Foto: Reprodução, Deutsche Welle/YouTube
É o maior índice no país em quase 32 anos; aumento dos preços verificado no último mês é o dobro do registrado no Brasil nos úlltimos 12 meses
Em novo recorde, a inflação na Argentina (foto) nos últimos 12 meses chegou a 109%, o maior índice registrado no país vizinho em quase 32 anos, informa a Folha.
Os números de ambos os países foram divulgados pelo Indec, do lado argentino, e pelo IBGE brasileiro nesta sexta-feira (12). O aumento dos preços argentinos em apenas um mês, 8,4%, é o dobro do registrado no Brasil em um período de 12 meses, 4,2%.
A Argentina convive com inflação de três dígitos, uma das maiores do mundo, desde o início deste ano. O índice foi puxado por alimentos —afetados por uma seca histórica—, vestuário, alimentação e turismo.
Visto como incompetente para resolver a crise, o presidente argentino, Alberto Fernández, já anunciou que não vai disputar a reeleição neste ano. Na semana passada, Fernández esteve em Brasília para pedir ajuda a Lula.
Informações TBN
O Supremo Tribunal de Justiça de Portugal condenou um homem a pagar € 30 mil (R$ 160 mil) de indenização por ter atropelado o bandido que assaltou sua casa. A cena ocorreu em 2019, na cidade de Guimarães, e a Corte proferiu a decisão nesta quarta-feira, 10.
O tribunal decidiu que houve “excesso de legítima defesa não justificada, face à manifesta desproporção entre a gravidade da lesão à integridade física do assaltante e o interesse patrimonial protegido”. O bandido, de 19 anos de idade, fraturou as duas pernas e o tornozelo direito, além de ter sofrido hematomas na cabeça.
Revista Oeste
Jurados demoraram três horas para decidir que Trump foi culpado no caso da escritora E. Jean Carroll. O ex-presidente dos EUA sempre negou que tivesse cometido abuso sexual.
Trump é condenado em caso de abuso sexual e difamação pela Justiça civil dos EUA
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado culpado nesta terça-feira (9) em um processo civil por ter abusado sexualmente da jornalista E. Jean Carroll, em 1995 ou 1996, e, posteriormente, difamado a vítima.
Os nove jurados decidiram que ela deverá receber US$ 5 milhões (cerca de R$ 25 milhões) em compensações e ressarcimentos por danos. Esse não é um caso criminal, mas, sim, civil, então não há possibilidade de que Trump seja condenado a ir para a prisão.
O grupo de jurados demorou apenas três horas para deliberar. Eles tiveram que responder se Trump estuprou, abusou sexualmente ou forçou contato com Carroll, e decidiram que ele abusou sexualmente dela, mas não a estuprou.
Trump sempre negou que tivesse abusado sexualmente de Carroll.
Steven Cheung, um porta-voz de Trump, afirmou que o ex-presidente vai recorrer. Até uma decisão de instância superior, ele não precisará pagar os US$ 5 milhões.
E. Jean Carroll e Donald Trump — Foto: Reprodução
E. Jean Carroll, de 79 anos, processou Trump em 2022, alegando que ele a estuprou no vestiário da loja de luxo Bergdorf Goodman, em Nova York, em 1995 ou 1996.
Ex-colunista da revista Elle, ela também afirma que Trump a difamou depois que ela tornou pública sua acusação em um livro que ela publicou em 2019, “Para que precisamos de homens? Uma proposta modesta”.
A escritora disse, durante o julgamento, que não tinha ido nem à polícia nem ao hospital após o caso. Ela afirmou também que publicou a história no livro inspirada no movimento Me Too, de denúncias contra abusos sexuais.
“Levei muito tempo para perceber que ficar em silêncio não funciona”, disse ela.
E. Jean Carroll, escritora que processou Trump por estupro, após a sentença favorável a ela, em 9 de maio de 2023 — Foto: Brendan McDermid /Reuters
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse nesta terça-feira (9) que a sentença de um tribunal de Nova York que o declarou responsável de abuso sexual é uma vergonha (para a Justiça, não para ele).
“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é esta mulher”, afirmou ele em sua rede Truth Social, ao se referir à acusadora, a ex-jornalista E. Jean Carroll. “Este veredicto é uma vergonha”, disse.
Na Justiça civil, a necessidade de demonstrar que o crime ocorreu não é a mesma que na Justiça criminal, de acordo com a agência de notícias Reuters. Na Justiça civil, Carroll precisava justificar que houve estupro com uma preponderância de evidências, ou seja, que é provável que Trump tenha cometido o abuso sexual. Se esse fosse um caso de Justiça criminal, o padrão seria outro: seria preciso apresentar provas que acabassem com qualquer dúvida.
Carroll precisou mostrar evidência clara e convincente. Entre as testemunhas, havia amigas dela para quem ela contou o caso na época.
Além disso, o processo contou com testemunho de duas outras mulheres que disseram que Trump as atacou sexualmente no passado.
Ao apresentar suas alegações finais, na segunda-feira, a advogada de Carroll pediu o júri de um tribunal federal em Manhattan a responsabilizar Trump pelo ocorrido.
“Ninguém, nem mesmo um ex-presidente, está acima da lei”, afirmou a advogada Roberta Kaplan.
A advogada lembrou ao júri que sua cliente foi interrogada “por mais de dois dias e respondeu a cada pergunta”, em particular as “razões por não ter gritado” durante o suposto estupro que teria ocorrido há mais de 25 anos.
Trump, que sempre negou as acusações, não compareceu ao tribunal durante as audiências do julgamento.
Contudo, nos trechos em vídeo do interrogatório ao qual foi submetido pela advogada de acusação em outubro do ano passado, divulgados na sexta-feira, ele disse que se trata da “história mais ridícula e asquerosa”. “Tudo é mentira”, disse ele, que chamou Carroll de doente.
Ele reiterou que não conhecia a acusadora, apesar de ambos aparecerem sorridentes, junto de seus respectivos parceiros, em uma foto apresentada no julgamento e feita antes de seu suposto encontro em 1996 na loja de departamentos.
No vídeo do interrogatório, quando mostraram a Trump uma foto em que ele aparece em um evento junto com Carroll, o ex-presidente confundiu a escritora com a segunda esposa, Marla Maples. Ao ver a foto, Trump falou “é a Marla”.
Trump já havia dito que Carroll “não fazia [seu] tipo”.
O advogado de Trump, Joe Tacopina, disse aos seis homens e três mulheres do júri que “eles querem que vocês o odeiem o suficiente para ignorar os fatos”, em alegações ofensivas que duraram 2h30, durante as quais destacou incoerências e falta de provas materiais.
Ele reconheceu que Trump pode ter se referido de maneira crua ou rude às mulheres, mas isso não “transforma um fato incrível em crível” e apelou para o “bom senso” do júri porque, segundo ele, se Trump tivesse agredido sexualmente Carroll, “ele teria sido preso imediatamente”.
Carroll “nunca foi à polícia porque nunca aconteceu”, disse o advogado de Trump. Para ele, trata-se de uma maquinação para que Carroll venda mais seu livro.
O caso é um dos vários desafios legais enfrentados pelo magnata republicano de 76 anos, que busca retornar à Casa Branca nas eleições de 2024.
No mês passado, ele se declarou inocente em um caso criminal relacionado a um pagamento em dinheiro para comprar o silêncio de uma estrela pornô pouco antes da eleição de 2016.
Trump também está sendo investigado por seus esforços para anular sua derrota nas eleições de 2020 no estado da Geórgia, por sua suposta má gestão de documentos classificados retirados da Casa Branca e por sua implicação no ataque ao Capitólio americano por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.
Informações G1
O presidente do Chile, Gabriel Boric, arrancou uma série de risadas nas redes sociais após a viralização de um vídeo em que ele aparece preso em um tobogã. O incidente aconteceu no domingo, 7, em Punta Arena, cidade natal do líder chileno. Apesar do tempo em que ficou ‘entalado’ no brinquedo, ele conseguiu se livrar sozinho. A pessoas que realizou a gravação do vídeo, dá risada e tira sarro na situação, questionando a maturidade do presidente chileno. Apesar desse momento de diversão, no cenário político Boric não tem muito o que comemorar. Também no domingo, ele foi derrotado pela extrema-direita, que venceu a eleição para escrever uma nova Constituição no país, que pode substituir a herdada pela ditadura de Augusto Pinochet. O Partido Republicano, favorável à manutenção da atual Constituição do Chile, obteve 35,5% dos votos, e junto com a direita tradicional, eles possuem 30 das 50 cadeiras necessárias para aprovar a mudança. Para serem aprovados, os artigos precisarão de três quintos do conselho. Em setembro de 2022, o projeto, que tinha um viés mais a esquerda, foi rejeitado por ampla maioria. O conselho constituinte, que iniciará as sessões em junho, deve entregar o projeto de Carta Política para ser submetido a um plebiscito de ratificação em 17 de dezembro. Em meio à crescente preocupação com a insegurança, o Chile busca há dois anos substituir a Constituição herdada da ditadura e que recebeu diversas emendas ao longo dos anos, a mais importante delas em 2005. “Voltamos a ter a oportunidade de construir, com diálogo e encontro, uma nova Carta Magna”, disse o presidente Boric em um discurso no palácio de La Moneda após a divulgação dos resultados. Boric pediu aos constituintes eleitos que atuem com “com sabedoria e temperança”. Também pediu que evitem cometer os mesmos erros que provocaram o fracasso da primeira tentativa de mudança constitucional, com uma Assembleia que daquela vez era dominada pela esquerda.
Informações TBN
Moscou e Kiev tentam se apropriar da data de comemoração do fim da Segunda Guerra Mundial, como parte da narrativa sobre suas respectivas posições sobre o conflito na Ucrânia.
Nesta segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que vai alinhar a data de comemoração ao calendário da Europa Ocidental, no dia 8 de maio. Até agora, Kiev seguia as celebrações estabelecidas ainda durante o regime soviético, que tradicionalmente fixou a data em 9 de maio.
Num discurso que marcou o aniversário da rendição nazista em 1945, Zelensky comparou a Rússia de Vladimir Putin à Alemanha de Hitler. Segundo ele, os russos serão derrotados depois de tentar “escravizar e destruir” a Ucrânia, repetindo o que fizeram os nazistas.
O gesto de mudança da data consolida uma nova posição da Ucrânia na geopolítica. Um projeto de lei no parlamento vai estabelecer que a data a ser comemorada é o a 8 de maio. No lugar de “Dia da Vitória”, como é chamado pelo Kremlin, a nova data ucraniana seria “o Dia da Europa”.
“Estamos devolvendo ao nosso estado uma história honesta, sem influências ideológicas. É no dia 8 de maio que a maioria das nações do mundo se lembra da grandeza da vitória sobre os nazistas”, disse Zelensky. “Todos os anos, a partir de amanhã, 9 de maio, comemoraremos nossa unidade histórica – a unidade de todos os europeus que destruíram o nazismo e derrotarão o ruscismo”, disse ele. O ruscismo passou a ser o termo usado por Kiev para designar o fascismo russo.
“Não permitiremos que a vitória conjunta das nações da coalizão anti-Hitler seja apropriada e não permitiremos mentiras como se a vitória pudesse ter ocorrido sem a participação de qualquer país ou nação”, enfatizou Zelensky, num recado aos russos, que também usam a data do fim da Segunda Guerra Mundial como argumento da necessidade de vencer grupos neonazistas na Ucrânia.
Do lado de Moscou, de fato, a data também está sendo uma ocasião para que Putin demonstre sua força. Um dos argumentos usados pelos russos para justificar a invasão à sua população seria a necessidade de derrotar grupos neonazistas ucranianos, também numa referência ao suposto perigo da volta do movimento de extrema-direita em território europeu.
Nesta noite, a Rússia lançou uma nova onda de ataques em toda a Ucrânia. Kiev garante que destruiu todos os 35 drones lançados pela Rússia. Mas outros 16 ataques com mísseis foram realizados, além de 61 ataques aéreos. As últimas horas também registraram 52 bombardeios. Em Kiev, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas e o temor é de que o número aumente.
Moscou ainda prepara seu tradicional desfile militar na Praça Vermelha, para amanhã. Mas existe um temor de que o evento seja alvo de drones, o que representaria uma humilhação sem precedentes para o governo Putin.
Esse, porém, não é o único motivo de preocupação por partes dos russos. De forma consistente, Moscou tem anulado manifestações, alegando preocupações com a segurança. Observadores ocidentais, porém, estimam que outro motivo seria os eventuais protestos de uma parcela da população contra a morte de milhares de soldados russos, em mais de um ano de guerra.
Oficialmente, o Kremlin afirma que 6 mil homens morreram. Mas governos ocidentais estimam que o número real já teria ultrapassado a marca de 60 mil.
Informações UOL
Foto: Reprodução/Twitter/Gustavo Petro.
A Suprema Corte da Colômbia acusou Gustavo Petro de gerar instabilidade institucional após o presidente ter afirmado ser o chefe do procurador-geral da República.
“Petro desconsidera a autonomia e independência judicial, uma cláusula fundamental da democracia colombiana”, diz comunicado da Suprema Corte.
Na semana passada, Petro usou o Twitter para comentar uma reportagem sobre o grupo paramilitar Clã do Golfo e disse que o procurador Daniel Hernández e “sua família devem ser protegidos, mas o país merece respostas”.
O artigo citava que Hernández teria agido com suposta negligência ao saber que assassinatos seriam cometidos pelo grupo.
“O procurador se esquece de uma coisa que a Constituição manda: eu sou o chefe de Estado, portanto o chefe dele”, disse Petro.
O procurador-geral da República, Francisco Barbosa, fez então coro às críticas e disse que o presidente colombiano “muda seu terno de democrata e começa a vestir o terno de um ditador”.
Créditos: O Antagonista.
Aos 74 anos, o rei Charles III foi coroado neste sábado, 6, ao lado de sua esposa, a rainha Camilla, 75 anos. A cerimônia ocorreu na Abadia de Westminster, em Londres, e teve início por volta de 11h, horário local (7h em Brasília).
A ascensão ao trono do Reino Unido e do ocorreu com a morte da rainha Elizabeth II, soberana anterior e mãe do monarca. Ela morreu em 8 de setembro de 2022 e se manteve na posição por 70 anos — o mais longo reinado da história britânica.
Uma tradição que remete a 900 anos rege a cerimônia de coroação. O evento tem caráter religioso e foi conduzido pelo arcebispo da Cantuária, Justin Welby. O novo rei recebeu a coroa de São Eduardo, de 360 anos, em um trono que data do século 14. Charles é o 40º monarca britânico coroado na Abadia de Westminster. O príncipe Willian, primeiro na linha de sucessão, também participou do evento, ao lado da esposa, Kate Middleton, e dos filhos — os príncipes George, Charlote e Louis.
Além disso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, fez a leitura do evangelho. Irmão de Willian, o príncipe Harry também compareceu, mas sem ocupar um papel de destaque e sem a mulher, Meghan Markle, e os filhos — os príncipes Archie e Lilibet.
Willian e Harry são filhos do rei com a primeira mulher, a princesa Daiana, que morreu em 1997. Charles III conheceu Camilla antes do primeiro casamento e se casou com ela depois de ficar viúvo.
Informações Revista Oeste
Na primeira manifestação pública sobre o projeto de lei que regulamenta as plataformas digitais, a empresa responsável pelas redes sociais Facebook e Instagram e pelo aplicativo de mensagens WhatsApp avalia que o texto cria um “sistema permanente de vigilância, similar ao de países de regimes antidemocráticos”.
A big tech Meta também aponta conflitos na proposta, conhecida como PL das Fake News e relatada pelo deputado Orlando Silva (PC do B-SP), com outras legislações em vigor referentes à internet.
A CNN obteve em primeira mão a manifestação oficial da companhia fundada por Mark Zuckerberg.
O texto vem a público menos de 48 horas após ser protocolado o parecer oficial de Orlando Silva para o projeto, cuja urgência foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana e que tem previsão para ser votado em plenário na próxima terça-feira (2), conforme anunciado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Para a Meta, o PL conflita com leis já existentes, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A empresa ainda aponta problemas nas regras de publicidade digital e de direitos autorais propostas no texto.
No entanto, parlamentares que apoiam a regulamentação das redes, assim como integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF), cobram atuação mais efetiva das plataformas em relação a conteúdos que envolvem discurso de ódio, incitação à violência e abolição do estado democrático.
Episódios como os atos golpistas de 8 de janeiro e os ataques a alunos e professores em duas escolas entre março e abril reforçaram o apelo pela aprovação de leis mais rígidas sobre postagens e mensagens nas redes.
Orlando Silva acatou parte das sugestões enviadas pelo governo federal, como o chamado dever de cuidado e a análise de risco sistêmico, mas desistiu de propor a criação de uma entidade autônoma de supervisão e fiscalização das políticas de autorregulação das plataformas.
Outra mudança foi em resposta às críticas de opositores do texto de que poderia haver “censura” a conteúdos religiosos, o que foi refutado pelo relator, até por ser um dispositivo constitucional, que não pode ser alterado por projeto de lei.
As empresas e setores da sociedade, por sua vez, cobram mais tempo de debate da proposta, que se tornou mais ampla e complexa que o texto original aprovado pelo Senado, em 2020.
Se obtiver voto favorável da maioria dos deputados na próxima semana, o PL que regulamenta as plataformas digitais terá de ser novamente analisado pelos senadores antes de ir para a sanção do presidente Lula.
PL 2630 precisa de mudanças
Nos últimos anos, a Meta tem apoiado regulações que criam regras claras e justas para todos. Queremos uma Internet mais segura e melhor, e estamos abertos a legislações consistentes, porque acreditamos que empresas privadas não deveriam tomar sozinhas tantas decisões sobre conteúdo online.
Na semana que vem, a Câmara dos Deputados deve votar o Projeto de Lei 2630/2020. Sua versão atual possui mais de 20 artigos completamente novos que nunca foram amplamente debatidos, e contém dispositivos que prejudicam a maioria dos brasileiros com o propósito de atender a alguns poucos interesses econômicos.
Na sua forma atual, a legislação tornaria difícil que empresas de tecnologia como a nossa continuem a oferecer o tipo de serviços gratuitos usados por milhões de pessoas e negócios no Brasil.
Algumas das obrigações previstas no PL conflitam com leis vigentes que foram resultado de amplo debate público, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados, ambas referências internacionais de legislação. Especialistas têm apontado que alguns pontos podem estar em desacordo com a própria Constituição Federal.
Muito do recente debate sobre regulação da Internet no Brasil tem sido baseado na falsa premissa de que as plataformas digitais lucram com conteúdo violento e de ódio. Refutamos explicitamente esse argumento.
As pessoas usam os aplicativos da Meta porque elas têm experiências positivas: elas não querem ver violência ou ódio, e nossos anunciantes não querem suas marcas associadas a esse tipo de conteúdo. Não temos incentivo para fazer nada diferente de combater esses conteúdos.
Todos os anos, investimos bilhões de dólares em tecnologia e pessoas para endereçar a prevalência de conteúdo nocivo nos nossos aplicativos. E reforçamos nosso compromisso com uma Internet segura e nosso desejo de colaborar para construir uma legislação efetiva a ser cumprida por todas as plataformas.
Apoiamos a intenção original do PL 2630, mas hoje estamos compartilhando o que acreditamos serem os dispositivos mais problemáticos no texto protocolado na Câmara.
Copyright e remuneração de veículos de notícias
O texto do PL prevê que as plataformas digitais serão aparentemente exigidas a pagar aos detentores de qualquer conteúdo com direito autoral por tudo que eles decidam publicar nos nossos aplicativos, com base em regulamentação a ser criada posteriormente.
O dispositivo foi adicionado ao PL recentemente e não tem qualquer relação com combate à desinformação ou conteúdo nocivo. Ele também não traz uma exceção clara aos direitos autorais para conteúdos gerados pelos usuários, o que significa que potencialmente qualquer foto tirada por uma pessoa e compartilhada com amigos e familiares poderia entrar no escopo da regulação do governo.
A proposta rompe com abordagens internacionais e o faz sem qualquer clareza sobre como a lei afetaria relações e práticas comerciais por conteúdo com direitos autorais. Não está claro como qualquer plataforma digital poderia cumprir com os dispositivos de forma sustentável.
O texto também cria um ambiente incerto, confuso e insustentável no qual as plataformas digitais podem ser forçadas a pagar aos veículos de notícias pelo conteúdo noticioso que as plataformas supostamente “usam”. Isso representa um desafio significativo tanto para detentores de direitos (neste caso, os publishers) quanto para plataformas em compreender o escopo e o impacto da lei.
Para redes sociais como as nossas, isso é especialmente verdade, já que as notícias aparecem nos nossos aplicativos por decisão voluntária dos publishers de fazer o upload dos conteúdos em nossos serviços gratuitos, para expandir suas redes e engajar uma audiência maior.
As pessoas também compartilham notícias com amigos e familiares, mas de modo geral o conteúdo de notícias representa menos de 3% do que as pessoas veem no feed do Facebook. Nós não coletamos ou carregamos notícias proativamente nos nossos aplicativos.
A lei proposta também não define o que é “conteúdo jornalístico”. Isso pode levar a um aumento da desinformação, e não o contrário. Imagine, por exemplo, um mundo em que pessoas mal intencionadas se passam por jornalistas para publicar informações falsas em nossas plataformas e sermos forçados a pagar por isso.
Além disso, as plataformas podem acabar por financiar apenas um grupo reduzido de grupos tradicionais de mídia, ainda que eles mesmos publiquem seus conteúdos nos nossos aplicativos gratuitos para aumentar suas audiências.
Dever de cuidado
O PL estabelece que as plataformas digitais serão responsáveis por decidir sobre a ilegalidade de conteúdos publicados em seus aplicativos, transferindo para a iniciativa privada um poder que cabe ao Judiciário.
O texto também exige que as plataformas informem as autoridades policiais em caso de suspeita de que um crime tenha ocorrido ou possa ocorrer no futuro. Na prática, esse monitoramento proativo transforma as plataformas em uma “polícia da Internet”, criando um sistema de vigilância permanente similar ao que existe em países de regimes antidemocráticos.
Também estamos preocupados com a previsão na lei de ter diferentes órgãos do governo responsáveis por definir regulamentações adicionais, o que pode ter implicações na liberdade de expressão na Internet.
Os órgãos do governo seriam responsáveis por criar regras em áreas como análise de risco, auditoria externa das plataformas e moderação de conteúdo, o que traz incertezas jurídicas.
Créditos: CNN.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (25) que será candidato à reeleição em 2024 e inicia, com a idade recorde de 80 anos, uma nova campanha intensa pela Casa Branca.”Cada geração tem um momento no qual teve que defender a democracia. Defender suas liberdades fundamentais”, escreveu Biden em uma mensagem no Twitter, acompanhada por um vídeo.
“Acredito que este é o nosso momento. É por isto que estou concorrendo à reeleição como presidente dos Estados Unidos. Juntem-se a nós. Vamos concluir o trabalho”, acrescentou. Biden aspira a nomeação do Partido Democrata sem nenhum adversário real, após uma série de vitórias legislativas e grandes embates internacionais em seus primeiros anos como chefe de Estado.
O democrata, no entanto, deve enfrentar questionamentos sobre sua idade na campanha, que pode ser uma repetição das eleições de 2020, quando ele enfrentou o ex-presidente Donald Trump. A idade do político veterano, que teria 86 anos ao final de um eventual segundo mandato, provoca dúvidas inclusive em sua própria base eleitoral, onde muitos o consideram velho demais.
O Tempo
Foto: Photograph by Stefano De Luigi / VII.
Nem toda realeza tem seu castelo e a prova viva disso é a princesa Rita Boncompagni Ludovisi, que é viúva do príncipe italiano Nicolò Boncompagni.
O mornarca morreu em 2018 e desde então ela vem travando uma disputa milionária com os três filhos do príncipe. Em uma das perdas ela foi despejada da mansão que ocupava em Roma, na Itália. Aos 73 anos, a realeza italiana já estampou a capa da Playboy em maio de 1984.
Ela foi colocada para fora junto com seus pets do imóvel que é um dos mais caros do mundo, a Villa Aurora, e conta com um afresco pintado por Caravaggio, uma estátua feita por Michelangelo e diversas outras obras de arte.
O testamento do príncipe dizia que o imóvel deveria ser vendido após sua morte o valor dividido igualmente entre Rita e os seus três filhos. Foi contestando o desejo do falecido que os problemas familiares começaram já que eles não reconheciam a madrasta como herdeira.
Orçada inicialmente em R$ 2,6 bilhões, o imóvel já foi colocado à venda em um leilão 4 vezes, mas não houveram interessados. Atualmente a mansão está sendo oferecida por R$ 804 milhões. Rita foi despejada do imóvel após ser acusada de não cuidar corretamente da propriedade.
Créditos: O Globo.