A OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou os governos europeus, na última sexta-feira (9), para a adoção de medidas mais rígidas para conter o avanço do novo coronavírus. Nos últimos dias, o número de casos de Covid-19 registrados por dia cresceu na Europa.
O Brasil, que já ultrapassou 150 mil mortes e registrou mais 5 milhões de casos da doença, ainda corre o risco de ver esses números aumentarem. A avaliação é do epidemiologista Wanderson Oliveira, ex-secretário nacional do Ministério da Saúde.
“A possibilidade ocorre a partir do momento em que um volume muito grande de pessoas ainda não pegou a doença. Essa é uma preocupação constante. Ainda temos muitas pessoas no mundo e no Brasil que não pegaram Covid, por isso é tão importante manter as medidas de distanciamento social”, disse em entrevista à CNN.
Oliveira afirmou que o país entra em um período de “janela de oportunidade” para manter estáveis os números da pandemia. A chegada do Verão pode dimiuir os casos de Covid-19 no Brasil, desde que as medidas preventivas sigam respeitadas pela população.
“Entre outubro e fevereiro do próximo ano, há a possibilidade de incidências mais baixas [da doença]. Não dá para afirmar que vai acontecer em todas as localidades, pois podemos ter surtos localizados. Mas não dá para abolir o uso de máscara, álcool em gel e fazer aglomerações”, reforçou.
Ele lembrou que foi a adoação dessas medidas e mudanças de hábitos que ajudaram na estabilidade da pandemia. Sem elas, Oliveira disse que o país corre o risco de voltar a debater o lockdown.
“É muito necessário manter as medidas de prevenção e controle para evitar ter que fazer o lockdown ou um bloqueio total. Para isso, toda a população tem que manter e até intensificar as medidas preventivas. (…) É um momento de aumentar a vigilância e de não flexbilizar o cuidado. No entanto, é possível sim implementar medidas de distanciamento social mesmo com a abertura de algumas atividades econômicas de forma mais segura do que no período que vivemos meses atrás.”
Fonte: CNN
A cantora Mariana Fagundes foi atração da cidade de Tailândia, no Pará, na noite deste sábado (17), após oito meses afastada dos palcos devido a pandemia. Milhares de pessoas lotaram a praça da cidade, que fica a cerca de 200km da capital, Belém. O show foi contratado pela prefeitura de Tailândia-PA. Isso porque, lá, as cidades e os municípios podem adotar suas próprias medidas de segurança. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Governo do Pará, 241.242 casos de Covid-19 foram registrados.
Na última sexta-feira (16), durante uma coletiva de imprensa, técnicos do governo do Estado afirmaram que, atualmente, a taxa de contágio do novo coronavírus (Covid-19), no Pará, é estável e está com tendência de queda desde o último mês de maio.
“Observamos uma queda no número de casos e óbitos desde o último mês de maio. Para acompanhar o desenvolvimento da pandemia no estado, estamos utilizando a metodologia da média móvel dos últimos 14 dias. Esse prazo é utilizado por ser um consenso entre as autoridades de saúde que é o período do ciclo de desenvolvimento da doença”, explicou o diretor Vigilância em Saúde, Denilson Feitosa.
Segundo informações enviadas à coluna o show, que foi realizado em praça aberta, durou cerca de seis horas e foi até o dia amanhecer. Mariana e os músicos não esconderam a emoção ao iniciar a apresentação. “É muito bom poder estar de volta nessa cidade que eu amo! Que saudade que eu tava sentindo do palco! Obrigada, Tailândia!”, disse ela.
No repertório, sucessos da carreira, incluindo canções de seu mais recente trabalho, o DVD Ah, Mar, gravado em Salvador. Mariana Fagundes agradeceu a seus fãs em suas redes sociais o carinho dos fãs paraenses e a alegria de poder voltar aos palcos, ainda de forma gradativa. “Eu sou uma cantora muito feliz e realizada! Quanta energia boa eu senti naquele palco! Que alegria poder reviver tudo isso e sentir o calor das pessoas de perto!”, completou.
Veja momento do show:
O Brasil confirmou mais 461 mortes decorrentes de complicações causadas pelo novo coronavírus. Com isso, o país atingiu a marca de 153.675 óbitos causados pela covid-19 desde que o primeiro caso da doença foi registrado no país, no fim de fevereiro deste ano.
Os números constam do balanço diário que o Ministério da Saúde divulgou no início da noite de hoje (17). Repassados pelas secretarias de saúde dos estados, o boletim leva em consideração as informações registradas em um período de 24 horas.
Segundo a pasta, mais 24.062 diagnósticos positivos foram contabilizados no último período, elevando para 5.224.362 o total de casos confirmados da doença em todo o país. A população brasileira supera os 210,1 milhões de habitantes – o que significa dizer que a presença do vírus foi atestado em menos de 3% da população.
Entre os casos já confirmados, 4.635.315 pacientes se recuperaram da doença, o que equivale a 88,7% do total de pessoas cujos testes confirmaram a infecção pelo novo coronavírus. Outros 435.372 pacientes seguem em tratamento.
Covid-19 nos estados
Em termos absolutos, as unidades da federação com mais mortes são São Paulo (37.992, para 1.062.634 casos); Rio de Janeiro (19.715, para 289.569 casos), Ceará (9.207 para 264.245 casos), Pernambuco (8.480 para 155.923 casos) e Minas Gerais (8.405, para 333.998 casos).
As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (679), Roraima (681), Amapá (731), Tocantins (1.042) e Rondônia (1.421).
Informações: Agência Brasil
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi criticado nas redes sociais, na sexta-feira (16), por conta de uma publicação considerada racista. Ele acabou decidindo apagar o post sobre o comentarista de futebol Walter Casagrande.
O petista tinha publicado, no Twitter, a foto de Casagrande, que criticou a contratação de Robinho pelo Santos. Na legenda, Haddad fez um trocadilho com o nome do comentarista.
Tem Casa Grande que vale a pena – escreveu.
A referência ao lar dos senhores de escravos provocou mal-estar. Ativistas se manifestaram e Haddad se desculpou. Ele enviou mensagem ao colunista da Folha de S. Paulo, Thiago Amparo, para reparar o erro.
– Quando retuitei o vídeo do Casão, pensei em ironizar a casa grande. Errei e apaguei, porque mesmo tendo intenção antirracista, não cabe ironia como uma dor que eu não senti, privilegiado que sou – disse o petista.
Informações: Pleno News
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para soja e milho, informou neste sábado (17) o Ministério da Economia.
Ambas as medidas visam conter a alta de preços no setor de alimentos, informou o governo. Em setembro, a inflação oficial do país foi de 0,64%, a maior para o mês desde 2003, resultado que foi impulsionado por alimentação e bebidas.
No começo de setembro, o governo já havia zerado, até o fim deste ano, a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado.
No caso da soja, informou o governo, a redução da alíquota de importação para zero será válida até 15 de janeiro de 2021 e abrangerá grãos, farelo e óleo de soja. Até então, a alíquota de importação era de:
8% para grãos.
6% para farelo.
10% para óleo de soja;
Já o milho foi incluído na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum, com redução de 8% para zero, válida até 31 de março de 2021.
(Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado aos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em cerimônia de entrega de espadins, que eles “têm tudo para amanhã” ser os comandantes do Brasil e desejou estar em 2023 junto aos alunos para a conclusão do curso na escola militar, sem deixar claro se falava de estar no evento ainda como presidente ou não.
“Faltam ainda três anos e pouco pela frente. Eu peço a Deus estar aqui com vocês em 2023 para participar de uma cerimônia bem maior, que é o final da nossa Aman, a nossa Espada de Caxias”, disse Bolsonaro durante a cerimônia.
O mandato de Bolsonaro vai até o final de 2022, e o presidente já indicou várias vezes que pretende buscar a reeleição para mais quatro anos.
Os cadetes recebem no primeiro ano de curso na Aman uma réplica reduzida da espada invicta do patrono do Exército Brasileiro, Duque de Caxias. Ao final do período na escola militar, que dura quatro anos, os alunos recebem a espada oficial do Exército.
“Vocês serão nós amanhã. A vocês confiamos o destino da nação… Vocês têm tudo para amanhã ser chefes dessa nação como hoje eu sou”, afirmou Bolsonaro no evento, em que estava acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão, do ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, todos generais da reserva do Exército.
No discurso, Bolsonaro voltou a fazer críticas a países que, segundo ele, estão “enveredando por outro caminho” em termos de liberdades, limitando-se a falar de nações “ao sul” e “ao norte”, sem citar nominalmente Argentina e Venezuela, seus alvos usuais.
O presidente Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo da médica baiana Raissa Soares, de Porto Seguro, que ficou conhecida em todo o país por ser demitida de um hospital estadual baiano depois de gravar um vídeo pedindo ajuda ao presidente, no início da pandemia de Covid-19.
Em seu Twitter, Bolsonaro publicou o vídeo da médica e disse que ela “dá uma importante recado sobre eleições no Brasil”.
No vídeo, dra. Raissa fala das eleições municipais deste ano e pede que seus seguidores observem bem em quem votarão.
“Eu nunca me envolvi com campanhas políticas, sempre fiquei separada do assunto. Quando vivemos esse problema de Covid, gente morrendo, medicação bloqueada, o motivo da medicação não chegar no povo foram questões políticas. Pessoas com poder de caneta impediram a Hidroxicloroquina de chegar às casas das pessoas. Nesse momento de eleição, precisamos dar apoio às pessoas que lutam pela vida, pela família, pelo caráter, pela pátria. Precisamos nos unir enquanto nação. Preste atenção em quem você vai votar”, diz Raissa no vídeo.
Assista:
O trabalho diário da Polícia Militar (PM) pode ser quase sempre pesado, difícil e até injustiçado, mas, por vezes, uma dessas missões podem transformar a vida dos agentes policiais em algo leve, recompensador e emocionante.
Esse foi o caso de policiais da cidade de Guarujá, em São Paulo, que visitaram o jovem Matheus Henrique Donatt da Silva, de 12 anos, com um objetivo: realizar o sonho do menino de ser policial militar por um dia.
Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), Matheus sempre admirou o trabalho da PM. Há cerca de dois meses, policiais passaram na rua da casa em que a família mora e as crianças do bairro comentaram sobre o sonho.
Foi a partir daí que o sargento Gilmar Oliveira do Carmo resolveu cumprir a missão de fazer com que Matheus tivesse um dia de policial, o que se realizou nesta semana. Apesar do garoto ter realizado o sonho, o PM relatou que o maior presente quem recebeu foram os próprios policiais.
– Esse menino dá uma lição de vida para todos, é alguém que ensina. Eu acredito que tudo acontece por uma razão. Hoje eu posso dizer que nós que ganhamos o presente, pois ele é realmente alguém especial que ama muito a profissão – disse.
A mãe de Matheus contou que o jovem já possuía o sonho de ser policial desde quando ainda tinha apenas dois anos de idade. Ela conta que o sonho realizado pelos agentes foi “mágico” para o filho.
– Ele andou no carro, vestiu um uniforme, tirou fotos e ganhou um certificado. Foi mágico e muito importante para ele, ficamos extremamente felizes – finalizou.
Informações: Pleno News
Foto: Arquivo pessoal
O presidente Jair Bolsonaro reagiu à declaração do governador de São Paulo, João Doria, de que os paulistanos serão obrigados a tomar a vacina contra a Covid-19. Em seu Twitter, Bolsonaro lembrou que é o Ministério da Saúde que determina quais vacinas serão obrigatórias no país. Bolsonaro ainda deixou claro que o governo não irá impor a vacinação.
Na publicação, o presidente destacou a lei 13.979, proposta por ele e aprovada no início deste ano, que reconhece a possibilidade de o governo obrigar a vacinação. O texto diz que “poderão ser adotadas a realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas para o enfrentamento da pandemia”.
Em seguida, Bolsonaro lembra também a lei aprovada em 1975, que determina quais autoridades permitem e sob quais circunstâncias as vacinas podem ser obrigatórias.
– Art. 3° Cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que definirá as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório.
Art. 6° Os governos estaduais, COM AUDIÊNCIA PRÉVIA do Ministério da Saúde, PODERÃO propor medidas legislativas complementares visando ao cumprimento das vacinações, obrigatórias por parte da população, no âmbito dos seus territórios – indicou Bolsonaro.
O chefe do Executivo também deixou claro o posicionamento do governo em não obrigar a população se vacinar.
– Apesar do art. 3º, inciso III, letra “d”, da Lei 13.979/20, prever que o poder público poderá determinar a realização compulsória da vacinação, o Governo do Brasil não vê a necessidade de adotar tais medidas, NEM RECOMENDARÁ SUA ADOÇÃO por gestores locais – garantiu.
As declarações de Bolsonaro frustram a intenção de Doria, que mais cedo afirmou que “a vacinação será obrigatória, exceto se o cidadão tiver uma orientação ou atestado médico de que não possa tomar a vacina”.
Fonte: site Pleno News
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou para a próxima quarta-feira (21) o julgamento que vai analisar a decisão do ministro Luis Roberto Barroso de afastar o senador Chico Rodrigues da função política por 90 dias.
O afastamento do parlamentar foi definido na quinta-feira (15), após ele ter sido flagrado com dinheiro escondido na cueca durante uma operação da Polícia Federal na casa dele. A decisão tem eficácia imediata, mas o Senado tem o poder de suspendê-la.
Apesar da decisão de Barroso não exigir retificação por parte do plenário da Suprema Corte, o ministro optou por fazer o pedido à presidência do STF. Segundo a assessoria de Barroso, o ministro considerou mais adequado levar o tema à deliberação.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do mesmo partido de Rodrigues, afirmou que aguardará ter conhecimento da íntegra do documento da determinação de Barroso antes de adotar qualquer medida.
Já os senadores Alessandro Vieira (Rede-RS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediram ao ministro Barroso para que determine o rito de análise do afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) a ser realizado pelo Senado.
Os senadores pediram ao ministro para determinar que a deliberação sobre o caso seja feita por voto nominal e aberto. Eles também pediram que fique claro que a medida de afastamento do cargo só será derrubada se houver votos de pelo menos 41 senadores favoráveis a isso.
Informações: Pleno News
Foto: Agência Senado