O neto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Thiago Trindade, desafiou os brasileiros a provarem que seu avô roubou alguma coisa de alguém ao longo da sua vida pública. O desafio foi feito por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais do jovem.
– Faz pelo menos uns 40 anos que falam que meu avô é o maior ladrão da história do Brasil. Mas ninguém, nunca, em nenhum momento, apresentou uma única prova que ele tenha roubado um único centavo. Nem no Brasil, nem fora do Brasil – diz Thiago.
E continua:
– Eu quero desafiar todo mundo, todo mundo que fala todos os dias, e repete todos os dias, que o meu avô é um ladrão. Eu queria desafiar essas pessoas, inclusive não só essas pessoas, todos os brasileiros e, sinceramente, absolutamente todo mundo. O mundo inteiro tem o desafio de procurar encontrar e denunciar e mostrar uma única prova de que meu avô roubou algum centavo na história de vida dele. É um desafio até simples, na verdade, porque essas pessoas têm tanta certeza de que ele é um ladrão que não deve ser tão difícil encontrar essas provas, não é?
Thiago segue falando sobre seu avô e xinga o ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que trabalharam na Operação Lava Jato que levou Lula para atrás das grades, sendo julgado e condenado.
– Tem um lugar que eu acho que é bom de começar [a procurar as provas], vou até dar uma dica aqui. Liga para o trouxa do Moro e para o trouxa do Dallagnol e pergunta onde que estão as provas. O Dallagnol, inclusive, diz que com todas as letras: “Não temos provas, temos apenas convicção”. Nem no processo em que ele foi preso, em 2018, apresentaram alguma prova. Não tinha prova contra meu avô. Denuncie se você tem a prova, se você tem absoluta certeza que meu avô é um ladrão, denuncie, mostre pra Justiça, que você tem certeza, e que eu, esse moleque que tá falando, está errado, cale a minha boca, mas mostre a prova – disse o neto do presidente.
Thiago é primo de Pedro e Arthur, os netos de Lula que tiveram seus nomes escritos nos pedalinhos do sítio de Atibaia.
*Secom/PMFS
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Na segunda-feira (1/4), o ministro Dias Toffoli tomou a decisão de invalidar as evidências do acordo de leniência da Odebrecht contra outro ex-presidente do Panamá. Após Ricardo Martinelli, que recebeu uma decisão favorável do ministro na semana anterior, agora foi a vez de Juan Carlos Varela. As informações são da coluna de Guilherme Amado/Metrópoles.
Varela, que foi vice-presidente de Martinelli de 2009 a 2014 e presidente do Panamá de 2014 a 2019, procurou Toffoli na semana passada, conforme relatado pela coluna.
O ex-presidente está envolvido no mesmo processo que Martinelli em seu país: um processo penal por lavagem de dinheiro iniciado a partir de uma acusação que reuniu depoimentos de delatores da Odebrecht e conteúdos dos sistemas Drousys e MyWebDayB.
Esses sistemas eram utilizados pela empresa para registrar pagamentos ilegais a políticos e autoridades, e seu conteúdo foi declarado inválido pelo STF no Brasil.
Ao atender ao pedido de Varela, Toffoli concedeu a ele os efeitos da anulação das provas da Odebrecht contra o ex-presidente peruano Ollanta Humala. O peruano, por sua vez, havia obtido o benefício em agosto de 2023, a partir da decisão do STF que declarou o material inválido contra Lula.
Além de declarar a nulidade das provas do acordo de leniência da Odebrecht, o ministro também atendeu a outro pedido da defesa de Juan Carlos Varela: proibiu que delatores associados à empresa testemunhassem em território brasileiro no processo panamenho.
A decisão se baseia no fato de que os depoimentos não devem ocorrer porque envolvem provas consideradas ilegais no Brasil.
Em sua decisão, Toffoli ordenou que o Ministério da Justiça receba uma cópia de sua decisão e transmita as informações ao governo do Panamá.
*Metrópoles
Foto: reprodução/ Facebook
Após o encerramento do mercado na segunda-feira (01), o Banco Central divulgou que fará sua primeira intervenção no mercado de câmbio desde o final de 2022. Ontem, o dólar atingiu a marca de 5,05 reais, o valor mais alto desde outubro. Embora as razões para essa alta fossem inicialmente externas, agora fatores internos podem contribuir para o aumento. Nesta terça-feira, o dólar comercial começou o dia em queda, sendo negociado por 5,02 reais às 9h.
O Banco Central oferecerá 1 bilhão de dólares em contratos de swap. De acordo com o próprio Banco Central, há uma razão para essa ação. No dia 15 de abril, um lote de títulos públicos em dólar vencerá, e a liquidação da transação pode resultar em um aumento na demanda por dólares. Em condições normais, o mercado financeiro absorveria essa flutuação.
No entanto, o mercado não está em condições normais. Ontem, dados da indústria americana mostraram um crescimento em março, acima do esperado pelos analistas. Esses dados fortes assustam os investidores, que temem um novo adiamento no ciclo de redução de juros nos EUA.
Atualmente, as previsões do CME Watch indicam que 53% dos investidores esperam um primeiro corte em junho, uma queda em relação aos 63% da semana passada. Além disso, a porcentagem que aposta na manutenção da taxa aumentou de 29,8% para 41%. Para o final do ano, as previsões são incertas. A aposta “dominante” é que os juros americanos terminem 2024 em 4,75%, o que representa um corte de 0,75 p.p., ou três reduções de 0,25p.p. A segunda aposta mais popular é um corte de 0,50 p.p. neste ano.
Essa mudança de expectativas atrai dólares para os Estados Unidos e afeta moedas globais. Foi o que aconteceu ontem com o real.
Além da volatilidade do câmbio, há também o petróleo. O barril do tipo brent teve um aumento significativo e está sendo negociado no maior valor desde outubro, próximo dos 90 dólares. Isso é bom para a Petrobras, que está subindo mais de 1% no pré-mercado e fazendo o EWZ ir contra a tendência de Nova York, cujos futuros estão em queda.
*Terra Brasil Notícias
Foto: Vinicius Schmidt
O assessor parlamentar Kaio Brazão, filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, publicou um vídeo em rede social em defesa do pai e do tio, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Os dois estão presos preventivamente suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018.
O filho do conselheiro afirma na legenda da postagem que não há provas para a prisão dos familiares e diz que os Brazão continuam comprometidos com “a verdade e a justiça social”.
No texto que acompanha o vídeo, publicado no seu perfil no Instagram neste domingo (31), Kaio escreve que “é fundamental distinguir entre presunções e evidências concretas” na busca pela “veracidade dos fatos”, se referindo às investigações da Polícia Federal (PF) que apontaram o pai e o tio como os mandantes do assassinato da parlamentar, crime que também vitimou o motorista dela, Anderson Gomes.
– A ausência de provas e a dependência exclusiva de uma delação de um criminoso confesso não são suficientes, se faz necessária uma validação jurídica e coerência nos fatos – disse o filho de Domingos.
A legenda acompanha um vídeo em que o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e um dos autores do livro Elite da Tropa (no qual o diretor José Padilha se inspirou para realizar o filme Tropa de Elite), Rodrigo Pimentel, critica a atuação da PF no caso e diz que “nada, para a pessoa mais imbecil do mundo, nada ali faz nenhum sentido” questionando a validade das provas.
Kaio atua como assessor parlamentar desde janeiro de 2021 no gabinete do vereador Waldir Brazão (sem partido) na Câmara do Rio. Apesar de usar o sobrenome da família, Waldir Rodrigues Moreira Junior não tem laços consanguíneos. Ele é ex-chefe de gabinete do deputado estadual Manoel Brazão (União Brasil-RJ), irmão mais velho de Domingos e Chiquinho.
O relatório final da investigação, com 479 páginas, resultou no indiciamento formal de quatro investigados. No caso dos irmãos Brazão, por ocuparem cargos públicos, há exigências legais específicas para que o processo siga adiante. Os policiais solicitaram autorização para o indiciamento de Chiquinho no Supremo Tribunal Federal (STF) e para o de Domingos à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em agosto de 2023, Kaio foi lançado pré-candidato a vereador no Rio. Na ocasião, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (MDB), elogiou a família Brazão e disse que é ela quem “melhor representa Jacarepaguá”, na Zona Oeste da capital.
Paes, em outubro do ano passado, nomeou Chiquinho como secretário especial de Ação Comunitária na prefeitura, função que o deputado exerceu até fevereiro. O prefeito se manifestou no último sábado (30), dizendo que foi “um erro colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso Marielle”.
A PF apontou que a oposição de Marielle na tramitação de um projeto de lei de autoria de Chiquinho Brazão, que seria de interesse da milícia carioca, teria sido a principal motivação do crime.
Segundo o ex-policial militar Ronnie Lessa, autor das mortes e delator, Marielle estava “atrapalhando os interesses dos irmãos, em especial, sua atuação junto a comunidades em Jacarepaguá, em sua maioria dominadas por milícias, onde se concentra relevante parcela da base eleitoral” da família Brazão.
Chiquinho Brazão se defendeu das acusações na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no último dia 26, que começou a analisar a manutenção da prisão dele. Por videoconferência a partir do presídio da Papuda, em Brasília, ele afirmou que tinha um “ótimo relacionamento” com Marielle na Câmara Municipal. A análise do colegiado foi interrompida por pedido de vista.
Além dos irmãos, o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa foi preso preventivamente, suspeito de agir para proteger os dois e de participação no planejamento do assassinato.
O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos Brazão, o advogado Cleber Lopes de Oliveira, defensor de Chiquinho Brazão e o advogado Alexandre Dumans, representante do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, negam a participação deles no crime.
*AE
Foto: Ruano Carneiro/ Alerj
O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, publicou em seu perfil, no X, uma imagem em resposta ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) que na Sexta-Feira Santa (29) postou uma imagem de Jesus Cristo crucificado, em que soldados romanos dizem “bandido bom é bandido morto”.
A frase dos soldados romanos exibida pelo movimento de extrema-esquerda foi substituída por “Verdadeiramente, esse homem era o filho de Deus”. O líder católico da cidade de São Paulo não fez nenhum outro comentário sobre o ocorrido.
A publicação do arcebispo alcançou quase1 milhão de pessoas e foi criticada por alguns que apoiam a fala provocativa do grupo extremista. Outros elogiaram dom Odilo por se pronunciar diante da polêmica.
*Pleno.News
Foto: Reprodução X
O placar do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a atuação das Forças Armadas e sua hierarquia em relação aos Poderes terminou em 5 a 0 contra um “poder moderador” ou intervenção militar. Os ministros Edson Fachin, André Mendonça, Luís Roberto Barroso e Flávio Dino acompanharam o relator Luiz Fux na ação.
No domingo (31), Dino defendeu que a Constituição Federal de 1988 não permite uma “intervenção militar constitucional” nem dá espaço para o exercício de um “poder moderador” das Forças Armadas. A caso analisado pelos ministros em plenário virtual é sobre uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo PDT em 2020. O julgamento foi aberto no último dia 29 e tem previsão de ser encerrado no dia 8 de abril.
“Lembro que não existe, no nosso regime constitucional, um ‘poder militar’. O poder é apenas civil, constituído por três ramos ungidos pela soberania popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a função militar é subalterna, como, aliás, consta do artigo 142 da Carta Magna”, declarou Dino em seu voto no domingo.
*Metro1
Foto: Divulgação/Supremo Tribunal Federal
Grandes redes varejistas anunciaram o fechamento de 750 lojas, o que pode levar 35 mil brasileiros a perderem seus trabalhos. A lista de empresas em crise envolve nomes de empresas como Americanas, Dia, Marisa, Carrefour e Casas Bahia. As informações são do Metrópoles.
Com o fechamento de centenas de lojas da rede Dia, pelo menos 3,5 mil pessoas serão demitidas. Atualmente com 5,5 mil funcionários diretos, a empresa deve manter apenas 2 mil depois da reestruturação que envolve finalizar a atuação de 343 lojas em todo o país.
O Carrefour, com prejuízo de R$ 565 milhões, vai fechar 123 estabelecimentos, entre hipermercados e lojas da rede Todo Dia. A estimativa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) é que pelo menos 12,5 mil pessoas sejam demitidas.
Outra grande varejista em crise financeira que pode demitir milhares de pessoas é a Marisa, loja focada em moda e acessórios, que fechou 91 lojas ao longo do ano de 2023. Ainda sem divulgar as demonstrações financeiras atuais, a BSVC acredita que a marca vai demitir ao menos 2,4 mil funcionários.
As Americanas também têm enfrentado problemas e gerado a demissão de milhares de trabalhadores. Pelo menos 152 lojas foram fechadas nos últimos meses e entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, o número de trabalhadores desligados foi de 7.175.
A Casas Bahia também tem reestruturado sua operação, e entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023 demitiu 8,6 mil pessoas. A empresa diz que tem fechado pontos de venda deficitários ou com margens negativas.
*Pleno.News
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) inicia nesta segunda-feira (1º) o julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por abuso de poder econômico. O processo, liderado pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (formada por PCdoB, PV e PT), pode resultar na cassação do mandato e na inelegibilidade de Moro por oito anos.
As ações se concentram nos gastos pré-eleitorais de Moro entre 2021 e 2022, quando era pré-candidato à Presidência pelo Podemos. Após mudar para o União Brasil, tentou a deputação federal por São Paulo, mas acabou eleito senador pelo Paraná.
Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação e inelegibilidade de Moro até 2030. O julgamento no TRE-PR terá forte impacto, mas uma eventual decisão desfavorável ainda passará pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson, assegurou transparência no julgamento, afirmando que não haverá politização do caso, apesar da relevância nacional de Moro.
O julgamento deve refletir a divisão de opiniões sobre a Lava Jato entre os magistrados paranaenses, conforme observado pelo advogado eleitoral Guilherme Gonçalves ao jornal Estadão. A entrada do juiz José Rodrigo Sade, indicado por Lula, também é vista com atenção, levantando receios de influência política em seu voto.
Há expectativa de que o julgamento se estenda devido à complexidade do caso, segundo o advogado eleitoral Paulo Ferraz. Ana Cláudia Santano, outra advogada eleitoral ouvida pela Agência Estado, vê no julgamento uma oportunidade para estabelecer critérios claros para as pré-campanhas, algo que o Código Eleitoral atualmente não aborda.
*Pleno.News
Foto: EFE/André Borges
Um homem de 37 anos se jogou do segundo andar do Shopping Miramar, em Santos, na manhã do sábado (30), e atingiu um outro homem de 45 anos na queda. Eles foram levados conscientes para o Hospital Ana Costa e a Santa Casa de Santos, respectivamente.
O Estadão entrou em contato com os dois hospitais, que confirmaram a ocorrência, mas não informaram os estados de saúde deles.
Segundo a polícia, o homem que estava no térreo do shopping estava próximo a um quiosque de venda de óculos. Ele foi atingido quando pelo corpo do rapaz que, segundo os policiais, havia se atirado do segundo andar.
A vítima atingida pela queda foi diagnosticada com um Traumatismo Cranioencefálico leve, de acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, que foram acionados para prestar os primeiros socorros. O homem que pulou do segundo andar teve fratura exposta e sofreu um trauma na face.
O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos como lesão corporal e suicídio tentado.
BUSQUE AJUDA
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida é uma das instituições que dão apoio emocional e trabalham para prevenir o suicídio. Para pedir ajuda, ligue para o número 188 ou acesse o site.
*AE
Foto: Reprodução / Google Street View
Segundo informações da Coluna Financeira, o Brasil ganhará um novo feriado em 2024. A Lei 14.759, sancionada no final de 2023, estabelece o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, uma celebração que já ocorria em alguns estados brasileiros. A lei foi assinada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro.
O Projeto de Lei (PL) foi proposto inicialmente no Senado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e aprovado pela Comissão de Educação em agosto de 2021, durante o mandato do então presidente Jair Bolsonaro. Posteriormente, o projeto foi encaminhado para a Câmara dos Deputados, onde foi relatado pela deputada Reginete Bispo (PT-RS).
Antes da sanção da lei nacional por Lula, a data já era considerada feriado em seis estados, abrangendo cerca de 1.200 cidades. O dia 20 de novembro, escolhido para a celebração, marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares. Com a inclusão deste novo feriado, o mês de novembro passa a contar com três datas comemorativas: o Dia de Finados (2), a Proclamação da República (15) e, agora, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
Informações TBN