Presidente russo afirmou que o Brasil é um dos parceiros estratégicos mais importantes para o país
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi convidado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para visitar a Rússia. O convite ocorreu durante a cerimônia de apresentação das credenciais do novo embaixador do Brasil em Moscou, Rodrigo Soares.
– Ficaremos felizes em ver o presidente do Brasil na Rússia – afirmou Putin.
O presidente da Rússia disse ainda que o Brasil é um parceiro muito importante e lembrou que o país irá ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
– O Brasil é um dos parceiros estratégicos mais importantes da Rússia – pontuou.
O presidente russo ainda deu destaque ao fato de Brasil e Rússia integrarem o Brics, formado também por Índia, China e África do Sul) e o G20, composto pelas 20 maiores economias do planeta.
Informações Pleno News
Celular especial da monarca tem sistema de segurança anti-hacker administrado pela agência britânica de inteligência
O comentarista real Jonathan Sacerdoti, revelou em entrevista ao jornal The Mirror, que a rainha Elizabeth atende ligações de apenas duas pessoas no seu telefone celular privado criptografado, que conta com alta tecnologia para evitar ataques hackers.
“Aparentemente, a rainha tem duas pessoas com quem ela fala mais em seus telefones e ela também tem um telefone celular que dizem ter criptografia anti-hacker do MI6 para que ninguém possa hackear seu telefone”, disse.
“Essas duas pessoas são sua filha, princesa Anne, e seu agente de corridas John Warren. Se John a liga, ela atende”, contou Sacerdoti. “Ele é genro de um amigo da rainha, o falecido Conde de Carnarvon”, afirmou.
Warren é amigo próximo de Elizabeth há anos e cuida das paixões dela ligadas à criação e corridas de cavalos. “Essas são as duas pessoas com quem ela vai falar e ambos podem falar com sua majestade de qualquer lugar do mundo”, concluiu Sacerdoti.
Informações Bahia.ba
Foto: Reuters
A República Tcheca e a Alemanha anunciaram neste sábado (27) que investigam suspeitas de casos da nova variante do SARS-CoV-2, a Ômicron. Na Holanda, nesta manhã, chegaram por via aérea 61 pessoas com covid-19 vindas da África do Sul – país onde a cepa foi inicialmente detectada. Autoridades holandesas analisarão se estes passageiros estão infectados com a Ômicron.
Na sexta-feira (26) foi detectado, na Bélgica, o primeiro caso da nova variante em solo europeu – uma jovem adulta sem qualquer ligação com a África do Sul ou países da África Austral, mas que manifestou sintomas 11 dias depois de viajar entre a Turquia e o Egito.
Um dia depois, a República Tcheca e a Alemanha registam os primeiros casos suspeitos desta variante, também conhecida por B.1.1.529.
“Um laboratório está avaliando a possível descoberta de um espécime da variante Ômicron. Estamos aguardando confirmação ou refutação do caso”, informou neste sábado a porta-voz do Governo tcheco, Stepanka Cechova.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública da República Tcheca, o passageiro suspeito visitou a Namíbia.
A Alemanha avalia, ainda, o caso de um viajante vindo da África do Sul. Apesar de não ter se confirmado, o caso gerou alarde no governo alemão.
“A variante Ômicron provavelmente já está presente na Alemanha”, anunciou nesta manhã no Twitter Kai Klose. “Por causa dessa forte suspeita, essa pessoa está isolada em casa. A análise completa dos resultados ainda está em andamento”, disse o ministro.
Os testes realizados na noite de sexta-feira a um passageiro que chegou ao aeroporto de Frankfurt, oriundo da África do Sul, revelaram “várias mutações típicas do Omicron”, acrescentou.
Na Holanda, pelo menos 61 passageiros de dois voos da África do Sul testaram positivo para a covid-19 na chegada a Amsterdã. As autoridades sanitárias analisam se há entre os casos algum da nova variante Ômicron.
“Sabemos agora que 61 dos resultados [dos testes ao novo coronavírus] foram positivos e 531 negativos”, indicou a autoridade de saúde holandesa (GGD), acrescentando que os passageiros com teste positivo, que chegaram todos na sexta-feira, foram colocados em quarentena num hotel perto do aeroporto Schiphol, em Amsterdã.
Os que tiveram resultado negativo podem continuar viagem caso não residam na Holanda. Caso contrário, terão de ficar em isolamento profilático nas suas residências.
“Os testes positivos vão ser agora analisados para determinar o mais rápido possível se se trata da nova variante”, acrescentaram as autoridades sanitárias holandesas.
A nova variante do coronavírus, detectada pela primeira vez na África do Sul, é considerada “preocupante” pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
*Agência Brasil
Presidente francês disse que premiê britânico não é “sério”
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta sexta-feira (26), que o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, deveria “levar a sério” a crise migratória no Canal da Mancha ou “permanecer calado”.
O dia de fúria de Macron começou após Johnson publicar um plano de ação com cinco pontos no Twitter, em vez de recorrer aos canais diplomáticos tradicionais.
– A comunicação de um líder com o outro, sobre questões tão graves, não pode ser feita por tuítes – disparou o francês.
No plano, Johnson sugere que a França receba de volta todos os imigrantes apreendidos em praias britânicas após a travessia do Canal da Mancha. Gabriel Attal, porta-voz do governo francês, chamou a carta do premiê britânico de “medíocre em termos de conteúdo e inapropriada no que diz respeito à forma”.
– Estamos cansados dessa conversa fiada e da terceirização de problemas do Reino Unido – disse Attal, em entrevista à BFM TV.
A irritação de Macron fez o tom de agressividade entre os dois vizinhos subir ontem mais um degrau. Mas não ficou apenas na retórica. A França também retirou o convite à ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, para participar de uma discussão com vários países sobre o assunto no domingo.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, disse que a reunião com Holanda, Bélgica e Alemanha está de pé, mas sem a presença dos britânicos.
TRAGÉDIA
A mais nova troca de acusações entre os dois países começou na quarta-feira (24), após a morte de 27 imigrantes que se afogaram perto de Dunquerque, a caminho da Inglaterra. Paris reclama que o Reino Unido atrai imigrantes ilegais com uma política frouxa de fiscalização. Londres diz que autoridades francesas não têm se empenhado em conter os botes que partem de suas praias.
Macron e Johnson, segundo analistas, estariam se aproveitando da crise para marcar pontos políticos. O presidente francês disputa a reeleição em abril e precisa conter o avanço da extrema-direita, que deve explorar a questão migratória na campanha.
O premiê britânico enfrenta um fogo de conservadores e nacionalistas, como Nigel Farage. Para eles, o objetivo do Brexit era retomar o controle das fronteiras. Em vez disso, milhares de imigrantes têm chegado às praias do país sob o olhar perdido de Johnson.
A oposição aproveitou a crise para atacar o premiê. Nick Thomas-Symonds, um dos líderes do Partido Trabalhista, disse que publicar uma carta no Twitter foi um “erro de julgamento grave”.
– Retirar o convite à ministra do Interior é uma humilhação para o primeiro-ministro, que perdeu completamente o controle da situação no Canal da Mancha – disse.
DISPUTAS
A questão migratória é apenas um capítulo na rápida deterioração da relação entre os dois vizinhos. Nos últimos meses, França e Reino Unido vivem às turras em disputas relacionadas ao Brexit, principalmente sobre licenças de pesca.
Nesta sexta, pescadores franceses ameaçaram bloquear o acesso a três portos no Canal da Mancha, e também ao Eurotúnel, para exigir a concessão rápida de autorizações pesqueiras, previstas após a saída dos britânicos da UE.
*AE
Há poucos meses, os casos de covid-19 na Europa caíram para um dos patamares mais baixos desde o início da pandemia.
Só que nesta semana surgiu uma onda de protestos violentos em cidades europeias contra medidas adotadas por governantes contra o avanço do coronavírus. Há críticas à exigência de vacinas e às novas medidas duras contra aglomeração e circulação de pessoas.
Na Holanda, por exemplo, manifestantes queimaram carros e entraram em confronto com policiais munidos de pedras e fogos de artifício. Em resposta, os agentes de segurança usaram cassetetes, cães, cavalos, canhões d’água e balas de borracha. Foram noites de “pura violência”, descreveu o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
Na Bélgica, grandes marchas começaram pacíficas, mas acabaram em vandalismo e confronto entre manifestantes e policiais, que responderam com gás lacrimogêneo e canhões d’água.
Na Áustria, cerca de 40 mil pessoas se reuniram em um protesto em Viena organizado pela sigla de direita Partido da Liberdade.
Protestos semelhantes foram registrados em outros países, como Itália, Dinamarca e Croácia.
Em resumo, a adoção de novas restrições à circulação de pessoas por causa do aumento de casos de covid-19.
A Holanda impôs um lockdown parcial de três semanas depois de registrar um aumento recorde no número de infecções. Bares e restaurantes devem fechar mais cedo, e aglomerações foram proibidas em eventos esportivos.
As regras sobre máscaras foram endurecidas na Bélgica, incluindo em lugares como restaurantes, onde os passaportes de vacina já são exigidos. Além disso, a maioria das pessoas terá que trabalhar em casa quatro dias por semana até meados de dezembro.
Medidas semelhantes foram adotadas ou estão prestes a ser introduzidas em outros países da região, como Alemanha, Grécia e República Tcheca.
A Áustria, no entanto, tomou as medidas mais drásticas.
Além de um lockdown nacional completo, que exige que as pessoas permaneçam em casa, exceto por motivos essenciais, a Áustria se tornou o primeiro país europeu a tornar a vacinação contra covid-19 uma exigência legal a partir de fevereiro de 2022.
Apesar da forte oposição, o chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, disse que as medidas eram necessárias por causa de opositores à vacinação.
“Incitados por antivacinas radicais, por notícias falsas, muitos entre nós não foram vacinados”, disse Schallenberg. “O resultado são UTIs superlotadas e enorme sofrimento.”
Informações BBC News Brasil
Os chilenos foram às urnas neste domingo (21) para decidir quem ocupará a cadeira presidencial para suceder Sebastián Piñera, que sobreviveu recentemente a uma segunda tentativa de impeachment.
O candidato conhecido como ‘Bolsonaro chileno’, José Antonio Kast, venceu o 1º turno e vai disputar o 2º turno com o deputado de esquerda, Gabriel Boric.
A votação para o 2º turno ocorrerá no dia 19 de dezembro.
José Antonio Kast demonstrou um crescimento vertiginoso nas últimas semanas.
Kast defende maior presença da polícia e das Forças Armadas nas ações governamentais, é contra o aborto e casamento gay e defende medidas liberais para a economia.
Vai para o 2º turno como franco favorito.
Informações Jornal da Cidade
Dados foram publicados neste domingo pelas autoridades de saúde
Neste domingo (21), o Reino Unido registrou 40.004 novos casos diários de Covid-19, e 61 novos óbitos por causa da doença.
O número total de casos no país nos últimos sete dias subiu 9,4% na comparação com a semana anterior, para 287.205 infectados, enquanto o número de mortes na semana caiu 5,9%, para 1.029.
Os dados foram publicados neste domingo pelas autoridades de saúde britânicas.
*AE
Delegado da Polícia Federal, Valdecy Urquiza disputa a vaga com candidatos da Colômbia e de Trinidad e Tobago
Quase um século após sua criação, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) pode ter pela primeira vez um representante brasileiro na vice-presidência do Comitê Executivo. O delegado de Polícia Federal Valdecy Urquiza Júnior disputa a vaga com candidatos da Colômbia e de Trinidad e Tobago.
A eleição está marcada para a próxima quarta-feira (25), quando representantes dos países-membro vão se reunir pela primeira vez desde o início da pandemia em Istambul, na Turquia, para participar de uma versão encurtada da Assembleia Geral – que, em condições normais, é convocada anualmente.
Ao todo, 194 nações integram hoje a Interpol em um esforço coletivo para oferecer resistência a crimes transnacionais. Sem uma perspectiva concreta para o fim da crise sanitária, alguns países decidiram não enviar delegações ao evento, o que deve reduzir o universo de participantes a 160 nações, aumentando o peso de cada voto.
O Comitê Executivo da Interpol é responsável por indicar, a cada cinco anos, o secretário-geral da organização. Há também outras atribuições estratégicas, como a definição do orçamento, das metas a serem priorizadas a cada gestão e das diretrizes de fiscalização das atividades.
– De fato, o poder da organização vem desse conselho. Isso porque todos os países participam da organização em um espírito de cooperação multilateral, mas evidentemente que cada um tem sua agenda prioritária – explicou Urquiza Júnior, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
Entre os pares, o delegado é visto como alguém que tem uma “visão global” do trabalho das polícias. Além de ter comandado o escritório central da Interpol no Brasil, entre 2015 e 2018, também liderou uma equipe de 60 policiais, de diferentes nacionalidades e espalhados em seis países, enquanto chefiou a Diretoria de Crime Organizado.
– Esses trabalhos deram uma projeção não só ao Brasil, mas também a mim enquanto delegado de Polícia Federal. A experiência em Lyon [na Diretoria de Crime Organizado] fez com que eu mantivesse, ao longo desse período todo, uma articulação muito forte com os diversos países que são membros da organização – afirma.
Desde 2018, o Brasil é representado no Comitê Executivo pelo delegado de Polícia Federal Rogério Galloro no posto de delegado para as Américas. O fim do mandato, no entanto, coincide com as eleições na próxima Assembleia Geral. A PF apostou na candidatura de Urquiza como uma estratégica para manter a participação do país no conselho.
*AE
Caso ocorreu em Portland, nos EUA
Os médicos de Bettina Lerman, paciente norte-americana de 69 anos em coma devido à Covid-19, já haviam perdido as esperanças de conseguir acordá-la novamente, e a família havia concordado em desligar os aparelhos. Contudo, no dia em que o suporte vital seria retirado, Bettina surpreendeu a todos e acordou, após insistentes orações de amigos.
De acordo com a CNN, a família da paciente já havia feito os preparativos para o funeral e até mesmo escolhido o caixão e a lápide. Pouco antes do desligamento dos aparelhos, o filho de Bettina, Andrew Lerman, recebeu a notícia inesperada por meio de uma ligação do hospital Maine Medical Center, em Portland.
– Ele [o médico] disse “bem, preciso que você venha aqui imediatamente”. Eu disse, “Ok, o que foi?”. Ele disse: “Bem, está tudo bem. Sua mãe acordou” – relatou Andrew à CNN.
Diabética e recuperada de um ataque cardíaco, Bettina contraiu Covid no início de setembro, pouco antes de realizar os planos de se vacinar. Ela foi internada e, nove dias depois, ligada ao ventilador. Com a piora de saúde e falência múltipla de órgãos, os médicos disseram à família que não tinham esperanças de que ela sobrevivesse.
– Tivemos uma reunião de família com o hospital porque minha mãe não estava acordando. Não importa o que eles fizessem, eles não podiam fazê-la acordar. Disseram que os pulmões dela foram completamente destruídos. Há danos irreversíveis, mas isso não vai acontecer – declarou Andrew.
O filho da paciente conta que, devido à gravidade do quadro de Bettina, ninguém compreende como ela deixou o coma. Ele ressalta, porém, que a mãe é uma mulher de fé, e que seus amigos fizeram orações por ela.
– Minha mãe é muito religiosa e também muitos de seus amigos, a igreja e tudo mais, e todos eles têm orado por ela. Então eles não podem explicar do ponto de vista médico. Talvez seja do ponto de vista religioso. Não sou tão religioso, mas estou começando a acreditar que há algo que a ajudou – ponderou.
Bettina acordou no último dia 29 de outubro, e um porta-voz do hospital informou à CNN que ela segue em estado grave e ainda não está fora de perigo. Ela, porém, já está recebendo fisioterapia e a equipe médica a colocará em uma lista de reabilitação para ajudá-la a recuperar os movimentos.
Andrew afirmou que conversou com a mãe nessa quarta-feira (18) por várias horas, e que ela pôde mover os braços. Ele disse ainda que Bettina conseguiu respirar sozinha por horas com um pouco de oxigênio.
– Ela sabe onde está, quem ela é, ela é tão perspicaz. Normalmente, quando alguém sai de um coma assim, eles dizem que os pacientes têm delírios e ficam muito confusos. Desde o primeiro dia, ela não experimentou nada disso – continuou o filho de Bettina.
Para Andrew, que ainda cuida do pai que se encontra com câncer em estágio 4, não se deve perder as esperanças.
– As palavras de incentivo que tenho é que você não perca a esperança – orientou ele, afirmando ainda que sua mãe é um “milagre”.
Informações Pleno News
O Facebook deixou de ser uma rede social apenas. A empresa mudou de nome e passou a se chamar Meta. Essa alteração marcou a união de diferentes aplicativos do grupo (como Instagram e WhatsApp) em sua marca e indicou a valorização de sua nova aposta tecnológica e de negócios: o chamado “metaverso”.
O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”. A empresa argumenta que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente.
Em carta divulgada há alguns dias, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “está” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele.
O uso de realidade virtual e aumentada permitirá, nas palavras de Zuckerberg, que as pessoas “estejam” onde quiser, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento e seus problemas, o tráfego por exemplo.
“Você vai se mover por meio dessas experiências em diferentes dispositivos – óculos de realidade aumentada para ficar presente no mundo físico, realidade virtual para ficar totalmente imerso e fones e computadores para pular entre plataformas existentes”, acrescentou o fundador da empresa.
À Agência Brasil, o Facebook afirmou que o metaverso anunciado ainda está sendo desenvolvido e não informou quando os recursos e produtos desse novo ambiente estarão disponíveis no país.
“O metaverso ainda está um pouco distante, mas algumas partes dele já estão ganhando vida, e muito mais ainda está por vir. Estamos desenvolvendo para aprimorar a realidade virtual e a realidade aumentada que conhecemos até agora”, disse a empresa, em nota.
O metaverso vai combinar funcionalidades e negócios que o Facebook já oferecia, mas de forma separada. A empresa surgiu como uma rede social e ganhou o mundo, chegando a 2,9 bilhões de usuários ativos mensais em novembro deste ano, segundo a consultoria Statista.
O Facebook ampliou seu domínio nas redes sociais com a compra do Instagram em 2012 e do Whatsapp em 2014. Neste mesmo ano, adquiriu a empresa de realidade virtual Oculus, e passou a ofertar equipamentos e programas relacionados a esse tipo de tecnologia.
Mas a realidade virtual ainda demanda conexões robustas para viabilizar o carregamento dos dados de vídeo e as respostas imediatas aos movimentos realizado pelo indivíduo nos espaços imersivos. Esse ambiente tem mudado com a ampliação da capacidade de conexão da banda larga física e agora com a chegada do 5G. No Brasil, o leilão foi realizado neste mês, e a tecnologia começar a ser implantada no ano que vem pelos grandes centros.
Agora, o metaverso nasce com a promessa de se tornar uma “super rede social” em que a interação não ocorre apenas pelo teclado do computador ou smartphone, mas por meio de avatares dos indivíduos, que poderão atuar conjuntamente tanto em locais virtuais quanto acrescentando elementos virtuais a locais físicos.
Em entrevista, a ex-funcionária do Facebook que denunciou problemas na empresa em audiências no Congresso dos Estados Unidos, Frances Haugen, falou de riscos no metaverso.
Segundo ela, esse novo sistema terá capacidade ainda maior de coleta e exploração dos dados pessoais para viabilizar as experiências imersivas e poderá ter caráter viciante. O Facebook anunciou que deixaria de utilizar a tecnologia de reconhecimento facial, altamente criticada por entidades de defesa da privacidade, mas voltou atrás e informou que seguiria adotando esse recurso no metaverso.
Para André Lucas Fernandes, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), o metaverso cria um simulacro que levará atividades sociais e econômicas para um cenário mais abstrato, impondo desafios às democracias e do ponto de vista jurídico.
Ele indica riscos de ampliação das desigualdades no ambiente da internet. “Se pensarmos em termos de infraestrutura e acesso à internet, há uma questão de abismo digital urgente, e o metaverso pode ser fator catalisador de exclusão das pessoas que não estão conectadas, já que demandará equipamentos sofisticados e mais caros”.
*Agência Brasil