Cumprindo agenda em Campinas (SP) nesta quinta-feira (5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma recepção “calorosa”. Na entrada do Condomínio Alto das Palmeiras, situado na cidade paulista, um grupo de pessoas chamou o petista de “Lula ladrão” e “meliante”.
Um veículo estacionado no local estava com uma faixa escrito “Lula lixo”. Um dos seguranças de Lula o arrancou, agitando os manifestantes, que cercaram o carro do petista gritando “vagabundo”, “ladrão”, “lixo” e “fora PT”. Um dos seguranças empunhava uma submetralhadora.
Lula esteve no condomínio em visita ao físico Rogério Cerqueira Leite, presidente de honra do Conselho de Administração do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais. Cerqueira Leite é crítico do governo Bolsonaro.
O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, pedindo que seja dada publicidade a todos os documentos que foram trocados entre as Forças Armadas e a corte eleitoral.
Clique aqui para ler o documento.
A ideia é abrir todas as sugestões que foram feitas no âmbito do Comitê de Transparência Eleitoral, colegiado do TSE que debate medidas para aperfeiçoar o sistema eleitoral.
Com a eventual abertura dos dados, as forças pretendem tornar públicas todas as sugestões que foram feitas por elas e como o TSE se posicionou em relação a elas.
Informações Terra Brasil Noticias
Olha só, não é que finalmente o carro do ex-presidiário Lula foi recepcionado por apoiadores. O único problema para o petista foi que o povo que esteve na chegada do petista era justamente contra o partido vermelho. Tratados de verde amarelo, todos gritavam: “Fora, PT”.
veja o vídeo
SALVADOR – O ex-presidente e pré-candidato Lula está proibido de entrar nas Igrejas Assembleia de Deus em todo o país. A decisão foi anunciada pelo pastor presidente José Welington Júnior, líder da maior denominação no Brasil, que orientou os demais pastores a rejeitarem a presença do petista em qualquer uma das igrejas que fazem parte da denominação. A medida atinge também os demais candidatos petistas, a exemplo do pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues.
Ao adotar a medida, o pastor José Welington foi taxativo: “Não cabe, irmão! O inferno não tem como entrar num lugar santo. Aqui é santo! Aleluia! Aqui é santo! É bom que nos conscientizemos disso porque você pode ser procurado sorrateiramente: ‘É só uma visita’. É laço, é laço do diabo!”
A ordem veio após o Partido dos Trabalhadores entrar na Justiça com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral, na última semana, contra o pastor José Welington. Isto porque o presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Sóstenes Cavalcante participaram da 45ª Assembleia Geral Ordinária da CGABB, em Cuiabá, no Mato Grosso. Para a sigla, tratava-se de propaganda política antecipada.
O presidente da Assembleia de Deus deixa clara a posição da igreja. “Nossa igreja tem o seu perfil, a nossa igreja tem a sua posição polarizada, não adianta ficar em cima do muro não. Ou é ou não é! Ou somos pelos preceitos morais, ou somos contra o aborto, ou somos contra a miséria que estão pregando aí essa ideologia de gênero, ou vamos colocar nossa posição diante do Senhor Jesus e da Igreja de Deus. A igreja quer ver nossa posição. A igreja não quer ver pastor em cima do muro não. A igreja não quer ver pastor com dois pensamentos não. A igreja quer ver pastor que tem autoridade espiritual, autoridade ministerial para tomar sua posição”, alertou.
Informações Sem Censura
O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) chamou o empresário Afranio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, de “vagabundo” e “sonegador” durante entrevista ao canal “Em Cima do Muro”, no YouTube. Bolsonaristas não gostaram da declaração e reagiram nas redes sociais.
(…) por empresários inescrupulosos, sonegadores de impostos, que estão aqui em Fortaleza fazendo política bolsonarista. Esse vagabundo do Coco Bambu tem 50 restaurantes no Brasil e no mundo (sic), cada um deles tem uma razão social diferente pra não pagar imposto, pra estar no Super Simples. Por isso que são tudo bolsonaristas, porque é tudo marginal. noneCiro Gomes, em entrevista ao canal Em Cima do Muro
Ao UOL, a assessoria de imprensa da rede de restaurantes criticou a fala de Ciro Gomes e disse que o assunto já está com o departamento jurídico da empresa.
“Ele [Ciro Gomes] não falou uma única verdade. Caluniou, difamou e injuriou todos os sócios do Coco Bambu, que pagaram, em 2021, mais de R$ 100 milhões em impostos. Ele atacou não só o Coco Bambu, mas a todos os empreendedores do Ceará e do Brasil”, diz. (Veja a nota, na íntegra, abaixo)
A rede destacou ainda que é auditada pela empresa de auditoria PwC e que nunca teve ressalvas, segundo ela. “Por fim, é lamentável que um candidato à Presidência da República utilize desses meios, denegrindo pessoas de bem e espalhando inverdades para aparecer na mídia”, acrescenta.
Nas redes sociais, bolsonaristas, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e Mayra Pinheiro (PL-CE), pré-candidata a deputada federal pelo Ceará, também conhecida como a “Capitã Cloroquina”, reagiram à fala de Ciro Gomes e subiram a tag #SomosTodosCocoBambu.
“Ciro, como cearense, o Coco Bambu é orgulho para todos nós. O que eu tenho a dizer a você é que o meu sentimento é de vergonha. E, como médica, o conselho que eu dou é: procure urgente [por] um psiquiatra”, disse Mayra, em vídeo.
“Vai ter pastel, camarão internacional e, se reclamar, ainda tem sobremesa e cafezinho”, escreveu a bolsonarista, na legenda.
Em nota, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) disse ter recebido a declaração de Ciro Gomes com “total indignação”.
“Não bastasse tudo que a nossa categoria sofreu durante a pandemia – com fechamento das nossas casas e severas restrições sanitárias, ainda sofre com acusações infundadas, que atingem todos os empreendedores deste segmento”, afirma a associação.
“As acusações de Ciro Gomes não atingem apenas os grandes empresários do ramo de restaurantes, atingem também os pequenos, sendo que todos eles diariamente batalham para manter suas contas em dia e sustentar não só as suas, mas as famílias de seus funcionários. E isso, para nós, é inadmissível”, completa.
Em maio de 2020, pouco depois do início da pandemia de covid-19, o empresário Afranio Barreira defendeu a postura do presidente Bolsonaro em relação ao afrouxamento do isolamento social e ao uso da cloroquina no tratamento da doença.
Na época, Barreira disse ter sido infectado pelo novo coronavírus e fez o uso do remédio sem relatar efeitos colaterais: “Graças a Deus passei de forma tranquila pelo período que estive infectado”.
A eficácia da cloroquina para o tratamento da covid-19, no entanto, não foi comprovada cientificamente.
Ele [Ciro Gomes] não falou uma única verdade!
Caluniou, difamou e injuriou todos os sócios do Coco Bambu, que pagaram, em 2021, mais de R$ 100 milhões em impostos. Não há nenhum Coco Bambu no Simples Nacional!
Ele atacou não só o Coco Bambu, mas a todos os empreendedores do Ceará e do Brasil, que nas últimas 24 horas têm se manifestado fortemente contra essas declarações.
O Coco Bambu é auditado pela maior empresa de auditoria do mundo, a PwC, e nunca teve ressalvas. Recentemente, o Coco Bambu também recebeu o prêmio internacional de ‘Empresas com Melhor Gestão’, da Deloitte, maior empresa de consultoria do mundo. Somente cinco empresas no Brasil conseguiram esse prêmio.
Somos sistematicamente fiscalizados no Ceará. Temos zero processos tanto no município, como no estado e na União. Somos uma empresa séria que cresceu pelo trabalho.
Não somos tributados pelo Simples, já que as 64 lojas possuem faturamento acima do limite máximo permitido pelo Simples.
Em 2021, pagamos entre impostos federais e estaduais aproximadamente R$ 100 milhões, gerando 7.200 empregos diretos no Brasil. Por fim, é lamentável que um candidato à Presidência da República utilize desses meios, denegrindo pessoas de bem e espalhando inverdades para aparecer na mídia.
Informações UOL
Mídia repercutiu que diretor da inteligência dos EUA teria orientado Bolsonaro a não questionar processo eleitoral brasileiro
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência negou ter recebido recados por parte da CIA em relação às eleições de 2022. O pronunciamento da pasta ocorre após a Reutersveicular que o diretor da agência de inteligência norte-americana, William Burns, teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (PL) a parar de questionar o processo eleitoral brasileiro, durante reunião em julho do ano passado.
– Os assuntos tratados em reuniões na área de inteligência são sigilosos. O GSI não recebe recados de nenhum país do mundo, nem os transmite. Temos um excelente corpo de diplomatas e adidos para tratar dos interesses nacionais – declarou o GSI, em nota nesta quinta-feira (5).
Durante sua viagem ao Brasil em 2021, o diretor da CIA esteve com o presidente, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o até então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Ele também jantou com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
Segundo fontes anônimas ouvidas pela Reuters, Burns teria dito que o processo democrático é sagrado e que o presidente não deveria se referir a ele publicamente.
Uma terceira fonte de Washington também relatou que uma delegação foi orientada pelo diretor da CIA a dizer aos principais assessores de Bolsonaro que o presidente deveria parar de desacreditar o pleito. Essa mesma fonte, porém, declarou não saber dizer se foi o próprio Burns que transmitiu a mensagem ao presidente ou algum integrante da delegação.
Informações Pleno News
Circula nas redes sociais um vídeo da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, admitindo sentir vontade de agredir uma cidadã que protestou contra ela e o ex-presidente Lula em hotel na capital paulista. O caso ocorreu quando a petista e o presidenciável chegavam ao local para participar de um evento.
Na ocasião, uma mulher gritou “Lula nunca mais”, e a deputada federal não se conteve, reagindo:
– Por que você não vai embora? Saia! – retrucou Gleisi.
A manifestante não demonstrou intimidação e estendeu a crítica à presidente do PT, acrescentando: “Você também, nunca mais!”.
Gleisi retornou alguns passos e afirmou sentir vontade de agredir a mulher.
– Dá vontade de ir lá e dar um tapa – disparou.
Conforme informações de membros do partido repassadas ao colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, o evento em questão ocorreu este ano. Ele foi organizado para que o PSOL oficializasse seu apoio à candidatura de Lula à Presidência.
Informações Pleno News
O Congresso Nacional promulgou, na tarde de hoje (5), a emenda à Constituição que firma um piso salarial de dois salários mínimos, atualmente em R$ 2.424, para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Após tramitar no Congresso por 11 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada no Senado ontem (4), sem alterações em relação ao texto que havia sido aprovado na Câmara e seguiu, por fim, à promulgação.
A solenidade de promulgação foi acompanhada por um grande grupo de representantes da categoria, que lotou as galerias do plenário do Senado. Pelo texto promulgado, os vencimentos dos agentes serão pagos pela União e os valores para pagamento estarão previstos no Orçamento com dotação própria e específica.
A proposta garante aos profissionais adicional de insalubridade e aposentadoria especial devido aos riscos inerentes às funções desempenhadas e determina que estados, Distrito Federal e municípios devem estabelecer outras vantagens, como incentivos, auxílios, gratificações e indenizações a fim de valorizar o trabalho.
“É fundamental que o Estado brasileiro consiga manter esses profissionais em seus postos de trabalho, recebendo vencimentos justos e condizentes com a importância vital de suas atribuições”, disse o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.
Ele lembrou ainda da importância dos profissionais como auxiliares do Estado no cuidado mais eficiente da saúde, na ponta. “Além disso, é de conhecimento de todos que os investimentos em atendimento primário à saúde propiciam economia ao orçamento público, na medida em que reduzem gastos com tratamento de doenças evitáveis”.
Informações Agência Brasil
Genótipo foi identificado em Aparecida de Goiânia, em Goiás
Pesquisadores detectaram, pela primeira vez, o genótipo cosmopolita do sorotipo 2 do vírus da dengue no Brasil. A linhagem, que é a mais disseminada no mundo e está presente na Ásia, no Oriente Médio e na África, nunca havia sido encontrada no território brasileiro. O genótipo foi identificado em Aparecida de Goiânia (GO).
A informação foi divulgada hoje (5) no portal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A detecção do genótipo da dengue foi liderada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO) e ocorreu em fevereiro a partir de uma amostra de um caso de dengue do final de novembro do ano passado.
De acordo com a Fiocruz, para os pesquisadores, a chegada dessa cepa ao Brasil preocupa, porque existe a possibilidade de ela se disseminar de forma mais eficiente do que a linhagem asiático-americana, também conhecida como genótipo 3 do sorotipo 2, que atualmente circula no país.
A linhagem, no entanto, de acordo com a equipe, não é a responsável pelo surto de dengue em Goiás e tudo indica que ela foi identificada rapidamente, o que pode ajudar no controle dessa cepa.
O achado representa o segundo registro oficial desse genótipo nas Américas, após um surto no Peru, em 2019. As análises feitas no Brasil mostram que a linhagem encontrada é semelhante a dois microrganismos isolados durante o surto registrado na província de Madre de Dios, no Peru. Porém, ainda não é possível dizer que o genótipo cosmopolita foi introduzido no Brasil a partir do país vizinho. A suspeita é que tenha chegado a partir da Ásia, por meio de viagens intercontinentais.
Segundo a Fiocruz, as secretarias municipal e estadual de Saúde e o Ministério da Saúde foram comunicados. Os pesquisadores publicaram um artigo na plataforma de pré-print medRxiv.
Os pesquisadores ressaltam que entre as principais ações para conter a disseminação da dengue está a eliminação de depósitos de água parada, que podem se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Além das ações de combate à dengue, os pesquisadores enfatizam a importância de intensificar a vigilância genômica do agravo para mapear a possível circulação da linhagem cosmopolita e compreender melhor as rotas de introdução do vírus no país.
A identificação do genótipo cosmopolita do vírus da dengue foi realizada a partir de um projeto de vigilância genômica de arbovírus em tempo real, liderado pelo Laboratório de Flavivírus do IOC/Fiocruz. Na iniciativa, os pesquisadores se deslocam para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos estados (Lacens) e realizam a decodificação de genomas com equipamentos portáteis para sequenciamento genético. Desde 2020, o trabalho contempla também a vigilância genômica do Sars-CoV-2, causador da covid-19, recebendo o nome de VigECoV-2.
O projeto tem colaboração do Ministério da Saúde – por meio das coordenações Gerais das Arboviroses (CGArb) e de Laboratórios de Saúde Pública (CGLab) –, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), ambos dos Estados Unidos.
Informações Agência Brasil
O casal acusado de torturar e ferir o filho de 11 anos em Itu, no interior de São Paulo, é ameçado pelo tribunal do crime de uma facção criminosa. O pedreiro Juliano Ribeiro, 32 anos, e a mulher dele, Maria Angélica Gomes, de 27 anos, fugiram de casa após o caso se tornar público e em razão das ameaças, segundo o irmão de Juliano. “Qual pessoa que estaria ameaçada de morte do tribunal, do PCC, e não sairia de casa?”, afirmou em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV.
O garoto, que vem sendo chamado de Ituzinho, foi acolhido pelo Conselho Tutelar de Itu após apresentar inúmeros ferimentos pelo corpo. Eles teriam sido feitos em tortura praticada pelos pais. Cansado de apanhar, o menino pulou o muro e pediu ajuda para os vizinhos.
Entre as agressões relatadas, estão golpes com talheres quentes e com líquido de bateria corrisivo. O couro cabeludo do menino foi ferido pelo líquido, e em parte dele já não cresce mais cabelo. O pai ainda ameaçava cortar os dedos da criança, que tinha que cuidar da casa e ainda ajudar o pai nos serviços de pedreiro.
Após denúncia, o Conselho Tutelar acionou a Guarda Municipal e começou a buscar o garoto, que foi encontrado na casa de parentes. O caso do menino já havia sido denunciado ao Conselho Tutelar em outras duas oportunidades, mas o menino seria instruído pelo pai a mentir, afirmando que não havia sido agredido.
“Eu não consigo fazer coisa dentro de casa que eu apanho também. E eu não posso pegar nada na geladeira pra comer que eu apanho também”. afirma em vídeo gravado pelos vizinhos.
Os pais do menino também são procurados pela polícia.
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