O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (9) que a reforma administrativa deve gerar cerca de R$ 300 bilhões de cortes de gastos, em 10 anos. Ele participou de evento virtual promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) sobre a reforma administrativa.
“Nossos cálculos iniciais é que essa reforma na formatação que enviamos vai cortar [cerca de] R$ 300 bilhões, ao longo de 10 anos”, disse.
De acordo com o ministro, essa estimativa considera a reforma como foi enviada ao Congresso Nacional, ainda sem alterações que poderão ser feitas pelos parlamentares. Também foi considerada a taxa de reposição de servidores que se aposentam de 60% ou 70% e a redução de salário de entrada no serviço público.
Guedes defendeu que o teto de salário de carreiras seja elevado, para reter talentos considerando a meritocracia e graus de responsabilidade. Ele disse que atualmente os salários não refletem o desempenho dos servidores e é “uma distribuição quase socialista”.
O ministro destacou ainda que a proposta prevê aumento de produtividade e considera a digitalização dos serviços públicos. “Vamos digitalizar todo o serviço público”, disse.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estuda zerar o imposto de importação dos produtos da cesta básica, que sofreram grande alta recentemente.
Pessoas que participaram das discussões com o presidente afirmam que a ideia é, inicialmente, propor à Camex (Câmara de Comércio e Exterior), um comitê vinculado ao Ministério da Economia, zerar a alíquota de importação do arroz vindo de países fora do Mercosul.
Informações: Pleno News
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ontem (8) que o governo estuda medidas, por meios dos ministério da Economia e da Agricultura, para dar uma resposta à disparada nos preços de alimentos nos mercados, mas descartou qualquer tipo de tabelamento e reiterou que tem feito um apelo aos empresários do setor para que diminuam a margem de lucro.
“Tenho apelado para eles (donos de supermercados), ninguém vai usar caneta Bic para tabelar nada, não existe tabelamento, mas estou pedindo a eles que o lucro desses produtos essenciais no supermercado seja próximo de zero”, disse Bolsonaro em evento no Planalto transmitido pelas redes sociais do presidente.
Bolsonaro citou especificamente altas no preço do arroz e do óleo de soja, e disse esperar uma normalização a partir da colheita da próxima safra, em janeiro e dezembro.
Enquanto isso, afirmou, o governo está estudando medidas. “Sei que outras medidas estão sendo tomadas pelo ministro da Economia, bem como pela ministra Teresa Cristina (da Agricultura) para nós embasarmos então a resposta a esses preços que dispararam nos supermercados”, afirmou, sem dar detalhes.
Fonte: Via rss/feed Portal UOL
O presidente Jair Bolsonaro admitiu neste sábado, durante visita a obras da pista do aeroporto de Congonhas , em São Paulo , que a recuperação econômica do Brasil não será rápida.
“Esperamos que a volta do país à normalidade seja não digo mais rápido, que não tem como ser rápido, mas não tão demorada também”, afirmou ele, que estava ao lado dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da Justiça, André Mendonça, além do secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, e o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros.
Na oportunidade, o presidente aproveitou para criticar aqueles que, segundo ele, não priorizaram a economia. “Aquele pessoal que dizia no passado,, ‘a economia recupera depois’, está na hora de botar a cabeça pra fora e dizer como é que se recupera rapidamente a economia. Sempre falei que era vida e economia. Fui muito criticado. Mas não posso pensar de forma imediata, tenho que pensar lá na frente”, afirmou.
Vale lembrar que, nesta semana, a economia registrou retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados pelo IBGE.
Fonte: iG
Agência Brasil –
O Papa Francisco disse nesta sexta-feira (4) que a pandemia do novo coronavírus “derrubou os pilares instáveis” de um modelo econômico mundial construído sobre a idolatria do dinheiro e da dominação dos ricos e poderosos.
Em mensagem aos participantes do workshop anual European House-Ambrosetti, que reúne cerca de 200 executivos, economistas e políticos de todo o mundo, ele pediu novos modelos que sejam mais inclusivos e reduzam a desigualdade social.
O pontífice também pediu “uma reformulação ecológica” da economia para salvar o meio ambiente e reduzir o desperdício de consumo.
“A pandemia questionou a escala de valores que define o dinheiro e o poder sobre todo o resto”, disse ele.
“Isso derrubou os pilares instáveis que sustentavam um certo modelo de desenvolvimento”, explicou, acrescentando que as incertezas sociais e econômicas fizeram com que muitas pessoas abrissem os olhos para a desigualdade e a deterioração ambiental.
O papa afirmou que a economia deve ser a expressão de uma sociedade que “se recusa a sacrificar a dignidade humana aos ídolos das finanças e usa os recursos financeiros não para dominar, mas para servir”.
Acredita-se que Francisco, disse que qualquer eventual vacina para a covid-19 não deve ser acumulada pelos países ricos, e que esteja preparando uma encíclica – a forma mais elevada de escrita papal – sobre como acredita que o mundo deve ser pós-pandemia.
Pensando na preservação e retomada das atividades no ramo turístico que voltarão a ser uma realidade no pós pandemia, a Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC) orienta os empresários de bares, restaurantes, hotelaria e todo ramo turístico de Feira de Santana a se inscrever no Cadastur – Sistema Nacional de Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos.
O cadastro pode trazer acesso a linhas de financiamento que estão sendo disponibilizadas na Bahia pela Caixa Econômica Federal e pelo Desenbahia, sujeito a análise cadastral e políticas de cada banco. As linhas de financiamento serão disponibilizadas apenas aos estabelecimentos que estiverem qualificados no Cadastur.
Além de gratuito, pode proporcionar diversos benefícios entre incentivo à participação em programas e projetos do Governo Federal, participação em programas de qualificação promovidos pelo Ministério do Turismo, visibilidade nacional e internacional nos sites do Cadastur e do programa Viaje Legal.
Para se cadastrar basta acessar o link: cadastur.turismo.gov.br, selecionar a opção “sou prestador” e incluir os dados do responsável pela empresa. É necessário também fazer a validação “não sou um robô”, cadastrar login e senha e preencher o formulário virtual. Ao concluir, um certificado digital será encaminhado ao email disponibilizado.
“Neste momento de pandemia ele é muito mais importante pois o Ministério do Turismo abriu uma linha de crédito com juros mais acessíveis para todo o trade como bares, restaurantes e hotelaria que foram altamente prejudicados. Para retomada eles precisam de capital e tem direito a essa linha de crédito apenas os que têm o Cadastur e estão dentro dos padrões de qualidade do Ministério do Turismo”, explica a diretora do Departamento de Turismo Graça Cordeiro.
Além destes benefícios, a empresa também poderá receber o selo de Turismo Responsável, que pode ser emitido online, e prevê o compromisso do estabelecimento em cumprir as determinações de boas práticas listadas pelo Ministério do Turismo, sendo um diferencial para atrair clientes.
“Os clientes estão cada vez mais exigentes e neste momento de pandemia as pessoas irão escolher os ambientes que possuem o selo do Turismo Responsável, pois seguem os protocolos do Ministério da Saúde quanto a higienização do ambiente para reduzir os riscos de contaminação da Covid-19 e também os parâmetros de segurança alimentar”, afirma Graça Cordeiro.
Ainda segundo ela não há prazo para realizar o registro e as pessoas que tiverem dúvidas podem comparecer ao Departamento de Turismo, localizado no Mercado de Arte Popular ou ligar através do número: (75) 3623-6977.
A reforma administrativa apresentada hoje (3) pelo governo federal prevê a criação de novos tipos de vínculos e maior tempo para efetivação no cargo. Secretários do Ministério da Economia concedem neste momento entrevista coletiva sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Nova Administração Pública.
A matéria prevê a criação de novos vínculos. O regime jurídico único dará lugar a vínculos distintos. No ingresso por concurso público, haverá estabilidade após três anos para cargo típico de estado e o cargo por prazo indeterminado.
No ingresso por seleção simplificada, haverá vínculo por prazo determinado, que substituirá a contratação temporária, e ainda cargos de liderança e assessoramento, em substituição a cargos comissionados e funções gratificadas.
O Banco Central apresentou nesta quarta-feira (2) a nova cédula de R$ 200, que passa a ter valor legal imediatamente e começa a circular conforme a demanda. Ao todo, serão disponibilizadas 450 milhões de unidades da nota até o fim do ano.
Para o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a introdução da nova cédula era fundamental para evitar um eventual desabastecimento do papel-moeda frente ao aumento da demanda por dinheiro em espécie desde o início da pandemia do novo coronavírus.
“O momento singular que estamos vivendo trouxe os mais diversos desafios, e um deles foi um aumento expressivo na demanda da sociedade brasileira por dinheiro em espécie. O aumento foi verificado no Brasil desde o início da pandemia, mas não foi exclusividade do nosso país. Outras nações viveram fenômeno semelhante. Em momentos de incerteza, é natural que as pessoas busquem a garantia de uma reserva em dinheiro”, afirmou, durante o discurso de lançamento do novo modelo.
A cédula de R$ 200 traz cores cinza e sépia predominantes e homenageia o lobo-guará, animal típico da fauna do cerrado brasileiro, e atualmente ameaçado de extinção. A nota tem o mesmo formato e dimensões da cédula de R$ 20 (14,2cm x 6,5cm). A decisão de manter o formato, segundo o BC, é para melhor adaptação aos caixas eletrônicos e demais equipamentos automáticos que aceitam e fornecem cédulas de dinheiro.
“O Banco Central tem atuado durante todos estes meses e tem conseguido fornecer cédulas e moedas de modo a atender às necessidades da sociedade de forma adequada. Ainda assim, como estamos vivendo um momento sem precedentes na história, não há como prever se essa demanda por dinheiro em espécie continuará aumentando, e por quanto tempo. Esse momento, com essas necessidades, se mostrou oportuno para o lançamento de uma cédula de maior valor, cujo pré-projeto já existia desde o lançamento da segunda família de cédulas, em 2010”, acrescentou Campos Neto.
Ao também justificar a necessidade da nova cédula, a diretora de administração do BC, Carolina de Assis Barros, explicou que a estimativa de papel-moeda projetada pelo Banco Central tornaria inviável a reposição com a impressão de novas notas de R$ 100.
Segundo ela, os cálculos do BC, em análise conservadora, estimavam a necessidade de um adicional de R$ 105,9 bilhões, em valor financeiro, que precisaria ser gerado em um espaço de cinco meses. Isso sem contar as encomendas de novas cédulas e moedas previstas para o ano, da ordem de R$ 64 bilhões, também em valor financeiro.
“A Casa da Moeda do Brasil possui um parque fabril dimensionado para as necessidades brasileiras conforme o padrão histórico verificado até aqui. No entanto, a fim de gerar maior volume financeiro em menor espaço de tempo, imprimir cédulas de R$ 100 não seria uma alternativa factível, pois a capacidade de produção da referida denominação em 2020 já estava integralmente adquirida”, explicou a diretora.
Agência Brasil*
Crimes de estelionato para o recebimento do auxílio emergencial, ameaça e divulgação de informações pessoais integram o alvo da Operação Falso Samaritano, deflagrada na manhã desta quarta-feira (2), pela Polícia Federal.
Segundo a PF, durante as investigações foi identificado que o suspeito utilizava dados das vítimas para se cadastrar nos aplicativos dos auxílios emergenciais do governo federal e, assim, receber os valores em benefício próprio.
“O investigado também ameaçou e divulgou dados pessoais do presidente da Caixa Econômica Federal e de seus familiares, após o presidente do banco ter alertado a população sobre a existência de golpes, bem como declarado que iria intensificar as medidas para impedir a ação dos fraudadores”, informou a assessoria da Polícia Federal.
Estão sendo apurados pela PF os crimes de estelionato, ameaça e divulgação de dados sigilosos.
O Banco Central informou que lançará, às 13h30 desta quarta-feira (2), a nova nota de R$ 200. A cédula, com a imagem do lobo-guará, começa a circular no mesmo dia.
A imagem da foto, no entanto, permanece sob sigilo. O desenho, a cor e as informações de segurança só serão revelados na quarta-feira, quando a cédula entrará em circulação.
Essa será a sétima cédula da família de notas do Real. O Banco Central encomendou à Casa da Moeda a produção, até dezembro, de 450 milhões de cédulas do novo valor.
Essa será a primeira cédula de um novo valor da família do real em 18 anos. A última cédula, a de R$ 20, tinha sido lançada em 2002.
Um ano antes, em 2001, surgiu a nota de R$ 2. No meio tempo, houve a aposentadoria da nota de R$ 1, em 2005.
Em comum, os lançamentos de cédulas têm um mesmo objetivo: diminuir as transações feitas com dinheiro vivo, economizando com impressão de papel moeda.
Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas.
Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie. Apenas segundo números da Caixa Econômica Federal, mais de 20 milhões de saques foram feitos até essa quarta-feira.