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A Força Aérea Brasileira (FAB), sob orientações do Ministério da Defesa e coordenação do Ministério das Relações Exteriores (MRE), colocou de prontidão duas aeronaves KC-390 Millennium para possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia.

Dois aviões multimissão KC-390 Millenium foram colocados de prontidão para um possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia. A informação foi confirmada na manhã de hoje (26) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

“As aeronaves são do mesmo modelo utilizado em outras missões humanitárias internacionais: o transporte de donativos para as vítimas da explosão em Beirute, capital do Líbano, em 2020; e o apoio emergencial à tragédia causada pelo terremoto ocorrido em agosto de 2021 no Haiti”, diz publicação na conta da FAB no Twitter.

Ainda não foram divulgados pela FAB ou o Itamaraty detalhes sobre onde, quando ou como será feita a retirada dos brasileiros. Ontem (25), foi informado pela Embaixada do Brasil na Ucrânia o desembaraço de um trem para o transporte de cidadãos brasileiros e latino-americanos. O comboio deveria partir da capital Kiev com destino à cidade de Chernivtsi, a oeste do país, ainda na noite de sexta-feira.

Entre os brasileiros em Kiev estão dezenas de jogadores que atuam no futebol ucraniano. Em uma transmissão e em publicações pelo Instagram, a esposa do zagueiro Marlon Santos, Maria Paula Marinho, disse que eles foram avisados a ir do hotel até a estação de trem em pouco mais de meia hora.

Em nota, a embaixada alertou que a “situação de segurança e de disponibilidade de transporte na cidade é instável e sujeita a mudanças repentinas, de modo que não é possível garantir a partida ou lugares suficientes. Prioridade deverá ser dada a mulheres, crianças e idosos”.

Informações Agência Brasil


Foto: Agência Brasil

Um termo de ajustamento de conduta assinado nessa sexta-feira entre a Vale, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o governo mineiro fixou indenização de R$ 251 milhões, a ser paga pela mineradora pelo descumprimento dos prazos para descomissionamento de barragens. Outras empresas já haviam aderido ao acordo. A arrecadação total será de R$ 324 milhões.

O descomissionamento consiste em esvaziar áreas que armazenam rejeitos, encerrando o uso da barragem e reincorporando a estrutura ao relevo e ao meio ambiente. O processo se tornou obrigatório para estruturas que utilizam o método de alteamento a montante depois da tragédia em Brumadinho (MG), que culminou na morte de 270 pessoas e em impactos ambientais na bacia do Rio Paraopeba em janeiro de 2019.

Em Minas Gerais, foi fixado prazo de três anos pela Lei Estadual 23.291/2019, conhecida como Lei “Mar de Lama Nunca Mais”. Em âmbito nacional, a Agência Nacional de Mineração (ANM) editou resolução com determinação similar, mas estabeleceu outras datas: agosto de 2021 para estruturas inativas e agosto de 2023 para aquelas que ainda estavam em operação.

Considerando a legislação estadual, o prazo para descomissionamento das estruturas existentes em território mineiro se encerra neste mês. Segundo o governo de Minas Gerais, das 54 barragens, apenas sete tiveram o processo concluído. Muitas dessas estruturas estão em situação de emergência e demandaram, nos últimos anos, evacuação da população do entorno.

“Temos posição muito clara de não haver anistia pelo descumprimento do prazo. Também não concordamos com a prorrogação. Os interessados fizeram uma tentativa de mudança legislativa que não funcionou. Também houve tentativas judiciais de prorrogar esse prazo”, disse o procurador-geral de Justiça do MPMG, Jarbas Soares Júnior.

Segundo ele, 14 empresas aceitaram o acordo proposto. Cinco ainda relutam, entre elas a Samarco, responsável por outra tragédia ocorrida em 2015. No episódio, a ruptura de uma barragem em Mariana (MG), que também usava o método de alteamento a montante, causou 19 mortes e gerou impactos econômicos, sociais e ambientais em dezenas de municípios da bacia do Rio Doce. A Samarco moveu uma ação judicial pedindo extensão do prazo previsto na Lei Estadual 23.291/2019, mas ainda há tratativas em curso, e expectativa de que ela assine o termo. As mineradoras que não aderirem serão processadas pelo MPMG.

“Chegamos a uma equação que nos pareceu lógica, para que as empresas que não cumpriram o prazo indenizassem o povo mineiro por danos morais. Foi feito um estudo pelo governo de Minas Gerais e pelo Ministério Público para definir uma metodologia, que levou em conta a quantidade de rejeitos armazenada em cada barragem”, acrescentou Jarbas.

A Vale responde pelo maior valor porque é responsável por 30 das 54 barragens listadas pelo governo mineiro. De acordo com a mineradora, sete delas já foram descomissionadas e restam 23. A última, que teve a finalização anunciada em novembro do ano passado, foi o Dique 5, em Itabira (MG). A promessa é de que, até o fim desse ano, mais cinco descomissionamentos estejam concluídos.

Em nota, a Vale disse que o acordo traz mais segurança jurídica e técnica para o processo envolvendo as 23 estruturas pendentes. “A eliminação das barragens a montante faz parte do processo de transformação cultural que a empresa vem passando desde o rompimento da barragem B1, em Brumadinho. Essa transformação também inclui a revisão de processos e práticas de gestão de barragens e rejeitos, com destaque para a adoção do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês), que estabelece requisitos para a gestão segura de estruturas de disposição de rejeitos e tem o objetivo de evitar qualquer dano às pessoas e ao meio ambiente”, afirmou a mineradora.

Segundo o advogado-geral do estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, as indenizações acordadas já têm destinação definida. “Esses recursos serão direcionados às bacias onde se encontram esses empreendimentos, seja para atendimento às comunidades, seja eventualmente para estruturar a fiscalização dos próprios empreendimentos”, explicou.

O acordo também definiu prazos para apresentação dos cronogramas dos descomissionamentos, com a imposição de multas em caso de violação do calendário. Foi prevista ainda a fiscalização por auditorias externas independentes, pelos órgãos ambientais do estado e pelo MPMG.

*Bahia.ba


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Está encerrada a enquete realizada pelo programa “Entrelinhas” da Jovem Pan.

Os votantes deveriam responder a seguinte pergunta:

“Qual Brasil você prefere: o de Lula ou o de Bolsonaro?”

Participaram da votação 2.070.865 (dois milhões, setenta mil e oitocentos e sessenta e cinco pessoas).

Eis o resultado:

Bolsonaro: 1.378.087 (um milhão, trezentos e setenta e oito mil e oitenta e sete votos) ou 66,5% do total.

Lula: 692.778 (seiscentos e noventa e dois mil, setecentos e setenta e oito votos) ou 33,5% do total.

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A enquete está sendo escondida. Ninguém divulga. Ninguém fala nada. Ninguém publica nada. Silêncio total.

Então divulgue. Repasse aos seus amigos, conhecidos, familiares…

É o “DataPovo” falando.

Informações Jornal da Cidade


Paulo Maiurino (à esq.) foi substituído por Márcio Nunes de Oliveira - Arte/ UOL
Paulo Maiurino (à esq.) foi substituído por Márcio Nunes de Oliveira Imagem: Arte/ UOL

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), assinou portaria hoje (25) para trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Márcio Nunes de Oliveira. Ele era o número 2 da pasta comandada pelo ministro Anderson Torres.

A mudança significa que o comando da Polícia Federal vai ficar ainda mais próximo do ministro Torres. O titular da pasta da Justiça é delegado da PF, mas fontes da corporação viam a escolha de Maiurino como um aceno ao Judiciário, já que ele trabalhou em tribunais na capital federal.

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Esta é a terceira troca no comando da corporação na gestão de Jair Bolsonaro (PL). O primeiro chefe da PF foi Maurício Valeixo, que ficou de janeiro de 2019 a abril de 2020. Ele foi substituído por Rolando Souza, que assumiu em abril de 2020 e saiu em abril de 2021. Maiurino entrou em seguida.

Braço direito de ministro

Márcio Nunes de Oliveira, novo diretor da PF - Reprodução/Ministério da Justiça - Reprodução/Ministério da Justiça
Márcio Nunes de Oliveira, novo diretor da PFImagem: Reprodução/Ministério da Justiça

Oliveira era o chefe da unidade regional da PF em Brasília. Depois que Torres assumiu o ministério, ele se tornou seu braço direito.

A mudança foi confirmada via Twitter pelo ministro da Justiça. Segundo Torres, foi ele quem convidou Maiurino para trabalhar com na secretaria responsável pelo combate às drogas, a Senad.

“Ao Dr. Maiurino, meu reconhecimento pelo trabalho diário de reforçar o papel da Polícia Federal como instituição autônoma sim, mas com respeito a preceitos fundamentais da corporação, como hierarquia e disciplina. Sua experiência profissional será fundamental à frente da SENAD”, disse.

Torres também desejou a Márcio Nunes “votos de sucesso em mais essa desafiadora missão da sua valorosa carreira”. “Caberá ao senhor dar continuidade ao trabalho do Dr Maiurino, incrementando a eficiência e o profissionalismo da Polícia Federal, diariamente!”, completou.

Saída surpreende auxiliares

A saída de Maiurino surpreendeu até seus auxiliares mais próximos. Os que trabalham com ele no gabinete estavam em São Paulo e não sabiam da mudança.

Maiurino estava com assessores e diretores na capital paulista fazem acordos de cooperação com bancos e empresas de tecnologia para combate a crimes cibernéticos. Ele chegou à cidade na terça-feira (22) e tinha agenda até hoje. Ele estava acompanhando do diretor de Combate ao Crime Organizado, Luís Flávio Zampronha, e do diretor de recursos humanos, Oswaldo Gomide.

Currículo de Márcio Nunes Oliveira

Márcio Nunes Oliveira é delegado da PF. Ele assumiu da chefia da unidade regional da corporação em Brasília, uma das mais importantes do país, em 2018. Chegou ao cargo pelas mãos de Élzio Vicente da Silva, que havia sido escolhido para ser diretor de Combate ao Crime Organizado na gestão de Rogerio Galloro, em 2018

Discreto, Oliveira evita aparecer. Com isso, consegue andar sem ser muito assediado. Era comum vê-lo sair a pé da Superintendência da PF, no Setor Policial Sul de Brasília, para fazer um lanche à tarde na Enap (Escola Nacional de Administração Pública).

Ele ingressou na Polícia Federal em 2002, um ano depois de formar-se em direito. Dois anos depois, era chefe da repressão a drogas da corporação em Goiás. Entre 2011 e 2013, chefiou o serviço de inteligência contra tráfico de armas e crimes contra o patrimônio.

Em 2017, quando Élzio Vicente era chefe da PF em Brasília, tornou-se diretor-regional-executivo da unidade.

Oliveira tem pós-graduação lato sensu em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes.

Ministro deve decidir se disputa eleições

Anderson Torres - Marcelo Camargo/Agência Brasil - Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson TorresImagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anderson Torres deve decidir se fica no ministério ou se disputa as eleições. Cargos no legislativo são uma opção, mas não a única. Ele foi assessor parlamentar de deputado e da associação dos delegados da PF por muitos anos.

Com a possível saída do ministro, era ventilada a troca do comando na PF. Se essa troca acontece agora — como, de fato, ocorreu —, reduzem-se as chances de a polícia ser comandada por uma pessoa fora do raio de confiança de Torres mesmo que ele esteja em campanha eleitoral e o ministro da Justiça seja outra pessoa.

Por outro lado, o raciocínio inverso também é verdadeiro. Policiais ouvidos pelo UOL entendem que são maiores as chances de Anderson Torres permanecer no ministério em vez de se candidatar. Um experiente delegado vê esse cenário como um bom palpite.

Outro policial enxerga que Torres pode se tornar um ministro ainda mais importante no governo se ficar no cargo. O raciocínio é que a atuação dele na pasta da Justiça já lhe deu projeção política maior que a de muitos colegas. Quando os demais titulares da Esplanada deixarem seus postos para concorrer às eleições, Torres será ainda mais importante para o governo.

Mesmo que Jair Bolsonaro (PL) perca as eleições em 2023, esse policial entende que o ministro não será escanteado para uma fronteira ou algum posto menor da polícia. O primeiro motivo é que isso soaria como perseguição clara. O segundo é que o Torres poderia obter uma boa posição, como ex-ministro da Justiça, até em outros governos estaduais.

Informações UOL


Sala de aula

Termina nesta sexta-feira (25) às 23h59 (horário de Brasília) o prazo para  inscrições no Programa Universidade para todos (Prouni) do primeiro semestre de 2022. O Prouni oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) em faculdades particulares a estudantes de baixa renda.

Requisitos

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada com bolsa integral ou parcial.

Este ano, a novidade é que um decreto, assinado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Prouni considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado 0 na redação.

Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para entrar no programa.

Consulta

As vagas disponíveis podem ser consultadas. A busca pode ser feita por curso, instituição de ensino ou município no site do programa.

ProUni 2/2022

A edição do Prouni do segundo semestre deste ano pode ampliar o acesso de estudantes de escolas privadas não bolsistas ao programa. A possibilidade está prevista na Medida Provisória (MP) 1.075/2021, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Para sair do papel, no entanto, a regra precisa ser convertida em lei pelo Congresso até o dia 17 de março, quando perderá o efeito. O texto tramita na Câmara em regime de urgência e, se aprovado, segue para o Senado.

Cronograma

Primeira chamada: 2 de março

Comprovação de informações: 3 a 14 de março

Segunda chamada: 21 de março

Comprovação de informações: 21 a 29 de março

Lista de espera: 4 e 5 de abril

Resultado: 7 de abril

Comprovação de informações: 8 a 13 de abril

Informações Agência Brasil


Em sua live semanal, Jair Bolsonaro lembrou que ele é o presidente da República

Presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal Foto: Reprodução/Print de vídeo publicado por Jair Bolsonaro nas redes sociais

Nesta quinta-feira (24), durante sua tradicional live pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a questão envolvendo a Rússia e a Ucrânia e repreendeu o vice-presidente, Hamilton Mourão, por declarações sobre o conflito. Bolsonaro explicou que a Constituição determina que ele é quem se pronuncia sobre esse tipo de assunto.

A invasão ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24), após semanas de tensão na fronteira da Rússia com a Ucrânia. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o “objetivo é proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos, e, para isso, buscaremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

Ao comentar o ataque russo, Mourão disse à imprensa que o “Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”.

Ao falar sobre as declarações de seu vice, no entanto, Bolsonaro lembrou que ele é o presidente.

– Uma matéria aqui. ‘Brasil, tal, tal, não concorda com invasão da Ucrânia’. Vou deixar uma coisa bem clara. O artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre assunto é o presidente. E o presidente é Jair Messias Bolsonaro. E ponto final – ressaltou.

Ele então disse que Mourão estava “falando algo” que não devia e que não era da “competência dele”.

– Com todo respeito a essa pessoa que falou isso. E eu vi as imagens, falou mesmo. Está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa (…) Quando é que fala-se qualquer coisa sobre esse problema Rússia e Ucrânia? Eu falo depois de ouvir o ministro de Relações Exteriores, Carlos França, e o ministro da Defesa, Braga Netto. E ponto final (…) A decisão é minha, mas quero ouvir as pessoas que são ministros para tratar desses assuntos – explicou.

Por fim, Bolsonaro afirmou que o Brasil quer a paz.

– Somos da paz. Nós queremos a paz. Viajamos em paz para a Rússia. Fizemos um contato excepcional com o presidente [Vladimir] Putin. Acertamos a questão de fertilizantes para o Brasil. Somos dependentes de fertilizantes da Rússia, da Bielorrússia (…) E o país mais importante no mundo chama-se Brasil. E eu sou presidente do Brasil. Tudo que estiver ao nosso alcance, faremos pela paz. Quem fala dessas questões chama-se Jair Messias Bolsonaro. E quem tem dúvida disso, basta procurar na Constituição. E quem fala disso está dando “piruada” – destacou.

Informações Pleno News


Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Entre os candidatos alinhados com o projeto presidencial do ex-condenado Lula, Jacques Wagner é o segundo a desistir da candidatura a governador.

Antes, Randolfe Rodrigues havia tomado a mesma iniciativa, sob a alegação de que seria mais útil na coordenação da campanha do petista.

Com o recuo de Wagner, os aliados políticos estão em polvorosa em busca de um substituto.

O senador Otto Alencar, do PSD, é tido como o favorito, pois é considerado um nome ‘confiável’.

Para tanto, Otto terá que desistir de sua reeleição para o senado.

Por sua participação na CPI da Covid, onde saiu com a imagem bastante desgastada, o senador tem pouquíssimas chances de êxito eleitoral.

Por outro lado, Lula não gostou da decisão de Wagner. O meliante petista sente que isso prejudica o seu palanque no estado.

Informações Jornal da Cidade


Por J. R. Guzzo

Será que o ministro Luís Roberto Barroso se esquece, de tempos em tempos, que é um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, e não um militante político individual, que pode ir aonde quiser e falar o que bem lhe der na telha? Não há nenhuma hipótese de acontecer nada parecido. Barroso faz questão de se exibir como ministro da “Suprema Corte” 24 horas por dia, 60 minutos por hora, sem dar descanso a ninguém – e, se por acaso, alguém se esquecer disso por um instante, lá estará ele para lembrar: “Atenção aí: eu sou ministro do STF.”

Ele sabe perfeitamente o que está fazendo, portanto, e faz isso perfeitamente de propósito, quando vai a um seminário nos Estados Unidos cujo tema é: “Como se livrar de um presidente” – ou “How to ditch a president”, no título oficial em inglês. Agora, honestamente: pode uma coisa dessas? Barroso é membro de um dos três poderes constitucionais do Estado brasileiro; é inaceitável, dos pontos de vista ético, moral e político que vá a um país estrangeiro e participe de um evento que discute a eliminação de presidentes da República. Sua desculpa, pelo que se imagina, é que o seminário fala sobre esse assunto no “genérico”; não diz, com todas as letras, “como se livrar do presidente Jair Bolsonaro”. Só faltava que dissesse. Uma criança de dez anos de idade entende muito bem do que estão falando, e porque Barroso foi lá.

O ministro e muitos dos seus colegas de STF estão jogando de maneira cada vez mais aberta na desordem política. Jamais passou pela cabeça de nenhum juiz da Suprema Corte americana, ou de qualquer outro supremo tribunal de país democrático, vir ao Brasil, ou a Cochinchina, para falar em derrubar um presidente da República constitucionalmente eleito; a mera noção disso é um absurdo integral.

Mas Barroso nem liga. É isso mesmo o que quer: criar tumulto num ano eleitoral decisivo. Um magistrado do STF, pelo que manda a Constituição, tem como obrigação fiscalizar a legitimidade constitucional das leis e decisões de governo deste país – só isso. Não pode ser um militante político; é, além de ilegal, falta de decoro no exercício da função. Se Barroso faz o que faz, e sabe perfeitamente que não pode fazer o que está fazendo, é porque vê a si próprio como a figura número 1 da oposição brasileira – e porque acredita, sem dúvida, que o seu comportamento ilegal não pode ser julgado por ninguém. Nenhum ministro do STF tem esse direito.


Foto: REUTERS/Antonio Bronic

Aumento das pressões inflacionárias e redução das perspectivas de crescimento econômico serão alguns dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia brasileira, segundo especialistas consultados pela Forbes.

Na madrugada de hoje (24), o presidente russo Vladimir Putin ordenou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar, dando início ao maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Putin disse que não tinha outra opção a não ser ordenar o que chamou de uma operação especial contra a Ucrânia, dizendo que todas as tentativas anteriores de Moscou para alterar a situação de segurança não deram em nada.

Os mercados acionários globais amanheceram em território de baixa, e até mesmo o bitcoin caiu para seu menor nível em um mês, a US$ 34.324, refletindo o movimento de venda de ativos mais arriscados.

Confira os demais efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Aumento dos preços do petróleo

A Rússia é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador de petróleo do mundo, e um conflito envolvendo o país prejudica o fornecimento da commodity. Os efeitos da diminuição da oferta podem ser ainda mais devastadores por conta do crescimento da demanda por combustíveis com a reabertura das economias pós-pandemia.

Hoje, os preços dos petróleos Brent e WTI atingiram os níveis mais altos desde agosto e julho de 2014, respectivamente. O Brent subia 5,37% para US$ 102,25 o barril às 15h35 do horário de Brasília, enquanto o WTI avançava 3,65% para US$ 95,46 o barril.

O aumento dos preços impulsionou os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4), que registram ganhos na tarde de hoje.

Roberto Dumas, professor de economia internacional do Insper, aponta que o repasse desses aumentos deve encarecer ainda mais os combustíveis no Brasil, o que, por sua vez, pode reforçar argumentos para a privatização da petroleira.

“Podemos ter uma pressão maior do Executivo para intervir na Petrobras, principalmente por causa das eleições”, argumenta ele. Desde o ano passado, o presidente Jair Bolsonaro expressa interesse em privatizar a estatal e alterar a política de preços de combustíveis da petrolífera.

Cláudio Mastella, diretor-executivo de comercialização e logística da Petrobras, afirmou nesta manhã que a empresa avaliará os impactos da alta volatilidade da commodity no mercado internacional antes de tomar qualquer decisão sobre os preços domésticos.

Sobem os preços do gás natural e, consequentemente, dos alimentos

A Rússia é a maior fornecedora de gás natural para a Europa – o país é responsável por cerca de 35% da oferta ao continente. Por isso, o início de um conflito, bem como a imposição de sanções a Moscou, terá efeitos negativos sobre o setor energético da zona do euro.

Apesar de não depender do fornecimento russo, o Brasil também fica suscetível à redução da oferta de gás natural.

Pedro Brites, professor da escola de relações internacionais da FGV (Fundação Getulio Vargas), explica que a maior parte dos fertilizantes importados pelo Brasil vem da Rússia. Esses produtos são produzidos a partir de gás natural – especialmente os nitrogenados, fosfatados e o cloreto de potássio.

O gás natural chegou a registrar alta de 40% na Europa no pregão de hoje. Com o repasse desses aumentos, a agricultura brasileira também deve ser impactada, e os preços dos alimentos devem subir.

Brites também chama atenção para o fato de o Brasil possuir uma participação significativa no mercado de importação de trigo. “Mais de 80% do trigo importado pelo nosso país vem da Argentina. Mas como esses preços são cotados internacionalmente, surge uma pressão inflacionária sobre os alimentos também.”

A Rússia e a Ucrânia respondem por 29% das exportações globais de trigo, 19% do fornecimento mundial de milho e 80% das exportações mundiais de óleo de girassol.

Busca por ativos de maior segurança

Tradicionalmente, períodos de incerteza na economia mundial elevam a busca por mercados e ativos considerados mais seguros, como ações de empresas norte-americanas, dólar e ouro.

Após acumular perdas de 2,5% no início da semana, o dólar voltou a subir frente ao real, e opera em alta de mais de 2% nesta tarde. O mesmo avanço foi observado em outros países emergentes, como a Turquia, que viu a lira cair mais de 5% frente à divisa norte-americana neste pregão.

Esse movimento interrompe o recente fluxo de entrada de recursos estrangeiros na Bolsa brasileira. “A narrativa da busca por ativos de ‘valor’, a despeito da fuga de tecnologia e empresas ainda sem lucro, contribuiu para que o Brasil recebesse um fluxo muito positivo nos últimos meses”, comenta João Beck, economista e sócio da BRA.

“Essa narrativa foi reforçada pela alta das taxas de juros globais, que prejudicou empresas com previsão de lucro mais à frente e reforçou a busca por empresas de valor – característica mais presente no Ibovespa”, complementa.

Às 15h35 do horário de Brasília de hoje, o Ibovespa registrava queda de 2,16%.

Juros em alta e crescimento em baixa

Segundo os especialistas, diante das pressões inflacionárias observadas principalmente no setor energético, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia deve intensificar ainda mais a política monetária contracionista no Brasil.

Em sua última reunião, no início do mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a Selic, taxa básica de juros, em 1,5 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, a 10,75% ao ano. Economistas esperam, agora, que ela chegue a 12,25% no final de 2022, enquanto analistas do Citi citam 12,75% como o patamar máximo do atual ciclo de aperto monetário.

“Se nós víamos um PIB [Produto Interno Bruto] estável em 2022, ou com avanço de 0,3%, agora eu já aposto em um recuo de 0,5% diante desse cenário contracionista”, afirma Dumas.

Os conflitos no leste europeu não devem trazer benefícios ao cenário macroeconômico brasileiro, embora algumas empresas de exportação, que têm receita em dólar, possam encontrar algumas vantagens.

“Não temos muitos precedentes recentes de guerras que aconteceram no coração da Europa”, comenta Brites. “Mas podemos citar o conflito entre o Irã e os EUA há alguns anos, que também provocou a elevação do barril de petróleo.”

O professor explica que os demais impactos econômicos vão depender do agravamento da crise: “Se houver uma participação mais efetiva dos países europeus e dos Estados Unidos no conflito, por exemplo, o cenário pode ficar mais crítico.”

Informações Forbes


FILE PHOTO: The spinning wheel on a Roulette table is seen at the Dragonara Casino in St Julian's
Foto: Reuters/Darrin Zammit Lupi/Direitos reservados

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (24) que vetará o projeto de lei (PL) que legaliza jogos no Brasil, como cassinos, bingos, jogo do bicho e outras apostas eletrônicas. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 246 votos favoráveis e 202 contrários e agora será analisado pelo Senado Federal. 

“O que eu já decidi aqui, a Câmara toda sabe, os presidentes da Câmara e do Senado também sabem: uma vez aprovado, a gente vai exercer o nosso direito de veto”, disse Bolsonaro, durante sua live semanal nas redes sociais.

Entenda

Se o PL for aprovado pelo Congresso Nacional e, posteriormente, vetado pelo presidente, o veto poderá ser mantido o derrubado. Pelas regras em vigor, a rejeição do veto ocorre por manifestação da maioria absoluta dos votos de deputados federais e senadores, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente. Registrada uma quantidade inferior de votos pela rejeição em umas das Casas, o veto é mantido. 

Legalização de jogos

O texto aprovado na Câmara prevê, entre outras medidas, que cassinos poderão ser instalados em resorts, navios e cidades classificadas como polos ou destinos turísticos. No caso de bingos, o texto permite sua exploração em caráter permanente apenas em casas de bingo.

Para o jogo do bicho, o projeto exige que todos os registros da licenciada, de apostas ou de extração, sejam informatizados e com possibilidade de acesso em tempo real pela União, por meio do Sistema de Auditoria e Controle (SAC).

Informações Agência Brasil

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