O presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou nesta terça-feira (9) Gabriel Attal como o novo primeiro-ministro do país.
Ele será o primeiro-ministro mais jovem da história da França (34 anos) e o primeiro a ser abertamente gay.
Macron tem lutado para lidar com um parlamento mais turbulento desde que perdeu a maioria absoluta pouco depois de ser reeleito em 2022.
“A dupla Macron-Attal pode trazer uma nova vida (ao governo)”, disse o pesquisador da Harris Interactive, Jean-Daniel Levy.
A mudança acontece um dia depois de Macron aceitar a demissão de Élisabeth Borne. Ela assumiu o cargo de primeira-ministra em maio de 2022. A ex-ministra de 62 anos foi a segunda mulher a chefiar o governo francês.
Durante os 20 meses dela como chefe, o governo não teve maioria absoluta no Parlamento. Esse período foi marcado pelas discussões da reforma da Previdência, imposta por decreto, e por um episódio de distúrbios urbanos em meados de 2023.
Fotos de arquivo mostram Élisabeth Borne e Gabriel Attal — Foto: JOEL SAGET / AFP
A medida não acarreta uma grande mudança política, mas sinaliza um desejo de Macron de tentar melhorar as hipóteses do seu partido centrista nas eleições de junho na UE.
As pesquisas de opinião mostram que o campo de Macron está atrás do partido da líder de extrema direita Marine Le Pen por cerca de oito a dez pontos percentuais.
G1
O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou neste domingo, 7, que não vai negociar nenhuma modificação tanto no pacote de reforma do Estado quanto no Decreto de Necessidade de Urgência (DNU). Ele tomou posse em 10 de dezembro e enviou o pacote ao Congresso Nacional ao final do mesmo mês.
“Não negociamos nada, só aceitamos sugestões para melhorar”, disse Milei à rádio Mitre. “Aqueles que estão preocupados com os privilégios obviamente não querem [as reformas].”
Em 27 de dezembro, o governo federal argentino enviou ao Congresso a Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos. Mais conhecida como Lei Ônibus, em referência aos vários pontos por que percorre, o documento tem 664 artigos que se distribuem por 183 páginas.
Em resposta a outra pergunta, Milei disse que a Argentina corre, sim, risco de entrar em um cenário de hiperinflação, ou seja, quando a taxa excede 50% ao mês. E culpou o Legislativo.
“Por mais que estejamos fazendo um trabalho fenomenal, quando o Congresso começa a fazer coisas estúpidas, isso prejudica”, disse Milei. “Que fique claro que eles são os responsáveis.”
O presidente também declarou, aliás, que não tem “medo nenhum” de que a oposição tente derrubar seu governo. Além disso, voltou a associar seus opositores à corrupção.
“Existe um forte consenso por parte da população de que o problema está na política, na casta”, argumentou. “Naqueles que perdem os benefícios.”
Por fim, Milei listou a quem o seu pacote desagrada. “Vão reclamar os empresários desonestos, vão reclamar os políticos ladrões, vão reclamar os jornalistas que viviam da pauta, vão reclamar os profissionais cúmplices de toda essa fraude.”
Informações Revista Oeste
A história de Gypsy Rose Blanchard já virou documentário, série, livro e agora ganha novos capítulos com a liberdade da jovem, condenada por matar a própria mãe em 2015. Gypsy nasceu no estado norte-americano da Louisiana em 1991. Logo após o nascimento, sua mãe, Dee Dee Blanchard, afirmou ao pai da menina e aos familiares que ela tinha uma síndrome cromossômica não-identificada.
A suposta síndrome teria causado várias consequências na saúde da menina, como distrofia muscular, deficiência intelectual, apneia do sono e asma. Anos depois, a mãe alegou também que a menina tinha leucemia. Os diagnósticos, no entanto, foram todos inventados por Dee Dee.
Gypsy passou quase 20 anos de sua vida em uma cadeira de rodas sem que isso fosse necessário, se alimentando por sonda sem precisar, respirando com tanque de oxigênio, tomando medicações e fazendo procedimentos, inclusive cirurgias, para tratar problemas de saúde que não tinha.
Durante 23 anos, Dee Dee conseguiu enganar médicos, planos de saúde, parentes, vizinhos, ONGs, jornalistas, o governo dos EUA e a própria filha criando doenças e sintomas que não existiam. Mais tarde, ela foi apontada como portadora de uma condição mental chamada Transtorno Factício Imposto a Outro (TFIA), ou síndrome de Munchausen por Procuração.
Dee Dee também exercia forte controle sobre a vida da filha, proibindo-a de frequentar a escola, limitando suas amizades, regulando seu uso de internet e intermediando todas as suas conversas e interações com outras pessoas —inclusive médicos. Gypsy não sabia sua própria idade e nunca tinha visto os próprios cabelos, que a mãe raspava.
Fraude
Fraudando documentos e relatórios médicos, Dee Dee ganhou uma casa do governo, recebia benefícios, deu entrevistas a canais de TV e foi até presenteada com uma viagem para a Disney. A dupla era muito querida e ajudada por vizinhos, funcionários de hospitais e comunidades das cidades onde morou.
Vítimas do furacão Katrina, que devastou várias cidades do Sul dos EUA em 2005, Dee Dee e Gypsy ganharam ainda mais simpatia e benefícios. As duas foram morar em Springfield, no estado americano do Missouri. O furacão ainda serviu a Dee Dee como um bom álibi para o sumiço de relatórios médicos.
Conforme entrou na adolescência, Gypsy descobriu que podia andar e começou a desconfiar que não tinha atraso intelectual. Continuava tomando os medicamentos administrados pela mãe e obedecendo sua rígida rotina, mas algo começou a mudar quando arrumou um namorado na internet.
O crime
Escondida da mãe, Gypsy começou a se relacionar virtualmente com Nicholas Godejohn, que morava no estado de Wisconsin. Todas as noites ela esperava a mãe dormir e ficava online para trocar mensagens com Nicholas. Impossibilitada de sair e não vendo outra solução para se livrar dos abusos da mãe, Gypsy planejou matá-la com a ajuda do namorado.
Na madrugada de 9 de junho de 2015, Gypsy abriu a casa para Nicholas e entregou a ele uma faca de cozinha. O rapaz matou Dee Dee com 17 facadas enquanto ela dormia. O casal fugiu para o Wisconsin e foi preso seis dias depois.
Gypsy Rose confessou o crime, foi condenada a dez anos de prisão e ganhou liberdade condicional na semana passada após cumprir 75% da pena. Ela tem 32 anos. Nicholas Godejohn tem 34 anos e cumpre pena de prisão perpétua.
Em 2018, Gypsy afirmou a um canal de TV que se sentia mais livre na cadeia do que quando morava com a mãe. “Agora posso viver como uma mulher normal”, afirmou. Em 2022, ela se casou.
Com 6,8 milhões de seguidores no TikTok, Gypsy é considerada uma heroína por seus fãs. Sua história foi contada no documentário Mamãe Morta e Querida (HBO Max) e na série The Act (Hulu). A jovem ainda se prepara para lançar um livro que escreveu na prisão e estrelar uma nova série documental no canal History.
Fonte: f5/Folha de S. Paulo.
A Argentina registrou 135 mil pessoas infectadas e 68 mortes por dengue em 2023, batendo recorde histórico da doença no país. O surto está localizado principalmente na região na capital, Buenos Aires. As autoridades já estão tomando diversas medidas para conter a propagação do mosquito aedes aegypti, agente transmissor da dengue.
O Ministério da Saúde lançou um plano de contingência nacional. A ação do governo inclui uma campanha de conscientização da população, que recebeu instruções para adotar medidas preventivas, como o uso de repelentes, e eliminar de possíveis criadouros de mosquitos: reservatórios com água parada, vasos de plantas, pneus e garrafas, por exemplo.
De acordo com o governo, a invasão do mosquito se alastrou especialmente no último mês. Os locais de maior preocupação são as áreas públicas, como parques e praças, onde há grande circulação de pessoas, e pontos que podem virar criadouros do aedes aegypti
A população argentina enfrenta um outro desafio: combater a proliferação do aedes albifasciatus, “parente” do aedes aegypti. Mais conhecido como “mosquito das enchentes”, o inseto se alastrou depois das recentes inundações pelo país.
O aedes albifasciatus não transmite dengue, mas sua picada é bastante dolorosa e transmite o vírus WEE, responsável pela encefalite equina.
Informações Revista Oeste
As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Shin Bet, a agência de segurança interna israelense, anunciaram nesta quinta-feira, 4, que eliminaram Mamdouh Lolo, comandante do alto escalão da Jihad Islâmica Palestina, grupo que apoia o Hamas.
A ação aconteceu durante um ataque aéreo no norte da Faixa de Gaza. Os militares afirmaram que o terrorista atuava como líder de operações na região. Segundo os oficiais israelenses, a operação de guerra teve Lolo como principal alvo justamente por conta de seu papel dentro da organização terrorista.
De acordo com a nota assinada em conjunto pelas FDI e pela Shin Bet, Lolo era o elo de ligação entre os líderes terroristas no exterior. Ele seria o coordenador de ataques contra alvos israelenses.
A atuação dos soldados recebeu elogios dos oficiais israelenses pelo que chamaram de “precisão da inteligência e coordenação ao neutralizar um adversário terrorista estratégico”.
O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, informou nesta quinta-feira, 4, que três israelenses considerados “desaparecidos” foram confirmados como reféns do Hamas em Gaza, elevando para 136 o número total de pessoas mantidas em cativeiro pelos terroristas.
O Ministro da Defesa de Israel, Youv Gallant, traçou um plano pós-guerra para Gaza, depois que eles conseguirem seu principal objetivo: “a derrota do Hamas”. O anúncio, indicando que os palestinos terão o controle sobre o território, foi feito nesta quinta-feira, 4, antes da visita do secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, à região.
O texto, intitulado “O dia depois”, afirma que, atingindo o objetivo, uma nova fase começaria: “O Hamas não controlará Gaza e não representará uma ameaça à segurança dos cidadãos de Israel”, afirmou.
De acordo com o plano do ministro, Israel manteria o controle geral de segurança em Gaza; e uma força-tarefa multinacional, incluindo Estados Unidos (EUA) e países europeus, ficaria encarregada de reconstruir o território após a ampla destruição causada pela guerra.
O vizinho Egito também teria um papel a desempenhar, porém, não foi especificado qual seria. O documento acrescenta que os palestinos seriam responsáveis pela administração do território.
“Os residentes de Gaza são palestinos, portanto, corpos palestinos estarão no comando, com a condição de que não haja ações hostis ou ameaças contra o Estado de Israel”, disse o ministro sem especificar quem seriam os palestinos no comando.
O documento de três páginas, com o plano de Gallant foi apresentado à imprensa antes de ser enviado ao gabinete de guerra do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Nas últimas semanas, Netanyahu tem se mostrado dividido com relação ao futuro de Gaza. O Hamas governa a região desde 2007.
Ao apresentar o plano, Gallant afirmou que a guerra de Israel no território palestino continuará, “pelo tempo que for necessário”, até garantir o retorno dos reféns capturados pelos terroristas em 7 de outubro e “desmantelar as capacidades militares e governativas do grupo, eliminando quaisquer ameaças militares remanescentes”.
Informações Revista Oeste
O Vaticano divulgou nesta 5ª feira (04.jan) uma comunicado assinado pelo cardeal prefeito Fernández e pelo secretário monsenhor Matteo esclarecendo que a bênção a casais homossexuais anunciada no mês passado pelo Papa Francisco não significa “absolvição” e nem que a Igreja Católica aprova a união de pessoas do mesmo sexo. Segundo o comunicado, a doutrina sobre o matrimônio não muda, os bispos podem discernir sua aplicação de acordo com o contexto.
“A Declaração contém a proposta de breves e simples bênçãos pastorais, não litúrgicas e nem ritualizadas, de casais ‘irregulares’, sublinhando que se trata de bênçãos sem forma litúrgica, que não aprovam nem justificam a situação em que se encontram essas pessoas.”
“São inadmissíveis ritos e orações que possam criar confusão entre aquilo que é constitutivo do matrimônio, como a união exclusiva, estável e indissolúvel entre um homem e uma mulher, naturalmente aberta à geração de filhos e àquilo que o contradiz. Esta convicção é fundada sobre a perene doutrina católica do matrimônio. Somente neste contexto as relações sexuais encontram o seu sentido natural, adequado e plenamente humano. A doutrina da Igreja sobre este ponto permanece firme”, diz a carta.
“Tal é também o sentido do Responsum da então Congregação para a Doutrina da Fé, onde se afirma que a Igreja não tem o poder de conceder a bênção a uniões entre pessoas do mesmo sexo”.
O Vaticano explica que para distinguir-se claramente das bênçãos litúrgicas ou ritualizadas, as “bênçãos pastorais” devem ser sobretudo muito breves, de 10 a 15 segundos, sem uso do Ritual de Bênçãos.
“Esta forma de bênção não ritualizada, com a simplicidade e a brevidade de sua forma, não pretende justificar algo que não seja moralmente aceitável. Obviamente, não é um matrimônio, nem mesmo uma ‘aprovação’, nem a ratificação de coisa alguma. É unicamente a resposta de um pastor a duas pessoas que pedem a ajuda de Deus. Por isso, neste caso, o pastor não põe condições e não quer conhecer a vida íntima dessas pessoas.”
O comunicado diz ainda que em alguns lugares, talvez será necessária uma catequese que ajude a todos a entender que este tipo de bênção não é uma ratificação da vida que levam aqueles que a imploram. Menos ainda é uma absolvição, enquanto estes gestos estão longe de ser um sacramento ou um rito.
Em 2 de outubro de 2023, o Papa Francisco sugeriu, pela primeira vez, a possibilidade de padres darem bênçãos a casais do mesmo sexo. A declaração foi dada em carta em resposta a cinco cardeais conservadores da Ásia, Europa, África, Estados Unidos e América Latina, que voltaram a questionar o pontífice a respeito de uniões homossexuais.
No texto, Francisco afirmou que cada caso deve ser analisado, alegando que os religiosos “não podem ser juízes que apenas negam, rejeitam e excluem”. O pontífice reforçou, no entanto, que o ato não deve ser confundido com cerimônias de casamento , uma vez que a Igreja Católica reconhece apenas matrimônios entre um homem e uma mulher.
“A caridade pastoral deve permear todas as nossas decisões e atitudes. Quando você pede uma bênção, você expressa um pedido de ajuda de Deus, uma oração para poder viver melhor, uma confiança num pai que pode ajudá-lo a viver melhor”, escreveu o papa.
“Ser homossexual não é crime. Sim, mas é pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime. Também é pecado faltar à caridade uns com os outros”, disse o papa, à época. “Somos todos filhos de Deus, e Deus nos ama como somos e pela força que cada um de nós luta pela nossa dignidade”, completou.
No dia 18 de dezembro, o Vaticano afirmou que padres poderão abençoar casais formados por pessoas do mesmo sexo. A decisão faz parte da declaração Fiducia supplicans, publicada pelo Dicastério e aprovada pelo Papa Francisco.
O documento aprofunda o tema das bênçãos, distinguindo entre as bênçãos rituais e litúrgicas e as bênçãos espontâneas. Segundo a Santa Fé, é precisamente nessa segunda categoria que está contemplada a possibilidade de acolher também aqueles que “não vivem de acordo com as normas da doutrina moral cristã”, sem que eles estejam sujeitos a “uma análise moral exaustiva”.
Pela medida, padres católicos podem administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, contudo, sem que a benção tenha qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento ou que aconteça durante liturgias regulares da Igreja.
“Precisamente para evitar qualquer forma de confusão ou escândalo, quando a oração de bênção é solicitada por um casal em situação irregular, mesmo que seja expressa fora dos ritos prescritos pelos livros litúrgicos, esta bênção nunca deve ser transmitido em simultâneo com as cerimônias de uma união civil, e nem mesmo em conexão com elas. Nem pode ser realizado com roupas, gestos ou palavras próprias de um casamento. O mesmo se aplica quando a bênção é solicitada por um casal do mesmo sexo”, afirma um trecho do texto.
SBT News
Marcos Brindicci/Getty Images
A Justiça do Trabalho da Argentina emitiu uma nova decisão, nesta quinta-feira (4/1), para suspender os efeitos da reforma trabalhista decretada pelo presidente Javier Milei.
Desta vez, a Câmara Nacional de Apelações do Trabalho atendeu a um pedido apresentado pela Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), um dos principais sindicatos do país.
A decisão judicial é assinada pelos mesmos magistrados que, no dia anterior, já haviam determinado a suspensão das alterações na legislação trabalhista, atendendo a uma solicitação de outro sindicato, a Confederação Geral do Trabalho (CGT).
A ação da CTA, apresentada no dia 26 de dezembro do ano passado, pediu à Justiça que decretasse a “nulidade absoluta” das normas previstas no decreto assinado por Milei.
Na prática, as duas decisões da Justiça do Trabalho suspendem, provisoriamente, a reforma trabalhista decretada pelo novo governo.
Entre os pontos que tiveram seus efeitos suspensos pela Justiça, estão a mudança no período de experiência para oito meses, a participação em manifestações como motivo legal para demissões e as alterações no sistema de indenizações dos profissionais que saem de uma empresa.
As decisões da Justiça do Trabalho da Argentina são provisórias e ainda podem ser derrubadas. Há uma discussão sobre qual seria a instância judicial mais adequada para tratar do caso. Até que o foro seja definido, permanece vigente a suspensão de dispositivos da reforma trabalhista.
Em dezembro, Milei anunciou um “pacotão” com mais de 300 medidas para desregulamentar a economia argentina, entre as quais se destacam a eliminação de controle de preços e a diminuição da burocracia para promover a atividade industrial, além da reforma trabalhista.
Todos esses pontos foram instituídos por meio dos chamados Decretos de Necessidade e Urgência (DNUs). O documento derrubou 366 leis, como as que regulam setores imobiliários, de abastecimento e de controle de preços. Também foram criadas regras que facilitam a privatização de estatais.
Entre as medidas anunciadas pelo presidente da Argentina, estão:
Informações TBN
Bilionário norte-americano comandou esquema de tráfico sexual e morreu em 2019 na prisão.
Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, em foto de maio de 2023. — Foto: Evan Agostini/AP
Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, e o príncipe Andrew, do Reino Unido, são algumas das pessoas que estavam ligadas a Jeffrey Epstein, bilionário norte-americano que comandou um esquema de tráfico sexual.
A informação foi revelada na noite desta quarta-feira (3), após uma série de documentos sobre o processo do criminoso serem tornados públicos pela Justiça dos Estados Unidos.
Epstein socializou com titãs de Wall Street, realeza e celebridades antes de se declarar culpado de solicitar prostituição a uma menor em 2008. Ele cometeu suicídio em 2019, aos 66 anos, enquanto estava preso aguardando julgamento por acusações federais de tráfico sexual.
Dezenas de mulheres acusaram Epstein de forçá-las a prestar serviços sexuais a ele e a seus convidados em sua ilha particular no Caribe e nas casas que ele possuía em Nova York, Flórida e Novo México.
Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York — Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS
Os nomes de mais de 150 pessoas mencionadas num processo movido por Virginia Giuffre, uma das mais proeminentes acusadoras de Epstein, foram mantidos sob sigilo durante anos, até que uma juíza federal decidiu no mês passado que não havia justificativa legal para mantê-los privados.
Em depoimento, Giuffre disse que fez sexo com vários políticos e líderes financeiros proeminentes, incluindo o George Mitchell, ex-senador dos EUA, e Bill Richardson, ex-governador do estado do Novo México.
Sem ser vinculados a irregularidades, foram citados nomes como Donald Trump e David Copperfield.
Em um depoimento de 2016, uma das vítimas lembrou de um episódio que Epstein falou com ela sobre Bill Clinton.
“Ele disse uma vez que Clinton gosta de jovens, referindo-se às meninas”, disse ela, de acordo com a CNN.
Quando questionada se Clinton era amigo de Epstein, ela disse que entendia que os dois tinham “negócios”.
Em 2019, um porta-voz de Clinton confirmou que o ex-presidente tinha voado no avião privado de Epstein, mas que ele não sabia sobre os “crimes terríveis” do bilionário.
No processo movido por Giuffre, ela relata que, enquanto era forçada por Epstein, viajou dentro do mesmo helicóptero que o ex-presidente norte-americano, sem acusá-lo de irregularidades.
Príncipe Andrew em foto de 11 de abril de 2021 — Foto: Steve Parsons/Pool via AP, Arquivo
Uma das vítimas disse que o príncipe britânico Andrew colocou a mão em seu seio na casa de Epstein em Manhattan em 2001, de acordo com documentos judiciais abertos na quarta-feira. O incidente já havia sido relatado anteriormente e negado pelo irmão do rei Charles III.
O incidente, que foi relatado anteriormente e Andrew negou, estava entre os detalhes revelados em uma série de documentos previamente editados, assim como uma acusação de Giuffre alegando que a ex-namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell, teria arranjado um encontro sexual entre a garota e Andrew.
O filho da rainha Elizabeth II perdeu a maioria de seus títulos reais devido à sua associação com Epstein. Ele resolveu uma ação civil com Giuffre no ano passado por uma quantia não revelada e negou qualquer irregularidade.
Justiça de NY divulga nomes de possíveis envolvidos com bilionário Jeffrey Epstein
Os documentos revelados são parte de um processo de difamação movido por Giuffre contra Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein presa por recrutar meninas menores de idade para o esquema do bilionário.
A juíza distrital dos EUA, Loretta Preska, decidiu no mês passado que não havia justificativa legal para continuar mantendo a privacidade da maioria dos nomes no processo de Giuffre.
Ela decidiu que alguns nomes permaneceriam confidenciais, incluindo os de pessoas que eram menores de idade quando Epstein abusou delas.
informações G1
Foto: Saleh al-Arouri vivia no Líbano, mas comandava as ações militares do grupo na Cisjordânia
Saleh al-Arouri vivia no Líbano, mas comandava as ações militares do grupo na Cisjordânia
Nesta terça-feira (2), um escritório do Hamas nos subúrbios ao sul de Beirute, capital do Líbano, foi alvo de um drone israelense, resultando na morte de quatro pessoas. Entre as vítimas está Saleh al-Arouri, vice-presidente do departamento político da organização.
Al-Arouri, que residia no Líbano, desempenhava a função de líder militar do Hamas na Cisjordânia. A confirmação de sua morte foi anunciada no canal do Telegram das Brigadas Al-Qassam, a ala armada do grupo terrorista que ele fundou.
De acordo com a emissora de televisão Manar, que pertence ao grupo armado libanês Hezbollah, foi relatada a ocorrência de uma explosão nas proximidades da rodovia Hadi Nasrallah, próximo a uma interseção rodoviária.
Não foram fornecidos detalhes sobre a explosão, que ocorre um dia antes do discurso do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
Uma testemunha da Reuters disse que a explosão pode ter sido causada por um drone que atingiu o segundo andar de um prédio no movimentado bairro.
Aliado do grupo terrorista Hamas, o Hezbollah tem trocado ataques quase diariamente com Israel através da fronteira sul do Líbano desde a eclosão da guerra Israel-Hamas em Gaza, no início de outubro.
De acordo com o Hezbollah e fontes de segurança, mais de cem membros do grupo foram mortos nos ataques aéreos e bombardeios de Israel, juntamente com quase vinte civis, incluindo crianças, idosos e jornalistas.
Informações Diário do Brasil Notícias
Cinco tripulantes de um avião da guarda costeira do Japão morreram, após uma colisão com um avião comercial da Japan Airlines no aeroporto internacional de Haneda, em Tóquio. Os 379 passageiros da outra aeronave sobreviveram.
Airbus A350-900 da Japan Airlines colidiu com aeronave da guarda costeira japonesa, segundo informações preliminares. O Ministério dos Transportes japonês investiga o episódio.
Havia seis pessoas no avião militar: cinco morreram e uma, o piloto, escapou com ferimentos graves, de acordo com a emissora estatal NHK.
Eles aguardavam para decolar para a costa oeste do país, levando ajuda humanitária pelos civis afetados pelo terremoto de ontem, que deixou ao menos 48 mortos.
No avião comercial, todos os 367 passageiros e os 12 tripulantes do voo conseguiram desembarcar em segurança. Ao menos 17 pessoas ficaram feridas, segundo a NHK, que não detalhou o estado de saúde delas.
Todas as pistas do aeroporto de Haneda estão fechadas no momento. Imagens do aeroporto registradas às 17h50 locais (5h50 no horário de Brasília) mostram o avião da Japan Airlines rodando na pista antes de uma grande explosão, que deixou um rastro de chamas.
Pista ficou coberta de escombros. Mais de 70 caminhões de bombeiros se deslocaram para o aeroporto de Haneda, um dos dois aeroportos internacionais de Tóquio e um dos mais movimentados do mundo.
Acidentes envolvendo aviões de passageiros são extremamente raros no país. O mais grave ocorreu em 1985, quando um avião da Japan Airlines caiu entre Tóquio e Osaka, matando 520 pessoas, em um dos piores desastres aéreos do mundo.
O Japão também se encontra abalado pelo violento terremoto que ontem atingiu a península de Noto, no centro do país, deixando pelo menos 48 mortos, de acordo com um novo balanço provisório das autoridades locais.
*Com informações da AFP
Em atualização