O ator Tom Veiga, intérprete do Louro José no programa “Mais Você”, da TV Globo, morreu hoje no Rio de Janeiro. Ele foi encontrado morto em casa, segundo informou a TV Globo. O UOL entrou em contato com a Polícia Civil do Rio, que apura o caso.
Entre Record e Globo, Tom Veiga trabalhava há cerca de 21 anos com Ana Maria Braga. Em agosto do ano passado, a apresentadora celebrou a parceria com amigo e disse, na ocasião, que os dois nunca haviam brigado.
Informações: Uol
Foto: Reprodução/Instagram
A partir deste sábado (31), nenhum candidato às eleições 2020 pode ser preso ou detido, a não ser em casos de flagrante.
Segundo o Código Eleitoral, a imunidade para os concorrentes começa a valer 15 dias antes da eleição. Já eleitores não poderão ser presos cinco dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 10, exceto em flagrante delito; em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e por desrespeito a salvo-conduto.
A regra para ambos os casos vale até 48 horas antes depois do término do primeiro turno.
Ainda pelo calendário eleitoral, hoje também é o último dia para a requisição de funcionários e instalações destinadas aos serviços de transporte de eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação.
Este ano por causa da pandemia do novo coronavírus uma emenda constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, adiou as eleições de outubro para 15 e 29 de novembro, o primeiro e o segundo turno, respectivamente.
Informações: Agência Brasil
Ao comentar as declarações do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, sobre a compra da vacina chinesa da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro lembrou que “a caneta Bic é minha”. A afirmação foi feita pelo presidente ao portal R7 nesta sexta-feira (30).
Mais cedo, Mourão abordou a questão da imunização da Covid-19 e disse ser “lógico” que o governo brasileiro iria adquirir a Coronavac, produzida em parceria pelo Instituto Butantan com a empresa chinesa Sinovac.
– O governo vai comprar a vacina, lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí – disse o vice-presidente à Veja.
Após a declaração, o presidente lembrou a Mourão que ele tem a palavra final nessa questão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou nesta sexta-feira (30), que não recebeu, até o momento, nenhum pedido de registro referente à vacina russa, batizada de Sputnik V. Ainda segundo a autarquia, também não há nenhum pedido formal que trate da autorização de pesquisa clínica no Brasil para a vacina em questão.
O Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), anunciou nesta sexta-feira (30), o envio do registro.
Em seu comunicado, o laboratório esclareceu que os detalhes para a pesquisa clínica de fase 3 da Sputnik V ainda serão apresentados em data que depende da União Química. “As informações enviadas não são um pedido formal de autorização para a pesquisa e não são suficientes para a autorização da Anvisa. Na prática, a pesquisa não está autorizada e esse pedido ainda não foi feito pelo laboratório”, explicou a Anvisa, por meio de nota, de acordo com a Agência Brasil.
A agência acrescentou que a documentação para solicitar a autorização de pesquisa clínica chama-se Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento, que ainda não foi apresentado para a vacina. O laboratório também manifestou interesse em realizar uma reunião de caráter técnico com a Anvisa antes de pedir formalmente a autorização da pesquisa clínica para a Sputnik V.
“A Anvisa tem mantido canal aberto com todas as instituições envolvidas no desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra a covid-19. A documentação recebida nesta quinta é parte desta estratégia, mas ainda são documentos prévios e não se trata de pedido de autorização para realizar os estudos em fase 3 (com testes em humanos) ou o pedido de registro”, ressaltou a agência.
A Anvisa lembrou que estudos clínicos são realizados com seres humanos depois de obtidos dados e informações significativos nas etapas anteriores. O protocolo dessa fase precisa ser avaliado e aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária antes da sua execução.
A fase seguinte à de estudos clínicos, é a de registro. Para essa análise, profissionais especializados da Anvisa revisam todos os documentos técnicos e regulatórios e verificam os dados de segurança e eficácia, bem como a qualidade da vacina. O registro, concedido pela Anvisa, é o sinal verde para que a vacina seja comercializada e disponibilizada no país.
Veículos de grandes dimensões ou que estejam transportando carga excedente não poderão transitar em trechos de pista simples de rodovias federais entre as 16 horas e as 22 horas de hoje (30). A proibição também é válida para o período entre as 6 horas as 12 horas de sábado (31), e para a tarde da próxima segunda-feira (2), das 16 horas às 22 horas.
A restrição ao trânsito de veículos e combinações excedentes em peso e ou dimensões já tinha sido detalhada em junho deste ano, por meio da publicação da Portaria nº 61. A medida visa prevenir e reduzir a gravidade de acidentes e garantir a fluidez do trânsito durante o feriado, fazendo parte da Operação Finados 2020, deflagrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) esta madrugada.
Até as 23h59 de segunda-feira, policiais rodoviários federais reforçarão o policiamento ostensivo em locais e horários identificados como de maior incidência de acidentes graves e de crimes, como furtos e roubos. As equipes também estarão atentas a casos de embriaguez ao volante, ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade e ao cumprimento das normas de segurança para o transporte de crianças – lembrando que, por lei, crianças com menos de dez anos de idade devem ser transportadas no banco traseiro, em dispositivo veicular de retenção infantil (cadeirinha) apropriado para o caso da criança não ter atingido 1,45m de altura. Além disso, é proibido transportar crianças com menos de sete anos de idade em motos.
A PRF prevê que o maior movimento de veículos transitando nas rodovias federais ocorra no fim da tarde e início da noite de hoje, na manhã de sábado e durante a tarde e a noite de segunda-feira – motivo para a restrição ao tráfego de veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes nas rodovias federais.
A orientação é que os proprietários de veículos em geral os levem para uma revisão preventiva que inclua a checagem dos pneus, sistema de iluminação, nível do óleo e do radiador, entre outros itens, mesmo se forem fazer viagens curtas.
Em caso de restrição de visibilidade, o motorista deve diminuir a velocidade, sem freadas bruscas; manter o farol baixo ligado (nunca usar farol alto) e uma distância segura em relação ao veículo a sua frente, sinalizando antes de qualquer mudança de direção. A PRF recomenda que os motoristas evitem parar no acostamento, e que se isto for absolutamente necessário, procure se afastar o máximo possível da pista de rodagem, deixando o pisca-alerta ligado.
Informações: Agência Brasil
(Reuters) – A imunidade da parcela da população infectada durante uma prolongada primeira etapa da epidemia, aliada à adesão a medidas de proteção como o uso de máscara e o distanciamento social, ajudaram a Brasil a reduzir a força do coronavírus, disseram especialistas, alertando, no entanto, que não se pode baixar a guarda sob risco de uma segunda onda como a que atinge atualmente a Europa.
Ao contrário dos países europeus, que conseguiram conter a primeira fase da pandemia de coronavírus em poucos meses após o impacto inicial, o Brasil passou um longo período estacionado em um chamado platô, com elevados números de casos e de óbitos pela Covid-19, antes de apresentar os primeiros sinais de queda.
A longa duração do primeiro momento da crise pode ser um dos fatores por trás da atual queda da epidemia, uma vez que muitas pessoas já se expuseram ao vírus, afirmaram à Reuters especialistas que acompanham de perto a pandemia no país.
Depois de passar diversas semanas seguidas registrando cerca de 40 mil casos novos e de 1 mil mortes a cada dia nos meses de junho, julho e agosto, o Brasil apresentou no mês passado o primeiro sinal de queda da epidemia, e a tendência tem se mantido desde então.
Após pico de 45 mil casos por dia em média no final de julho, com quase 1.100 mortes diárias, o país registrou 20 mil casos por dia em média na semana epidemiológica encerrada no último sábado, com 461 mortes por dia na média.
Mesmo com a redução, o Brasil ainda é o terceiro país do mundo com mais casos, com 5,4 milhões, atrás apenas de EUA e Índia, e o segundo em número de mortes, com mais de 158 mil.
Em uma população de 210 milhões, o número de casos confirmados seria insuficiente para se garantir a chamada imunidade de rebanho, mas é preciso considerar que há um número enorme de casos não registrados, o que leva a crer em um certo grau de imunidade coletiva pelo menos em alguns locais, de acordo com Wanderson Oliveira, ex-secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
“No caso da Covid tivemos uma primeira onda muito maior do que a gente realmente conhece, e um número de pessoas que pegou e não sabemos muito grande. Alguns estudos dizem que dá 10 a 12 vezes no número de casos e 1,5 vez no caso dos óbitos”, disse, acrescentando que “muitos lugares” podem ter atingido a imunidade de rebanho.
O infectologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concorda que a doença já teve forte impacto nos grupos de pessoas e locais com maior risco de adoecimento. “Vemos uma queda agora porque as pessoas de maior risco da doença adoeceram, algumas morreram, a reinfecção é muito rara, por isso há essa queda”, afirmou.
Além da possível imunidade, a população brasileira tem aderido com sucesso ao uso de máscara e ao distanciamento, além de parcela que ainda mantém o isolamento social, o que tem surtido efeito, acrescentaram os pesquisadores.
“Nessa segunda fase que estamos agora, já passamos a primeira que foi a fase mais trágica da pandemia, o número vem baixando em parte por conta da adoção pela população das medidas de prevenção, em parte por um certo grau de proteção que deve ter de imunidade de rebanho, pelo menos temporária, e em parte porque certos grupos conseguem manter o isolamento social”, disse Alexandre Naime Barbosa, chefe da Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A importância do isolamento social se dá uma vez que pelo menos um terço da população tem se mantido longe das ruas –a despeito da posição contrária do presidente Jair Bolsonaro–, de acordo com o Índice de Isolamento Social, uma ferramenta que utiliza dados de localização de aplicativos instalados em mais de 60 milhões de telefones celulares pelo país.
O número representa uma queda em relação ao patamar de 50% do final de março e do mês de abril, mas ainda assim tem ajudado a conter a disseminação do vírus, segundo os especialistas.
“Acredito que nós sustentamos um determinado grau de isolamento social. Tem uma parte da população que está em casa, que pode ficar em casa e que está em casa. Quem tinha que sair para a rua, saiu para a rua, pegou a doença, morreu ou se curou”, disse Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Uma vez que a redução recente da epidemia tem dependido, principalmente, da ação das próprias pessoas, há o risco de uma retomada da pandemia, alertou Naime, da Unesp. Além disso, não se sabe por quanto tempo dura a imunidade adquirida por aqueles que já foram contaminados.
“Quanto tempo vai durar a imunidade de rebanho? E quanto tempo vai demorar para a população se cansar das medidas de prevenção? Tudo isso são cenas do próximo capítulo.”
Crianças com idade de 1 a 5 anos têm até esta sexta-feira (30) para receberem a vacina contra a poliomielite, dia do encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença. Segundo dados preliminares das secretarias estaduais de Saúde, 4,9 milhões de crianças foram vacinadas contra a paralisia infantil desde o início da mobilização, no dia 5 de outubro.
Até agora, cerca de 6,3 (55,9%) milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra a doença. O público-alvo estimado é de 11,2 milhões de crianças de 1 a de 5 anos de idade. A recomendação aos estados que não atingirem a meta é continuar com a vacinação de rotina, oferecida durante todo o ano nos mais de 40 mil postos de saúde distribuídos pelo país.
Faltam, portanto, vacinar 7,3 milhões de crianças para que se atinja a meta de imunizar 11,5 milhões do público-alvo. A campanha teve início no dia 5 de outubro e está ocorrendo simultaneamente à campanha de multivacinação, que tem por objetivo atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
A maior cobertura, até o momento, foi registrada entre as crianças de dois anos de idade (45%), enquanto a menor entre as crianças 3 anos de idade (43%). O Amapá registrou é o estado com o maior índice de vacinação contra a poliomielite no país (76,4%), seguido de Pernambuco (64%) e da Paraíba (61%). Rondônia, com 17,3%, tem a menor cobertura vacinal.
Até o momento, 646 municípios (11,5%) atingiram a meta de 95% de crianças vacinadas. Os dados são preliminares e os municípios têm até o fim de novembro para registrar as doses aplicadas no sistema de informações do Ministério da Saúde.
“Entre o público-alvo da vacinação, a maior cobertura, até o momento, foi registrada entre as crianças de 2 anos de idade (35,33%) e a menor cobertura foi entre as crianças de 3 anos (34,23%). Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina oral de poliomielite (VOP) protege contra dois sorotipos do poliovírus (1 e 3) e a vacina inativada (VIP), contra os três sorotipos (1, 2 e 3)”, informou por meio de nota o ministério.
Ainda de acordo com a pasta, é recomendado que crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, sejam avaliadas pelo serviço de saúde antes de tomarem a vacina. O ministério, no entanto, garante que a vacina “é extremamente segura e possui eficácia entre 90% e 95% para a VOP”.
Informações: Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas nesta quinta-feira (29), durante uma live em suas redes sociais, por ter feito uma piada ao tomar o refrigerante Guaraná Jesus, que é cor-de-rosa e muito famoso no Maranhão.
“Se alguém se ofendeu, me desculpa, eu fiz uma brincadeira com a cor do guaraná Jesus, que é cor-de-rosa. E a brincadeira que eu fiz não foi para a televisão, eu estava falando com um cara lá”, disse o presidente.
“Falei uns troços e divulgaram como se eu estivesse ofendendo o pessoal do Maranhão. Muito pelo contrário. Com quem eu tava brincando era um maranhense, que levou na esportiva. Agora, a maldade está aí”, acrescentou.
Depois da piada, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), prometeu processar o presidente pela declaração.
“Fez piada sem graça com uma de nossas tradicionais marcas empresariais: o guaraná Jesus. E o mais grave: usou dinheiro público para propaganda politica. Será processado”, falou o governador.
Informações: Varela Notícias
Foto: Reprodução YouTube
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou nesta quinta-feira (29) que o preço do arroz pode cair com a chegada da nova safra, em janeiro.
A declaração foi dada durante participação da ministra na live do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Nela, explicou medidas tomadas para conter o preço do produto nas prateleiras dos supermercados.
Segundo a Agência Brasil, Tereza Cristina explicou que a pandemia da covid-19 desequilibrou o mercado de grãos em todo o mundo. Segundo a ministra, a pandemia provocou aumento no consumo do produto pelos brasileiros e o preço aumentou. Para conter o aumento, o Brasil autorizou a importação da Guiana e do Paraguai para equilibrar o mercado.
“No mundo houve um desequilíbrio em vários preços dos produtos das commodities. O arroz foi um desses. Nós passamos a comer mais arroz, o auxílio emergencial fez também o aumento dessa demanda. Nós, em setembro, tiramos o imposto de importação, ele parou de subir e hoje tem ligeira queda. Vamos ter nova sofra chegando em janeiro e os preços vão reduzir”, afirmou a ministra.
(Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que teve um “probleminha” na véspera que o levou a revogar um decreto que permitia estudos sobre parcerias com o setor privado em Unidades Básicas de Saúde (UBs) do Sistema Único de Saúde (SUS), mas destacou que vai apresentar nos próximos dias um novo texto sobre o assunto.
Em transmissão pelas redes sociais, Bolsonaro criticou quem acusou o decreto de buscar uma privatização do SUS, dizendo que tinham feito um “carnaval”, e disse que irá reapresentá-lo com algumas modificações.
Bolsonaro revogou o decreto da véspera após forte reação na opinião pública.