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Os acionistas da Tesla aprovaram o pacote de remuneração de US$ 56 bilhões do CEO Elon Musk, informou a fabricante de veículos elétricos nesta quinta-feira (13). Esse apoio significativo à sua liderança incentiva o empresário a manter seu foco em sua maior fonte de riqueza.
Os acionistas também aprovaram uma proposta para transferir a sede legal da empresa de Delaware para o Texas, conforme anunciado na reunião anual de acionistas da Tesla em Austin, Texas. Musk sugeriu na noite de quarta-feira (12) que as propostas estavam recebendo amplo apoio e agradeceu aos acionistas.
Apesar da aprovação, Musk ainda pode enfrentar uma longa batalha judicial para convencer um juiz de Delaware que invalidou o pacote, classificando-o como “incompreensível”. Além disso, ele pode enfrentar novas ações judiciais relacionadas à remuneração, que é a maior da história corporativa dos Estados Unidos.
A aprovação dos acionistas para a compensação de Musk serve tanto como um endosso ao seu mandato quanto como um reconhecimento de que os investidores não querem arriscar o futuro da empresa.
Informações TBN
Foto: Divulgação / Humboldt-Universität Zu Berlin
A cópia mais antiga registrada de uma história de Jesus realizando um “milagre” em sua infância foi descoberta em um manuscrito de papiro, um material anterior ao papel, datado de cerca de 2 mil anos. Os pesquisadores acreditam que a escrita foi feita entre os séculos IV e V no Egito e era parte de um exercício escolar ou de uma comunidade religiosa. O achado foi feito na biblioteca da Universidade Humboldt de Berlim, na Alemanha, e revelado no último dia 4 de junho pelo jornal britânico “Daily Mail”.
O papiro, medindo 5 por 10 centímetros, conta uma famosa história do Evangelho da Infância de Tomé. O relato fala da “vivificação dos pardais”, também conhecida como o “segundo milagre”, quando o Messias, aos 5 anos, teria transformado pombos de barro em pássaros vivos.
“Acreditávamos que era um documento do dia-a-dia, como uma carta ou uma lista de compras, porque a escrita parecia tão desajeitada”, afirmou o Dr. Lajos Berkes, pesquisador da faculdade de teologia da universidade alemã, até que a equipe percebeu um detalhe que mudou tudo. “Nós reparamos a palavra ‘Jesus’ no texto. Então, comparando com vários outros papiros digitalizados, o deciframos letra por letra e concluímos que não se tratava de um documento qualquer”, disse.
O Evangelho da Infância de Tomé descreve a vida de Jesus dos 5 aos 12 anos e foi escrito durante o século II como uma forma de preencher as lacunas a respeito desta época da sua vida. No entanto, ele foi omitido da Bíblia por ser considerado inautêntico.
Informações TBN
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Os Estados Unidos deslocaram um submarino nuclear de ataque rápido para a Baía de Guantánamo, em Cuba, em resposta à presença de navios de guerra russos no país caribenho.
A embarcação estadunidense, USS Helena, chegou ao local nesta quinta-feira (13/6). Enquanto isso, as tropas russas estão localizadas do outro lado do país, na capital Havana.
Em uma publicação na rede social “X”, o Comando Sul do exército norte-americano afirmou que o submarino está na Baía de Guantánamo como parte de uma visita de rotina ao porto, enquanto transita pela região de responsabilidade do Comando Sul.
“O submarino está conduzindo sua missão de segurança marítima global e defesa nacional. A localização e o trânsito da embarcação foram previamente planejados”, afirmou o Comando em comunicado.
O USS Helena, que possui capacidade nuclear, tem atuado a serviço dos EUA na Baía de Guantánamo desde 1903.
Enquanto isso, quatro navios de guerra russos estão em território cubano para realizar exercícios militares planejados entre os dois países e anunciados no início do mês.
Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança dos EUA, declarou que o exército russo não representa uma ameaça, mas que os EUA estão monitorando de perto a situação. Segundo a imprensa norte-americana, o governo dos EUA designou uma frota para vigiar as embarcações russas, que incluem três destróieres lançadores de mísseis, um navio da Guarda Costeira e uma aeronave de patrulha marítima.
Tanto as embarcações russas quanto as norte-americanas são modernas e têm capacidade nuclear, o que elevou as tensões na região.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba afirmou que se trata de uma operação entre dois países com uma amizade histórica. “Nenhum dos navios carrega armas nucleares, portanto a parada em nosso país não representa uma ameaça para a região”, declarou o ministério cubano em comunicado.
Informações TBN
foto: Reprodução
Navios da marinha russa chegaram ao porto de Havana na quarta-feira (12), numa escala que tanto os EUA quanto Cuba afirmaram não representar uma ameaça. Contudo, foi amplamente vista como uma demonstração de força russa em meio às crescentes tensões devido à guerra na Ucrânia.
Pequenos grupos de pescadores e curiosos alinharam-se na avenida à beira-mar de Malecón, sob uma chuva fraca, para receber os navios que passavam pelo castelo Morro, de 400 anos, na entrada do porto. Os primeiros a chegar foram o navio de combustível “Akademik Pashin” e o rebocador “Nikolay Chiker”, enquanto uma fragata da marinha russa e um submarino com propulsão nuclear esperavam no mar, devendo entrar no porto no meio da manhã.
A fragata e o submarino, parte de um grupo de quatro navios russos que chegaram ao largo de Cuba nesta quarta-feira (12), realizaram exercícios de mísseis no Oceano Atlântico a caminho da ilha, informou o Ministério da Defesa da Rússia no dia anterior. Cuba afirmou na semana passada que a visita era uma prática padrão de navios de guerra de países amigos de Havana. O Ministério das Relações Exteriores do governo comunista garantiu que os navios não carregavam armas nucleares, algo também repetido por autoridades norte-americanas.
“Temos monitorado de perto a trajetória dos navios”, disse uma autoridade dos EUA à Reuters sob condição de anonimato na noite de terça-feira (11). “Em nenhum momento os navios ou submarinos representaram uma ameaça direta aos Estados Unidos”. Havana está a apenas 160 km de Key West, na Flórida, onde fica a Estação Aérea Naval dos EUA. O momento da visita, enquanto a administração Biden pondera até onde ir para ajudar a defender a Ucrânia contra a Rússia, sugere mais do que “prática padrão”, disse William Leogrande, professor da Universidade Americana.
“A visita dos navios de guerra russos é a forma de Putin lembrar a Biden que Moscou pode desafiar Washington na sua própria esfera de influência”, afirmou Leogrande. A escala também coincide com a pior crise social e econômica de Cuba em décadas, com escassez de alimentos, medicamentos e combustível, e crescente descontentamento nas ruas. “Isto… tem ecos da Guerra Fria, mas, ao contrário da primeira Guerra Fria, os cubanos são atraídos para Moscou não por afinidade ideológica, mas por necessidade econômica”, disse Leogrande.
A história tem um grande peso em Cuba, especialmente no que diz respeito à Rússia e sua antecessora, a União Soviética. A crise dos mísseis cubanos eclodiu em 1962, quando a União Soviética respondeu ao envio de mísseis dos EUA na Turquia, enviando mísseis balísticos para Cuba, desencadeando um impasse que levou o mundo à beira de uma guerra nuclear. Os dois países estão mais uma vez estreitando os laços.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou o presidente russo, Vladimir Putin, pela quarta vez em maio, quando participou de um desfile militar e afirmou que Moscou sempre poderia contar com o apoio de Havana. Em março, a Rússia entregou 90.000 toneladas de petróleo a Cuba para ajudar a aliviar a escassez e prometeu ajudar Havana em projetos que vão desde a produção de açúcar até infraestruturas, energias renováveis e turismo.
Os navios da marinha russa deverão permanecer em Havana até 17 de junho.
Informações TBN
Especialistas acreditam ter encontrado os destroços de um avião que desapareceu em 1971. Imagens de sonar identificaram restos de um jato personalizado com esquema de pintura semelhante à aeronave que sumiu há mais de 50 anos. Os destroços foram localizados a 60 metros de profundidade no Lago Champlain, nos Estados Unidos.
Em janeiro de 1971, o avião modelo Jet Commander transportava cinco pessoas e desapareceu após decolar do aeroporto de Burlington com destino a Rhode Island. As buscas iniciais não tiveram sucesso devido ao congelamento do lago. Posteriormente, quando o gelo derreteu, alguns destroços da aeronave foram encontrados em Shelburne Point. Houve pelo menos outras 17 expedições para localizar os restos, incluindo uma em 2014 após o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines.
Agora, o Conselho Nacional de Segurança em Transportes investigará para confirmar se os destroços pertencem ao avião perdido em 1971. Os familiares das vítimas planejam realizar um memorial no local.
Informações TBN
Em encontro com padres de Roma, o papa Francisco voltou a usar o termo ‘viadagem’ (frociaggine, no original, em italiano) para se referir aos homossexuais na Igreja Católica. Semanas atrás, o pontífice chegou a pedir desculpa por ter usado a palavra durante uma reunião a portas fechadas entre bispos. A informação é da agência de notícias italiana Ansa.
Enquanto conversava com os padres de Roma, o papa disse que “existe um ar de viadagem no Vaticano” e reiterou que homens com “tendências homossexuais” não deveriam entrar para o seminário nem se tornar sacerdotes.
Os principais jornais italianos revelaram que, em 20 de maio, Francisco afirmou que os seminários estão “cheios de viadagem” e que homens gays não devem ser padres.
Bispos presentes disseram ao jornal Corriere della Sera que o papa “não tinha consciência” de quão ofensiva é a palavra em italiano, sua segunda língua. Eles afirmaram que “a gafe” do papa foi evidente.
Desde sua escolha pelo colégio cardinalício em 2013, o papa Francisco, de 87 anos, tem orientado a Igreja a ser mais acolhedora com o grupo LGBT. Em dezembro, ele autorizou a bênção de pessoas do mesmo sexo que estão em um relacionamento, embora mantenha o veto ao casamento entre gays.
Em nota, o Vaticano afirmou que o papa reforçou a necessidade de acolher os homossexuais na Igreja, mas com cautela, para que elas não se tornem seminaristas.
Informações Revista Oeste
Foto: Jim Watson/AFP
Hunter Biden foi acusado de comprar e manter uma arma enquanto era usuário de drogas, violando a lei federal. Apesar de o presidente dos EUA ter o poder de perdoá-lo, ele declarou que não o fará.
A sentença será determinada pela juíza Maryellen Noreika, que deve divulgá-la em até 120 dias, ou seja, em meados de outubro. Isso significa que Hunter pode ser preso pouco antes da eleição presidencial. A pena máxima pode chegar a 25 anos de prisão e US$ 750 mil em multas. No entanto, como réu primário e devido à natureza do crime, é improvável que a sentença seja tão severa. Seus advogados ainda podem recorrer ao veredicto desta terça-feira.
Como se trata de um crime federal, o presidente Biden poderia perdoá-lo ou comutar sua sentença, poupando-o da pena. No entanto, na semana passada, Biden afirmou que não concederia perdão ao filho.
Hunter Biden, de 54 anos, enfrentava três acusações federais relacionadas à compra e posse ilegal de uma arma enquanto era viciado em drogas. Duas dessas acusações envolvem o preenchimento de um formulário durante a compra, onde Hunter supostamente mentiu ao responder “não” à pergunta sobre ser um usuário ilegal ou viciado em drogas. A terceira acusação se refere à posse da arma, que ficou com ele por 11 dias em outubro de 2018, antes de ser descartada por sua então namorada, preocupada com seu estado psicológico.
Apesar de ter falado abertamente sobre sua luta contra o crack e o álcool, incluindo em um livro de memórias de 2021 usado como prova pelos promotores, Hunter alegou inocência no tribunal, afirmando que não estava consumindo drogas na época em que possuía a arma. Ele disse estar sóbrio desde maio de 2019.
Os promotores argumentaram que Hunter “sabia que usava crack e era viciado” quando respondeu ao formulário, mostrando trocas de mensagens com traficantes e depoimentos de ex-parceiras para sustentar a acusação. A defesa destacou que não havia provas de que ele estava ciente de violar a lei, uma vez que a pergunta no formulário era feita no tempo presente. O advogado Abbe Lowell apontou que o vendedor de armas testemunhou que Hunter não parecia alterado no momento da compra e que não havia evidências de uso real de drogas no mês em que esteve com a arma.
Hunter Biden enfrentará outro julgamento em setembro, dois meses antes da eleição, em Los Angeles, onde é acusado de sonegação de impostos, evasão fiscal e fraude na declaração do imposto de renda. Este caso pode ser ainda mais embaraçoso para a família, pois envolve relações obscuras de Hunter com negócios no exterior, possivelmente expondo detalhes de um estilo de vida luxuoso que pode ter se beneficiado de seus laços com o presidente.
Desde que as denúncias foram feitas no ano passado, o presidente Biden evitou comentar os casos, afirmando que seu filho “não fez nada de errado” em uma entrevista à MSNBC.
Informações TBN
Marwan Sawwaf/Alef MultiMedia/Oxfam – 10/10/2023
O movimento fundamentalista islâmico Hamas aceitou nesta terça-feira (11) a resolução apresentada pelos Estados Unidos para um cessar-fogo na guerra no Oriente Médio, conforme anunciado pelo presidente Joe Biden e aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Em declaração à agência Reuters, Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, explicou que o grupo está pronto para negociar os detalhes do acordo, acrescentando que cabe a Washington garantir que Israel o respeite.
“A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a acabar imediatamente com a guerra na implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Zuhri. De acordo com o alto funcionário, o Hamas aprova a fórmula que estabelece um processo gradual, em três fases: a retirada das tropas israelenses, o fim permanente das hostilidades e a libertação de todos os reféns.
A confirmação ocorre um dia após o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que “reafirmou o seu compromisso com o acordo de cessar-fogo proposto”, segundo o norte-americano.
O chefe da diplomacia dos EUA, que visita o território israelense, classificou como “um sinal de esperança” a reação do Hamas, que já havia saudado a resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
Em Tel Aviv, Blinken deve se reunir com autoridades israelenses nesta terça-feira para continuar as conversas sobre os planos para Gaza e intensificar os esforços para encerrar a guerra contra o Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, quando o grupo atacou o território israelense.
Biden também convidou o Hamas a “demonstrar” que realmente deseja uma trégua na Faixa de Gaza, aceitando o acordo proposto no plano americano para “estabelecer um cessar-fogo com a libertação dos reféns israelenses”.
Informações TBN
Imagem: Captura de tela do vídeo
No sábado, 8 de junho, ocorreu a operação de resgate de três reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas em Gaza. Nesta segunda-feira, 10 de junho, Israel divulgou um vídeo que mostra o resgate.
“Viemos resgatá-los. Fiquem calmos”, disseram os soldados israelenses, conforme publicado pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Rafael Rozenszajn.
“Em uma das operações de resgate mais ousadas da história das guerras, combatentes das FDI invadiram a casa e encontraram os sequestrados saudáveis, intactos e em estado de choque”, acrescentou.
Os reféns resgatados foram Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv. Um quarto refém também foi resgatado naquele dia, mas não aparece no vídeo. Todos os quatro foram sequestrados por terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, durante o festival de música eletrônica Supernova.
Informações TBN
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou, neste domingo (9), a vitória da direita nas eleições para o Parlamento Europeu. Até a manhã desta segunda-feira (10), grupos direitistas ou de centro-direita conquistaram mais de 40% dos 720 assentos do Legislativo continental, contra apenas 30% da esquerda/centro-esquerda.
– A Europa mostra que a vontade popular prevalece sem determinadas intromissões e logo mais se repetirão em outras partes do mundo. Todo o establishment está espumando de ódio e distribuindo suas fake news para difundir nas redações, estridentes com as pessoas que tanto querem calar. A vitória do povo mostra que as agendas impostas pelo sistema não estão satisfazendo sua vontade – escreveu o ex-presidente.
SOBRE AS ELEIÇÕES
As eleições para o Parlamento Europeu realizadas entre a última quinta-feira (6) e este domingo (9) demonstraram um avanço da direita e uma perda de relevância da esquerda no âmbito continental. Na França, por exemplo, a vitória direitista fez com que o presidente Emmanuel Macron dissolvesse o Parlamento do país e convocasse novas eleições legislativas.
Segundo as projeções atualizadas às 9h26 desta segunda (10) pela comissão eleitoral, o Partido Popular Europeu, de centro-direita, havia conquistado dez cadeiras a mais, chegando a 186 eurodeputados, mantendo assim a maior bancada.
Outras representações de direita e centro-direita também ampliaram seus espaços dentro do Parlamento continental da Europa, como os direitistas Grupo Europeu de Conservadores e Reformistas, que saltou de 69 para 73 parlamentares; e Identidade e Democracia, que avançou de 49 para 58 eurodeputados, impulsionado pelos 30 assentos obtidos na França.
A esquerda, por outro lado, viu suas bancadas diminuírem dentro do Parlamento Europeu. O principal grupo de centro-esquerda, a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, perdeu cinco assentos e caiu de 139 para 134 eurodeputados. Já o grupo intitulado A Esquerda perdeu uma vaga, reduzindo seu espaço de 37 para 36 congressistas.
O grande perdedor da esquerda/centro-esquerda, no entanto, foi o chamado Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, cuja bancada era de 71 eurodeputados na atual composição, número que, nas previsões mais recentes, está caindo para 53 parlamentares. Ou seja, as principais representações de esquerda caíram de 247 para 223 assentos.
*Pleno.News
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