A juíza da 12ª Vara da Fazenda de São Paulo, Paula Micheletto Cometti, negou pedido liminar para barrar utilização do Teatro Municipal de São Paulo para a entrega de título de cidadã paulistana para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). O evento está confirmado para a próxima segunda-feira (25), das 18h às 22h. A magistrada determinou intimação da Prefeitura de São Paulo e da Câmara de São Paulo na decisão. O pedido para proibir a sessão solene foi feito pela deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) e a assessora parlamentar e ativista em direitos humanos Amanda Marques Paschoal.
De acordo com a decisão da juíza, não há provas de que o evento no Teatro Municipal causará custo extra ao Município.
– Não há elementos suficientemente seguros para, já nesse momento processual, afirmar que a conduta de realizar a cerimônia para entrega de título de cidadão paulistano no Teatro Municipal de São Paulo implicará em gastos extras ao Poder Público, sobretudo, considerando que não há prova concreta nesse sentido. Ademais, a alegação de que há dano moral pelo desvio de finalidade do patrimônio protegido merece, como ressaltou o ilustre representante do Ministério Público, maior dilação probatória – citou na decisão da última segunda (18).
A deputada federal Érika Hilton e a assessora Amanda Paschoal alegaram na inicial da ação que o evento deveria ser realizado na Câmara de São Paulo e não no Teatro Municipal. Elas afirmaram ainda que o custo com a mudança de local pode chegar a R$ 100 mil (valor de aluguel da Sala de Espetáculos) e a sessão pode ser relacionada a questões eleitorais. A Prefeitura de São Paulo disse anteriormente que o evento ocorrerá sem custos ao erário público.
No site da Câmara de São Paulo, já está previsto na agenda o evento no Teatro Municipal. A sessão não ocorrerá na sede do Poder Legislativo porque outras três homenagens ocorrerão no dia, uma delas no mesmo horário da sessão solene para conceder o título de cidadã paulistana a Michelle Bolsonaro. Os vereadores paulistanos vão realizar sessões pelo dia do gerontólogo e homenagem aos “motoristas cinco estrelas”. Haverá ainda encontro de gabinete de vereador com trabalhadores de serviços viários. O dia da água também não passará sem homenagem no dia 25, no entanto, não há local definido na agenda.
A promotora de Justiça Claudia Cecilia Fedeli se manifestou contra a liminar por falta de conteúdo probatório. Ela, no entanto, sustentou na manifestação que eventuais danos materiais ao patrimônio público podem ser reembolsados no futuro.
– No que tange à alegada propaganda eleitoral antecipada, entendo tratar-se de matéria que foge à esfera da Justiça Comum, devendo ser objeto de questionamento junto à Justiça Eleitoral – disse a promotora.
A honraria a Michelle Bolsonaro foi aprovada pela Câmara paulistana em novembro de 2023. O autor do pedido, vereador Rinaldi Digilio (União Brasil), argumentou que Michelle é “engajada em políticas sociais, com atenção especial para as doenças raras”.
*AE
Foto.: Zack Stencil / PL
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) encaminhou uma manifestação à Justiça com o pedido de retirada da estátua que homenageia Daniel Alves, em Juazeiro.
Em nota, o MP-BA informou que o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH) do órgão recebeu a manifestação feita por uma militantes na defesa dos direitos humanos e residente do município, e encaminhou para a Promotoria de Justiça da comarca de Juazeiro para análise e adoção das medidas cabíveis.
Nesta quarta-feira (20), a Justiça de Barcelona aceitou o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves. A estátua fica onde o ex-jogador, condenado por estupro em fevereiro, nasceu.
*Metro1
Foto: Portal Preto no Branco
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou, nesta terça-feira (19), que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou delação premiada concedida pelo ex-policial militar Ronie Lessa no inquérito que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes. O ato de homologação foi referendado pelo relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes.
– A colaboração premiada tramita em segredo de Justiça, obviamente este ministro não teve acesso a ela, como é evidente, mas nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos leva a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco – disse Lewandowski.
E completou:
– Esse procedimento seguiu o estritamente o devido processo legal – apontou
Segundo o ministro, a elucidação do caso está próxima. Ele ainda elogiou o trabalho da Polícia Federal (PF), que assumiu a investigação do caso em fevereiro do ano passado. O inquérito teve início no Ministério Público do Rio de Janeiro, mas, em cinco anos de tramitação, não produziu avanços significativos.
A apuração sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes foi transferida para o Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação vinha tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou seis anos na quinta-feira (14). Embora os apontados como o autor dos disparos e o motorista que o conduziu naquela noite de 17 de março de 2018 no Rio de Janeiro estejam presos, ainda falta saber quem mandou matar Marielle.
Os investigadores ainda não revelaram detalhes sobre a motivação e sobre quem teria sido o mandante do crime. Por volta das 21h30, Marielle e Anderson foram alvejados em uma rua do Estácio, na Zona Norte da cidade, por sete tiros, disparados de dentro de um carro, quando voltavam de um evento promovido pelo partido da vereadora, o PSOL. A jornalista Fernanda Chaves, então assessora da parlamentar, estava no veículo e sobreviveu ao ataque, atingida apenas por estilhaços de vidro.
Desde então, as investigações avançaram a passos lentos e várias trocas no comando da apuração foram realizadas nos últimos anos. No ano passado, novos desdobramentos do caso reacenderam a esperança de familiares de Marielle por informações que levam ao autor intelectual do assassinato.
O ex-policial militar que participou da execução Élcio Queiroz, motorista do carro utilizado pelos criminosos para o crime, fechou um acordo de delação premiada em 2023 e trouxe à tona novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos.
No início deste ano, outro envolvido no crime também resolveu falar à Justiça. O ex-policial militar do Rio Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). A delação de Lessa ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O executor do crime, conforme apontam as investigações do caso, teria citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Inácio Brazão como o autor intelectual dos assassinatos, segundo o site The Intercept Brasil.
A investigação para apurar os mandantes das execuções tramita no Superior Tribunal de Justiça. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a expectativa é que o caso tenha um desfecho ainda no primeiro trimestre deste ano.
Veja o que se sabe até o momento sobre o caso:
QUEM SÃO OS ENVOLVIDOS
Ronnie Lessa é um ex-policial militar e está preso preventivamente desde março de 2019, após ser apontado como o principal suspeito da autoria dos assassinatos. Segundo a delação de Queiroz, Lessa foi o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson em março de 2018.
Preso preventivamente desde março de 2019, Élcio Queiroz também é ex-PM e foi o motorista do carro que seguiu Marielle e Anderson pelo centro do Rio. Em 14 de junho deste ano, ele fez uma delação premiada na qual admitiu a participação no crime e forneceu novos detalhes da execução aos investigadores. Em 2020, ele foi condenado a cinco anos de prisão e pagamento de multa pelo porte de munição e pela posse de armas de fogo, munições e carregadores.
O ex-bombeiro Maxwell Simões, mais conhecido como Suel, teria participado do planejamento do crime e da ocultação das provas, tendo cedido, um ano depois dos assassinatos, um veículo utilizado para descartar armas que pertenciam a Ronnie Lessa. Em 2020, ele foi detido “por atrapalhar de maneira deliberada” as investigações.
No ano seguinte, foi condenado a quatro anos de prisão. O ex-bombeiro foi preso na residência dele no dia 24 de julho de 2023, e transferido para a Penitenciária Federal de Brasília no dia seguinte, dia 25.
Segundo Queiroz, o ex-policial militar Edmilson Oliveira da Silva, mais conhecido como Macalé, teria sido responsável por convidar Lessa a matar Marielle e por ceder o carro utilizado nas execuções. Ele foi assassinado na Zona Oeste do Rio em novembro de 2021, após receber diversos disparos de homens dentro de um veículo BMW branco.
Também foram alvos de operação da PF Alessandra da Silva Farizote e João Paulo Vianna dos Santos Soares, conhecido como Gato do Mato. Eles são investigados por terem recebido e descartado as armas do crime.
O irmão de Ronnie Lessa, Denis Lessa, é acusado de ter recebido os materiais usados no assassinato (arma do crime, touca, casaco e silenciador) no dia da execução.
Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, é acusado por ter sido o responsável por receber o veículo usado no crime das mãos de Ronnie, Maxwell e Élcio após o crime. Segundo a delação de Queiroz, ele foi responsável por destruir o carro em um desmanche. Denunciado pelo Ministério Público em agosto de 2023 por impedir e embaraçar as investigações do caso, ele foi preso no fim de fevereiro deste ano.
A PF também fez buscas nas residências de Jomar Duarte Bittencourt Junior, o Jomarzinho, e Maurício da Conceição dos Santos Júnior, o Mauricinho. Eles são acusados de vazar informações e alertar os responsáveis pelas execuções por meio de mensagens eletrônicas.
EXECUÇÃO DA VEREADORA FOI PLANEJADA
Segundo Queiroz, o suposto contratante do crime foi o ex-policial militar Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé. Ele e Suel – apelido do ex-bombeiro Maxwell Simões – eram responsáveis por vigiar e monitorar Marielle desde os últimos meses de 2017. Segundo a PF, o carro usado no homicídio, um Chevrolet Cobalt, de posse de Macalé, foi flagrado em locais onde a vereadora cumpria compromissos.
– Inclusive, foi através do Edmilson (o Macalé) que trouxe, vamos dizer, esse trabalho pra eles. Essa missão pra eles foi através do Macalé que chegou até o Ronnie – disse Queiroz aos investigadores da Polícia Federal.
O superintendente da Polícia Federal, Leandro Almada, afirmou que Ronnie Lessa pesquisou os CPFs da Marielle e da filha dela, Luyara Santos, dois dias antes do crime. O fato foi negado pela defesa do ex-PM.
A arma utilizada no crime foi uma submetralhadora desviada do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa especial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), conforme as investigações. Segundo a delação premiada de Élcio, o armamento foi extraviado do acervo da corporação durante um incêndio.
EXECUTORES TENTAM DESTRUIR PROVAS
A PF informou que, após executar Marielle, os investigados teriam jogado pedaços da placa do veículo utilizado no crime nas linhas férreas dos trens urbanos do Rio de Janeiro. Dois dias após a execução, Orelha recebeu a ordem de “sumir com o automóvel”, segundo as investigações. O destino teria sido um desmanche no Morro da Pedreira, na Zona Norte da cidade.
Maxwell teria ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Lessa, que estavam armazenados em um apartamento utilizado pelo ex-PM cuja localização ainda é desconhecida.
De acordo com a PF, em março de 2019, um ano após a execução da vereadora, o arsenal foi descartado no mar da Barra da Tijuca, atrapalhando o andamento das investigações.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PODE TER MOTIVADO O CRIME
Uma das linhas de investigação da Polícia Federal sobre a motivação do crime é uma disputa por terra na Zona Oeste do Rio, segundo O Globo. Em delação, Lessa teria dito que Marielle virou alvo por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda e que o processo fosse acompanhado por órgãos como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio.
De acordo com Lessa, o mandante do assassinato buscava a regularização de um condomínio na região de Jacarepaguá sem respeitar o critério de área de interesse social. O objetivo seria obter o título de propriedade para especulação imobiliária.
Em entrevista ao Estadão, o general Richard Nunes, então secretário da Segurança Pública do Rio, em dezembro de 2018, afirmou que a vereadora foi morta porque milicianos acreditaram que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras.
CONSELHEIRO DO TCE VOLTA A SER CITADO NA INVESTIGAÇÃO
Domingos Inácio Brazão voltou a ser alvo de delação dos executores do assassinato de Marielle e Anderson, segundo o Intercept Brasil. Em outubro do ano passado, Élcio Queiroz citou Brazão em delação, o que fez com que o caso fosse remetido ao STJ.
Em entrevista ao Globo, Brazão afirmou que o ex-policial militar do Rio “deve estar querendo proteger alguém” ao citá-lo em delação premiada como mandante do crime.
– Lessa deve estar querendo proteger alguém. A polícia tem que descobrir quem. Nunca fui apresentado à Marielle, ao Anderson, nem tampouco a Lessa e Élcio de Queiroz. Jamais estive com eles. Não tenho meu nome envolvido com milicianos. A PF não irá participar de uma armação dessas, porque tudo que se fala numa delação tem que ser confirmado – disse.
Veja o que ainda falta ser desvendado sobre o caso:
MANDANTES DO CRIME
A pergunta “quem mandou matar Marielle e Anderson?” ainda não foi respondida. No ano passado, quando era ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que a delação premiada de Élcio Queiroz ia colocar os mandantes na mira do inquérito policial.
– Há uma espécie de mudança de patamar da investigação. Se conclui a investigação sobre a execução e há elementos para um novo patamar, a identificação dos mandantes – disse o ministro em julho de 2023.
Dino também explicou que há convergência entre a narrativa do motorista do carro que levou os executores e as informações levantadas pela PF. Segundo o ministro, os investigadores passaram a ter elementos necessários para avançar nas apurações e identificar outras pessoas ligadas aos homicídios.
MOTIVAÇÃO DAS EXECUÇÕES
Outro ponto que deve ser respondido pelos inquéritos é a motivação dos assassinatos. Marielle se posicionava contra o racismo e a violência policial, fazendo denúncias de abuso de autoridade por parte de profissionais de segurança. Na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ela participava de uma comissão criada para acompanhar os desdobramentos da intervenção federal na segurança pública do Estado, que realizou operações para combater a criminalidade em comunidades da capital fluminense.
Dino também afirmou, no ano passado, que “não há dúvidas” de que o crime teve a participação de pessoas ligadas às milícias e ao crime organizado do Rio.
*AE
Foto: Tom Costa / MJSP
A proporção do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Lula (PT) caiu três pontos percentuais entre novembro de 2023 e março de 2024, de 9% para 6%. Os dados são de pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20).
Avaliação negativa subiu em relação à pesquisa anterior. A avaliação negativa foi de 52% para 64%, enquanto a regular caiu de 39% para 30%.
Pesquisa foi realizada com 101 fundos de investimentos com sede em São Paulo e Rio de Janeiro. Os questionários foram aplicados de forma digital entre 14 e 19 de março. Foram entrevistados gestores, economistas, traders e “outros”, segundo a Genial/Quaest.
Avaliação positiva de trabalho do ministro Haddad subiu. 50% dos entrevistados consideram positivo o desempenho de Haddad frente ao Ministério da Fazenda, um aumento de sete pontos em relação a novembro (43%). A avaliação negativa foi de 24% para 12%, e a regular subiu de 33% para 38%.
Política econômica, porém, “está indo na direção errada” para 71%. Houve uma oscilação de dois pontos percentuais em comparação à última pesquisa (73%). No levantamento mais recente, 29% dos entrevistados a consideram que a política da Fazenda vai na direção certa. Em novembro, eram 27%.
99% são céticos sobre a meta de zerar o déficit em 2024. Para 1%, o governo conseguirá zerar o déficit este ano.
A grande maioria dos entrevistados (97%) considerou errada a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários. Os demais 3% veem a decisão como correta.
No entanto, 52% ainda acreditam que os dividendos serão distribuídos até o final do ano. Outros 29% acham que os recursos vão se transformar em investimentos, e 19% acreditam que a companhia vai mantê-los aplicados como reserva de capital.
50% acreditam que o maior risco para o governo Lula é o intervencionismo. Outros 23% consideram que é o estouro da meta fiscal, 19% veem a perda da popularidade de Lula como ruim, 3% apontam para o baixo crescimento, 2% se preocupam com o cenário externo e com confrontos entre governo e Congresso, e 1% teme um ciclo de volta da inflação.
*UOL
FOTO: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Os brasileiros têm uma tendência a frequentar as farmácias, impulsionada pela forte publicidade de medicamentos e seu uso generalizado. Porém, um fato pouco conhecido é que um medicamento muito utilizado no Brasil é proibido em outros lugares do mundo.
A dipirona, um remédio popular no Brasil para tratar febres e dores, é amplamente vendida, com mais de 215 milhões de doses comercializadas apenas em 2022, segundo a Anvisa. No entanto, em países como a União Europeia e os Estados Unidos, a dipirona não é tão popular devido ao risco de agranulocitose, uma condição grave no sangue.
Alertas sobre esse risco associado à dipirona foram emitidos desde as décadas de 1960 e 1970, especialmente após estudos que mostraram a incidência de agranulocitose em pessoas que consumiram aminopirina, uma substância semelhante. Isso levou à retirada da dipirona do mercado nos Estados Unidos em 1977 e a decisões semelhantes em outros países.
No entanto, pesquisas mais recentes desde os anos 1980 trouxeram novas evidências sobre a segurança do medicamento. Estudos demonstraram uma incidência muito baixa de agranulocitose entre os usuários, levando a debates contínuos sobre sua utilização e proibição em alguns países. Isso destaca a importância da constante revisão das políticas de saúde pública em relação ao medicamento.
*Terra Brasil Notícias
foto: divulgação
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, solicitou a indisponibilidade de bens do PL após indícios de que o partido teria colaborado para o suposto plano de golpe de Estado no final de 2022.
Furtado também pede que a sigla de Valdemar Costa Neto seja incluída como réu em uma ação civil pública em curso na 8ª Vara da Justiça Federal do DF, em que se pede a condenação de financiadores dos atos do 8 de Janeiro de 2023 em R$ 100 milhões, a título de indenização por dano moral coletivo.
Segundo o subprocurador, os elementos colhidos pela PF na Operação Tempus Veritatis e no inquérito sobre supostos “atos antidemocráticos” revelam envolvimento direto da cúpula do PL no suposto plano de golpe.
De acordo com Furtado, foram utilizados recursos como a “estrutura do partido para reuniões de caráter golpista; uso de pessoal e apoio material na elaboração de minutas de atos ilegais e ilegítimos que tinham por objetivo decretação de estados de exceção no país e deslegitimação da eleição presidencial de 2022; bem como eventual financiamento dos kids pretos [integrantes da tropa de elite do Exército]”.
“A partir das investigações da Polícia Federal, da decisão judicial adotada na Pet 12100 no âmbito do Inquérito 4784, bem como nas reportagens citadas, observa-se que o Partido Liberal supostamente atuou como um instrumento e agente da organização criminosa constituída com a finalidade de perpetrar um golpe de estado, em desrespeito ao resultado da livre manifestação da vontade popular expressa na votação para presidência da República”, afirma o subprocurador-geral do MP junto ao TCU.
Gazeta Brasil
Reprodução/Bom Dia Diário/GloboPlay
Um homem de 63 anos foi preso em flagrante por violência doméstica contra a esposa, de 39, em Arujá, na região metropolitana de São Paulo. A prisão aconteceu na noite dessa segunda-feira (18/3).
A Polícia Militar foi até o local, um prédio no bairro do Mirante, após vizinhos denunciarem gritos de uma mulher vindo do apartamento do homem. Assim que chegaram, os policiais ouviram os gritos. Eles conseguiram entrar no local e encontraram a vítima trancada.
A mulher contou aos policiais que vivia presa na casa havia três anos. Ela disse que não tinha chaves e nem acesso a telefones para se comunicar com outras pessoas.
Segundo o relato da vítima, o marido saía todos os dias para trabalhar e a deixava trancada em casa, sob ameaças, com os filhos de 5, 4 e 1 ano e meio — apenas o caçula era filho do suspeito. A mulher também disse que era agredida constantemente.
O marido da vítima chegou em seguida. Ele foi levado à Delegacia de Polícia de Arujá (foto de destaque), onde foi autuado em flagrante e permaneceu preso.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como violência doméstica, sequestro e cárcere privado.
Metrópoles
Um total de 46.093 chaves Pix de clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram dados cadastrais vazados.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central (BC). Esse foi o sexto vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.
Segundo o BC, o vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.
Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.
Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo da Phi Pagamentos ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.
Histórico
Esse foi o sexto incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.
Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.
Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. O caso mais recente ocorreu em setembro do ano passado, quando 238 chaves Pix da Phi Pagamentos foram expostas.
Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Informações Bahia.ba
Os governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Ronaldo Caiado, de Goiás, deram início no domingo (17) a uma agenda oficial de cinco dias em Israel.
A visita ocorre em um momento delicado das relações entre Brasil e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, especialmente após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
O ponto alto da viagem será o encontro dos governadores com o premiê Benjamin Netanyahu, agendado para terça-feira (19) em Jerusalém. Na mesma data, também está previsto um encontro com o presidente de Israel, Isaac Herzog.
O convite para a visita partiu do grupo Gmach Brasil e da sinagoga Kehilat Or Israel, localizada em Raanana, região central de Israel. No primeiro compromisso no país, Tarcísio e Caiado foram recepcionados em um jantar pelo representante da comunidade brasileira, Albert Rabinovich, conforme publicação nas redes sociais do governador goiano.
Embora a agenda da semana dos governadores não tenha sido oficialmente confirmada pelos estados de São Paulo e Goiás, o governador Tarcísio de Freitas, na última sexta-feira (15), recebeu representantes da comunidade de Israel e assinou a declaração de adesão do estado de São Paulo à definição funcional de antissemitismo da Aliança Internacional para Memória do Holocausto.
“Reforçamos hoje nosso respeito por toda a comunidade judaica que vive no estado de São Paulo com a assinatura de adesão à definição de antissemitismo da IHRA, a Aliança Internacional de Memória do Holocausto. A comunidade judaica tem todo o nosso apoio e engajamento no combate ao antissemitismo”, declarou o governador paulista em publicação nas redes sociais após o evento no Palácio dos Bandeirantes.
*Terra Brasil Notícias
O que você faria se descobrisse que, após 16 anos de casamento, não é o pai biológico de nenhum de seus quatro filhos? Isso aconteceu com Chen Zhixian, que mora na província de Jiangxi, no leste da China.
Segundo o jornal South China Morning Post, o homem passou por uma audiência de divórcio em um tribunal no fim de dezembro do ano passado. Chen e seu advogado apresentaram evidências para mostrar que a ex-esposa dele, identificada apenas como Yu, deu à luz à última criança, uma menina, em um hospital fora da cidade natal e, conforme o relatório da unidade de saúde, o homem que assistiu ao nascimento se chamava Wu.
O caso do suposto adultério viralizou na rede social chinesa Weibo. As outras três “filhas” dele, nascidas em 2008, 2010 e 2018, também seriam fruto de adultérios de Yu.
O casal está afastado desde o início do ano passado, explica o jornal chinês, quando Chen descobriu que a esposa o havia traído.
*Terra Brasil Notícias