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Legenda da foto, O documento surge em momento de intensa expectativa sobre os próximos passos da relação entre Brasil e Estados Unidos sob o governo de Biden e da vice-presidente Kamala Harris Foto: POOL/GETTY IMAGES

BBC NEWS- Quatro meses depois de fazer críticas públicas contra o desmatamento no Brasil, o presidente Joe Biden e membros do alto escalão do novo governo dos EUA receberam nesta semana um longo dossiê que pede o congelamento de acordos, negociações e alianças políticas com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro estiver na Presidência.

O documento de 31 páginas, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, condena a aproximação entre os dois países nos últimos dois anos e aponta que a aliança entre Donald Trump e seu par brasileiro teria colocado em xeque o papel de “Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da democracia”.

“A relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias”, diz o texto, que recomenda que Biden restrinja importações de madeira, soja e carne do Brasil, “a menos que se possa confirmar que as importações não estão vinculadas ao desmatamento ou abusos dos direitos humanos”, por meio de ordem executiva ou via Congresso.

A mudança de ares na Casa Branca é o combustível para o dossiê, escrito por professores de dez universidades (9 delas nos EUA), além de diretores de ONGs internacionais como Greenpeace EUA e Amazon Watch. 

Consultado pela BBC News Brasil, o Palácio do Planalto informou, via Secretaria de Comunicação, que não comentará o dossiê.

A BBC News Brasil apurou que os gabinetes de pelo menos dois parlamentares próximos ao gabinete de Biden — a deputada Susan Wild, do comitê de Relações Internacionais, e Raul Grijalva, presidente do comitê de Recursos Naturais — revisaram o documento antes do envio.

O texto têm o endosso de mais de 100 acadêmicos de universidades como Harvard, Brown e Columbia, além de organizações como a Friends of the Earth, nos EUA, e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), no Brasil. A iniciativa é da U.S. Network for Democracy in Brazil, uma rede criada por acadêmicos e ativistas brasileiros no exterior há dois anos que hoje conta com 1500 membros. 

Tanto Biden quanto a vice-presidente Kamala Harris, além de ministros e diretores de diferentes áreas do novo governo, já criticaram abertamente o presidente brasileiro, que desde a derrota de Trump na última eleição assiste a um derretimento em negociações em andamento entre os dois países.

“O governo Biden-Harris não deve de forma nenhuma buscar um acordo de livre-comércio com o Brasil”, frisa o dossiê, organizado em 10 grandes eixos: democracia e estado democrático de direito; direitos indígenas, mudanças climáticas e desmatamento; economia política; base de Alcântara e apoio militar dos EUA; direitos humanos; violência policial; saúde pública; coronavírus; liberdade religiosa e trabalho.

O material, segundo a BBC News Brasil apurou, chegou ao núcleo do governo Biden por meio de Juan Gonzalez, recém-nomeado pelo próprio presidente americano como diretor-sênior para o hemisfério ocidental do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca — e conhecido pelas críticas a políticas ambientais de Bolsonaro.

Assessor de confiança de Biden desde o governo de Barack Obama, quando atuou como conselheiro especial do então vice-presidente Biden, Gonzalez passou por diversos cargos na Casa Branca e no Departamento de Estado e hoje tem livre acesso ao salão Oval como o principal responsável por políticas sobre América Latina no novo governo. 

“Qualquer pessoa, no Brasil ou em outro lugar, que achar que pode promover um relacionamento ambicioso com os EUA enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos, claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha”, disse Gonzalez recentemente.

O dossiê também circula por membros do Conselho de Assessores Econômicos (CEA, na sigla em inglês) do gabinete-executivo de Biden e pelo ministério do Interior – cuja nova chefe, Debra Haaland, também é crítica contumaz de Bolsonaro. 

Rede internacional 

O documento surge em momento de intensa expectativa sobre os próximos passos da relação entre Brasil e Estados Unidos sob o governo de Biden e da vice-presidente Kamala Harris.

Até dezembro do ano passado, os líderes dos dois países celebravam anúncios conjuntos, como protocolos de comércio e cooperação econômica, e mostravam intimidade em encontros públicos. Na Assembleia Geral da ONU de 2019, por exemplo, Bolsonaro chegou a dizer “I love you” (eu amo você) a Trump, que respondeu “Bom vê-lo outra vez”.

Na primeira semana de janeiro, Ivanka Trump, filha do ex-presidente, foi fotografada carregando no colo a filha de Eduardo Bolsonaro, que visitava a Casa Branca junto à esposa Heloisa e à recém-nascida Georgia — nome do Estado que se tornou um dos pivôs da derrota de Trump na eleição. 

Juan Gonzales e Joe Biden
Legenda da foto, Juan Gonzalez (à direita) é diretor-sênior para o hemisfério ocidental do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca — e conhecido pelas críticas a políticas ambientais de Bolsonaro.

Mas os ventos mudaram. Já na campanha, Biden disse que “começaria imediatamente a organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões para a Amazônia, para o Brasil não queimar mais a Amazônia”. 

A declaração gerou uma dura resposta do presidente Jair Bolsonaro, que classificou o comentário como “lamentável”, “desastroso e gratuito” e quebrou o protocolo presidencial ao declarar sua torcida pelo hoje derrotado Donald Trump. 

Semanas antes, a agora vice-presidente Kamala Harris escreveu que “o presidente do Brasil Bolsonaro precisa responder pela devastação” na Amazônia. 

“Qualquer destruição afeta a todos nós”, completou.

Mais recentemente, após ser questionado pela jornalista Raquel Krähenbühl, da GloboNews, sobre quando conversaria com o par brasileiro, Biden apenas riu.

Meio ambiente

Membros do partido democrata ouvidos pela reportagem sob anonimato descrevem Bolsonaro como uma figura “tóxica” no xadrez global.

Continuar investindo em uma relação próxima com o líder brasileiro seria, na avaliação destes críticos, uma contradição com as bandeiras de sustentabilidade, defesa aos direitos humanos e à diversidade levantadas pela chapa democrata que venceu as eleições.

Pela primeira vez na história dos EUA, Biden nomeou uma mulher indígena para chefiar um ministério (Interior) e mulheres transexuais para cargos importantes nas áreas de defesa e saúde. Negros, latinos e asiáticos aparecem em número recorde de nomeações.

O apoio a estes grupos é o eixo principal do dossiê, que também defende que Biden retire o apoio atual dos EUA para a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e questione a participação do Brasil no G7 e G20 enquanto Bolsonaro for presidente.

“Os EUA têm obrigação moral e interesse prático em se opor a uma série de iniciativas da atual presidência do Brasil”, diz o texto. “A recente ‘relação especial’ entre os dois países por meio da ampliação de relações comerciais e ajuda militar possibilitou violações dos direitos humanos e ambientais e protegeu Bolsonaro de consequências internacionais.”

Vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris
Legenda da foto, A vice-presidente Kamala Harris escreveu recentemente que “o presidente do Brasil Bolsonaro precisa responder pela devastação” na Amazônia.

O texto não cita diretamente a proposta de um fundo internacional de 20 bilhões de dólares, sugerida por Biden na campanha eleitoral, para conter o desmatamento na Amazônia.

No capítulo sobre meio ambiente, no entanto, o texto alerta que financiar programas de conservação do atual governo brasileiro poderia significar “jogar dinheiro no problema”, a não ser que o país mude a direção de suas políticas de proteção ambiental.

O remédio, segundo os autores, seria vincular qualquer financiamento às demandas de representantes da sociedade civil, povos indígenas, quilombolas e comunidades ribeirinhas.

Incêndio na Amazônia
Legenda da foto, Dossiê classifica governo Bolsonaro como “o mais agressivo antagonista do meio ambiente brasileiro visto até hoje”

“Um dos valores deste documento é preparar o governo (Biden) para o fluxo de desinformação vindo do governo Bolsonaro. O problema é que este governo não é apenas o mais agressivo antagonista do meio ambiente brasileiro visto até hoje, mas também um grande investidor em relações públicas divulgando informações deturpadas. Eles investem para encobrir problemas. Então o grande objetivo é mostrar ao governo quais devem ser as fontes seguras para informação sobre o Brasil: a sociedade, as organizações que estão em campo, as comunidades e grupos marginalizados”, diz à BBC News Brasil Daniel Brindis, diretor do Greenpeace nos EUA e um dos autores do dossiê.

“O presidente Biden precisa ter certeza de onde está investindo o dinheiro, ou corre o risco de jogá-lo fora”, afirma.

Alcântara e minorias

Mas o dossiê diz que a atenção do governo dos EUA deve ir além do financiamento a políticas de conservação no Brasil e também deve mirar o papel de empresários, investidores e da política externa norte-americana “na ampliação do desmatamento e permissão de abusos de direitos humanos”. 

Depois da China, os EUA são os maiores compradores de madeira brasileira no mundo. O documento ressalta, no entanto, que a lei Lacey, aprovada nos EUA em 2008, proíbe o comércio de produtos vegetais vindo de fontes ilegais nos Estados Unidos e em outros países.

Em 11 de janeiro deste ano, o Ministério Público Federal entrou em contato com o governo dos EUA para recuperar cargas de madeira extraída ilegalmente na Amazônia. Uma operação realizada em dezembro na divisa do Pará e do Amazonas recolheu mais de 130 mil metros cúbicos de madeira ilegal — o equivalente a mais de 6 mil caminhões de carga lotados, segundo a polícia federal.

O texto também lembra que os problemas ambientais brasileiros não se limitam à Amazônia e também incluem o cerrado, o Pantanal e a Mata Atlântica.

Além do foco ambiental, boa parte do dossiê se dedica a políticas sobre grupos historicamente marginalizados no Brasil como indígenas e quilombolas.

Sobre os últimos, o texto defende que os EUA reverta a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado pelos governos Trump e Bolsonaro, em 2019, permitindo a exploração comercial da Base Espacial de Alcântara, no Maranhão.

Centro de Lançamento de Alcântara
Legenda da foto, O Brasil diz pretender “tornar o Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, competitivo mundialmente e um grande atrativo de recursos para o Brasil no setor espacial”.

Como foi assinado, o acordo prevê a remoção de centenas de famílias de quilombolas que vivem na região há quase dois séculos. 

“O governo Biden-Harris deve se colocar de maneira firme contra qualquer desapropriação de terras quilombolas, enquanto se engaja em ações pacíficas colaboração com a Agência Espacial Brasileira em Alcântara”, sugere o texto, citando o Tratado do Espaço Sideral, um instrumento multilateral assinado tanto por EUA quanto pelo Brasil.

Segundo o texto do tratado, criado em meados dos anos 1960, em meio à Guerra Fria, iniciativas que envolvam exploração no espaço só podem acontecer a partir de fins pacíficos. “O governo Biden e Harris deve rejeitar firmemente qualquer envolvimento militar na colaboração espacial no Brasil. Qualquer colaboração entre os programas espaciais dos EUA e do Brasil deve eliminar o racismo e o legado ambiental destrutivo de Trump e Bolsonaro”, prossegue o dossiê.

O governo Bolsonaro afirma que o acordo de Alcântara estimulará o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro e poderá gerar investimentos de até R$ 1,5 bilhão na economia nacional.

O Brasil diz pretender “tornar o Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, competitivo mundialmente e um grande atrativo de recursos para o Brasil no setor espacial”.

Outros temas

Ao longo de mais de suas mais de 30 páginas, o texto também defende que os EUA divulguem documentos secretos sobre a ditadura no Brasil e que o Departamento de Justiça responda a questionamentos sobre a suposta participação dos EUA na operação Lava Jato.

Em agosto de 2019, o parlamentar Hank Johnson, junto outros 12 congressistas, pediu esclarecimentos sobre a relação dos norte-americanos com a operação brasileira, mas não teve resposta.

Em coro com relatórios recentes de organizações globais de direitos humanos sobre o Brasil, o dossiê também recomenda que o governo americano se coloque enfaticamente contra a violência policial no Brasil, os assassinatos de ativistas e trabalhadores rurais no país e a ataques contra religiões de matriz africana. 

O texto também cita extinção do Ministério do Trabalho pelo governo Bolsonaro e “políticas de desmantelamento de direitos dos sindicatos, financiamento sindical, negociações coletivas e sistemas de fiscalização do trabalho” como temas a serem revertidos antes da discussão de qualquer acordo de livre-comércio com o Brasil.

Em foto de março, Bolsonaro assina livro de visitas da Casa Branca, com Trump sorrindo atrás
Legenda da foto, Em foto de março de 2018, Bolsonaro assina livro de visitas da Casa Branca

O dossiê não foi enviado a membros do governo brasileiro.

Longe de Washington, após se tornar o último líder de um pais democrático a reconhecer a vitória de Biden e Harris, Bolsonaro vem tentando manobrar para reduzir os danos na relação entre os dois países. 

Em janeiro, depois de defender teorias de conspiração infundadas sobre fraudes na eleição americana, o presidente brasileiro assinou uma carta de cumprimentos ao novo líder dos EUA. 

“A relação Brasil e Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos”, dizia o texto, que não teve resposta.

À BBC News Brasil, em novembro, o embaixador brasileiro em Washington, Nestor Forster, disse acreditar que a proximidade entre os dois países se manteria em um eventual governo Biden. “Acreditamos firmemente que, independente do resultado das eleições aqui nos EUA, essa agenda vai continuar e a importância do Brasil não vai mudar porque está esse ou aquele partido. Temos a melhor relação com os dois partidos políticos, como é natural em uma democracia.”

Dias antes, no entanto, parlamentares democratas haviam chamado Bolsonaro de “pseudoditador” e classificado acordos entre os dois países como “tapa na cara do Congresso”.


O caso aconteceu na cidade de Toulon

Na França, homem foi preso após jogar cabeça humana pela janela Foto: Reprodução

A polícia francesa prendeu um homem, na tarde de segunda-feira (1º), depois que uma cabeça decepada foi lançada de uma janela. O caso aconteceu na cidade de Toulon, no Sudoeste da França. As informações são da Agência France Presse.

Pessoas acionaram as autoridades após terem visto uma caixa, com uma cabeça, cair da janela de um apartamento. Logo após a chegada dos agentes, um homem, que estava com as mãos cheias de sangue, inclinou-se para fora da janela.

O homem estava desarmado e foi preso em seu apartamento. A polícia acredita que a cabeça pode ser de um dos moradores de rua que passaram a noite no imóvel.

Na madrugada de segunda-feira, a polícia tinha sido alertada sobre uma briga no mesmo apartamento onde foi registrado o crime.

O prefeito de Toulon, Hubert Falco, usou uma rede social para comentar o caso. Ele disse que as motivações do assassino ainda não são conhecidas.

– As motivações da pessoa que cometeu esse ato bárbaro ainda não são conhecidas. Uma investigação está em andamento e parece estar caminhando para uma notícia horrível – declarou.

Informações Pleno News


Filmes Mank e Os 7 de Chicago receberam mais indicações. The Crown e Schitt’s Creek foram destaques entre as séries

A premiação acontece em 28 fevereiro Foto: Reprodução

Foram anunciados na manhã desta quarta-feira (3) os indicados para o Globo de Ouro 2021. O filme Mank, de David Fincher, recebeu o maior número de indicações, incluindo a de melhor longa de drama, a de diretor e a de ator. Como na premiação do ano passado, a Netflix voltou a dominar a lista com suas produções, conquistando 22 indicações. Entre os filmes estrangeiros, o brasileiro Bacurau não foi lembrado.

Em uma edição que promete na disputa das séries favoritas, The Crown está de volta. Com uma temporada esperada, a série concorre em seis categorias, com o elenco disputando entre si. Em segundo lugar ficou Schitt’s Creek, com cinco indicações; Ozark e The Undoing, com quatro cada; The Great e Ratched, com três cada.

Entre as plataformas, a Netflix lidera a lista, com 22 indicações em filmes, e 20 indicações para as séries de TV. A Amazon Studios teve sete indicações de filmes. A HBO concorre em 7 categorias de séries.

Dos cinco nomes ao prêmio de direção, três são de mulheres. São elas: a cineasta chinesa radicada no EUA Chloé Zhao, diretora de Nomadland, que é protagonizado por Frances McDormand; a atriz e roteirista britânica Emerald Fennell, por Bela Vingança; e a atriz Regina King, por Uma Noite em Miami, filme que mostra amizade entre Malcolm X, Cassius Clay, Jim Brown e Sam Cooke, que marca a estreia dela na direção. Os demais indicados são David Fincher, por Mank, e Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago.

Na disputa do prêmio de melhor atriz, Emma Corrin e Olivia Colman concorrem na mesma série. Corrin estreou em The Crown, no papel de Lady Di, e Olivia repete o sucesso na quarta temporada como a Rainha da Inglaterra. Também foram indicadas Jodie Comer (Killing Eve), Laura Linney (Ozark) e Sarah Paulson (Ratched)

Ainda com The Crown, Josh O’ Connor concorre na categoria de melhor ator em série de drama e vai disputar o prêmio com Jason Bateman (Ozark), Bob Odenkirk (Better Call Saul), Al Pacino (Hunters) e Matthew Rhys (Perry Mason).

Na cerimônia de premiação, a ser realizada no dia 28 de fevereiro, a atriz Jane Fonda, atriz camaleônica e ativista social será homenageada por sua contribuição com o Prêmio Cecil B. DeMille.

INDICADOS AO GLOBO DE OURO 2021

CINEMA
Melhor filme de drama
The Father
Mank
Nomadland
Bela vingança
Os 7 de Chicago

Melhor filme de musical ou comédia
Borat: fita de cinema seguinte
Hamilton
Palm Springs
Music
A Festa de Formatura

Melhor direção
Emerald Fennell (Bela Vingança)
David Fincher (Mank)
Regina King (One Night in Miami)
Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago)
Chloé Zhao (Nomadland)

Melhor atriz de filme de drama
Viola Davis (Ma Rainey’s Black Bottom)
Andra Day (The United States vs. Billie Holiday)
Vanessa Kirby (Pieces of a Woman)
Frances McDormand (Nomadland)
Carey Mulligan (Bela vingança)

Melhor ator de drama
Riz Ahmed (O som do silêncio)
Chadwick Boseman (A voz suprema do blues)
Anthony Hopkins (Meu pai)
Gary Oldman (Mank)
Tahar Rahim (The Mauritanian)

Melhor atriz de musical ou comédia
Maria Bakalova (Borat: Fita de cinema seguinte)
Michelle Pfeiffer (French Exit)
Anya Taylor-Joy (Emma)
Kate Hudson (Music)
Rosamund Pike (I Care a Lot)

Melhor ator de musical ou comédia
Sacha Baron Cohen (Borat: fita de cinema seguinte)
James Corden (A Festa de Formatura)
Lin-Manuel Miranda (“Hamilton”)
Dev Patel (“The Personal History of David Copperfield”)
Andy Samberg (“Palm Springs”)

Melhor atriz coadjuvante
Glenn Close (Hillbilly Elegy)
Olivia Colman (O Pai)
Jodie Foster (The Mauritanian)
Amanda Seyfried (Mank)
Helena Zengel (News of The World)

Melhor ator coadjuvante
Sacha Baron Cohen (The Trial of the Chicago 7)
Daniel Kaluuya (Judas and the Black Messiah)
Jared Leto (The Little Things)
Bill Murray (On the Rocks)
Leslie Odom, Jr. (One Night in Miami)

Melhor trilha sonora
Alexandre Desplat (O Céu da Meia-Noite)
Ludwig Göransson (Tenet)
James Newton Howard (Relatos do Mundo)
Trent Reznor, Atticus Ross (Mank)
Trent Reznor, Atticus Ross (Soul)

Melhor canção
Fight For You (Judas and The Black Messiah)
Hear My Voice (Os 7 de Chicago)
Io Sí (Seen) – (The Life Ahead)
Speak Now (Uma Noite em Miami)
Tigress & Tweed (The United States Vs. Billie Holiday)

Melhor roteiro
Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago)
Chloé Zhao (Nomadland)
Florian Zeller and Christopher Hampton (Meu Pai)
Jack Fincher (Mank)
Emerald Fennell (Promising Young Woman)

Melhor filme estrangeiro
Another Round (Dinamarca)
Minari – Em Busca da Felicidade (USA)
Rosa e Momo (Itália)
La Llorona (França e Guatemala)
Two of Us (França e EUA)

Melhor animação
Soul
Wolfwalkers
A Caminho da Lua
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Croods 2: Uma Nova Era

TELEVISÃO
Melhor série – Drama
The Mandalorian (Disney+)
The Crown (Netflix)
Lovecraft Country (HBO)
Ozark (Netflix)
Ratched (Netflix)

Melhor série – Musical ou Comédia
Emily In Paris
The Flight Attendant
The Great
Schitts Creek
Ted Lasso

Melhor série limitada ou filme para TV
O Gambito da Rainha (Netflix)
The Undoing (HBO Max)
Nada Ortodoxa (Netflix)
Normal People (BBC/Hulu)
Small Axe (BBC)

Melhor ator em série limitada ou filme para TV
Ethan Hawke (The Good Lord Bird)
Hugh Grant (The Undoing)
Mark Ruffalo (I Know This Much Is True)
Bryan Cranston (Your Honor)
Jeff Daniels (The Comey Rule)

Melhor atriz em série limitada ou filme para TV
Cate Blanchett (Mrs. America)
Daisy Edgar-Jones (Normal People)
Shira Haas (Unorthodox)
Nicole Kidman (The Undoing)
Anya Taylor-Joy (The Queen’s Gambit)

Melhor ator coadjuvante em série, série limitada ou filme para TV
Brendan Gleeson (The Comey Rule)
Dan Levy (Schitt’s Creek)
John Boyega (Small Axe)
Donald Sutherland (The Undoing)
Jim Parsons (Hollywood)

Melhor atriz coadjuvante em série, série limitada ou filme para TV
Gillian Anderson (The Crown)
Annie Murphy (Schitt’s Creek)
Helena Bonham Carter (The Crown)
Julia Garner (Ozark)
Cynthia Nixon (Racthed)

Melhor ator em série de TV – Musical ou Comédia
Don Cheadle (Black Monday)
Jason Sudeikis (Ted Lasso)
Ramy Youssef (Ramy)
Eugene Levy (Schitt’s Creek)
Nicholas Hoult (The Great)

Melhor atriz em série de TV – Musical ou Comédia
Kaley Cuoco (The Flight Attendant)
Elle Fanning (The Great)
Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)
Lily Collins (Emily em Paris)
Jane Levy (Zoey e a Sua Fantástica Playlist)

Melhor atriz em série de TV – Drama
Olivia Colman (The Crown)
Emma Corrin (The Crown)
Laura Linney (Ozark)
Sarah Paulson (Ratched)
Jodie Comer (Killing Eve)

Melhor ator em série de TV – Drama
Jason Bateman (Ozark)
Matthew Rhys (Perry Mason)
Al Pacino (Hunters)
Josh O’Connor (The Crown)
Bob Odenkirk (Better Call Saul)

Informações Pleno News/Estadão


J.F.K. Jr queria que a princesa posasse para sua revista na época

J.F.K. Jr e Princesa Diana (Foto: Getty Images)
J.F.K. Jr e Princesa Diana (Foto: Getty Images)

Vogue Brasil- Ele era da realeza americana e ela era realmente da monarquia – e de alguma forma, em 1995, eles se conheceram na cidade de Nova York sem serem detectados. A revista People relata que J.F.K. Jr. queria que Diana, então separada do príncipe Charles, posasse para a capa de sua revista política George. Ela concordou em ouvi-lo – mas, para isso, eles tinham que conversar primeiro e pessoalmente.

Num mundo onde os paparazzi não desgrudam das famosas personalidades, marcar uma conversa pode parecer uma tarefa fácil, mas não quando isso tem que acontecer em Nova York.

Eles concordaram em se encontrar em um dia de verão em uma suíte no elegante Carlyle Hotel do Upper East Side. Mas mesmo com o “quando” e o “porquê tenham” sido decididos, a grande questão permaneceu: como?

A assistente executiva de J.F.K. Jr., RoseMarie Terenzio, lembra que até mesmo seu chefe achava que nunca poderia funcionar. “Lembro-me dele dizendo: ‘Não há como alguém não vazar. Haverá paparazzi em todos os lugares'”, disse.

Como uma montagem de filme de espionagem, o círculo íntimo de Kennedy começou a traçar um plano sobre como esconder o filho do ex-presidente dos EUA e uma princesa. “Alguém sugeriu que ele fosse disfarçado e eu disse: ‘Isso é ridículo'”, lembrou Terenzio.

O plano final era simples: eles decidiram que J.F.K., Jr. e Diana deveriam entrar pela porta da frente. A lógica deles era esta: se a imprensa descobrisse sobre o encontro, o que era inevitável, eles presumiriam que as duas celebridades usariam a entrada lateral menos visível – algo muito comum para fugir dos cliques indesejados.
E eles acertaram. Entraram pela porta da frente quando todos os jornalistas e fotógrafos se apertavam na porta lateral. Os dois se encontraram por uma hora e meia, mas ela acabou não posando para a revista.

No entanto, sua equipe ainda lembra de alguns boatos sobre o encontro fatídico. “Eu me lembro dele dizendo: ‘ Ela é muito alta! ’ Ele também disse que ela era muito tímida e ficou surpreso com o quão recatada ela era ”, afirmou Terenzio a People. “Acho que os dois conheceram Madre Teresa, então falaram sobre isso. E ele disse como ela era adorável. ” Matt Berman, o ex-diretor criativo de George, acrescentou dizendo que lembra-se dele dizendo que Diana “tinha um ótimo par de pernas”.


Também esteve em pauta temas como a situação de Alexei Navalny e a Ucrânia

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos Foto: EFE/EPA/Doug Mills

Pleno News- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou por telefone nesta terça-feira com o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, com o qual falou sobre temas como a prorrogação do acordo de desarmamento nucelar New Start [Novo Começo, em tradução livre], a situação do líder opositor Alexei Navalny e a Ucrânia.

Biden “ligou para o presidente Putin na tarde desta terça-feira (26), para falar sobre a nossa vontade de prolongar o New Start por cinco anos e para reafirmar o nosso forte apoio à soberania da Ucrânia em meio à contínua agressão da Rússia”, informou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

O mandatário americano pretende prorrogar por 5 anos o último tratado de desarmamento vigente entre ambas as potências nucleares, que expira no dia 5 de fevereiro. O Kremlin já disse que continua empenhado em prolongar o tratado por cinco anos e que está à espera de “propostas concretas” de Biden.

O acordo limita o número de armas nucleares estratégicas, com um máximo de 1.550 ogivas nucleares e 700 sistemas balísticos para cada uma das duas potências, em terra, no mar ou no ar.

Durante o telefonema desta terça-feira, Biden contou a Putin algumas de suas preocupações, incluindo “relatórios sobre a invasão à SolarWinds, recompensas russas [aos talibãs] pelos soldados americanos [mortos] no Afeganistão, interferência nas eleições de 2020, o envenenamento de Alexei Navalny e o tratamento dado pelas forças de segurança russas aos manifestantes pacíficos”, conforme explicou Psaki.

O presidente dos EUA pediu às agências de informação uma avaliação exaustiva da suposta interferência de Moscou nas eleições americanas de novembro, o uso de armas químicas contra a Navalny e recompensas russas aos talibãs por matarem soldados americanos no Afeganistão.

Biden também solicitou investigações sobre o ciberataque contra várias agências federais por meio de atualizações de um programa popular da empresa tecnológica americana SolarWinds, chamado Orion, que é utilizado para monitorizar redes de computadores.

Psaki destacou que a intenção de Biden durante a conversa com Putin foi deixar claro que o país agirá firmemente em defesa dos seus interesses nacionais em resposta às ações “malignas” da Rússia.

Biden também conversou por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, sobre a Rússia. De acordo com um comunicado da Casa Branca, Biden transmitiu ao diplomata norueguês a intenção de “consultar e trabalhar com os aliados em uma série de preocupações de segurança comuns, incluindo o Afeganistão, o Iraque e a Rússia”.

*Com informações da Agência EFE


Um prestigioso estudo internacional prova que um medicamento anticâncer bloqueia a multiplicação do coronavírus em células humanas e em ratos. Dados completos do estudo não foram publicados

Técnicos de laboratório trabalham na empresa PharmaMar.
Técnicos de laboratório trabalham na empresa PharmaMar.EFE

El País- Uma das batalhas mais desesperadas na luta contra o novo coronavírus é encontrar tratamentos eficazes contra a infecção para ajudar as pessoas já contagiadas que estão em alto risco de sofrer de uma doença grave ou morrer de covid-19. Até o momento, a busca por tratamentos tem sido decepcionante. Apenas a dexametasona mostrou reduzir a mortalidade por covid-19 e, na realidade, não combate o vírus, mas a reação inflamatória desenfreada sofrida pelos infectados com o pior prognóstico.

Nesta segunda-feira, uma equipe internacional de pesquisadores publicou os primeiros dados científicos comprovados sobre a eficácia de um novo tratamento que pode se tornar o antiviral mais poderoso contra o novo coronavírus: a plitidepsina. Os cientistas, liderados pelo virologista espanhol Adolfo García-Sastre, do Hospital Monte Sinai, em Nova York, explicam que esse medicamento é cerca de 100 vezes mais potente que o remdesivir, o primeiro antiviral aprovado para tratar a covid-19 e que até agora não demonstrou uma eficácia contundente, como eles mesmos lembram no estudo.

A plitidepsina é uma droga sintética à base de uma substância produzida por uma espécie de ascídias do Mar Mediterrâneo: animais invertebrados e hermafroditas que vivem fixados em pedras ou cais. A empresa PharmaMar desenvolveu o medicamento com o nome comercial de Aplidina para tratar o mieloma múltiplo —um câncer do sangue—, embora por enquanto só tenha sido aprovado na Austrália.

Depois do início da pandemia, a empresa começou ensaios clínicos com o uso desse fármaco contra a covid-19. O composto reduz a carga viral em pacientes hospitalizados, segundo a empresa, apesar de ainda não terem sido publicados dados científicos devidamente revisados para confirmar isso.

A equipe de García-Sastre e especialistas da Universidade da Califórnia em San Francisco, do Instituto Pasteur de Paris e da empresa PharmaMar, rastrearam todas as proteínas do novo coronavírus que interagem com as proteínas humanas. Eles então analisaram drogas já conhecidas que pudessem interferir nessas interações e identificaram 47 promissoras. Entre elas, a plitidepsina parece ser uma das mais viáveis. É entre nove e 85 vezes mais eficaz na prevenção da multiplicação do vírus do que duas outras drogas promissoras do mesmo grupo, de acordo com o estudo, publicado nesta segunda-feira na revista hermafroditas.

Os pesquisadores compararam os efeitos desta droga com os do remdesivir em dois exemplares de ratos infectados com SARS-CoV-2. Os resultados mostram que a plitidepsina reduz a replicação do vírus cerca de 100 vezes mais e que também combate a inflamação nas vias respiratórias.

O trabalho detalha como a droga funciona. A molécula não ataca diretamente o vírus, mas uma proteína humana de que ele precisa para sequestrar o maquinário biológico das células e usá-la para fazer centenas de milhares de cópias de si mesmo. A plitidepsina bloqueia uma proteína humana conhecida como eEF1A, sem a qual o maquinário de replicação do vírus é incapaz de funcionar. “Nossos resultados e os dados positivos dos ensaios clínicos da PharmaMar sugerem que é necessário priorizar novos ensaios clínicos com a plitidepsina para o tratamento de covid”, concluem os autores.

As terapias não dirigidas contra o vírus, mas contra uma proteína específica do paciente são mais resistentes ao aparecimento de novas variantes do vírus. A genética do paciente muda muito menos depressa do que a do vírus, então esse tipo de tratamento não seria tão afetado pela chegada de novas variantes mutantes do coronavírus. A equipe de García-Sastre acaba de publicar outro estudo, neste caso ainda preliminar, no qual mostra que dois desses tratamentos —plitidepsina e ralimetinibe, outra molécula usada contra o câncer— têm eficácia semelhante contra a variante britânica do coronavírus. O mesmo ocorre com o remdesivir, que é diretamente direcionado contra o vírus, mas a plitidepsina é 10 vezes mais potente contra o SARS-CoV-2 do que o remdesivir.

“O mecanismo molecular contra o qual este fármaco é dirigido também é importante para a replicação de muitos outros vírus, incluindo a gripe e o vírus sincicial respiratório”, explicou García-Sastre em um comunicado. Isso sugere que tem potencial para criar antivirais genéricos contra muitos outros patógenos, acrescenta.

Especialistas independentes alertam que ainda há um longo caminho a percorrer. “Estamos diante de um estudo pré-clínico muito bom realizado por um grupo de pesquisadores muito confiável”, comentou Marcos López, presidente da Sociedade Espanhola de Imunologia. “Ainda há pela frente a parte dos ensaios clínicos em pacientes e esclarecer em que momento da infecção esse medicamento poderia ser mais eficaz”, destaca.

Elena Muñez, principal pesquisadora do ensaio Solidarity no hospital Puerta de Hierro, em Madri, alerta que esses resultados “são muito preliminares”. “Esse tipo de dados pré-clínicos se baseia em experimentos com ratos totalmente controlados, situação muito diferente da realidade que vemos com pacientes em um hospital”, destaca.

“É um estudo muito promissor porque nos fornece um novo possível tratamento contra a infecção, algo que infelizmente ainda afeta muita gente”, destaca a virologista do CSIC Isabel Sola. Sua equipe fez um estudo anterior com esse medicamento e constatou que era eficaz na prevenção da replicação de um coronavírus que causa um resfriado e outro que pode provocar uma doença fatal, o SARS de 2002. “Vimos que tinha muito mais potência do que o remdesivir”, explica Sola. A plitidepsina atua contra a proteína N do coronavírus, essencial para proteger sua sequência genética e para reunir novas cópias de si mesmo nos estágios iniciais da infecção. Esta droga bloqueia temporariamente uma proteína humana crucial para que o vírus possa realizar essas funções. “Tanto a plitidepsina como o remdesivir teriam efeito apenas nas fases iniciais da infecção, durante as quais ainda há replicação viral, mas não nos estágios posteriores e mais graves, quando já há uma inflamação generalizada”, acrescenta.

Um dos pontos fortes a favor desse novo medicamento é que há evidências abundantes de que não é tóxico em doses moderadas. Parte da informação vem de estudos realizados para medir seu efeito contra o mieloma, mas também de outros ensaios em que estava sendo testada uma dose desse medicamento muito semelhante à usada contra a covid-19 em combinação com a dexametasona, o corticosteroide que hoje é o único tratamento contra covid que demonstrou salvar vidas. Nesses estudos, a plitidepsina não teve efeitos colaterais graves. “O mecanismo de ação deste fármaco é novo”, afirma Ana Fernández Cruz, assistente de doenças infecciosas do Hospital Puerta de Hierro, em Madri. “Por ser direcionado às células da pessoa infectada e não ao vírus, poderia ser usado em combinação com o remdesivir, o que é positivo”, destaca.

A PharmaMar está finalizando o documento oficial para solicitar o início de um ensaio de fase III, no qual será estudada a eficácia do medicamento em pacientes hospitalizados por covid-19. “Este trabalho confirma tanto a poderosa atividade como o alto índice terapêutico da plitidepsina e que, por seu especial mecanismo de ação, inibe o SARS-CoV-2, independentemente de qual for sua mutação em sua proteína S, como as das cepas britânicas, sul-africanas, brasileira ou as novas variantes que surgiram recentemente na Dinamarca”, explica José María Fernández, presidente da PharmaMar. “Estamos trabalhando com as agências do medicamento para iniciar o teste de fase III que será realizado em vários países”, afirma.


Informação foi confirmada por um dos diretores do instituto indiano Serum

Vacinas de Oxford e da Astrazeneca são negociadas pela Fiocruz Foto: Reprodução

10 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 devem chegar ao Brasil no mês de fevereiro. Segundo Suresh Jadhav, um dos diretores-executivos do Instituto Serum, a Índia vai providenciar toda a quantidade de imunizantes que o Brasil precisar em “um curto período de tempo”. As informações são da CNN.

Jadhav explica que a prioridade é fornecer as doses para nações vizinhas, mas que, assim que o processo estiver concluído, levará uma semana para as doses chegarem aos brasileiros. Ele garante que um novo atraso deve ocorrerá, tal como houve com as primeiras 2 milhões de doses. Isso porque o governo indiano já deu início à sua própria campanha nacional de imunização.

– Não vejo mais obstáculos do lado do governo e obteremos todas as permissões necessárias para garantir o produto para o Brasil, uma vez que as negociações com o governo brasileiro estiverem finalizadas – disse.

O diretor considera que o processo de negociação está avançado e prevê planejamentos de distribuição e transporte. De acordo com ele, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelos estudos do imunizante no Brasil, está em contato direto e diário com o departamento de exportação.

Na sexta-feira passada (22), desembarcaram no aeroporto de Guarulhos (SP) 2 milhões de doses da vacina. Os carregamentos foram conduzidos ao Rio de Janeiro e entregues à Fiocruz.

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Operação também resultou na prisão de um suspeito de tráfico de seres humanos e na abertura de várias investigações

FBI realizou operação contra o tráfico de pessoas e resgatou 33 crianças Foto: Divulgação/FBI

O serviço federal de investigação dos Estados Unidos (FBI) anunciou, na última sexta-feira (22), que conseguiu resgatar 33 crianças que estavam desaparecidas em Los Angeles, na Califórnia. Segundo as autoridades, oito das vítimas estavam sendo exploradas sexualmente no momento do resgate. A ação teve início no dia 11 de janeiro e contou com a parceria da polícia local.

Segundo o FBI, duas vítimas foram recuperadas várias vezes durante a operação enquanto estavam na “pista”, termo usado para descrever um local conhecido de tráfico sexual comercial. As autoridades informaram que não é incomum que as vítimas resgatadas retornem ao tráfico sexual comercial voluntariamente ou por meio da força, fraude ou coerção.

Outras vítimas localizadas pelas autoridades foram exploradas sexualmente no passado e foram consideradas crianças desaparecidas vulneráveis, ​​antes de sua recuperação. Além disso, a operação resultou na prisão de um suspeito de tráfico de seres humanos e na abertura de várias investigações.

Algumas das vítimas menores foram presas por violações da liberdade condicional, roubos ou outras contravenções. Uma criança foi vítima de sequestro parental sem custódia. Segundo o FBI, o número de casos de crimes relacionados ao tráfico sexual e de trabalho aumentou de modo significativo nos últimos anos, mas a agência segue no combate a esse tipo de crime.

– O FBI considera o tráfico de pessoas uma escravidão moderna, e os menores envolvidos no tráfico sexual comercial são considerados vítimas. O FBI e nossos parceiros investigam o tráfico sexual infantil todos os dias do ano e 24 horas por dia – disse Kristi Johnson, diretora assistente do FBI.

Várias equipes foram montadas para essa operação, compostas por agências de aplicação da lei locais, estaduais e federais, bem como o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, o Departamento de Serviços à Criança e [à] Família da Califórnia e organizações não governamentais de defesa das vítimas.

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Ordem executiva determinou que agências governamentais dos EUA proíbam discriminação

Presidente dos EUA, Joe Biden Foto: Reprodução

Grupos cristãos criticaram uma ordem executiva dada pelo novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, que trata de questões de discriminação com base na “identidade de gênero e orientação sexual”. Além de ordenar que agências governamentais proíbam a discriminação, uma ordem do democrata chegou a citar como exemplo o uso de banheiros nas escolas.

De acordo com o jornal The Washington Post, essa ordem executiva “preparou o cenário para um governo que se comprometeu a seguir uma agenda ‘ousada’ nas questões LGBTQ e que já nomeou líderes LGBTQ para cargos de destaque no governo”.

Uma das pessoas que criticou a medida foi Terry Schilling, diretor do Projeto Princípios Americanos.

– Essa ordem executiva prova o que sempre esperamos: o governo Biden priorizará as escolas a permitir que os homens biológicos participem de esportes femininos e tenham acesso a espaços privados femininos. Além disso, forçarão os hospitais a desconsiderar a ciência médica em favor da ideologia e os empresários a agirem contra sua consciência e bom senso. Em um dia em que Biden e os democratas poderiam realmente ter apoiado sua conversa de ‘unidade’ priorizando a assistência às famílias americanas em meio à pandemia contínua, eles preferiram colocar sua agenda de esquerda radical em primeiro lugar. Aqueles que valorizam os direitos das mulheres, a liberdade religiosa e a sanidade biológica simples devem se preparar para uma luta política – explicou.

Outro crítico foi o presidente do Conselho de Pesquisa da Família, Tony Perkins.

– Com um golpe de uma caneta, o presidente Joe Biden virou a legislação de direitos civis de 50 anos de cabeça para baixo, esvaziando as proteções para pessoas de fé. O presidente Biden está promulgando unilateralmente uma ampla mudança de política que rotineiramente não conseguiu obter a aprovação do Congresso, o órgão que a Constituição realmente atribui com a aprovação de leis – destacou.

A mesma ordem em questão beneficia integrantes da comunidade LGBT, no que diz respeito ao trabalho, visto que eles não poderão ser “demitidos, rebaixados ou maltratados” em função das roupas que usam ou com quem se relacionam e vão para casa.

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Plataforma afirmou para vítima que conteúdo “não violava política” do site

Foto: Brett Jordan | Unsplash

Pleno News- O Twitter se negou a remover imagens pornográficas de um adolescente que foi vítima de tráfico sexual, mesmo após denúncias do fato à plataforma sob a alegação de que “não encontrou violação” das políticas da companhia. A informação foi divulgada pelo jornal New York Post.

De acordo com a publicação, a vítima, que estava acompanhada da mãe, ingressou com um processo contra a plataforma no Distrito Norte da Califórnia. De acordo com o depoimento, obtido pelo NYP, o Twitter teria ganhado dinheiro ilegalmente com os elementos veiculados na plataforma.

O adolescente, identificado pelo jornal como John Doe, tinha entre 13 e 14 anos quando traficantes sexuais, se passando por uma colega de classe de 16 anos, começaram a conversar com ele no Snapchat. O garoto e os traficantes supostamente trocaram fotos sem roupa antes que a conversa se transformasse em chantagem.

De posse das imagens, os criminosos disseram que se o adolescente não compartilhasse mais fotos e vídeos sexuais, o material explícito que ele já havia enviado anteriormente seria compartilhado com seus “pais, treinador, pastor” e outras pessoas.

Doe, agindo sob coação, inicialmente obedeceu e enviou vídeos de si mesmo realizando atos sexuais e também foi instruído a incluir outra criança em seus vídeos, o que ele fez. Posteriormente, o garoto bloqueou os criminosos e eles pararam de assediá-lo, mas em algum momento de 2019, os vídeos apareceram no Twitter.

No mês seguinte, conforme a reportagem do NY Post, os vídeos foram denunciados ao Twitter pelo menos três vezes. Apesar disso, o Twitter respondeu a Doe e disse que não excluiria o material, que já havia acumulado mais de 167 mil visualizações e 2.223 retuítes.

– Agradecemos seu contato. Revisamos o conteúdo e não encontramos nenhuma violação de nossas políticas, portanto, nenhuma ação será tomada neste momento – dizia a resposta, de acordo com o processo.

Foi somente algum tempo depois, quando a mãe de Doe recebeu o suporte de um agente do Departamento de Segurança Interna, é que os vídeos foram removidos da plataforma. Procurado pelo New York Post, a rede social se recusou a comentar o caso.

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