Agência Brasil – Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança tem atraído cada vez mais o interesse dos brasileiros. Em 2020, os investidores depositaram R$ 166,31 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta quinta-feira (7) o Banco Central (BC).
O resultado é o maior já registrado para um ano desde o início da série histórica, em 1995. Em 2019, a captação líquida – diferença entre depósitos e retiradas – tinha ficado em R$ 13,33 bilhões. O recorde anterior tinha sido registrado em 2013, quando a aplicação financeira tinha captado R$ 71,05 bilhões.
Apenas em dezembro, os brasileiros depositaram R$ 20,61 bilhões a mais do que sacaram da poupança. O valor é recorde para o mês desde o início da série histórica. Tradicionalmente, os brasileiros depositam mais na caderneta em dezembro, por causa do pagamento da segunda metade do décimo terceiro salário.
A aplicação começou 2020 no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques.
O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta. As oscilações do Tesouro Direto também ajudaram a atrair investidores para a segurança da caderneta, mesmo o rendimento sendo menor.
Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos nos menores níveis da história e com a aplicação perdendo para a inflação. Com as recentes reduções na taxa Selic e o repique no valor de diversos alimentos, o investimento passou a render menos que os índices de preços.
Em 2020, a aplicação rendeu 2,11%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15, que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 4,23%. O IPCA cheio de 2020 será divulgado na próxima terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2021, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 3,32% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Com a atual fórmula, a poupança renderá apenas 1,4% nos próximos 12 meses, caso a Selic de 2% ao ano fique em vigor ao longo de todo o ano.
Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.
Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.
O cantor estava internado há mais de um mês com COVID-19
O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda morreu aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo herdeiro do artista, Genival Lacerda Filho, na manhã desta terça-feira (7), em suas redes sociais. “Painho faleceu”, escreveu.
Genival deu entrada no Hospital Unimed I, no Recife (PE), no dia 30 de novembro de 2020, com o diagnóstico de Covid-19. De acordo com os últimos boletins médicos, o artista encontrava-se na Unidade de Terapia Intensiva em estado grave, “sem perspectiva de alta”
Segundo o filho de Genival, João Lacerda, antes de ser internado com a COVID-19, Genival estava se recuperando de um AVC sofrido em maio. “Ele estava bem de saúde, porém com várias limitações e restrições, em virtude do AVC sofrido, bem como a diabetes, constatada no ano de 2018. E mesmo com as limitações e restrições após a descoberta da diabetes, ele passou a realizar exercícios físicos e dieta menos calórica”, acredita ele
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, no dia 15 de abril de 1931, Genival Lacerda lançou 70 discos ao longo de sua vasta carreira. São dele sucessos como “Severina Xique Xique”, “De quem é esse jegue?” e “Radinho de Pilha”.
Em 2016, o artista recebeu o título de Cidadão Baiano. “Eu já recebi em Recife, Pernambuco, mas um título como esse que eu recebi em Salvador, foi a coisa mais linda da minha vida. Muito bom, uma honra pra mim, sabe? Bem feito, fiquei satisfeitíssimo, eu não tinha recebido um título daquele jeito antes. E agora já podem dizer, Genival Lacerda baiano! (risos). Eu fiquei entusiasmado para cada vez mais vir a Salvador e à Bahia”, disse o artista ao Bahia Notícias.
Informações Bahia Notícias
Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019
O Brasil conta com 100,1 milhões de leitores, em um universo de mais de 200 milhões de habitantes, e esse grupo vem diminuindo com o passar do tempo. De acordo com a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com dados de 2019, registrou-se uma diferença de 4,6 milhões de pessoas em relação a 2015.
Os resultados da pesquisa, elaborada pelo Instituto Pró Livro e o Itaú Cultural, lembram alguns dos entraves para se manter o hábito de leitura no país, que voltam à tona em datas como a comemorada hoje (7), Dia do Leitor. A celebração é uma homenagem à fundação do jornal cearense O Povo, que foi criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha.
Além do valor dos livros, que os tornam artigo de luxo para os mais pobres, e da correria do dia a dia, que acaba dificultando o hábito da leitura, ainda faltam recursos de acessibilidade. Tal lacuna também é percebida em um dos formatos mais queridos dos brasileiros: os gibis ou as histórias em quadrinhos. Juntos, eles representam uma parcela significativa de material de leitura com que o brasileiro tem contato todos os dias ou pelo menos uma vez por semana, conforme revela a pesquisa Retratos da leitura no Brasil.
A pesquisa mais recente do Instituto Pró-Livro e Itaú Cultural também mostrou que 2% dos entrevistados classificados como não leitores de livros informaram que a razão pela qual não leram nos últimos três meses foi porque têm problemas de saúde/visão. Entre os entrevistados qualificados como leitores, a pergunta não foi aplicada.
Os obstáculos de se traduzir histórias em quadrinhos para pessoas com deficiência visual foi o enfoque dado pelo pesquisador Victor Caparica à sua tese de doutorado, desenvolvida na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). O trabalho venceu o Prêmio Unesp de Teses na categoria Sociedades Plurais.
Caparica perdeu, primeiro, a visão de um olho apenas, tornando-se o que se chama de monocular, até que, uma década depois, acabou ficando sem enxergar de modo absoluto. Ele integra a parcela de 3,6% da população brasileira que tem deficiência visual. Conforme menciona o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de Saúde, 16% das pessoas com esse tipo de deficiência apresentam um grau muito severo, que os impede de realizar atividades habituais, como ir à escola, trabalhar e brincar.
Segundo Caparica, a audiodescrição não é algo semelhante à tradução, mas consiste, “categoricamente”, em traduzir. Isso significa que implica o mesmo grau de percalços e questionamentos de outros tipos de tradução, como a literária. O processo que se configura é “a transposição de um enunciado de uma perspectiva visual (que uma pessoa com deficiência visual não pode avaliar) para uma perspectiva não-visual”.
“Não há nenhuma diferença qualitativa ou quantitativa observável entre a tradução de uma pessoa que traduz um poema de um idioma para outro e uma audiodescrição, são os mesmos desafios, a mesma atividade, são as mesmas competências que se espera do profissional”, diz.
“Inclusive, na área de letras, é relativamente conhecido o termo da tradução intersemiótica e eu uso bastante essa expressão na pesquisa, que é justamente quando você está traduzindo um enunciado de uma forma de construção de sentido, que a gente chama de semiose, de uma semiose pra outra. Então, é de uma forma de construir significados pra outra forma de construir significado.”
Em seu trabalho acadêmico, Caparica pontua que aproveitar a simples sucessão de quadros não seria o suficiente para uma narração, reflexão que fez a partir de sua dupla experiência, como leitor de histórias em quadrinhos visual e como consumidor do produto audiodescrito. E foi nesse sentido que desejou contribuir.
O pesquisador argumenta, ainda, que “a audiodescrição exige a cooperação entre um audiodescritor que enxerga e um consultor que não enxerga”. Por isso, para desenvolver sua tese, a companheira de Caparica, Letícia Mazzoncini Ferreira, formou-se como audiodescritora para colaborar com o projeto.
“Quem consome a audiodescrição não pode produzi-la, quem precisa, seu público-alvo. E quem a produz não é seu público-alvo. Isso cria uma lacuna, um abismo comunicacional que precisa ser suplantado. É necessário que se construa uma ponte por cima desse precipício que separa o público da produção”, diz.
“Eu ainda consigo cumprir, como profissional, uma série de papéis da audiodescrição, por uma coincidência de elementos da minha formação pessoal e profissional, acabei acumulando algumas competências múltiplas na área de audiodescrição. Além de ser consultor e produtor de conteúdo audiodescrito, sou também locutor profissional e também faço a parte de edição e mixagem de áudio. Então, três quartos do trabalho com a produção de audiodescrição eu, como público-alvo, consigo estar lá e fazer, mas esse um quarto que falta é o papel mais importante de todos, que é o de audiodescritor, que faz efetivamente a tradução”, emenda.
Caparica destaca, em sua tese, três localidades que considera avançadas, em termos de audiodescrição: os Estados Unidos, o Reino Unido e a Espanha. No território estadunidense, por exemplo, o rádio foi fundamental para a difusão desse tipo de técnica, que começou pelo teatro, com peças sendo transmitidas por diversas estações.
“Costumo dizer que a audiodescrição começou com o rádio. Aí, você vai dizer: radionovela. A radionovela não é o caso, porque já foi concebida para ser áudio, mas as locuções esportivas no rádio, não. O primeiro caso de audiodescrição profissional que você vai encontrar são os locutores futebolísticos, que faziam audiodescrição em tempo real do que estava acontecendo no estádio. Sem dúvida, o rádio teve, em muitos lugares, uma relação muito próxima com a audiodescrição e é ainda subutilizado nesse sentido. Se considerar a estrutura de pessoas que tem um radinho FM em casa e, mesmo quem não tem, quanto custa um hoje? Tem uma facilidade de estrutura e de se transmitir esse conteúdo de forma acessível e com tanta facilidade por essa mídia, acho que é muito subutilizada pelo que poderia ser, hoje, no século 21”, pontua Caparica.
Enquanto nos Estados Unidos há uma lei federal que fortalece a consolidação do recurso, no Brasil, avalia ele, “a prática é incipiente”.
O que falta, afirma, é a robustez e a estabilidade de políticas públicas. Caparica afirma que a audiodescrição no país ainda precisa ser aprimorada, embora não esteja “estagnada” e que a capacitação profissional deve, necessariamente, contemplar demandas específicas do idioma.
“Não existe, nunca existiu no Brasil uma política nacional para pessoa com deficiência. Política nacional não é projeto de governo, porque isso, esse partido faz e o próximo desfaz. Política nacional é como se teve, por exemplo, a de alfabetização no Brasil. Foi um projeto que foi abraçado e nenhum governo que veio depois achou que fazia sentido desfazer. “
Por isso, toda iniciativa é sempre individual, pontual, é sempre quem consegue fazer alguma coisa e, dentro dessas possibilidades, dessa limitação, o que o Brasil conseguiu fazer foi produzir audiodescrição no começo desse século só, colocando a gente com certo atraso na coisa. A gente demorou muito para regulamentar a profissão de audiodescritor. Um curso de audiodescritor ainda não tem nenhuma regulamentação, então é feito de maneira muito informal. Os melhores, inevitavelmente, vão replicar o modelo de cursos do exterior já consagrados”, finaliza.
Para obter os dados apresentados no levantamento do Instituto Pró Livro e do Itaú Cultural, equipes percorreram 208 municípios, entre outubro de 2019 a janeiro de 2020. Ao todo, 8.076 pessoas foram consultadas, sendo divididas entre leitores, que são aqueles que leram um livro integral ou parcialmente nos últimos três meses, e não leitores, classificação que designa aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.
A simpatia pela Turma da Mônica fica evidente nas respostas. Os gibis foram uma das 37 obras mais citadas. Além disso, Maurício de Sousa, criador dos personagens do gibi, também figura entre os autores mais lembrados e adorados.
Também se observa que, entre estudantes, a proporção de gibis e histórias em quadrinhos é maior (16%) do que a registrada entre não estudantes (8%). A média nacional é de 8%.
Pode-se imaginar também que, ao estar na universidade, os jovens acabem abandonando os gibis e quadrinhos, mas acontece exatamente o oposto. Ao todo, 14% dos entrevistados com esse nível de escolaridade declararam que os leem, contra 13% das crianças que cursam o fundamental I (1º a 4º série ou 1º ao 5º ano), 12% dos que estão no ensino fundamental II (5º a 8º série ou 6º ao 9º ano) e 8% dos alunos do ensino médio.
Em relação à faixa etária, observa-se que os grupos que mais folheiam gibis e histórias em quadrinhos são pessoas com 5 a 10 anos de idade (22%) e de 11 a 13 anos (21%). As que manifestam menos interesse são idosos com 60 anos ou mais (1%), com 50 a 59 (7%) e 30 a 39 (8%).
Informaçõés Agência Brasil
Em pronunciamento na TV, ministro da Saúde afirmou que país já tem o suficiente iniciar a campanha em janeiro
Na noite desta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou um pronunciamento em rede nacional de televisão em que disse que o Brasil já tem vacinas, agulhas e seringas o suficiente para começar a vacinação contra a Covid-19 “ainda neste mês de janeiro”. De acordo com ele, o país também já “está preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação”.
Pazuello informou que “todos os estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à sua população” e ressaltou que “seremos também exportadores de vacina para a nossa região muito em breve”.
O ministro ainda explicou que o presidente Jair Bolsonaro “assinou e enviou para publicação uma Medida Provisória que trata de medidas excepcionais para aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística, até a aquisição de serviços nas áreas de tecnologia da informação e publicidade”.
Informações Pleno News
Até o meio do ano, as seringas e agulhas de outros países entrarão no Brasil sem pagar tarifas. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação até 30 de junho. A medida ajudará a reforçar o combate à pandemia de covid-19.
Até agora, esses produtos pagavam 16% de alíquota para entrar no país. A Camex também suspendeu, até o fim de junho, uma sobretaxa aplicada para as seringas descartáveis importadas da China.
Desde 2009, o Brasil aplica uma medida antidumping – punição autorizada pelas normas internacionais quando um país julga haver concorrência desleal à indústria nacional – às seringas descartáveis chinesas. Desde 2015, a sobretaxa estava fixada em US$ 4,55 a cada quilograma de mercadoria importada.
Com as duas medidas, a lista de produtos com tarifa zerada para o combate à pandemia de covid-19 aumentou para 303 produtos. Desde março do ano passado, o Comitê-Executivo da Camex avalia o abastecimento brasileiro de produtos de saúde e promove ajustes na lista com base na avaliação do Ministério da Saúde da situação da pandemia no país. Até agora, foram emitidas 16 resoluções de reduções tarifárias.
Na segunda-feira (4), o Ministério da Saúde havia requisitado a fabricantes instalados no país seringas e agulhas de estoques excedentes para a futura campanha de vacinação contra a covid-19.
Informações Agência Brasil
O ano de 2020 acabou, 2021 mal começou, mas a situação econômica do Grupo Globo parece dar sinais de que segue com problemas. Ao menos é isso que indica uma medida tomada pela emissora logo nos primeiros dias do novo ano, por meio de um comunicado em que o grupo afirma que o café da manhã dos colaboradores passará a ser cobrado.
A mensagem, espalhada pelos corredores da empresa, aponta que o funcionário terá que desembolsar R$ 5 se quiser um sanduíche e uma bebida quente. Já se quiser incluir uma fruta e um bolo ou biscoito, o funcionário precisará acrescentar mais R$ 3 à conta. Caso queira mais um sanduíche na refeição, terá que desembolsar R$ 10.
Para os profissionais que possuem altos salários na emissora, o impacto não deve ser dos maiores. Já para os com menores rendimentos, na faixa de R$ 1.000, o impacto deve ser bastante sentido, levando-se em conta um gasto de, no mínimo, R$ 100 ao mês apenas com a primeira refeição.
Ainda segundo o comunicado repassado pela emissora aos funcionários, a “mudança” aconteceu porque a Globo fechou parcerias com novos fornecedores, para poder oferecer mais opções e variedades nas refeições dos funcionários.
Informações Pleno News
Com o benefício, até 23 milhões de cidadãos deixaram de entrar na extrema pobreza
Mesmo com fraudes de terceiros se cadastrando de forma indevida, com dados de personalidades famosas (como, por exemplo, Neymar, o filho do William Bonner e Luciano Hang), o Auxílio Emergencial teve sua eficácia reconhecida pelo FMI.
Houve também candidatos políticos com patrimônios milionários que se cadastraram e uma operação deflagrada pela Polícia Federal para combater as fraudes no programa.
Em julho de 2020, no quarto mês do auxílio, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) já havia feito um levantamento do programa. O resultado mostrou que o benefício reduziu a pobreza ao menor nível em 40 anos.
Em dezembro de 2020, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou o relatório Artigo IV, no qual destacou que o Governo Federal respondeu rapidamente à crise causada pela pandemia de Coronavírus com a criação do Auxílio Emergencial.
Segundo o documento, o benefício que alcançou diretamente 67,8 milhões de pessoas – cerca de um terço da população – superou os impactos negativos gerados pela paralisação da atividade econômica. O investimento no programa passa de R$ 260 bilhões.
O FMI aponta que até 23 milhões de cidadãos deixaram de entrar na extrema pobreza. Sem o Auxílio Emergencial, esse percentual teria aumentado de 6,7% para 14,6%. Além disso, o benefício fez a taxa de pessoas pobres no país diminuir para 5,4%.
Programas de preservação do emprego, suporte financeiro para os estados e crédito para os pequenos negócios também foram apontados no relatório como iniciativas que ajudam o país a enfrentar as adversidades.
Para a faixa da extrema pobreza, a mais vulnerável, são consideradas as famílias com renda de até R$ 56,62 mensais por pessoa. Esses domicílios são formados por pessoas que não têm uma fonte de recursos advinda do mercado de trabalho formal e por indivíduos sem nenhum tipo de renda.
O Auxílio Emergencial do Governo Federal está presente nas regiões em que o Produto Interno Bruto (PIB), um dos indicadores mais expressivos de crescimento econômico, é mais baixo.
REGIÃO NORDESTE
A região que respondia por 14,5% do PIB nacional em 2017 (segundo o IBGE) e reunia 27,2% da população do País em 2019 recebeu 34,6% dos recursos, num total de R$ 41,8 bilhões, segundo informações consolidadas pela Caixa Econômica Federal.
O destaque na região é a Bahia, que concentra R$ 11 bilhões em pagamentos, quase 10% do valor total. O estado respondia em 2017 por 4,1% do PIB nacional e por 7,1% da população.
REGIÃO NORTE
Com 5,6% do PIB e 8,7% da população brasileira, o Auxílio Emergencial totaliza R$ 13 bilhões, ou mais de 10% do valor total pago. Estado mais populoso da região, o Pará, com 5,2% do PIB nacional e 4,1% da população, recebeu R$ 6,3 bilhões em pagamentos (5,2% do total).
– Essa sempre foi a prioridade do governo do presidente Jair Bolsonaro. É essencial que os recursos do benefício cheguem às regiões, [aos] municípios e [às] pessoas que de fato necessitam desse suporte econômico e social durante a pandemia – afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Nas demais regiões, R$44,7 bilhões foram para o Sudeste; 12,7 bilhões, para a Região Sul; e R$ 8,9 bilhões, para o Centro-Oeste.
O investimento do Governo Federal no pagamento do Auxílio Emergencial chegou a R$ 200 bilhões no último dia 18. A marca histórica é alcançada com os créditos de R$ 2,6 bilhões para quatro milhões de cidadãos que nasceram em julho e de R$ 429,5 milhões para os beneficiários do Bolsa Família com o Número de Identificação Social (NIS) final 2. São 67,2 milhões de pessoas beneficiadas com a transferência de recursos do programa criado para reduzir os impactos socioeconômicos causados pela pandemia do novo Coronavírus na população.
Para substituir o Auxílio Emergencial, o Ministério da Economia acelerou os estudos sobre políticas sociais. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer lançar o Renda Brasil, a ser criado a partir de mudanças no Bolsa Família.
Informações Pleno News
A Caixa realiza, nesta quarta-feira (6), mais uma etapa de saque em dinheiro do Auxílio Emergencial e do Auxílio Emergencial Extensão.
Cerca de 3,4 milhões de beneficiários dos ciclos 5 e 6, nascidos em abril, poderão sacar ou transferir o saldo da Poupança Social Digital. Os recursos creditados são da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Desse total, R$ 2,1 bilhões são referentes às parcelas do Auxílio Emergencial Extensão e o restante, R$ 200 milhões, às parcelas do Auxílio Emergencial.
O saldo ainda segue disponível para movimentação pelo Caixa Tem, como pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.
Para o saque em dinheiro, o beneficiário preciso fazer o login no App Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos do banco, nas casas lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Informações Agência Brasil
Em uma conversa com apoiadores na manhã desta quarta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro ironizou a polêmica criada na terça-feira (5), após a declaração feita por ele de que o Brasil estava “quebrado” e que ele não conseguia “fazer nada”. Durante o breve diálogo, o chefe do Executivo ainda chamou a imprensa de “sem-vergonha”.
– [Viram] A confusão de ontem? [Por] Que eu falei que o Brasil estava quebrado? Não, o Brasil está bem, está uma maravilha. A imprensa sem-vergonha faz uma onda terrível aí. Para a imprensa, bom estava o Lula, a Dilma, gastando R$ 3 bilhões [por] ano com eles – protestou.
No encontro, que aconteceu pouco antes da reunião ministerial desta quarta, Bolsonaro também comentou uma nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que citava uma suposta conversa telefônica recente entre Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer. O líder do Executivo afirmou que não conversa com Temer há, pelo menos, 30 dias.
– De vez em quando, eu falo com ele. Mas tem mais de 30 dias que eu não falo com o Temer. Aí inventa historinha embaixo, para influenciar nas eleições da mesa. Tem gente que não tem caráter… Lauro Jardim e tantos outros. Se eu me preocupasse com o que a mídia escreve, não saía de casa – completou.
Informações: Pleno News
O valor do abono salarial PIS-Pasep 2020-2021 foi atualizado devido ao reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.045 para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro.
Esse novo valor será pago para trabalhadores nascidos entre os meses de julho e dezembro ou com número final da inscrição entre 0 e 4 que ainda não sacaram o benefício e nascidos entre janeiro e junho e com números de inscrição de 5 a 9 que ainda vão receber nas datas previstas no calendário de pagamento.
O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
Com o reajuste do salário mínimo, o valor do abono salarial passou a variar de R$ 92 a R$ 1.100, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base 2019. Só receberá o valor total quem trabalhou os 12 meses de 2019.
Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 teve o direito de sacar o benefício ainda no ano de 2020. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro semestre de 2021.
Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2021, prazo final para o recebimento. Veja nos calendários abaixo:
Correntistas da Caixa ou do Banco do Brasil que já tiveram o dinheiro creditado diretamente em conta ou quem recebeu o benefício por meio da Poupança Social Digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem, não têm direito ao valor atualizado porque já receberam o benefício no ano passado.
Com relação ao abono salarial de exercícios anteriores que ainda não foram sacados pelos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal informa que os benefícios com valores atualizados estarão disponíveis para saque a partir do dia 5 de janeiro.
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2019.
É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.
Informações sobre o PIS podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer consulta ainda no site http://www.caixa.gov.br/abonosalarial/ ou no app CAIXA Trabalhador. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
Informações G1