Foto: Reprodução/Internet
Dois soldados da Polícia Militar foram mortos durante uma perseguição no bairro Santa Bárbara, em Cariacica. O crime ocorreu por volta de 3 horas, deste domingo (16). Quatro pessoas foram presas horas depois do crime acusadas de participação no assassinato.
As primeiras informações são de que os policiais, identificados como Bruno Mayer Ferrani, de 30 anos, e Paulo Eduardo Oliveira Celini, de 29, foram até a rua Manoel Freire, após o acionamento para uma ocorrência de roubo de um Fox branco e perseguiram os criminosos.
Segundo a Sesp, os dois ocupantes do carro perseguido pararam o veículo e desceram para se render. No entanto, ao se aproximarem, os policiais foram surpreendidos pelos outros dois criminosos, sendo um homem e uma mulher, que estavam escondidos atrás de um caminhão estacionado.
Um dos criminosos atirou e baleou os dois policiais. O Samu foi acionado e socorreu os soldados a um hospital particular de Cariacica, porém eles não resistiram aos ferimentos e morreram.
As armas dos policiais também teriam sido levadas, segundo as primeiras informações.
Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram acionados até o local, junto com a perícia da Polícia Civil.
Após o crime, a polícia realizou uma operação para identificar os acusados e conseguiu realizar as prisões. A informação foi divulgada pelo governador Renato Casagrande nas redes sociais.
Os acusados foram encaminhados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, onde serão ouvidos pelo delegado de plantão.
Mais detalhes das prisões serão informados pelo secretário de Segurança Pública, coronel Márcio Celante, em coletiva de imprensa na tarde deste domingo.
O Samu foi acionado e socorreu os soldados a um hospital particular de Cariacica, porém eles não resistiram aos ferimentos e morreram. As armas dos policiais também teriam sido levadas, segundo as primeiras informações.
Por conta da morte dos militares, o governador decretou três dias de luto oficial.
Créditos: Tribuna Online.
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, declarou, durante a edição do movimento “Mulheres com Bolsonaro”, que aconteceu na manhã deste domingo (16), no Ária Hall, em Feira de Santana, que está feliz em ver “a onda verde e amarela no Nordeste” e que “o presidente Jair Bolsonaro trabalha pela ideologia do bem” que traz desenvolvimento para a região. “Quem não conseguiu trazer água para o Nordeste não merece voto”, disse.
O evento, que contou com as presenças das ex-ministras e senadores eleitas Damares Alves (Republicanos/DF) e Tereza Cristina (PP/MS), da vice-governadora eleita do Distrito Federal, Celina Leão (PP), da deputada federal eleita Roberta Roma (PL), das médicas Raíssa Soares (PL) e Leonídia Umbelina (PMB), e do deputado federal João Roma (PL), passou por nove capitais em dois dias e meio antes de chegar a Feira.
Ao falar do presidente, a primeira-dama destacou: “ninguém é perfeito, perfeito só Jesus. Mas Bolsonaro batalha pela família, pátria e liberdade”. Michelle Bolsonaro disse que o candidato do PT, Lula, é amigo e apoiador do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que persegue opositores e a Igreja Católica.
A primeira-dama lembrou que Bolsonaro abriu as portas do Brasil para padres, freiras e bispos perseguidos pelo ditador nicaraguense. Michelle Bolsonaro ainda destacou o acolhimento aos refugiados venezuelanos, que chegam principalmente por Roraima. “São vítimas da Venezuela que não tinham mais o que comer e estão vindo pedir socorro no Brasil”, descreveu.
“O Brasil é a última barreira contra o comunismo”, disse Michelle, ao lembrar que a quase totalidade dos países vizinhos elegeram governantes de esquerda que estão arruinando a economia e cerceando a liberdade do povo e de opositores. “Com essa ameaça que o Brasil sofre, é importante a reeleição de Bolsonaro”, disse a primeira-dama.
Michelle ainda destacou que o PT ficou quase 16 anos no poder e nada fez pelo Nordeste brasileiro. Ao citar a Transposição do Rio São Francisco, concluída na gestão Bolsonaro, ela sentenciou: “quem quer fazer, faz”. A primeira-dama ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro continuará governando para quem mais precisa.
*Bahia.ba
Ninguém acertou o sorteio do concurso 2.529 da Mega-Sena ocorreu às 20h desse sábado (15), em São Paulo. Com isso, o prêmio acumulou e foi a R$ 77 milhões.
Veja as dezenas sorteadas: 03 – 05 – 32 – 56 – 57- 59. O prêmio estimado era de R$ 23 milhões para quem acertasse as seis dezenas.
A quina teve 84 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 43.914,37. A quadra teve 5.632 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 935,67.
O próximo concurso será realizado na terça-feira (18).
*Metro1
Pesquisa feita pelo instituto Veritá entre os dias 10 e 15 de Outubro aponta virada de Jair Bolsonaro (PL) contra Luís Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela presidência da República. Os números divulgados neste domingo mostram o atual mandatário com 51,2% dos votos válidos contra 48,8% do ex-presidente. A Veritá foi a empresa de pesquisa que mais acertou vitórias de candidatos no primeiro turno.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o que indica empate técnico. Foram entrevistadas 5.528 pessoas e o nível de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-04850/2022.
Informações Informe Baiano
A Record sofreu um novo ataque hacker, e sites da emissora foram retirados do ar na tarde deste sábado (15). Este foi o segundo ataque em menos de sete dias. As informações são do site Notícias da TV.
O ataque teria partido do grupo Cynosure Team, que já fez isso com outras empresas. No início do ano, o grupo invadiu e tirou do ar o site da RedeTV!.
Por meio de grupos de Telegram e em suas redes sociais, o Cynosure Team teria assumido a autoria do ataque deste sábado.
O primeiro ataque contra a emissora ocorreu no último dia 7.
Ao longo do ano, o grupo também teria atacado sites de partidos políticos, como PSL (Partido Social Liberal) e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Recentemente, os hackers teriam conseguido invadir o sistema da Polícia Civil de São Paulo.
Informações Pleno News
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse na noite deste sábado (15), no Twitter, que o deputado André Janones e petistas disseminam fake news contra o presidente Jair Bolsonaro todos os dias e confessam mentem. Apesar disso, Farias disse que o Tribunal Superior Eleitoral não faz nada.
@tsejus até qdo um parlamentar em exercício fica por aí fazendo montagens, editando vídeos de forma criminosa, propagando Fakenews e ainda rindo disso… A Lei tem que servir para todos!!!
O Janones e outras pessoas próximas da campanha petista espalham centenas de fake news todos os dias. Eles próprios confessam que estão mentindo. Já fizeram até montagem pornográfica com opositores políticos. O PT pode tudo? O @TSEjusbr e o@TwitterBrasil vão ficar só assistindo?
Créditos: Gazeta Brasil.
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou neste sábado, 15, a suspensão da propaganda eleitoral intitulada “Quem é mineiro tem obrigação de saber”, do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na peça, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), faz críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com Sanseverino, a propaganda contrariou o artigo 54 da Lei das Eleições. O dispositivo estabelece que, na propaganda eleitoral gratuita, os apoiadores só poderão aparecer em limite de até 25% do tempo total de cada programa ou inserção em rádio ou TV. No entanto, 29 dos 30 segundos da propaganda do atual presidente da República foram dedicados a Zema.
O TSE acatou o pedido da Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula-Alckmin. Os petistas alegam que, além de aparecer na propaganda em tempo superior ao permitido, o governador de Minas Gerais “apresentou fatos sabidamente inverídicos para ofender a honra e a imagem de Lula, assim como para manipular a vontade do eleitor”. A propaganda foi veiculada mais de 40 vezes, entre 12 e 13 de outubro.
Sanseverino afirmou, em sua decisão, que a propaganda eleitoral impugnada é ilícita, “pois o programa publicitário é formado quase que, na sua integralidade, com a imagem e áudio” de Zema.
Créditos: Revista Oeste.
O 1º debate presidencial para o 2º turno das eleições de 2022 será realizado neste domingo (16.out.2022) às 20h. O encontro com os candidatos ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), será realizado em conjunto pelas emissoras Band e TV Cultura, o portal de notícias Uol e o jornal Folha de S. Paulo.
Os 4 veículos fizeram uma parceria com o Google. O formato que reúne diversas emissoras é conhecido no jargão jornalístico como “pool” e já foi usado no debate de presidenciáveis do 1º turno de 2022. Antes disso, no Brasil, também ocorreram durante a campanha presidencial de 1989.
A CNN Brasil, apesar de não fazer parte do “pool” de organizadores, também irá transmitir o debate em seu canal.
O encontro será mediado pelos jornalistas Adriana Araújo e Eduardo Oinegue, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, nos 2 primeiros blocos. O 3º e último bloco será mediado pelo diretor de jornalismo da TV Cultura Leão Serva e pela jornalista Fabíola Cidral, do portal de notícias UOL.
O debate será realizado no estúdio principal da TV Bandeirantes, em São Paulo. Lula e Bolsonaro já confirmaram que estarão presentes.
No modelo proposto pelos integrantes do “pool” para o debate no 2º turno, os candidatos terão liberdade para administrar o tempo durante os confrontos e poderão movimentar-se pelo estúdio.
No início do debate, um dos mediadores fará uma pergunta que deve ser respondida pelos 2 candidatos. Cada candidato terá 1 minuto e meio para resposta. Por ordem de sorteio pré-realizado, Jair Bolsonaro será o 1º a responder.
Em seguida, haverá um confronto direto entre os candidatos. Cada um terá 15 minutos para administrar entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Lula abre o confronto.
Neste bloco, 4 jornalistas que representam os veículos que integram o “pool” farão uma pergunta, que deve ser respondida pelos 2 candidatos. Cada candidato terá 1 minuto e meio para responder. Os 2 responderão as mesmas perguntas por ordem definida em sorteio, e assim se alternam até o fim. Lula será o 1º a responder.
No último bloco, os candidatos responderão a uma pergunta programática feita por um jornalista representante de algum veículo integrante do “pool”. Os candidatos terão 1 minuto e meio para resposta. Lula será o 1º a responder.
Em seguida, novo confronto direto entre os candidatos. Lula e Bolsonaro terão 15 minutos para administrar entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Bolsonaro abre o confronto.
Depois, cada candidato terá 1 minuto e meio para suas considerações finais. Bolsonaro é o 1º a finalizar.
Créditos: Poder 360.
Por J. R. Guzzo para a Revista Oeste
O Brasil caminha para o segundo turno das eleições, aquele que vai decidir quem será o presidente do país nos próximos quatro anos, sob o controle de uma ditadura. É algo inédito na história nacional — uma ditadura exercida não por um ditador com o apoio do Exército, mas pelo Supremo Tribunal Federal, o TSE, sua principal ferramenta nesta eleição, e os fungos que se espalham à sua volta nos palácios de paxá onde se hospedam os “tribunais superiores” de Brasília. O fato de não ter existido uma coisa dessas até agora, naturalmente, não muda em nada sua essência de tumor maligno; é ditadura nova, mas destrói a democracia como qualquer ditadura velha. STF e TSE fazem hoje o que bem entendem com o cidadão brasileiro, sem controle de ninguém — e isso inclui acima de tudo, neste momento, colocar Lula de novo na presidência da República. Está valendo qualquer coisa, aí. Os atuais proprietários da cúpula do Poder Judiciário decidiram que Lula tem de ser declarado vencedor da eleição do dia 30 de outubro, de qualquer jeito. É a única conclusão que aceitam para as atividades de militância política que têm exercido nos últimos anos. Os ministros e as forças que giram em volta deles, na verdade, vêm dando o seu golpe de estado desde 2018 — quando decidiram não aceitar a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais e passaram a destruir as leis para expulsar o seu inimigo da política brasileira. Chegaram, agora, ao momento decisivo do seu projeto.
O último surto de violência da ditadura STF-TSE foi rasgar da forma mais primitiva que se possa imaginar a Constituição Federal do Brasil: censuraram, sem a mínima tentativa de disfarçar o que estavam fazendo, e sem o mínimo apoio em qualquer tipo de lei, o diário Gazeta do Povo, que circula há mais de 100 anos e comete o crime, hoje, de ser um veículo independente, afastado da esquerda, do “consórcio nacional de veículos” e dos seus sonhos de impor ao Brasil a imprensa de um jornal só. A Gazeta publicou no Twitter, como haviam feito outras postagens, notícias sobre a expulsão da rede CNN da Nicarágua, e registrou as maciças ações de repressão feitas pela ditadura local contra a religião e os religiosos. Lula não gostou: vive há anos uma paixão tórrida com o ditador Daniel Ortega, e ficou com medo de que a tirania do companheiro pudesse lhe tirar algum voto no segundo turno, este mesmo que ele diz que já ganhou. Não gostou e correu ao TSE para pedir censura contra a Gazeta do Povo — alguém poderia achar que ele, sendo um admirador tão declarado do ditador, seja também um admirador dos atos da sua ditadura. Foi atendido na hora, é claro, como em tudo o que exige dos ministros do alto judiciário. Tem sido assim desde o primeiro dia da campanha eleitoral; Lula manda, o TSE obedece. Vai ser assim até o último. Isso é democracia ou é ditadura?
Uma coisa é certa: depois que começa um processo de destruição das liberdades, as tiranias nunca devolvem o que tiraram
É da essência das ditaduras fazer coisas exatamente como essa; ao mesmo tempo em que agridem grosseiramente as leis, colocam de pé, peça por peça, um absurdo em estado puro: proibiram a Gazeta do Povo de divulgar fatos absolutamente públicos, no mundo inteiro, e já apresentados em toda a mídia mundial. Como transformar em coisa secreta algo que milhões de pessoas já estão sabendo? É como Dilma com a sua pasta de dente — depois que saiu do tubo, não há como pôr de novo para dentro. Nada mais natural, nesta mesma falsificação desesperada das realidades, do que o delírio judicial de negar o encanto mútuo Lula-Ortega. O ministro que obedeceu à ordem de Lula, neste caso da Nicarágua, sustentou que a publicação das informações e opiniões censuradas podia dar a impressão — imaginem só, “dar a impressão” — que Lula apoiaria o ditador; isso seria “inverídico”. Como assim — “inverídico”? Há vídeos gravados com os elogios de Lula a Ortega. O PT soltou, até mesmo, uma nota oficial de apoio ao tirano e à sua tirania. O que mais o TSE e os seus ministros querem? O fato é que Lula dá as ordens, com uma arrogância que o regime militar nunca chegou a ter, e o TSE obedece — o resto é pura invenção.
É preciso um esforço sobrenatural para se ter confiança na limpeza de uma eleição feita desse jeito — e, de qualquer modo, como se podem esperar eleições democráticas numa ditadura? O STF, a esquerda e o vasto consórcio que vai da mídia aos empreiteiros de obras e aos banqueiros socialistas montaram um embuste para retomar o poder que haviam perdido. Começaram, desde a eleição de 2018, a dizer que Bolsonaro iria “destruir a democracia”; para salvar o Brasil deste horror, então, os ministros do STF passaram a violar de forma sistemática as leis, para perseguir o governo e seus adeptos, e a dar cada vez mais poderes a si próprios. Disso resultou a ditadura que temos hoje aí. Ainda não tem tudo aquilo que uma ditadura precisa, como nas Nicaráguas e Cubas que as supremas cortes colocaram sob sua proteção por determinação de Lula. Mas uma coisa é certa: depois que começa um processo de destruição das liberdades, as tiranias nunca devolvem o que tiraram — ao contrário, vão tirando cada vez mais. Lula, mesmo sem ter o seu precioso “controle social sobre os meios de comunicação”, já pratica a censura agora; proíbe notícias sobre a Nicarágua e é obedecido no ato. E depois que for presidente — por acaso vai de parar de censurar? Vai ouvir democraticamente as críticas e as informações que o desagradam? E os seus parceiros dos tribunais superiores? Eles violam a lei e a Constituição agora. Vão parar de fazer isso depois do dia 30 de outubro? Todos aí — Lula, STF e quem mais está do seu lado — se convenceram, da maneira mais conveniente para eles todos, que para salvar a democracia é preciso destruir a democracia todos os dias. É uma fraude, mas está dando certo — parar por que, então?
A ditadura pode não estar completa, mas já tem o seu currículo de obras. Fazem censura, como no caso da Gazeta do Povo. Pressionam, exatamente pelos mesmos motivos, o programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan. Mandam a polícia às 6 horas da manhã invadir residências e escritórios de cidadãos cujo delito foi conversar entre si num grupo particular de WhatsApp.
“Desmonetizam” quem apoia o governo nas redes sociais, ou fala mal do complexo Lula-PT. Prendem pessoas que não têm ninguém a quem recorrer — só ao próprio STF, o que transforma os seus direitos numa piada. Bloqueiam contas no banco para punir gente de “direita” — ser de “direita” passou, na prática do STF, a configurar infração penal. Prendeu durante nove meses um deputado federal em pleno exercício do mandato — por delito de opinião, o que é proibido de forma absoluta na lei, sem que ele tivesse cometido crime inafiançável e sem que fosse preso em flagrante na prática deste crime. Foi um triplo zero em matéria de legalidade. A ditadura do judiciário, a propósito, ignora até hoje o perdão legal que o deputado recebeu do presidente da República — proibiu a sua candidatura nessas eleições, é claro, e o impede de exercer os seus direitos de cidadão. Por que não poderia acontecer de novo, no minuto que Alexandre Moraes ou outro resolva? Ele tem a polícia debaixo das suas ordens diretas; num país em que as forças armadas têm armas, mas não têm autoridade para fazer nada, é mais do que suficiente para qualquer violência.
No Brasil fica na cadeia quem os ministros STF querem, e por quanto tempo quiserem
Fala-se muito, desde o dia da eleição, em crescimento do número de adeptos do presidente Bolsonaro no Senado — e a ”nova situação” que isso poderia trazer para o STF. Mas o que vale na vida real o mandato de um senador, ou de qualquer parlamentar eleito pela população brasileira? Não vale nada. Alexandre Moraes, ou algum barroso, fachin, etc. que anda por aí pode mandar a Polícia Federal prender qualquer senador, e na hora que lhe der na telha. A PF vai obedecer — hoje ela não cumpre mais as leis do país, cumpre apenas as ordens de Moraes, como numa capatazia de senzala. O presidente do Senado vai perguntar se o Supremo quer mais alguma coisa; querendo é só pedir, Excelência. O infeliz do senador pode ficar trancado numa cela por quanto tempo o STF quiser — até o resto da vida, em tese, pois a vítima não poderá recorrer à justiça para fazer valer seus direitos. Só pode recorrer a quem ordenou a sua prisão. Que tal? É verdade que prisão de senador é coisa que não aconteceu até hoje. Não aconteceu porque não foi preciso. O Senado, o único poder da República que pode tomar medidas para deter o STF, vive de quatro diante dos ministros, que julgam as causas dos escritórios de advocacia ligados aos senadores, sem falar dos enroscos de muitos deles com o Código Penal. Esperar o que disso aí? Nem um abaixo-assinado com 3 milhões de assinaturas pedindo o julgamento de ministros do STF por violação das leis foi aceito pelo presidente do Senado: o que mais seria preciso, para mostrar a vontade da população nesse caso? Quem decide se os pedidos são examinados ou não é o presidente do Senado, e o cidadão que está atualmente nesta cadeira é possivelmente o senador mais obediente do mundo; trata os membros do STF não como pares de um outro poder, mas como senhores a quem deve vassalagem. Ele é um beneficiário direto da ditadura do Judiciário. Por que iria mudar?
O centro da infecção está intacto, e, como em geral acontece nestes casos, a infecção se espalha pelo organismo todo; é difícil haver ditadura de um lado e democracia de outro. O ex-presidente de um partido político de direita, para acrescentar um último exemplo, está preso, em prisão domiciliar. Não existe a mais remota indicação de que possa sair de lá um dia, porque Moraes não quer que ele saia, os outros ministros vão atrás, e acabou a conversa. Em democracia de verdade cadeia é só para quem está condenado legalmente ou aguardando o julgamento, que tem de ser feito dentro de prazos fixados em lei; no Brasil fica na cadeia quem os ministros STF querem, e por quanto tempo quiserem. Dizem que “não é assim”. Mentira; é exatamente assim. Também dizem que estão salvando a democracia com censura à imprensa, polícia na casa das pessoas às 6 da manhã e a autoridade eleitoral posta a serviço de um dos candidatos. É golpe, apenas isso — um golpe que está a caminho de sua conclusão!
Os desembolsos da Caixa Econômica Federal para o programa Casa Verde Amarela somaram R$ 19,3 bilhões de julho a setembro, divulgou o banco hoje (14) à noite. O montante representa alta de 20,4% em relação ao trimestre anterior e de 36,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em 2022, o banco liberou R$ 48,3 bilhões para o Casa Verde Amarela, atendendo a mais de 1 milhão de pessoas. A Caixa, responsável por 99% do crédito concedido para o programa habitacional, não informou a comparação com o mesmo período do ano passado.
Em nota, a Caixa informou que o aumento ocorre após as mudanças nas faixas de renda contempladas pelo Casa Verde Amarela. O programa, que atendia a mutuários com renda mensal de até R$ 7 mil, passou a incluir, no fim de julho, pessoas com renda de até R$ 8 mil. O subsídio para famílias que ganham até R$ 4,4 mil foi elevado.
O prazo máximo de financiamento subiu de 30 para 35 anos. Segundo a Caixa, o maior prazo de financiamento reduz o valor das parcelas, aumentando o acesso ao Casa Verde Amarela.
O volume de crédito concedido às construtoras, que é aplicado na construção dos projetos, somou R$ 3,8 bilhões no terceiro trimestre, alta de 19,6% em relação ao trimestre anterior e de 71,7% na comparação com o mesmo período de 2021.
“Os números reforçam o importante papel da Caixa na habitação popular, facilitando o acesso das famílias de baixa renda à casa própria e fomentando o setor da construção civil”, informou a Caixa, em nota enviada à imprensa.
*Bahia.ba
Foto: André Santos/Prefeitura de Uberaba-MG