tentar a vida em algum outro lugar.
As filas para o cadastro de eleitor estavam muito longas, e a comissão eleitoral do país aumentou o prazo.
A Nigéria tem mais de 210 milhões de pessoas (uma população de um tamanho semelhante ao da população brasileira), e há 93 milhões de eleitores registrados.
Cerca de 40% dos eleitores têm menos de 35.
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No total, são 18 candidatos, mas três deles são os favoritos no primeiro turno
Alguns candidatos são considerados mais competitivos:
As pesquisas mais recentes apontam que Obi deve ser o candidato mais votado. No entanto, uma parte dos entrevistados se recusou a dizer em quem vai votar ou afirmou que está indecisa.
No começo da campanha, Obi parecia não ter muitas chances. No entanto, ele avançou nas pesquisas de intenção de voto.
Obi é o candidato de um partido com pouca estrutura, o Partido Trabalhista, que teve menos de 1% dos votos nas eleições presidenciais de 2019.
Na campanha, ele falou principalmente para os nigerianos mais jovens. Ele disse que vai tentar estabelecer políticas econômicas que aumentem os emprego.
O norte da Nigéria concentra mais muçulmanos, que são a maioria no país. O sul do país é dominado por cristãos.
Os candidatos presidenciais geralmente equilibram suas chapas, escolhendo um companheiro de chapa que seja de uma religião diferente da sua.
Tinubu, um dos outros candidatos, não fez isso: ele é muçulmano e escolheu um vice muçulmano.
Essa estratégia pode aprofundar as divisões religiosas do país, disse Hassan Idayat, que lidera o Centro para Democracia e Desenvolvimento, o maior grupo focado na democracia da Nigéria.
Uma das questões mais importantes do primeiro turno é o comparecimento.
Nas eleições mais recentes, a participação dos eleitores foi baixa. Em 2019, por exemplo, 34% dos eleitores registrados votaram.
No entanto, há indicações que desta vez isso pode ser diferente. Nas redes sociais e nos comícios há um entusiasmo com a votação, e nos pontos de registro da Justiça eleitoral houve filas.
A participação dos jovens pode ser ainda mais impulsionada pela decisão de fechar as universidades do país por duas semanas antes da eleição. As autoridades citaram preocupações de segurança como o principal motivo da mudança, mas também significa que muitos jovens estarão em casa para votar.
Informações G1
No dia 24 de fevereiro de 2022 o mundo acompanhava atônito a invasão da Rússia à Ucrânia, desencadeando um conflito militar que persiste até hoje, sem sinais de paz à vista. Na época, as previsões para a economia eram bastante pessimistas após a Rússia sofrer sanções rigorosas do Ocidente. Consequentemente, o rublo atingiu uma baixa recorde em relação ao dólar americano, o banco central russo aumentou significativamente as taxas de juros e a bolsa de valores de Moscou foi fechada por vários dias. Os economistas calculavam uma contração acima de 10% no PIB do país, mas a realidade é diferente das projeções.
De acordo com a Economic Expert Group, agência oficial de estatísticas da Rússia, a economia contraiu 2,1% em 2022, contrariando a previsão de queda de 12%. Na estimativa do banco central russo, a queda no PIB deve ser menor em 2023, de 1,5%. Se essa projeção se concretizar, o tombo seria de 3,6% no biênio, um número relevante, mas pequeno comparado a contrações registradas em outros países fora do contexto de guerra, como o Brasil, que chegou a cair mais de 6% entre 2015 e 2016. Segundo especialistas, existem várias razões pelas quais a economia russa superou as expectativas, mas a principal é o petróleo e o gás.
Apesar de a União Europeia ter sancionado as importações russas, o bloco continuou a comprar petróleo e gás russos durante grande parte do ano de 2022 devido à alta dependência energética. Além disso, os russos encontraram novos parceiros comerciais na China, Índia e Turquia, aumentando exportações para esses aliados e também se beneficiando com as chamadas importações paralelas, nas quais os produtos ocidentais chegam ao país por meio desses parceiros.
O banco central russo registrou um superávit comercial recorde de 227 bilhões de dólares em 2022, impulsionado em grande parte pelas exportações de energia do país. Segundo o Wilson Center, think tank de pesquisa independente, as receitas de petróleo e gás da Rússia em 2022 foram excepcionalmente altas, alcançando 164,2 bilhões de dólares de janeiro a novembro, um aumento de quase 30% em relação ao ano anterior. O número é relevante, mas ainda está abaixo da média de 60% registrado com receita de exportação antes da guerra. Mesmo com perda na exportação em volume, os altos preços do barril estão beneficiando o país.
A experiência russa em lidar com sanções há quase dez anos, desde a anexação da Crimeia em 2014, também tornou a economia resiliente. O banco central russo, que possui conhecimento em gerenciamento de crises, agiu rapidamente com elevação na taxa de juros para evitar fuga de capitais dos bancos e controlar a inflação. A inflação passou de 8,4% para 11,9% em 2022, enquanto a taxa de juros subiu de 9,5% para 20% assim que a guerra estourou. Atualmente, a taxa está em 7,5% com uma projeção de inflação de 6% para 2023, acima, porém, não muito distante, da meta estabelecida pelo banco central de 4%.
Em entrevista para a o jornal alemão Deutsche Welle, Christopher Weafer, sócio-fundador da Macro-Advisory Ltd Weafer, consultoria independente para investidores alocados na Rússia, diz que a década de sanções que o país enfrentou testou fortemente seus bancos, e o país se tornou relativamente autossuficiente em indústrias cruciais, especialmente na produção de alimentos.
Mas especialistas da Wilson Center calculam que, se o preço da mistura dos Urais, o principal tipo de petróleo exportado pela Rússia, se mantiver em 50 dólares ao longo de 2023, o orçamento russo terá uma perda de cerca de 7,7% de suas receitas. Com o mundo se encaminhando para uma recessão, a demanda por petróleo deve frear e a Rússia pode começar a sentir o declínio na sua economia.
VEJA
A guerra na Ucrânia completou um ano hoje — com ao menos 210 mil mortos — 30 mil deles, civis. Mas apesar da perda humana e material, o conflito parece não ter data para acabar, com o presidente russo Vladimir Putin, responsável pela invasão, afirmando que pretende seguir com os ataques ao país vizinho para se proteger de uma “derrota estratégica” apoiada por países estrangeiros.
Às vésperas do aniversário, Putin colocou a culpa da guerra no “Ocidente”, enquanto os Estados Unidos anunciaram um apoio de US$ 500 milhões às tropas ucranianas, durante uma visita secreta do presidente Joe Biden à capital do país, Kiev.
Em seu tradicional discurso sobre o estado da nação, transmitido na terça-feira (21), o presidente russo afirmou que “fez tudo o que podia para evitar” o conflito, mas que decidiu invadir a Ucrânia para evitar um suposto ataque à Crimeia, anexada por Moscou em 2014 — uma decisão não reconhecida internacionalmente.
“O povo da Ucrânia se tornou refém do regime em Kiev e seus senhores ocidentais, que ocuparam o país no sentido político, militar e econômico”, disse Putin no discurso. “As elites ocidentais estão tentando esconder seus objetivos de infligir uma derrota estratégica à Rússia. Eles pretendem transformar o conflito local numa confrontação global. É assim que entendemos e vamos reagir de acordo”, prosseguiu.
O presidente dos Estados Unidos chegou “de surpresa” em Kiev, capital da Ucrânia, na segunda-feira (20). Uma visita à Polônia, país vizinho, estava agendada para o mesmo dia, mas a visita ao território em guerra não tinha sido confirmada pela Casa Branca.
Biden foi recebido por Volodymyr Zelensky, líder ucraniano, e caminhou com ele pelas ruas da capital, apesar do alarme aéreo em vigor em todo o país diante dos ataques das forças russas. Ele ainda anunciou um apoio de US$ 500 milhões de dólares — incluindo equipamento militar — ao país em guerra.
Horas depois, já em Varsóvia, o líder norte-americano reafirmou o apoio à Ucrânia, dizendo que “Kiev permanece em pé” e “livre” apesar da guerra. Ele declarou ainda que o país “nunca será uma vitória da Rússia”.
O discurso ousado foi compartilhado por sites oficiais do governo dos Estados Unidos na terça-feira (21).
Horas antes da fala de Biden em Varsóvia, ainda no discurso à nação, Putin anunciou a suspensão da participação da Rússia no tratado Novo Smart, um acordo bilateral de desarmamento nuclear com os Estados Unidos.
O documento foi assinado em 2010 pelos presidentes Barack Obama e Dmitry Medvedev e representava o último tratado de controle de armas entre os dois países, limitando o número de ogivas nucleares que cada um possui.
A suspensão aconteceu depois de os Estados Unidos reclamarem que Putin não permitia que seus inspetores visitassem o arsenal russo, um direito garantido pelo tratado para garantir seu cumprimento. Em resposta, o governo russo defendeu que não era apropriado autorizar inspeções enquanto os países enfrentam tensões relacionadas à guerra na Ucrânia.
Autoridades russas afirmam que o país continuará prestando contas sobre seu arsenal, acabando apenas com as visitas, mas Putin já insinuou que tem planos de testes nucleares.
Em resposta à suspensão do tratado, Joe Biden disse ontem à ABC News que não interpreta a decisão de Vladimir Putin como um sinal de que ele considera usar armas nucleares, apesar de considerá-la “não muito responsável”.
Questionado se a situação tornava o mundo menos seguro, Biden disse: “Eu acho que estamos menos seguros quando abandonamos acordos de controle de armas que são de muito interesse de ambas as partes e do mundo. Mas a ideia de que isso significa que eles estão pensando em usar armas nucleares, mísseis balísticos intercontinentais…não há evidência disso.”
Indo contra o tom de Biden, o presidente russo afirmou em novo discurso, na manhã de hoje, que deseja colocar em serviço o modelo mais recente do Sarmat, um míssil intercontinental anunciado em 2022.
Ele já foi descrito por Putin como um míssil capaz de “burlar todos os sistemas antiaéreos” e que “fará aqueles que tentam ameaçar a Rússia refletirem duas vezes”.
O presidente afirmou que o Sarmat, chamado de Satã II pelos ocidentais, tem um alcance quase ilimitado, mas de acordo com o canal CNN, que citou fontes americanas que pediram anonimato, o teste mais recente dele fracassou ainda esta semana.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, se recusou a comentar a afirmação.
Além dos Estados Unidos, a Rússia também entrou em conflitos recentes com outros membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte que apoiaram o financiamento das tropas ucranianas.
O embaixador da Estônia foi expulso de Moscou depois que seu país foi acusado de “russofobia”. O Ministério de Relações Exteriores russo afirmou em 23 de janeiro que as autoridades estonianas “destruíram de propósito” as relações com o Kremlin ao reduzir o tamanho da embaixada russa em Talinn, capital estoniana.
Membro da OTAN, a Estônia apoiou que a Alemanha cedesse tanques de guerra para a Ucrânia. Margus Laidre, funcionário diplomático que trabalhava em Moscou, foi informado que tinha até 7 de fevereiro para sair do país.
Ele foi o primeiro embaixador expulso pela Rússia após a invasão. Em resposta, a Estônia também expulsou o representante russo que estava em seu país, dando o mesmo prazo para sua saída.
Solidária, a Letônia também expulsou o embaixador russo em seu país, dando a ele até 27 de fevereiro para ir embora. Pioneira, a Lituânia já tinha feito o mesmo em abril do ano passado, depois que o governo ucraniano acusou as forças russas de matarem civis na cidade de Bucha. Seu embaixador na Rússia foi convocado a voltar pelo próprio governo, e não expulso.
A relação diplomática entre os países se mantém, mas com status “rebaixado”. Agora, os assuntos entre as nações são comandados por um chargé d’affaires — ou encarregado de negócios — que assume as responsabilidades diplomáticas na ausência de um embaixador.
A embaixadora dos Estados Unidos na Rússia, Lynne Tracy, permanece em Moscou. Ela foi convocada para uma reunião com o Ministério das Relações Exteriores na terça (21) para responder às reclamações russas sobre o envolvimento “agressivo” do governo Biden na guerra da Ucrânia, afirmando que o auxílio bélico ao país prova que os Estados Unidos são “falsos” ao dizer que não são parte do conflito.
Informações UOL
Imagem foi feita por piloto de caça norte-americano
Na quarta-feira 22, o Pentágono divulgou uma foto aproximada do balão espião chinês que sobrevoou o país por dias, antes de ser abatido pelo governo norte-americano na Carolina do Norte. A imagem foi feita em 3 de fevereiro.
As autoridades suspeitam que o equipamento tenha feito registros importantes do território, como o de um dos três centros de comando do arsenal de mísseis balísticos intercontinentais do país, localizado no Estado de Montana.
Depois de revelada a origem do balão, os Estados Unidos intimaram a China. O Partido Comunista (PCC) alegou tratar-se de um objeto para fins meteorológicos que perdeu o rumo e acabou indo em direção aos EUA. A Casa Branca, contudo, não acreditou na versão do PCC e mandou derrubar o balão.
Partes dos detritos, incluindo sua carga útil, foram recuperados e estão sendo analisados, conforme informou a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.
O Departamento de Estado dos EUA informou que o balão tinha diversas antenas em um arranjo que “provavelmente conseguia coletar e geo-localizar comunicações”. Os painéis solares da máquina eram grandes o suficiente para produzir energia para operar “vários sensores ativos de coleta de inteligência”.
Algumas características do balão foram reveladas:
A máquina iniciou sua viagem controlada em território norte-americano em 28 de janeiro. O balão foi rastreado sobre Montana no início de fevereiro, logo depois de viajar pelas Ilhas Aleutas e pelo Canadá.
Informações Revista Oeste
Casos teriam ocorrido principalmente na África, mas também no México, na Espanha, na América do Sul e nos Estados Unidos
Uma empresa clandestina de manipulação eleitoral nas redes sociais de Israel foi usada para influenciar dezenas de eleições em todo o mundo, principalmente na África, mas também em outros locais, como México, Espanha, América do Sul e Estados Unidos, revelou um grupo de jornalistas investigativos.
A empresa, sem existência legal, chamada de “Team Jorge” pelos jornalistas, seguindo o pseudônimo de um dos seus responsáveis, Tal Hanan, é composta de ex-membros dos serviços de segurança israelenses, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 15, pela organização francesa Forbidden Stories, que reúne jornalistas de 30 veículos, incluindo Le Monde, Der Spiegel e El Pais.
Três jornalistas do grupo fingiram ser possíveis clientes para coletar informações durante vários meses sobre o “Team Jorge”. A estrutura afirma ter “atuado em 33 campanhas eleitorais em nível presidencial”, disse a seus falsos clientes, segundo a rádio France, onde trabalha um dos repórteres infiltrados.
Das 33 campanhas para as eleições, relatou outro funcionário ouvido pelos jornalistas, “dois terços delas ocorreram na África anglófona e francófona, 27 foram bem-sucedidas”. No México, a empresa teria atuado em favor de Tomás Zerón, ex-funcionário do governo investigado pelo desaparecimento de 43 estudantes em 2014, afirma a organização.
Na Espanha, “Team Jorge” teria influenciado o referendo, não reconhecido pelo governo espanhol, organizado pelos separatistas catalães em 2014, ainda conforme as informações da rádio France.
Posteriormente, Tal Hanan foi procurado pelos jornalistas, mas negou qualquer irregularidade.
Informações Revista Oeste
Tremor completou uma semana, e, embora trabalhos de busca estejam mais lentos, sobreviventes ainda são encontrados.
O número de vítimas fatais do violento terremoto de 6 de fevereiro na Turquia e Síria chegou a 35.225, de acordo com os dados oficiais atualizados nesta segunda-feira (13).
O terremoto de 7,8 graus de magnitude provocou 31.643 mortes no sul da Turquia, informou a Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD). As autoridades sírias registram 3.581 óbitos na Síria.
Também nesta segunda-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que, a partir de agora, a tendência é que a busca por sobreviventes esteja chegando ao fim. Agora, disse a ONU, o foco deve se voltar a garantir abrigo e condições básicas aos sobreviventes e desabrigados.
Ainda assim, nesta madrugada uma mulher foi resgatada após uma semana debaixo dos escombros.
Os esforços de resgate entraram em uma fase mais lenta, e as populações dos dois países têm discutido quem são os culpados pela falta de trabalhadores especializados nesse tipo de tarefa.
Turquia prende empreiteiros de prédios destruídos no terremoto
A Justiça da Turquia afirmou também que está iniciando processos judiciais contra 130 pessoas que, supostamente, participaram de incorporações de imóveis que foram construídos com má qualidade e de forma ilegal, sem observar as regras de engenharia que os tornariam mais resistentes a tremores de terra.
A Turquia tem códigos de construção que atendem aos padrões atuais de engenharia sísmica, mas esses raramente são aplicados. Essa é uma das razões por que milhares de prédios caíram de lado ou desabaram sobre os residentes.
O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, disse no domingo que 134 pessoas estão sendo investigadas por sua suposta responsabilidade na construção de edifícios que não resistiram aos terremotos, segundo a agência de notícias estatal turca Anadolu.
Ele disse que três foram presos enquanto aguardam julgamento, sete pessoas foram detidas e outras sete foram impedidas de deixar o país.
Bozdag prometeu punir qualquer um dos responsáveis, e os promotores começaram a coletar amostras de edifícios para provar os materiais usados nas construções. Os terremotos foram fortes, mas vítimas, especialistas e pessoas em toda a Turquia estão culpando a má construção por multiplicar a devastação.
Informações G1
Os terremotos que atingiram a Síria e a Turquia em 6 de fevereiro já causaram mais de 27.200 mortes e deixaram mais de 85 mil pessoas feridas, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A agência de saúde das Nações Unidas solicitou US$ 42,8 milhões para atender às necessidades mais urgentes.
Segundo estimativas da OMS, na Turquia, mais de quatro mil prédios desabaram, sendo 15 hospitais com danos parciais ou totais. Na Síria, onde o sistema de saúde já estava enfraquecido pela guerra civil, pelo menos 20 unidades de saúde, incluindo quatro hospitais, no noroeste do país foram atingidos.
Segundo dados da Agência de Monitoramento de Desastres e Emergência da Turquia, o número de mortos no país chegou a 22.327. Na atualização mais recente de feridos, o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, informou que 80.278 ficaram feridas por conta dos terremotos.
A Síria contabilizou pelo menos 4.922 mortes. O Ministério da Saúde informou 1.347 mortes, segundo a emissora norte-americana CNN. Outras 2.295 pessoas se feriram. As áreas controladas por rebeldes, no noroeste do país, registraram mais 2.167 mortes e mais de 2.950 feridos.
O número de vítimas já superou as mortes causadas pelo terremoto e o tsunami que atingiram a cidade japonesa de Fukushima, em 2011. Os desastres naturais também resultaram em um acidente nuclear na usina da região. Mais de 18 mil pessoas morreram.
Os terremotos na Turquia e na Síria também ultrapassaram as mortes registradas em 1999, quando tremores de 7,4 graus na escala Richter atingiram a região turca de Izmit, próxima à Grécia. Na época, cerca de 17 mil pessoas morreram.
Informações Revista Oeste
Um rato foi flagrado pegando um colar de diamantes do mostruário de uma joalheria na Índia, gerando curiosidade no motivo de a joia ter atraído o mamífero.
Nas imagens, o roedor desce de uma estrutura no teto na loja, avalia a distância entre o local onde está e a peça brilhante e cuidadosamente salta para concluir o furto.
O caso aconteceu em uma loja chamada Kisna, que é especializada nesse tipo de pedra preciosa.
A cena fez sucesso nas redes sociais, chamando atenção pela proximidade do Valentine’s Day, o Dia dos Namorados em muitos países, comemorado 14 de fevereiro. Houve também brincadeiras de que ele foi treinado para isso – o que não tem comprovação até o momento.
“O roubo deve ter sido para a ratinha dele”, comentou uma pessoa, no Twitter. “Se preparando para o Dia dos Namorados”, disse outra. “Ele parece treinado pra roubar”, teorizou um terceiro.
Informações TBN