O tribunal americano decidiu, na semana passada, que Williams, um homem que se identifica como mulher, preso no condado de Fairfax, Virgínia, nos Estados Unidos, deverá ficar alojado com detentas mulheres.
Apesar da legislação prever que “os detentos do sexo masculino devem ser classificados como tal se tiverem genitais masculinos”, o veredicto destaca que Williams é “uma mulher transgênero com disforia de gênero”.
O documento também descreve que, por 15 anos, Williams fez tratamentos hormonais para “disforia de gênero”, que o tribunal definiu como “desconforto ou sofrimento causado por uma discrepância entre a identidade de gênero de uma pessoa e o sexo atribuído no nascimento”.
As opiniões divergentes à decisão final destacaram que permitir que Williams esteja com detentas mulheres e passe por revista de guardas “cria um conjunto à parte de preocupações e questões de segurança”.
Williams reclamou de assédio na prisão masculina. As queixas são relacionadas aos pronomes masculinos destinados a Williams por parte dos agentes penitenciários.
Informações Gazeta do Povo.
A forte alta nos preços que a Argentina registra nas últimas semanas faz com que o país caminhe para fechar 2022 com uma inflação anual superior a 90%. Alguns analistas estão prevendo, inclusive, a chegada aos três dígitos, o que não tinha sido visto nas últimas décadas.
A segunda maior economia da América do Sul não supera a barreira dos 100% no índice desde 2002. Desta vez, em meio a um contexto global de disparada de preços pela guerra na Ucrânia e desequilíbrio na economia nacional, em nenhum mês a Argentina fechou com menos de 3,9% de taxa de inflação.
No entanto, os dados oficiais de julho, divulgados na última quinta-feira (11), dispararam os alarmes. Os preços ao consumidor subiram 7,4% na comparação com junho – a maior alta mensal desde 2002 – e 71% no acumulado dos 12 últimos meses. Só ao longo deste ano, a elevação foi de 46,2%.
A forte aceleração acontece em meio a um cenário de instabilidade política, com mudanças no gabinete ministerial do governo presidido por Alberto Fernández, que resultaram na nomeação, no início deste mês, de Sergio Massa como titular da Economia.
Diante da tensão, o valor do dólar americano disparou no mercado paralelo até alcançar níveis recordes, desencadeando uma forte remarcação de preços em toda a economia real.
Em julho, houve altas generalizadas nos bens e serviços, mas com um preocupante aumento médio de 6% nos preços dos alimentos, com altas exorbitantes para ingredientes básicos na cozinha. A cebola, por exemplo, subiu 57,9% na comparação com junho.
TRÊS DÍGITOS
Diante dessa dinâmica, houve fortes correções de alta nas previsões de inflação na Argentina.
Analistas privados, que são mensalmente consultados pelo Banco Central do país para a elaboração de um relatório de expectativas, projetavam no início do ano que 2022 terminaria com inflação de 55%, superando os 50,9% de 2021.
Esses mesmos consultores agora creem em uma alta de preços de 90,2% ao término do ano, muito acima da margem de 52% a 62% projetada pelo governo argentino e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Outros especialistas, contudo, calculam que a inflação irá superar os três dígitos em 2022.
– Certamente, teremos uma taxa próxima a 100%, a maior desde a hiperinflação de 1989 a 1990 – afirmou à Agência Efe Leonardo Piazza, diretor da empresa de consultoria LP Consulting.
Para o analista, o nível de gasto público, os ajustes tarifários e a inércia inflacionária, entre outros fatores, levarão a índices mensais que devem variar de 6,5% a 7%.
– Se a perda de reservas do Banco Central continuar e o governo não conseguir desacelerar o crescimento do gasto público, esse cenário de crescimento da inflação anual é bastante factível – avaliou Piazza.
DESAFIO
O novo ministro da Economia da Argentina admitiu que, assim como alertam consultorias privadas, agosto também será um mês intenso com relação aos preços, mas garantiu que, a partir de setembro, a curva começará a cair.
Até o momento, as medidas anunciadas por Massa visam moderar os gastos, reduzir a emissão de moeda e aumentar as reservas, mas muitos especialistas consideram que é preciso um plano mais agressivo de controle da inflação.
Para Víctor Beker, diretor do Centro de Estados da Nova Economia, da Universidade de Belgrano, o maior desafio do ministro é “colocar em prática um plano combinado e consistente com medidas fiscais, monetárias, cambiais e de receitas, que garanta uma drástica queda na inflação”.
– Dificilmente, o gradualismo é uma opção. O transbordamento inflacionário pede um tratamento de choque, caso se queira evitar uma recaída na hiperinflação – afirmou Beker.
*EFE
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que discutiu “o terrorismo nuclear da Rússia” na usina nuclear de Zaporizhzhia, no Sul da Ucrânia, durante ligação telefônica nesta terça-feira (16) com o presidente francês, Emmanuel Macron.
Em comentário no Twitter, Zelenskiy não deu mais detalhes de suas discussões sobre a usina, que a Rússia ocupou em março, após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.
Ontem (15), o presidente ucraniano pediu ao mundo que mostre “força e determinação” para defender a usina nuclear, a maior da Europa, após bombardeios nas proximidades. Kiev e Moscou trocam acusações pelos ataques..
“Diálogo contínuo com o presidente francês @EmmanuelMacron. Informado sobre a situação no front, o terrorismo nuclear da Rússia na usina nuclear de Zaporizhia)”, escreveu Zelenskiy no Twitter.
“Agradeci pela ajuda tangível à defesa. Discutimos a ajuda macrofinanceira à Ucrânia e os desafios de segurança alimentar. Precisamos aumentar as sanções à Rússia”, acrescentou.
*Agência Brasil
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em comunicado que sua casa em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, está sendo “vasculhada” por agentes do FBI, a Polícia Federal norte-americana, em uma operação.
– Estes são tempos sombrios para nossa nação, pois minha linda casa, Mar-A-Lago, em Palm Beach, Flórida, está atualmente sitiada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI. Nada parecido com isso já aconteceu com um presidente dos Estados Unidos antes – lamentou Trump.
Mar-a-Lago é um resort de luxo histórico em Palm Beach, que foi comprado por Trump em 1985. Durante a Presidência do republicano, o imóvel foi utilizada como um escritório não oficial do governo, onde ele recebeu inclusive o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Ele reclamou da ação policial, que ele classificou como “desnecessária” e “inapropriada”. Trump ainda alegou que já havia cooperado com as investigações.
– [A operação] é má conduta do Ministério Público, é usar o sistema de justiça como uma arma e um ataque de membros de esquerda radical do Partido Democrata que desesperadamente não querem que eu concorra à presidência em 2024, especialmente com base em pesquisas recentes, e que também farão qualquer coisa para impedir republicanos e conservadores nas próximas eleições legislativas – declarou.
O ex-presidente argumentou também que um “ataque” como esse “só poderia ocorrer em países quebrados do Terceiro Mundo e que, “infelizmente, os EUA agora se tornaram um desses países, corrupto em um nível nunca visto antes”.
– Eles até arrombaram meu cofre! Qual é a diferença entre isso e [o escândalo de] Watergate, no qual agentes invadiram o Comitê Nacional Democrata? Aqui, ao contrário, os democratas invadiram a casa do 45º presidente dos Estados Unidos – reclamou.
Não está claro para que serve a operação, que tipo de mandado está sendo executado e o que os agentes federais estão procurando. A ação é um indício de que uma investigação conduzida pelo Departamento de Justiça inicialmente sobre a invasão do Capitólio cada vez mais se aproxima do ex-presidente.
Em uma iniciativa paralela, a invasão ao Capitólio também é objeto de apuração de uma comissão da Câmara americana.
Informações Pleno News
Dez pessoas, entre elas três crianças, morreram nesta sexta-feira depois que a casa em que residiam na cidade de Nescopeck, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, sofreu um incêndio. Uma das circunstâncias mais chocantes do incêndio é que os mortos eram parentes de um dos bombeiros que trabalhou na extinção das chamas, segundo o jornal local Citizens’ Voice.
O bombeiro Harold Baker disse ao jornal que não se deu conta de que iria ajudar seus familiares até que o caminhão dos bombeiros dobrou a esquina de uma rua, e ele avistou a casa.
Entre os mortos estão o filho de Baker, sua filha, seu sogro, seu cunhado, sua cunhada, três netos e outros dois parentes. Os menores falecidos tinham 5, 6 e 7 anos, detalhou a polícia, que disse ter aberto uma investigação criminal sobre o incêndio.
Três homens conseguiram sair da casa em segurança, mas os três menores e sete dos adultos ficaram presos pelo fogo. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas e a polícia está interrogando quem conseguiu sair da casa a tempo.
*EFE
Medida visa ajudar mulheres a viajar para fora de estados que proíbem o procedimento
O presidente Joe Biden assinou, nesta quarta-feira (3), um segundo decreto executivo que objetiva melhorar o acesso ao aborto nos Estados Unidos. A medida é mais uma que visa combater à decisão histórica da Suprema Corte do país de derrubar o veredicto do caso conhecido como Roe Vs. Wade, de 1973, que consagrava o direito federal ao procedimento abortivo.
O democrata afirmou que esse novo decreto vai ajudar mulheres que precisarem viajar para fora de seus estados para realizar abortos e garantirá que os profissionais de saúde cumpram a lei federal de forma que o atendimento não seja realizado com atrasos. O presidente também garantiu avanços na pesquisa e na coleta de dados “para avaliar o impacto que esta crise de saúde reprodutiva tem causado sobre a saúde materna e outras condições de saúde”.
A ação desta quarta ocorre um dia após os eleitores do Kansas, estado de maioria conservadora, decidirem em um referendo proteger os direitos ao aborto em uma vitória dos chamados grupos ‘pró-escolha’, que são a favor desse direito. A maioria dos eleitores disse que não deseja alterar a Constituição do Estado para incluir a proibição ao aborto.
O decreto executivo foi assinado por Biden durante a reunião inaugural da recém-criada Força-Tarefa de Acesso à Saúde Reprodutiva dos EUA, composta por representantes de departamentos do governo federal. O chefe do Executivo norte-americano, no entanto, esteve presente de forma remota, já que segue em isolamento por causa da Covid-19.
– Não acho que a Suprema Corte ou os republicanos do Congresso – que há décadas defendem sua agenda extremista – tenham a menor ideia do poder das mulheres americanas. Ontem à noite em Kansas eles descobriram – escreveu o presidente no Twitter logo após assinar a ordem.
O decreto, contudo, deve ter pouco efeito imediato. A provisão sobre as viagens provavelmente será prejudicada por contestações na Justiça, enquanto a ordem antidiscriminação deve passar por um processo regulatório. Outro ponto é que os decretos ainda não deixam claro como o governo espera alcançar tais objetivos.
O democrata enfrenta obstáculos legais e políticos para atender às demandas e dar uma resposta mais incisiva ao veredicto da Suprema Corte, que deixa na mão de cada um dos 50 estados americanos a decisão sobre permitir ou não o aborto.
O governo de Biden também entrou com seu primeiro processo sobre o direito ao aborto nesta semana, processando o estado de Idaho por uma lei que proíbe o aborto após seis semanas. A lei, segundo o Departamento de Justiça, inibiria médicos socorristas de realizarem abortos necessários para estabilizar a saúde de mulheres que enfrentam emergências médicas.
Em julho, Biden uma medida que assegura o acesso a pílulas abortivas e aos anticoncepcionais de emergência, bem como protege a privacidade on-line das pacientes que desejam interromper uma gravidez. A medida, segundo o presidente, também assegura proteção a clínicas móveis que realizam procedimentos abortivos nas fronteiras dos estados onde a prática é proibida.
Informações Pleno News
A desvalorização do peso argentino é mais evidente quando se compara a venda de produtos entre países. Comer carne na Argentina, por exemplo, pode custar a metade do preço em comparação com o Brasil. Um real equivale a 25,36 pesos argentinos, segundo a cotação oficial de 6ª feira (29.jul.2022).
Mas a desvalorização no câmbio paralelo –aquele informal– é ainda maior: 56,26 pesos argentinos. Por isso, o bife de chorizo, uma das carnes nobres mais consumidas no país vizinho, pode custa até R$ 21 em restaurantes como o Chiquillín. O preço varia de R$ 21 a R$ 130 nos estabelecimentos da capital Buenos Aires. O levantamento mostrou um preço médio de R$ 84 nos restaurantes. A informação é do Poder 360.
No Brasil, o valor varia de R$ 109 a R$ 165. O preço médio aqui é de R$ 138.
O dólar chegou a custar R$ 338 pesos argentinos em julho. A diferença do câmbio oficial para o informal, ou dólar blue, chegou a 160%. O encarecimento da moeda dos Estados Unidos se reflete na inflação da Argentina com o aumento nos preços dos produtos.
O índice de preços acelerou em junho e subiu 64% no acumulado de 12 meses, o maior patamar em 30 anos. Para tentar controlar a alta, o Banco Central da Argentina aumentou a taxa básica de juros para 60% ao ano. Elevou em 8 pontos percentuais.
Além disso, a Argentina também enfrenta escassez de diesel, principalmente devido à guerra na Ucrânia, afetando as cadeias de suprimentos nacionais.
Informações Terra Brasil Notícias
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, testou novamente positivo para Covid-19 neste sábado (30) e voltou a ser isolado na Casa Branca, de acordo com a assessoria do governo americano.
Logo em seguida, o próprio Biden usou a conta oficial no Twitter da Presidência dos Estados Unidos para confirmar o teste postivo.
Galera, testei positivo para Covid novamente hoje. Isso acontece com a minoria das pessoas. Estou assintomático, mas me isolarei pela segurança de todos ao meu redor. Continuo trabalhando e em breve estarei de volta à estrada”, declarou o presidente.
egundo Kevin O’Connor, médico de Biden, o mandatário americano teve resultado positivo após ter realizado um teste de antígeno. O profissional destacou que esse efeito “rebote” é comum entre aqueles que foram tratados com Paxlovid, a pílula contra a Covid da Pfizer.
Biden havia retornado ao convívio com outros profissionais da Casa Branca na última quarta-feira (27), quando testou negativo para a doença. Apesar de clinicamente liberado, o presidente continuou usando máscara perto de membros do gabinete.
R7
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, estão sendo criticados nas redes sociais por posarem durante a guerra para um ensaio fotográfico da revista norte-americana Vogue.
Na capa da edição de outubro da revista, que teve conteúdo disponibilizado online na 3ª feira (26.jul.2022), Olena aparece ao lado de colunas do complexo presidencial protegidas por sacos de areia. Nas fotos, o presidente ucraniano usa seu uniforme militar, que costuma vestir em pronunciamentos oficiais.
A matéria de capa da revista tem como foco a atuação da primeira-dama durante a guerra, com o título “Um retrato de coragem”. Em post de divulgação da reportagem, a revista conta que o casal falou sobre “a vida nos tempos de guerra, seu casamento e história compartilhadas e seus sonhos para o futuro da Ucrânia”. Eis a publicação:
“O nível de frivolidade é estratosférico“, disse uma usuária no Twitter, replicando as fotos.
Outra publicação tem o comentário: “Eu simplesmente não entendo. Por que fazer isso? Como isso pode ser bom para alguém? Estou preocupado”.
Um usuário verificado opina no Twitter que “a sessão de fotos de Zelensky para a Vogue faz sentido como um golpe de marketing, focando os leitores de elite da Vogue. Aqui no oeste de NY[Nova York], o apoio à Ucrânia se divide entre as linhas de classe: muitas bandeiras da Ucrânia em subúrbios mais ricos, raras em áreas de classe trabalhadora, rurais, negras”.
“Achei essas imagens difíceis de digerir. Qual é a intenção? Glamorizar a guerra apenas para causar controvérsias e vender revistas? Sem dúvidas, estamos vivendo em tempos estranhos”, comentaum perfil na rede social.
Em um tweet repercutindo o ensaio, um usuário disse que “é por isso que eles não fazem mais Black Mirror”, em referência à série de ficção científica da Netflix que, segundo o site do serviço de streaming, “explora um futuro próximo onde a natureza humana e a tecnologia de ponta entram em um perigoso conflito”.
Não é a 1ª vez que o presidente ucraniano precisa lidar com as câmeras, já que trabalhou como ator e comediante em séries de televisão. Em março, a Netflix voltou a transmitir a sátira política “Servo do Povo” (Servant of the People, em inglês), em que Zelensky interpreta um professor de ensino médio que, inesperadamente, assume o Executivo de seu país.
Informações Poder 360
Petista é o único brasileiro em lista divulgada pelo Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República nas eleições deste ano, foi incluído pelo governo da Ucrânia em uma lista de “oradores que promovem narrativas consonantes com a propaganda russa”. A Ucrânia e a Rússia estão em guerra desde 24 de fevereiro deste ano, quando o segundo país invadiu o vizinho. A lista em que consta o nome de Lula foi publicada pelo Centro de Combate à Desinformação, do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano.
Além do petista, 75 pessoas — de diferentes países — foram incluídas nela. O governo da Ucrânia justifica a presença do ex-presidente brasileiro, única pessoa da nação sul-americana na listagem, citando duas declarações atribuídas ao petista: “A Rússia deve liderar a nova ordem mundial’”; e “Esse cara [o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelesnky] é tão responsável [pela guerra] quanto o Putin”.
A segunda foi dada em entrevista a revista norte-americana Time; após a divulgação, em maio deste ano, o principal conselheiro de Zelensky, Mykhailo Podolyak, utilizou as redes sociais para criticar a fala do petista, e a Embaixada da Ucrânia no Brasil informou que pretendia marcar uma reunião com Lula. A lista do Centro de Combate à Desinformação pode ser conferida na íntegra clicando aqui.
Informações Terra Brasil Notícias