ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Esportes

Vídeo: veja o lance anulado pelo árbitro que gerou revolta do Bahia

Foto: Letícia Martins / EC Bahia O árbitro Bruno Vasconcelos causou uma grande polêmica no Ba-Vi ao anular um lance que renderia...
Read More
Bahia

Projeção do Carnaval de Salvador 2025: 850 mil turistas são esperados

Evento, que celebra os 40 anos do Axé Music, deve movimentar R$ 1,8 bilhão no total Foto: Betto Jr./Secom PMS...
Read More
Política

PGR quer condenação de Carla Zambelli e Walter Delgatti por invasão do sistema do CNJ

A deputada e o hacker podem ser culpados por falsidade ideológica De acordo com a PGR, os alvos criaram e...
Read More
Política

Retaliação: Canadá impõe tarifas de 25% sobre produtos dos EUA

Cerveja, vinho, bourbon, frutas, roupas, equipamentos esportivos e eletrodomésticos estão na lista O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante uma...
Read More
Saúde

Como a ioga modifica o seu cérebro e até aumenta o volume de massa cinzenta

Descobriu-se que a ioga aumenta a massa cinzenta e altera as principais redes do cérebro. Agora, há esperança de que...
Read More
Feira de Santana

Prefeito José Ronaldo anuncia conclusão da obra da UPA de Humildes em até 10 meses

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Humildes, cuja construção foi anunciada em 2021 deve ser concluída em um prazo...
Read More
Feira de Santana

José Ronaldo visita ponte danificada em Humildes e autoriza obra de recuperação

Foto: Rafael Marques Na manhã deste sábado (1º), o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, esteve na...
Read More
Esportes

Bahia e Vitória empatam o clássico Ba-Vi 500 na Arena Fonte Nova

Foto: Letícia Martins/EC Bahia O primeiro Ba-Vi da temporada 2025 terminou empatado sem gols. Na tarde deste sábado (1º), Bahia...
Read More
Feira de Santana

Irmãs de sangue recebem órgão do mesmo doador e se tornam ‘irmãs de rim’

As irmãs Maria Elizabete Ribeiro Dias, 30 anos, e Naiara Ribeiro Dias, 32, têm uma história de luta e superação...
Read More
Política

Otto Alencar diz que não vai apartar briga entre Rui Costa e Haddad

Futuro presidente da CCJ, senador disse ter boa relação com os dois ministros do governo Lula Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Protesto pelo aborto legal
Protesto pelo aborto legal Imagem: Agência Brasil

O CFM (Conselho Federal de Medicina) vai recorrer ainda esta semana de uma decisão do STF que suspendeu uma resolução da entidade que impedia a realização de uma técnica preparatória do abortoem gestações com mais de 22 semanas, mesmo em caso de estupro — como prevê a lei.

O que aconteceu

Um dos argumentos do CFM é que a chamada assistolia fetal traz sofrimento ao feto. “Não é um procedimento simples e isento de sofrimento”, argumenta o Conselho em nota. “É injetada no coração do feto uma solução de cloreto de potássio e de lidocaína. Num ser já formado, essa substância agirá causando a sua morte.”

O conselho dirá que, com 22 semanas, o feto pode sobreviver fora do útero. “Toda pessoa tem direito de que se respeite sua vida desde o momento da concepção, não podendo ser privada da vida arbitrariamente”, diz o CFM.

A autarquia defende que a resolução só muda a vida para mulheres com gestação superior a 22 semanas. Nesse caso, o bebê seria encaminhado para adoção após o parto.

O conselho também dirá que sua resolução foi amparada em estudos científicos. Eles defenderão que o documento é amparado pela Constituição, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela a Convenção Americana de Direitos Humanos.

A assistolia fetal é indicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade recomenda a técnica porque ela evita que o feto seja retirado do útero ainda com sinais vitais. A avaliação é que também previne desgaste emocional das pacientes e das equipes médicas.

“As mulheres sofrem”

Ainda falta consenso sobre o momento em que a vida começa, diz especialista. “Mas a gente só se preocupa com o feto e se esquece das meninas e mulheres que foram violentadas”, diz Daniela Pedroso, psicóloga com experiência em atender mulheres vítima de violência sexual.

Falta esclarecimento às mulheres. “Com educação, ninguém precisaria chegar às 22 semanas de gestação”, diz Pedroso. “A gente falha em mostrar a elas que é possível buscar ajuda imediata após violência. A gente também precisa de campanhas que ajudem a detecção precoce dessas gestações.”Continua após a publicidade

Negar o aborto previsto em lei também é violento. “É um ato de tortura, um sofrimento psicológico”, diz a especialista.

Elas chegam extremamente abaladas, com um sentimento de que interromper a gestação é a melhor dentre as piores opções. São pessoas com sentimentos difusos, como medo, vergonha e culpa.
Daniela Pedroso, psicóloga

Por que elas demoram pra chegar ao hospital? Imagina contar para a mãe que foi estuprada. Muitas vezes o crime acontece dentro de casa.
Daniela Pedroso, psicóloga

Moraes derrubou resolução

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do STF
O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do STF Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

O CFM tem até o dia 31 para recorrer. Aprovado em abril pela autarquia, o documento que proíbe a assistolia fetal foi derrubado em 17 de maio por uma liminar do ministro Alexandre de Moraes.Continua após a publicidade

Os argumentos do CFM serão avaliados a partir da sexta-feira. É quando a decisão de Moraes começa a ser analisada pelos outros ministros do STF em sessão virtual. O TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região já havia se manifestado favorável à norma do CFM.

Moraes derrubou a resolução após a suspensão de duas médicas em São PauloAs profissionais do Hospital Vila Nova Cachoeirinha foram punidas pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) por realizarem o método vetado pelo conselho federal.

Com a decisão, o ministro suspendeu a instauração de novos procedimentos administrativos como base a resolução do CFM.

Informações UOL


Em meio a um aumento da criminalidade nas ruas da Zona Norte do Rio de Janeiro, criminosos estão adotando um novo método de extorsão: cobrar taxas para permitir que motoristas de aplicativos circulem pela região. A TV Globo revelou detalhes desse esquema no domingo, dia 26.

Segundo a reportagem, os bandidos exigem o pagamento de uma quantia e, como prova de que o motorista efetuou a transação, solicitam que um adesivo seja colado no veículo. Somente após esse procedimento, os condutores podem operar nas ruas da região sem enfrentar retaliações.

Estima-se que cerca de 300 motoristas estejam sendo vítimas dessas extorsões atualmente, resultando em uma arrecadação mensal de aproximadamente R$ 60 mil para os criminosos.

O caso mais recente foi documentado pela Polícia Civil na última sexta-feira, dia 25. Um motorista relatou ter sido abordado por traficantes, que o questionaram sobre autorização para circular no bairro. Diante da negativa, ele e outros colegas foram conduzidos a uma comunidade e ameaçados. Para serem liberados, tiveram que pagar R$ 200 aos criminosos. Essa prática persiste há pelo menos um ano, conforme relataram as vítimas.

“Os caras me pararam aqui, me levaram pro morro. Vai ter que pagar aí pra rodar na Ilha mesmo. Não vai ter jeito não. Os caras vão botar fiscais como se fosse a van”, declarou o motorista à emissora.

Além dos adesivos, outra forma de verificação utilizada pelos criminosos é a inclusão dos motoristas em grupos de WhatsApp criados por eles.

“Tem que pagar R$ 45 e já está liberado para rodar no morro, para rodar na Ilha (do Governador). Vai entrar num grupo que eles fizeram lá que já até me botaram. Se for parado por alguém, é só mostrar o grupo”, detalhou o motorista.

Informações TBN


Um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, revelou que tatuagens podem estar relacionadas ao aumento do risco de linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Embora essa descoberta seja significativa, a equipe científica ressalta que são necessárias mais investigações para compreender completamente essa possível associação.

O estudo abrangeu um total de 11.905 pessoas. Dentre elas, 2.938 indivíduos foram diagnosticados com linfoma entre as idades de 20 e 60 anos. No grupo de pacientes com linfoma, 21% haviam sido tatuados (um total de 289 indivíduos), enquanto no grupo controle, composto por 4.193 participantes, 18% tinham tatuagens, mas não apresentavam diagnóstico de linfoma (735 indivíduos).

Após ajustar para outros fatores relevantes, como tabagismo e idade, os pesquisadores constataram que o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre aqueles que possuíam tatuagens. É importante ressaltar que o linfoma é uma doença rara, e esses resultados se aplicam especificamente a esse grupo estudado. No entanto, a pesquisa ainda está em andamento, e os achados precisam ser confirmados e investigados mais detalhadamente.

Uma hipótese inicial do grupo de pesquisa liderado por Christel Nielsen era que o tamanho da tatuagem poderia influenciar o risco de linfoma. Eles especularam que tatuagens de corpo inteiro poderiam estar mais associadas ao câncer do que tatuagens menores, como uma simples borboleta no ombro. Surpreendentemente, a área total do corpo tatuada não demonstrou impacto significativo.

“Ainda não compreendemos completamente por que isso ocorre. Acreditamos que qualquer tatuagem, independentemente do tamanho, pode desencadear uma inflamação de baixo grau no corpo, que, por sua vez, pode estar relacionada ao desenvolvimento do câncer. O quadro é mais complexo do que inicialmente imaginávamos”, explica a pesquisadora.

Considerando que muitas pessoas fazem sua primeira tatuagem ainda jovens, ficando expostas à tinta por grande parte de suas vidas, a pesquisa apenas arranha a superfície dos efeitos a longo prazo das tatuagens na saúde.

O próximo passo para o grupo de pesquisa é analisar se existem associações entre tatuagens e outros tipos de câncer. Além disso, eles planejam investigar possíveis ligações com outras doenças inflamatórias.

Em conclusão, embora as pessoas continuem a expressar sua identidade por meio de tatuagens, é crucial que a sociedade assegure sua segurança. Para os indivíduos, é importante estar ciente de que tatuagens podem afetar a saúde e procurar orientação médica se surgirem sintomas relacionados às tatuagens.

*Terra Brasil Notícias


De acordo com uma reportagem publicada pelo portal UOL, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem intensificado os pedidos de investigação à Polícia Federal (PF) contra críticos e opositores políticos. Desde o início do terceiro mandato do presidente, houve um significativo aumento dessas ações. Entre janeiro de 2023 e abril de 2024, o Ministério da Justiça fez 159 solicitações de abertura de inquérito, resultando em uma média de 9,9 por mês. Em contraste, entre 2019 e 2022, foram registrados apenas 44 pedidos, com uma média de 0,9 por mês.

A maior parte dos pedidos ocorreu durante a gestão de Flávio Dino, que chefiou o Ministério da Justiça de janeiro de 2023 até janeiro de 2024, antes de sua nomeação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante esse período, foram feitos 135 dos 159 pedidos totais. Desde fevereiro, sob a liderança de Ricardo Lewandowski, foram encaminhadas 24 solicitações.

As investigações de crimes contra a honra representam a maioria dos pedidos. Do total de 159 solicitações, 91 envolvem suspeitas de crimes contra a honra relacionados ao primeiro escalão do governo. Especificamente, 65 desses pedidos estão relacionados ao presidente Lula e à primeira-dama Janja da Silva, superando todas as solicitações feitas durante o governo Bolsonaro.

Embora a maior parte dos pedidos tenha sido feita durante a gestão de Dino, a média mensal de solicitações para investigar crimes contra Lula e Janja aumentou sob Lewandowski. Ele registrou 18 pedidos em três meses, resultando em uma média de seis por mês.

O crescente número de pedidos, particularmente sob a gestão Dino, tem levantado preocupações sobre a possível politização da Polícia Federal. A natureza dos pedidos, muitas vezes relacionados a crimes de calúnia e difamação, como no caso de um parlamentar que chamou Lula de “ex-presidiário, ladrão e corrupto”, tem alimentado os questionamentos.

Os pedidos de investigação desencadearam reações de políticos da oposição, que acusam o governo de “abuso de autoridade”. Um exemplo recente é o pedido de Paulo Pimenta, então ministro da Secom, para investigar fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, incluindo um post do deputado federal Eduardo Bolsonaro.

O Partido Novo chegou a apresentar uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Pimenta e Lewandowski por suposto abuso de autoridade, mas o procurador-geral, Paulo Gonet, não identificou crime e arquivou o pedido.

*Terra Brasil Notícias
Foto: Ricardo Stuckert/PR


No último domingo (26/5), o entregador Paulo Juan Gomes Cardoso, de 19 anos, foi vítima de um assalto fatal no Bairro Guagiru, em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza.

O crime foi capturado por uma câmera de segurança, revelando os momentos em que Paulo foi atingido por um disparo na cabeça.

Ele estava dirigindo quando o suspeito, portando uma arma de fogo, se aproximou. Mesmo após se render e não oferecer resistência, Paulo foi alvejado e não sobreviveu.

O suspeito, que usava uma tornozeleira eletrônica, fugiu com o veículo do entregador. Até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil do Ceará está investigando o caso.

*Terra Brasil Notícias
Foto: reprodução


© Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

O Exército Brasileiro afastou de suas funções os militares que divulgaram, no domingo (26), uma informação falsa de que um dique havia rompido em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Essa notícia equivocada motivou a evacuação do bairro Mathias Velho, um dos mais afetados pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.

Durante a noite de domingo, os moradores de Canoas receberam orientações dos militares para evacuar imediatamente o bairro devido ao suposto rompimento do dique, que supostamente inundaria a região. No entanto, a estrutura não se rompeu.

Vídeos e relatos sobre o alerta circularam nas redes sociais, causando apreensão entre os moradores e levando muitas pessoas a deixarem suas casas.

A própria prefeitura de Canoas desmentiu a informação, e o Exército reconheceu o erro. Em nota oficial, o Exército esclareceu: “Militares que atuavam no Bairro Mathias Velho, souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco. O Exército Brasileiro esclarece que tal situação decorreu de um grave erro de procedimento”, disse, em nota, o Exército, que pediu “sinceras desculpas pelo ocorrido”.

Os militares envolvidos faziam parte da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, uma Grande Unidade subordinada à 5ª Divisão de Exército, e integravam a Operação Taquari 2, que visa apoiar as ações de ajuda humanitária em Canoas.

Uma investigação foi instaurada para determinar a origem da informação falsa e entender por que os militares a divulgaram sem verificar sua veracidade.

Nota do Exército

A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, Grande Unidade subordinada à 5ª Divisão de Exército, informa que, na noite de domingo, 26 de maio de 2024, por volta das 18 horas, foi notificada de um incidente envolvendo tropas que integram a Operação Taquari 2 em apoio às ações de ajuda humanitária no município de Canoas. Militares que atuavam no Bairro Mathias Velho, souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco. O Exército Brasileiro esclarece que tal situação decorreu de um grave erro de procedimento. Medidas administrativas foram adotadas para apurar rigorosamente os fatos. Os militares diretamente envolvidos foram afastados de suas atividades durante o processo de investigação. A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada reitera seu compromisso com a população afetada pela catástrofe ambiental, em especial com os moradores de Canoas-RS e manifesta sua solidariedade a todos os moradores que foram erroneamente informados e pede sinceras desculpas pelo ocorrido“.

Informações TBN


Guilherme Ferreira estaria tentando vender garrafas de água doadas por empresários de uma cidade de Goiás ao RS

desvio-agua-1-compressed

Um homem foi flagrado tentando vender garrafas de água que foram doadas aos moradores do Rio Grande do Sul. Em Canoas (RS), um dos municípios afetados pelas enchentes, Guilherme Ferreira, 47 anos, tentava lucrar sob os materiais doados.

De acordo com o Fantástico, Guilherme recebeu as garrafas de água de um grupo de comerciantes e produtores rurais de Piranhas (GO). Ele era morador dessa cidade antes de se mudar para Canoas, em 2023.

A dona de uma distribuidora de água da cidade gaúcha recebeu a proposta de Guilherme para comprar os donativos. “Comecei a instigar para ter certeza mesmo que era de doação e fiquei chocada. Imagina, vendendo água de doação, que era para ajudar o povo”, disse.

Com a denúncia, a reportagem chegou a fingir que tinha interesse em comprar as águas de Guilherme. O repórter da RBS TV, filiada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, marcou um encontro com ele e, quando chegou ao local, o questionou sobre a venda dos donativos.

“Admito que isso é um crime. Eu preciso desocupar o galpão, o caminhão não é meu, eu preciso pagá-lo”, justificou Guilherme. Na sequência, ele parte para cima do repórter e derruba a câmera dele.

A Polícia Civil do RS foi notificada sobre os atos de Guilherme. Ele foi ouvido e liberado. A água foi distribuída em um centro da prefeitura de Canoas.

Enchentes no RS

O estado gaúcho sofre com as consequências dos temporais registrados ao longo das últimas semanas. De acordo com informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são 469 municípios e 2.345.400 pessoas afetadas pelas fortes chuvas.

Ainda conforme com o governo estadual, 169 pessoas morreram em decorrência das tempestades que assolaram o Rio Grande do Sul.

O governo gaúcho suspendeu as aulas na rede estadual de ensino em Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande entre segunda (27/5) e terça-feira (28/5).

A medida acontece em meio a novo alerta laranja de “perigo” para chuvas e ventos intensos na região costeira do território gaúcho, de acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Informações Metrópoles


Foto: Reprodução/divulgação/Marcha DF.

Neste domingo, dia 26, ocorreu mais uma edição da Marcha da Maconha em diversas cidades do Brasil. “Do sagrado ao proibido: a força da mulher preta e maconheira – raça, gênero e liberdade”. Esse é o mote da edição 2024 da Marcha da Maconha do Distrito Federal que aconteceu neste domingo (26), na Esplanada dos Ministérios, com inicio 14h. Milhares de pessoas foram às ruas para defender a descriminalização da substância, argumentando que a legalização poderia reduzir a violência associada ao tráfico e promover um uso mais seguro e controlado. No entanto, essa perspectiva ignora uma série de preocupações legítimas e sérias que acompanham a descriminalização da maconha.

Primeiramente, é importante destacar os riscos à saúde pública. Estudos científicos mostram que o uso regular de maconha pode ter efeitos adversos significativos, especialmente entre os jovens. A exposição precoce à substância está associada a um aumento no risco de desenvolvimento de doenças mentais, incluindo depressão e esquizofrenia. Além disso, a maconha pode causar prejuízos à memória, atenção e capacidade de aprendizagem, impactando negativamente o desempenho acadêmico e profissional dos usuários.

A descriminalização da maconha também apresenta desafios consideráveis para a segurança pública. Em estados americanos onde a substância foi legalizada, houve um aumento significativo em acidentes de trânsito relacionados ao uso de maconha. Isso se deve, em parte, à dificuldade em regular e medir com precisão os níveis de intoxicação, ao contrário do que ocorre com o álcool. No Brasil, um país já marcado por altos índices de acidentes de trânsito, a descriminalização poderia exacerbar essa situação.

Além disso, a ideia de que a legalização acabaria com o tráfico de drogas é simplista. O mercado ilegal não desapareceria simplesmente com a regulamentação da venda de maconha. Os traficantes poderiam diversificar suas atividades ilícitas, passando a focar em outras drogas mais lucrativas e potencialmente mais perigosas. Ademais, a presença de um mercado paralelo poderia continuar a alimentar a violência e a corrupção que tanto prejudicam a sociedade brasileira.

A Marcha da Maconha, realizada hoje, foi marcada por discursos inflamados. No entanto, é crucial que esse debate seja conduzido com seriedade e embasamento científico, considerando todos os impactos potenciais de uma eventual descriminalização. A sociedade brasileira precisa refletir profundamente sobre os prós e contras dessa medida antes de tomar uma decisão tão significativa.

Portanto, enquanto o movimento pela descriminalização da maconha ganha força, é vital lembrar que nem todas as suas promessas são garantidas ou isentas de consequências negativas. A saúde pública, a segurança e o bem-estar geral da população devem ser priorizados neste debate. A questão exige uma abordagem cautelosa e informada, que leve em conta não apenas os direitos individuais, mas também os impactos sociais mais amplos.

Informações TBN


Contenção é para evitar extravasamento da água do Guaíba para cidade

Foto: Rafa Neddemeyer/Agência Brasil

O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) de Porto Alegre instalou, nos últimos dias, sacos de contenção na frente de parte das comportas do Lago Guaíba, para evitar que a água invada novamente a cidade, em caso de aumento da cota de inundação.

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, baixou 16 centímetros (cm) no período das 19h dessa sexta-feira (25) até as 6h deste sábado (26). Dados divulgados pelo governo do Rio Grande do Sul indicam que, até as 8h de hoje, a medição de 4,16 m se mantinha. A cota de inundação no local é de 3 m.

Os bags, como são chamados, são grandes sacos confeccionados em ráfia (um material resistente utilizado na construção civil), com areia e cimento dentro. Os sacos “endurecem” na medida em que a água chega a eles. Até o momento, segundo o Dmae, quatro das 14 comportas foram fechadas com cerca de 50 a 80 bags cada uma. Os demais portões estão fechados e monitorados pelo órgão, com exceção da comporta 11, que segue aberta para que a água escoe em direção ao lago.

Após vários dias sem chuva, a capital gaúcha registrou, ao longo de toda a última quinta-feira (23), precipitação prolongada e intensa. Com isso, ruas e avenidas ficaram alagadas e alguns bairros, sobretudo no centro-sul e sul da cidade, que haviam secado após as enchentes do início do mês, voltaram a ficar inundados. Os moradores tiveram de ser retirados de suas casas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de maio de 2024 já acumula 486,7 milímetros (mm) de chuva, o maior volume da história da cidade desde 1916.

Apesar de ser considerado robusto, eficiente e fácil de operar, o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre falhou por não receber manutenções permanentes por parte da prefeitura e do Dmae. A avaliação é de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos. Eles divulgaram manifesto sobre a maior enchente da história de Porto Alegre. Um dos problemas apontados foi justamente a existência de avarias na estrutura das comportas, que não estavam vedadas adequadamente e não impediram o extravasamento da água do Guaíba, inundando inclusive as casas de bombas, que pararam de funcionar durante o auge das enchentes, há cerca de três semanas.

Informações Bahia.ba


O nível do Guaíba, em Porto Alegre, registrou uma queda de 16 centímetros durante a noite de sexta-feira (25) até às 6h deste sábado (26), conforme dados do governo do Rio Grande do Sul. Apesar dessa redução, o lago ainda se encontra acima da cota de inundação, mantendo-se em 4,16 metros às 8h de hoje, enquanto a cota de inundação é de 3 metros.

Após um período de estiagem, a capital gaúcha enfrentou uma chuva intensa e prolongada na última quinta-feira (23), resultando em alagamentos. Bairros no centro-sul e sul da cidade, que já haviam secado após as enchentes do início do mês, voltaram a ficar inundados, forçando a remoção de moradores de suas residências.

A Defesa Civil informou que as chuvas e cheias resultaram em 165 mortes no estado, com 64 pessoas ainda desaparecidas e 637 mil desabrigadas. No cais Mauá, a medição da Agência Nacional de Águas (ANA) indicou que o nível do Guaíba atingiu 4,32 metros na sexta-feira (24) à noite, começando a baixar logo após, mas ainda permanecendo acima da cota de inundação.

*Secom/PMFS
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

1 51 52 53 54 55 745