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Rapper saiu em defesa do ex-presidente durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta (17) sobre a 2ª temporada de seu podcast ‘Mano a Mano’

Prestes a lançar a segunda temporada do podcast “Mano a Mano”, o rapper Mano Brown contou como a primeira temporada do programa transformou sua vida e o ajudou a ser visto de uma forma diferente pelo público. O artista disse, em evento para a imprensa, que suas ideias precisam ser passíveis de questionamento e fez uma comparação com a trajetória do ex-presidente Lula -um dos convidados de maior sucesso que já passaram pelo programa.

“Quando eu me coloco em dúvida, eu pago o preço”, afirmou. “As pessoas perguntam: ‘Cadê aquele Brown das ideias que eu aprendi, ele está se questionando?’ Questione-se você também.”

Ele seguiu: “temos que tirar o Lula como exemplo [do questionamento]. O cara que teve quase 80% de aceitação e depois foi preso. Em dez anos, ele virou um ‘bandido’. Esse é o Brasil, memória curta”.

“Temos que saber em que mundo a gente vive. Muitas vezes, é bélico, uma guerra ideológica. Algumas vezes, física mesmo”, acrescentou.

Após o sucesso da primeira temporada do programa no Spotify, Brown retorna com novos episódios a partir do dia 24 de março, próxima quinta-feira. O cantor conta que fazer o podcast tem sido uma oportunidade para ele aprender e continuar estudando.

“Venho aprendendo, saí de uma zona de conforto. Entendo que posso estar me expondo e mostrando fragilidades. Tem que ter uma certa frieza, preciso me resguardar ao que tenho que fazer, e não em focar em mim. Se você tem um grande entrevistado, mas não faz uma boa pergunta, o problema é você.”

Aos 51 anos, o rapper conta que o seu maior desafio, ainda durante o programa, é controlar a ansiedade.

“Não interpelar o convidado e deixá-lo terminar o raciocínio”, revela. “Muitas vezes eu tenho que me conter e não interromper a pessoa, mas também não posso esquecer a pergunta. Às vezes, a pessoa continua, entra em outro assunto interessante e eu não lembro o que iria perguntar”, conta.

Mesmo assim, ele celebra poder mostrar um outro lado de sua personalidade: “no podcast, mostrei o Mano Brown que é muito estudioso, que é fora do óbvio. Eu sempre falei de alguns assuntos que são chavão. No podcast, falo sobre outros assuntos, como teologia, que é algo que eu tenho estudado bastante, mas que não falo na música.”

Essa oportunidade de ser visto de forma diferente, para ele, também tem mudado a percepção pública sobre sua figura.
“Uma coisa que me perturbava era uma situação em que as pessoas me colocavam num lugar muito marginal no imaginário, de um cara ignorante e intransigente. Nunca fui. Nem um, nem outro”, desabafa.

“Não tenho que provar isso, mas comecei a conviver com essa ignorância da minha intelectualidade e inteligência quando comecei a querer saber das coisas. Eu era obrigado a conviver com a alcunha de um cara burro. Agora, muita gente se surpreendeu. As pessoas ficam surpresas ao me ver falando sobre tal e tal assunto.”

Neste sentido, Brown reforça que, mesmo entre os que o compreendem como um ser pensante, ele ainda observa certa resistência. O cantor reforça que, para ele, o caminho é o estudo -e já revela o que espera para o país no futuro: “acredito muito no estudo. Se o Brasil tiver um projeto para a escola… não tem. No Brasil hoje só tem projeto de gado. Se o Brasil não investe no jovem, não pode ter futuro também.”

“O projeto do Brasil para os jovens é escola. Se o Lula ganhar, ele tem que ir para cima disso. Vai ser imperdoável se ele não for para cima disso”, avaliou.

O compositor e membro dos Racionais se orgulha de falar com as gerações mais novas e mais velhas, e conta que sempre instiga os convidados do seu programa a pensarem da mesma forma:

“Temos que falar de forma simples, com uma abordagem prática. O jovem já ouviu tudo de forma romantizada por outras gerações. Hoje, esses assuntos precisam ser abordados de forma mais direta. O convidado tem que saber que esse publico está ouvindo, e esse é o legado: falar com os mais jovens. Se eles não te entenderem, se faça entender.”

O segredo do sucesso? Comunicação clara: “não pode ser uma conversa de professor para aluno, tem que ser de companheiro para companheiro. Eu, apesar da idade, ainda estou em aprendizado. Tem gente mais nova do que eu que sabe muito mais. 

Emicida é um. Djonga é um. Gente jovem que traz conhecimento, aplica na profissão e, por isso, emerge. O conhecimento tem que ser compartilhado. Nossa função, de gente que está na mídia, é sempre compartilhar, e não concentrar.”

Apesar de não revelar muito sobre os próximos entrevistados da segunda temporada, Brown adianta alguns nomes: “Dilma está no radar, posso falar? É uma das mulheres mais injustiçadas da história do Brasil. Seu Jorge está no radar, acho que é o próximo a ser gravado. Já gravamos Emicida, foi sensacional. Passou voando. O Emicida com 80 anos, né, eu com 51… foi interessante (risos). Ele é um sábio. Um oráculo.”

Informações Terra Brasil Notícias


Arrependidos de terem votado em Jair Bolsonaro em 2018 apostavam todas as fichas na capacidade do ex-juiz Sergio Moro de deslanchar nas pesquisas de intenção de votos, a ponto de chegar em outubro com chance de disputar um segundo turno contra Lula, do PT. Mas, decepcionados com o desempenho do ex-xerife da Lava-Jato, começam a se reagrupar em torno de Bolsonaro.

Dados de posse do Palácio do Planalto apontam que Bolsonaro subiu em todos os estratos de eleitores, de todas as regiões. E isso está se dando, principalmente, porque a direita voltou a se reorganizar, movida pelo sentimento antipetista. Mesmo quem dizia, até bem pouco tempo, que jamais voltaria novamente em Bolsonaro já repensa essa posição.

Para integrantes do Planalto, resta saber até que ponto a direita caminhará unida com vistas a outubro. Por isso, a determinação de Bolsonaro é engrossar o discurso conservador, mas, ao mesmo tempo, investir em medidas populistas para tentar irrigar a economia, a ponto de criar uma falsa sensação de bem-estar.

Antipetismo X antibolsonarismo

O Planalto ainda não tem claro o que está mais forte hoje, se o antipetismo ou o antibolsonarismo, mas acredita que o presidente tem mais chances de reverter as resistências contra ele, não apenas por ter o controle da máquina do Estado, mas também porque, no fundo, os brasileiros são conservadores hipócritas. E Bolsonaro sabe manipular isso como ninguém.

Outro ponto destacado por integrantes do Planalto é que a direita consegue se organizar melhor para atingir seu objetivo do que a esquerda, sempre dividida. “Quando ficar bem claro que Moro não terá condições de se eleger, a perspectivas é de que a maior parte de seus eleitores partam para o voto útil em favor de Bolsonaro”, assinala um assessor da Presidência.

Esse mesmo assessor se arrisca a dizer que, se insistir na candidatura, Moro pode repetir o fracasso de Marina Silva na eleição de 2018, quando ficou atrás até de Cabo Daciollo. “Não tem jeito, os direitistas, mesmo que com ressalvas, vão votar em peso em Bolsonaro para impedir a volta de Lula ao poder”, frisa.

Informações Correio Braziliense


Um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (17), mostra o pré-candidato a presidente, Ciro Gomes, falando sobre o aumento dos combustíveis. Um dos motivos citados por Ciro é a venda do capital não votante, feita pelo então presidente Lula durante o seu governo. Em determinado momento, ele afirma que Lula está agindo de má fé e mentindo paras as pessoas.

Veja o vídeo:


Porta-voz da Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Heloísa Helena disse hoje ao UOL Entrevista que não há força humana que possa obrigá-la a apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou qualquer outro candidato com o qual ela ”não tenha nenhuma identidade programática e ideológica”.

“Eu respeito profundamente quem pensa diferente. Quero apoiar o Ciro [Gomes] e outros querem apoiar o Lula. Eu estou entre aqueles simples mortais que querem ter a oportunidade de escolher um projeto com o qual mais se identifica”, afirmou na entrevista à apresentadora do Canal UOL Fabíola Cidral e aos colunistas do UOL Mariliz Pereira e Kennedy Alencar.

Ao ser perguntada sobre qual ala é majoritária na Rede atualmente, Heloísa Helena respondeu que “há regiões onde a posição majoritária é realmente pró-Lula, mas há outras que gostariam de votar no Ciro ou em outra candidatura que tivesse um conteúdo programático mais identificado com a Rede”.

“Talvez fosse meio equilibrado, não sei neste momento quem está com 60%, 55% ou 40%. Há estados onde a nossa militância quer apoiar Lula, e outros querem apoiar o Ciro. Nós estamos fazendo um esforço imenso para manter uma unidade partidária. Se na nossa conferência eleitoral a maioria decidir por um ou outro, nós vamos entender”.

Mágoa com o PT

Questionada sobre seus sentimentos em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT), Lula e a chamada terceira via nas eleições, a porta-voz da Rede Sustentabilidade disse que sentimentos ela tem pela neta, pelas crianças e pelos quadros que a neta dela pinta. Heloísa Helena foi expulsa do PT em 2003 classificada como “radical”.

“Essas coisas que são sentimentos para mim. Sobre a terceira via, eu não gosto disso. Entendo que se trata de uma outra candidatura para sair da polarização, mas podem ter vários projetos a serem apresentados e táticas eleitorais. Eu estou entre aqueles que, como muitos outros espalhados pelo Brasil, querem discutir programa e fazer suas escolhas com relação ao que se pensa sobre a economia do país, soberania nacional, concentração de riqueza. O que vai ser feito para a saúde, educação, segurança pública”.

Inocência de Lula

Ainda durante a entrevista, Heloísa Helena falou sobre a anulação das condenações da Lava Jato contra Lula e disse não acreditar na inocência do petista.

“Para mim, o fato de uma pessoa ser culpada não significa que ela tem que ser eternamente impossibilitada de participar da vida em sociedade. Eu só não posso mentir e dizer que eu acho que ele é inocente. É a mesma coisa também de quando a instâncias jurídicas decretaram que o [Fernando] Collor era inocente, eu continuei dizendo que achava que ele não era. O Lula é uma personalidade inteligente. Seria impossível que se fossem inviabilizados tantos crimes contra a administração no governo dele, sem estar ele a capitanear o processo. Então, respondendo do ponto de vista simplório, eu não tenho dúvida de que ele é culpado”.

Informações UOL


O governo lançou nesta quinta-feira (17) um pacote com potencial para injetar R$ 150 bilhões na economia até o fim de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará a reeleição.

São quatro iniciativas: liberação de parte do FGTS, antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), criação de um programa de microcrédito e ampliação de empréstimos consignados.

As medidas foram lançadas por meio de três medidas provisórias e um decreto.

Saque de até R$ 1.000 do FGTS

O pacote permite que todos os trabalhadores que têm contas no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) saquem até R$ 1.000 do fundo. Os saques serão abertos de forma escalonada entre 20 de abril e 15 de junho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador (veja calendário abaixo). Em todos os casos, o dinheiro ficará disponível até 15 de dezembro de 2022.

A estimativa é que a medida atenda 40 milhões de pessoas. Caso todos os titulares de conta façam o saque, o impacto da medida será de R$ 30 bilhões.

Atualmente, o patrimônio do FGTS é de R$ 105 bilhões. Em nota, o Ministério do Trabalho e Previdência afirmou que “o objetivo é reduzir o comprometimento da renda e o endividamento das famílias em função da crise sanitária provocada pela covid-19”.

Antecipação do 13º do INSS

Normalmente feito em agosto e novembro, o pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, foi antecipado. A primeira parcela, com 50% do 13º, será paga entre 25 de abril e 6 de maio. A segunda será depositada entre 25 de maio e 7 de junho.

As duas parcelas caem juntamente com os benefícios previdenciário.

Segundo o governo, serão contemplados 30,5 milhões de beneficiários, com injeção de R$ 56,7 bilhões na economia.

Crédito de até R$ 1.000 para quem tem nome sujo

O pacote traz duas iniciativas na área de crédito. A primeira delas é o SIM Digital (Programa de Simplificação do Microcrédito para Empreendedores), disponível a partir de 28 de março.

Segundo Guimarães, a Caixa vai ofertar para pessoas físicas empréstimos de até R$ 1.000, a serem pagos em até 24 parcelas, com juros de 1,95% ao mês.

O empréstimo estará disponível inclusive para quem está com o nome sujo em instituições de avaliação de crédito (negativados), como Serasa e SPC Brasil.

O programa também estará disponível para MEIs (Microempreendedores Individuais), com empréstimos de até R$ 3.000, em até 24 parcelas, com juros de 1,99% ao mês.

Poderão ter acesso ao programa pessoas físicas ou empresas que exerçam atividade produtiva e tenham renda ou receita bruta anual de até R$ 360 mil. Além de empréstimos, o programa prevê ações de qualificação técnica e estímulo à formalização dos beneficiados.

A expectativa do governo é que a linha de crédito beneficie 4,5 milhões de empreendedores nos primeiros 12 meses de funcionamento.

Conforme o ministério, o programa será executado por instituições financeiras interessadas e pela Caixa.

Ampliação da margem do consignado

A segunda iniciativa de crédito é a ampliação da margem de empréstimo consignado. Em vez de 30%, quem tomar empréstimo consignado poderá comprometer até 40% do seu benefício no pagamento das parcelas.

A mudança vale para aposentados e pensionistas do INSS, quem recebe benefícios assistenciais (BPC e Loas) e participantes do programa Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família).

A expectativa é de que as mudanças beneficiem 52 milhões de pessoas —cerca de 30,5 milhões de aposentados e pensionistas, 4,8 milhões de beeficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e 17,5 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil. A estimativa é de R$ 77 bilhões em empréstimos consignados.

Conforme o ministério, dos 40% da margem, 5% poderão ser usados na “amortização de despesas contraídas na modalidade de cartão de crédito ou cartão de benefícios (consignado) ou com finalidade de saque por meio do cartão de crédito”.

De acordo com o governo, o objetivo do programa é “gerar renda e aumentar o poder de compra dos brasileiros, especialmente os de menor renda”.

Sem impactos no Orçamento

A liberação de recursos do FGTS e a antecipação do 13º salário não têm impacto no Orçamento de 2022, conforme o governo.

No primeiro caso, o dinheiro liberado é do próprio fundo, e não da União. Já o pagamento do 13º salário já está previsto no Orçamento anual. Deste modo, a antecipação não representa despesa adicional.

O Ministério do Trabalho afirmou, em nota, que o programa de microcrédito, o SIM Digital, também não tem impacto no Orçamento. O programa vai utilizar R$ 3 bilhões em recursos do FGTS para aquisição de cotas do FGM (Fundo Garantidor de Microfinanças). Este fundo, conforme o ministério, vai reduzir os riscos das operações de crédito ligadas ao SIM Digital.

Estímulos em ano de eleição

O pacote surge na esteira de uma série de iniciativas do governo em ano eleitoral, para estimular a economia e o emprego.

Em janeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego lançou um programa que prevê trabalho em prefeituras, sem carteira assinada, e cursos de qualificação. A prioridade são jovens entre 18 e 29 anos e trabalhadores com mais de 50 anos que estão fora do mercado de trabalho há mais de dois anos.

Em fevereiro, o governo anunciou a redução de até 25% da alíquota IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos como automóveis e eletrodomésticos da linha branca (refrigeradores, lavadoras e freezers).

Na última semana, Bolsonaro sancionou projeto de lei, aprovado no Congresso, que altera a cobrança de impostos sobre combustíveis. A intenção é segurar os preços no Brasil, em meio à pressão de alta trazida pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para alguns analistas, essas iniciativas buscam aumentar o apoio à reeleição de Bolsonaro. Levantamentos mais recentes mostram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na liderança da corrida presidencial, seguido por Bolsonaro.

Pesquisa do PoderData indica que Lula tem 40% das intenções de voto e Bolsonaro tem 30%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Informações UOL


  Foto: Evandro Leal/Agência Enquadrar/Folhapress

De acordo com o presidente da estatal, general Floriano Peixoto, a curva ascendente dos últimos anos demonstra o êxito do projeto de recuperação financeira da estatal. Apesar do balanço positivo, o general afirma que o projeto de privatização da empresa é fundamental para sua sobrevivência.

“Somado às medidas adotadas para fortalecer a empresa, ao texto do projeto de lei que trata da regulação e universalização e aos estudos profundos conduzidos pelo BNDES, esse resultado financeiro compõe um conjunto de ações imprescindíveis para o sucesso da privatização do setor postal, garantindo, ainda, a constante evolução dos serviços disponíveis ao mercado de logística”, afirmou à coluna.

Segundo Floriano Peixoto, “infelizmente e por diversas razões a estatal não tem condições de competir em nível de equivalência com o setor privado. Afinal, o objetivo de todo o processo é favorecer o cidadão, verdadeira razão da existência da empresa e maior beneficiário de sua evolução”, disse.

Corte de despesas e demissões

O general assumiu os Correios em junho de 2019. Segundo ele, à época a situação da estatal era “caótica”, com risco de dependência do Tesouro Nacional, o que poderia causar um passivo de R$ 18 bilhões à Administração Pública Federal.

Para melhorar o resultado da empresa, a atual gestão afirma que realizou diversas ações como “investimentos nos processos logísticos, revisão das linhas de negócios, racionalização de custos, renovação dos canais de atendimento e o restabelecimento da previsibilidade financeira”.

Uma das frentes que marca a gestão do general é o corte de despesas, que incluiu dois Plano de Demissão Incentivadas, com uma economia de R$ 2,1 bilhões na folha de pagamento.

Além disso, a estatal travou na Justiça do trabalho algumas batalhas na adaptação do Acordo Coletivo de Trabalho, reduzindo benefícios, por exemplo, o que gerou uma economia de R$ 1,3 bilhão ao ano, o que representava cerca de 12% de toda a despesa da estatal.

A empresa também obteve uma economia da ordem de R$ 1,4 bilhão por conta de ajustes em licitações e contratos administrativos.

No chamado Feirão de Imóveis, 83 unidades foram colocadas à venda, com valor estimado de arrecadação de R$ 680 milhões. Desses, 52 unidades já foram vendidas, com valor de R$ 38,7 milhões, até o momento.

Fluxo de encomendas

A empresa afirma ainda que registrou recordes no fluxo de encomendas no ano passado. Na última Black Friday, 18,9 milhões de encomendas foram recebidas, sendo 3,4 milhões somente em 1 dia.

Durante as maiores datas promocionais do comércio eletrônico brasileiro e internacional (Black Friday e Singles Day), o crescimento de volumes de encomendas foi superior a 40%, quando comparado aos mesmos períodos de 2020.

“Os números confirmam o papel estratégico da estatal para o segmento logístico e reforçam a importância de a sociedade dispor de uma empresa financeiramente viável e robusta para absorver, com qualidade, a alta demanda”, diz a empresa.

Capacitação

Para contrapor as demissões e os cortes de benefícios, a empresa salienta que ampliou a capacitação por meio da universidade corporativa, principalmente com cursos à distância, por conta da pandemia.

“Somente em 2020, 80.280 empregados foram capacitados, sendo mais de 72 mil carteiros e atendentes, mais de 4 mil analistas e 3 mil técnicos de Correios. Em 2021, o ciclo de capacitação continuou, com a participação de mais de 64 mil nos cursos a distância, que puderam desenvolver competências e aperfeiçoar conhecimentos, impactando positivamente os resultados da empresa”, diz a estatal, em nota.

Funcionários criticam gestão

O vice-presidente da ADCAP (Associação dos Profissionais dos Correios), Marcos César Alves, afirma que o lucro dos Correios no ano passado demonstra a vitalidade da organização e critica a ideia de privatizar a estatal.

“Mesmo engessada e emudecida por uma direção incumbida de “segurar” a empresa enquanto o governo federal tenta seguir com o processo de privatização, a organização foi capaz de desempenhar sua missão constitucional e ainda alcançar um lucro de mais de R$ 2 bilhões”, diz, em nota.

Segundo ele, o desempenho da empresa poderia ser ainda melhor “com uma gestão técnica, que pudesse trabalhar sem que o acionista tentasse, a todo momento, macular a imagem da organização, como tem feito o governo federal”.

“Os brasileiros possuem um correio sólido e saudável. Isso precisa ser protegido e valorizado, para que os cidadãos continuem bem assistidos em termos de serviço postal”, disse.

Informações UOL


Mega-Sena, concurso da  Mega-Sena, jogos da  Mega-Sena, loteria da  Mega-Sena

O concurso 2.463 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (19) à noite no Espaço Loterias da Caixa em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. Os números sorteados foram 11 – 16 – 31 – 37 – 42 – 51.

O próximo concurso (2.464), no sábado (20), deve pagar o prêmio de R$ 190 milhões.

A quina teve 281 ganhadores e cada um vai receber R$ 51.216,19. Os 20.541 acertadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 1.000,90.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

O sorteio é realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Informações Agência Brasil


Vice-presidente se filiou ao Republicanos nesta quarta-feira

Presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão Foto: PR/Marcos Corrêa

Em discurso durante ato de filiação ao Republicanos, na noite desta quarta-feira (16), o vice-presidente Hamilton Mourão garantiu que será leal ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao projeto de reeleição. O general assumiu sua pré-candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A declaração foi feita na sede do Republicanos, em Brasília, e vem no momento em que o partido do Centrão se distancia gradativamente do governo, diante da falta de espaço no Executivo.

Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, o Republicanos considera até mesmo não fechar aliança com o PL de Bolsonaro nas eleições de outubro, liberando o voto de diretórios regionais.

– Presidente Bolsonaro sabe perfeitamente que tem toda minha lealdade e apoio irrestrito ao seu projeto de reeleição, que considero fundamental para dar rumo às soluções, para que o Brasil atinja seu destino manifesto, que é sermos a maior e mais próspera democracia liberal abaixo do Equador – disse Mourão.

O general afirmou, ainda, que não chegou o momento de encerrar sua participação na vida política do País.

– Não posso me dar ao luxo de abandonar o campo de batalha – comentou.

*AE


Greve está prevista para ser iniciada no dia 22 de março

Banco Central Foto: Banco Central do Baasil

Os servidores do Banco Central decidiram em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (16), que farão paralisações diárias de quatro horas, de 14h às 18h, a partir desta quinta-feira (17). Além disso, ficou decidido que os substitutos de cargos de chefia pedirão exoneração das posições.

Uma nova assembleia foi marcada para 22 de março para deliberar sobre uma greve geral.

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fabio Faiad, afirmou que a categoria quer um reajuste salarial de 26,3%, além da reestruturação da carreira de analistas.

– As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, pedindo ‘compreensão’ aos servidores que não são da segurança pública federal, sugerem que o reajuste será dado somente para os policiais federais e outros servidores de segurança, excluindo os servidores do BC – disse Faiad.

Segundo ele, é esperada pela categoria uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, nos próximos dias. Os servidores também querem que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, envie um ofício ao Ministério da Economia e ao presidente Bolsonaro cobrando o reajuste.

– Se as duas coisas não ocorrerem até a próxima terça, na assembleia de 22 de março, discutiremos imediatamente a seguir as propostas de greve por tempo indeterminado e da entrega das comissões na mesma data – afirmou o presidente do Sinal.

*AE


Vice-presidente diz que há uma “histeria” em torno do preço do petróleo

Hamilton Mourão, vice-presidente da República Foto: Romério Cunha/ VPR

O vice-presidente da República Hamilton Mourão disse que, ainda que o preço da gasolina e demais combustíveis tenham uma redução, a população precisa entender que não voltará a patamares de anos anteriores.

– Uma realidade a gente tem que entender, o preço do combustível, fruto até da questão da transição energética que nós temos que viver, não vai voltar aos patamares que a gente gostaria. Não vamos mais, na minha visão, pagar R$ 4 por litro de gasolina, vai ser difícil isso acontecer – declarou em conversa com jornalistas na chegada ao Planalto, nesta quarta-feira (16).

O vice-presidente pontou que há uma “histeria” em torno da questão atual do petróleo, em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

– Essa questão do preço do petróleo é muita histeria, porque houve uma variação, vamos dizer assim, violenta do preço do petróleo, fruto aí primeiro da questão da pandemia, do retorno da atividade econômica. Depois, está havendo esse conflito absurdo lá na Rússia e na Ucrânia – assinalou.

O general afirmou também que a Petrobras deve ajustar os preços, depois da recente queda do preço do petróleo no mercado internacional.

– Óbvio que o mercado começa a se reequilibrar. Então, [o preço do barril de petróleo] bateu US$ 139 e já está em US$ 99, US$ 98. É óbvio [que] essa flutuação acredito que a Petrobras vai encaixar isso aí e vai haver uma redução – disse.

Nesta terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou esperar que agora, com a queda no preço do barril de petróleo tipo Brent, a Petrobras acompanhe a flutuação para baixo. Ele afirmou que poderá ser aprovada a redução do Pis/Cofins.

Informações Pleno News

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