A inovação tecnológica vem transformando a fiscalização de trânsito em diversas cidades brasileiras. Recentemente, a introdução de um radar baseado no efeito Doppler foi um marco na gestão de tráfego urbano. Este equipamento oferece precisão e eficiência inéditas na identificação de infrações de trânsito, superando as limitações dos sistemas tradicionais.
O radar, popularmente conhecido como à prova de “migué”, é muito mais do que um simples detector de velocidade. Através da emissão de ondas eletromagnéticas, ele pode não apenas medir a velocidade dos veículos, mas também identificar uma ampla gama de infrações, oferecendo dados confiáveis e abrangentes.
O radar Doppler opera utilizando ondas eletromagnéticas que são refletidas pelos veículos em movimento. Quando essas ondas retornam ao radar, elas apresentam uma alteração de frequência que é proporcional à velocidade do objeto que as refletiu. Este fenômeno é a base do cálculo preciso da velocidade dos veículos.
Além disso, o radar Doppler é capaz de monitorar até 100 metros de distância de forma simultânea, cobrindo até quatro faixas de trânsito. Sua instalação é não invasiva, preservando o pavimento, e oferece funcionalidades avançadas, como a detecção de veículos parados em faixas de pedestres, conversões ilegais e o uso do celular ao volante.
Com o avanço da tecnologia, a lista de infrações que o radar Doppler pode identificar é extensa. Entre elas, destacam-se:
Essas funcionalidades avançadas permitem uma fiscalização rigorosa, garantindo um trânsito mais seguro e organizado.
A implementação do radar Doppler já é uma realidade em várias cidades brasileiras. Entre as mais beneficiadas estão São Paulo, Curitiba, Salvador, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju, Anápolis e Nova Hamburgo. A Velsis, empresa responsável pela tecnologia, destaca que a expectativa é expandir ainda mais o uso dos radares, promovendo uma redução significativa no número de infrações e acidentes.
Guilherme Araújo, diretor-presidente da Velsis, reforça que essa tecnologia é um divisor de águas na segurança viária, impondo novas responsabilidades aos motoristas e tornando as vias mais seguras para todos.
A adoção do radar com efeito Doppler tem o potencial de transformar a segurança viária no país. Com a redução esperada no número de infrações e acidentes, espera-se também uma mudança no comportamento dos motoristas, que precisarão estar mais atentos às regras de trânsito.
Informações TBN
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) vão travar disputa no segundo turno para a Prefeitura de São Paulo. O empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro.
Candidato à reeleição, Nunes teve 29,49% dos votos válidos, com 99,52% das sessões apuradas. Vereador paulistano por dois mandatos, o emedebista foi eleito vice-prefeito em 2020. Assumiu o comando da administração municipal em maio de 2021, em virtude da morte de Bruno Covas (PSDB), então titular.
Em 2024, Ricardo Nunes tem o coronel Mello Araújo (PL) como candidato a vice. A coligação da dupla se completa com a participação de outros nove partidos: PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobiliza e União Brasil.
Em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, Boulos, que já foi candidato a prefeito em 2020, vai para o segundo turno depois de ficar na vice-liderança na votação deste domingo, 6. O psolista ficou com 29,06% dos votos.
Boulos conta com o apoio formal do PT, que escalou a ex-prefeita Marta Suplicy para a candidatura de vice. Rede Sustentabilidade, PCdoB, PV e PDT integram a coligação encabeçada pelo parlamentar.
Marçal terminou a disputa na terceira colocação. Ele teve 28,4% dos votos válidos. Sem coligação com nenhum outro partido, o empresário teve a policial militar Antônia de Jesus (PRTB) como candidata a vice-prefeita.
Outros sete políticos foram candidatos à Prefeitura de São Paulo neste ano. Nenhum deles, no entanto, conseguiu romper a barreira dos 10 pontos porcentuais. A deputada federal Tabata Amaral (PSB), por exemplo, ficou na quarta colocação, com 9,9%.
O apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) teve 1,84%. A economista Marina Helena (Novo) teve 1,38%.
Ricardo Senese (UP), Altino Prazeres (PSTU), João Pimenta (PCO) e Bebeto Haddad (DC) não chegaram a nem a 1% dos votos válidos. Eles tiveram, conforme dados da Justiça Eleitoral, 0,09%, 0,05%, 0,02% e 0,01%.
Informações Revista Oeste
Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico falecido José Roberto de Souza, acionou a Justiça de São Paulo para tentar declarar Pablo Marçalinelegível. De acordo com ela, o candidato do PRTB à prefeitura utilizou uma assinatura falsificada de seu pai em laudo contra o seu adversário Guilherme Boulos (Psol). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Veja uma comparação entre as assinaturas de José Roberto de Souza no laudo e no outro documento que a família o médico apresentou:
O pedido foi apresentado à 13ª Vara da Fazenda Pública, um foro considerado incomum para este tipo de ação. A justificativa dada pela família é a proteção do patrimônio público e a defesa da moralidade administrativa.
Carla Maria atribui a Marçal o suposto crime de falsificação de documento, que pode resultar em pena de um a 5 anos de prisão.
A ação popular destaca que Marçal, em vez de confiar em sua competência, recorreu a um “ato incrédulo” com o intuito de atacar politicamente seu concorrente na disputa eleitoral.
Segundo a acusação, ele falsificou um laudo médico, “afrontando a República, o povo brasileiro e os princípios de legalidade e moralidade”. O advogado da família, Felipe Torello Teixeira Nogueira, apresentou documentos que evidenciam a diferença entre a assinatura falsificada e as verdadeiras assinaturas de Souza.
“Chega a falsificar laudo médico para buscar seus intentos políticos, uma afronta à República, ao povo brasileiro, à legalidade, à moralidade administrativa e com total desvio de finalidade do ato”, diz trecho da ação popular protocolada na tarde deste sábado, 5, na 13ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo.
A petição também solicita que o Conselho Regional de Medicina confirme que José Roberto de Souza nunca foi psiquiatra, mas sim hematologista.
Informações Revista Oeste
São Paulo — Depois de vivenciarem a campanha mais agressiva da história da capital, os eleitores paulistanos vão às urnas neste domingo (6/10) escolher quem vai comandar a prefeitura da maior cidade do país diante de um cenário eleitoral imprevisível que é o mais acirrado das últimas quatro décadas em São Paulo.
Pesquisa Datafolha divulgada nesse sábado (5/10) mostra que o deputado federal Guilherme Boulos(PSol), o prefeito Ricardo Nunes (MDB), e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) chegam ao primeiro turno com um triplo empate técnico, registrando 29%, 26% e 26% dos votos válidos, respectivamente.
Desde 1985, quando as eleições diretas para prefeito foram restabelecidas no Brasil, após o regime militar (1964-1985), nenhuma disputa pela Prefeitura de São Paulo havia chegado ao “Dia D” da eleição com uma diferença tão pequena, de apenas três pontos percentuais, entre o primeiro e o terceiro colocados nas pesquisas realizadas na véspera do pleito — os dois mais votados disputarão o segundo turno em 27 de outubro.
O cenário mais parecido com o da eleição atual foi o de 2012, quando o Datafolha mostrava José Serra (PSDB) com 24%, Celso Russomanno (Republicanos), com 23%, e Fernando Haddad (PT), com 20%. Naquele ano, Serra (30,7%) e Haddad (28,9%) avançaram para o segundo turno e o petista acabou sendo eleito.
Na última eleição, em 2020, o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em 2021, chegou no primeiro turno com 20 pontos de vantagem sobre Boulos no Datafolha — no segundo turno, o tucano venceu. Quatro anos antes, João Doria aparecia com 44% na pesquisa de véspera, ante 16% de Haddad, e levou a disputa no primeiro turno.
Ao todo, dez candidatos disputam a Prefeitura paulistana. Além do trio que chega liderando a corrida, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 11%, o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 4%, e a economista Marina Helena (Novo), com 2% dos votos válidos, também pontuaram no Datafolha desse sábado.
Mais de 9,3 milhões de eleitores estão aptos a digitar seus votos nas urnas eletrônicas espalhadas em mais de 2 mil locais de votação. As sessões eleitorais abrem às 8h e fecham às 17h. Além do prefeito, os paulistanos também escolheram, entre 1.016 candidatos, os próximos 55 vereadores que vão representar a população na Câmara Municipal.
As mulheres representam 54% do eleitorado, enquanto os homens são 46 %. A faixa etária com maior número de eleitoras e eleitores é aquela entre 45 e 59 anos, com mais de 2,38 milhões.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, São Paulo já teve 58 prefeitos desde o período do Império — eles ocuparam o cargo por eleição direta ou indireta, por nomeação ou por terem assumido o posto após renúncia ou impedimento do titular. Esta é a 28° eleição municipal realizada na capital desde que a Justiça Eleitoral foi criada, em 1932.
A disputa eleitoral em São Paulo começou, em agosto, já com o cenário mais acirrado dos últimos 28 anos. Nas primeiras pesquisas, Nunes e Boulos protagonizavam uma polarização que parecia espelhar o duelo entre seus respectivos aliados políticos — Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) — na eleição de 2022, seguidos por Datena.
Com desempenho ruim nos primeiros debates e uma postura de anticandidato nas ruas — sem pedir votos e mostrando desconhecer até mesmo o número do próprio partido —, Datena saiu da posição de destaque nas pesquisas até derreter à quinta posição nos levantamentos mais recentes, ficando atrás de Tabata, inclusive.
Já Marçal, famoso na internet por sua atuação como coach, viu a popularidade crescer ao se vender como o candidato “antissistema” da vez e adotar uma postura altamente agressiva para chamar a atenção, como ele mesmo admitiu. Competindo com o prefeito pelos votos do eleitorado bolsonarista, o influencer subiu rapidamente para os três primeiros postos das pesquisas eleitorais até chegar ao dia do pleito com chances reais de ir ao segundo turno.
Marcada por ofensas pessoais em série, agressões físicas em debates e acusações de corrupção, ligação com o tráfico e até de uso de drogas, a campanha eleitoral paulistana contou com o uso sistemático das redes sociais, reverberou em batalhas jurídicas e colocou à prova a influência de padrinhos políticos e de grandes alianças partidárias.
Promovido pela TV Bandeirantes, o primeiro dos 11 debates entre os principais candidatos desta eleição teve Marçal insinuando que Boulos era usuário de cocaína. Apesar das reiteradas promessas e das condenações na Justiça Eleitoral, o candidato do PRTB nunca apresentou provas da acusação e nunca voltou atrás na fala.
No debate da TV Globo, na última quinta-feira (3/10), o candidato do PSol exibiu um exame toxicológico para provar que não usa drogas e desafiou o rival do PRTB a fazer o mesmo. Na noite seguinte, na última sexta-feira (4/10), Marçal postou um laudo médico falso no qual constava que Boulos havia sido internado em janeiro de 2021 em uma clínica no Jabaquara, zona sul de São Paulo, com “surto psicótico” e cocaína no sangue.
O laudo foi prontamente desmentido por Boulos, que apontou uma série de inconsistência no suposto documento, como erro no número do RG, assinatura de um médico falecido e uma foto dele em uma ação numa comunidade da cidade no dia seguinte à suposta internação.
O candidato do PSol pediu a prisão de Marçal por propagar mentira a um dia da eleição, mas a Justiça Eleitoral indeferiu o pedido e ordenou que a suspensão das redes do influenciador por 48 horas. Ao Metrópoles, as filhas do médico citado no laudo desmentiram Marçal, dizendo que o profissional nunca havia trabalhado naquele clínica, que pertence a um amigo do influenciador. No fim da tarde desse sábado (5/10), o Instituto de Criminalística (IC) divulgou uma perícia confirmando que a assinatura do médico foi falsificada.
A postura agressiva de Marçal se estendeu também a outros adversários, que ganharam apelidos jocosos, como “bananinha”, no caso de Nunes, e “para-choque de comunista”, no caso de Tabata, e foram alvo de provocações e mentiras. Depois do segundo debate, quando o influencer usou uma carteira de trabalho pagar fingir “exorcizar” Boulos, que reagiu dando um tapa no documento, as campanhas passaram a exigir regras mais duras das organizações dos eventos televisivos.
Boulos, Nunes e Datena chegaram a faltar a um dos debates, promovido pela revista Veja, como estratégia para tentar frear Marçal. O evento contou, no entanto, com a participação de outras duas adversárias, Tabata e Marina Helena (Novo), e as equipes acabaram confirmando presença nos debates seguintes.
Mesmo com regras mais duras, os encontros de adversários seguiriam sendo palco de trocas de ofensas generalizadas e clima tenso, principalmente entre Marçal, Nunes, Datena e Boulos. Com pouca discussão de propostas sobre a cidade, os candidatos repetiram acusações uns contra os outros até o fim da campanha, fazendo associações dos rivais com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e relembrando polêmicas como oboletim de ocorrência de violência doméstica registrado pela mulher de Nunes contra ele, em 2011.
O ápice da violência entre os postulantes aconteceria no debate seguinte, promovido pela TV Cultura. Marçal, que chamara Datena de estuprador logo no início do evento, relembrando uma acusação de assédio contra o apresentador, provocou novamente o tucano, dizendo que ele “não era homem” nem para agredi-lo.
“Você é um arregão. Atravessou o debate esses dias para me dar um tapa e falou que queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso”, disparou o influencer.
Datena deixou o púlpito em que estava e agrediu Marçal com uma cadeira usada por Marina Helena. O tucano acabou expulso do debate e o influencer foi levado a um hospital, com “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas”, segundo o boletim médico.
Dias depois, outro episódio de violência também foi registrado em um encontro dos adversários, desta vez envolvendo um produtor da campanha de Marçal que deu um soco no marqueteiro de Nunes, Duda Lima. O caso aconteceu nos bastidores, logo após Marçal ser expulso do debate do Flow por desrespeitar as regras da organização e fazer ofensas pessoais a Nunes durante suas considerações finais.
Já o último debate da eleição à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo na noite da última quinta-feira (3/10), mostrou Ricardo Nunes acuado em meio aos sucessivos ataques dos adversários e projetou confrontos entre o deputado federal Guilherme Boulos e o influenciador Pablo Marçal, cotados a avançarem para o 2º turno da disputa na capital paulista, que está marcado para o dia 27 de outubro.
Informações Metrópoles
Eleitores de 5.569 municípios escolhem hoje prefeitos e vereadores
Neste 6 de outubro, eleitores de 5.569 municípios vão às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. Em todo o país, com exceção do Distrito Federal, a votação terá início às 8h (horário de Brasília) e se estenderá ao longo do dia, até 17h.
A legislação brasileira determina que o voto é obrigatório para quem tem idade entre 18 e 70 anos e facultativo para pessoas analfabetas, jovens com 16 e 17 anos e para todos com mais de 70 anos. Mas é necessário estar com o título eleitoral em situação regular e mesmo que o nome do eleitor não apareça no caderno de votação da zona eleitoral, ele poderá exercer a cidadania se seus dados eleitorais constarem no cadastro da urna eletrônica de sua zona eleitoral.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os eleitores deverão comparecer à seção eleitoral apenas com um documento oficial com foto. São aceitos e-Título, carteira de identidade, identidade social, passaporte, carteira profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, ainda que a validade esteja expirada.
Não é obrigatório levar o título para votar, desde que o eleitor saiba o número e o local de votação, que podem ser consultados no site do TSE ou pelo e-Título, disponível nas lojas de aplicativos de forma gratuita. Caso necessário, é possível atualizar o aplicativo na loja virtual, mas é importante que o processo seja feito até o dia 5 de outubro, alerta a Justiça Eleitoral.
Na hora de votar, após a identificação por documento e digitais, também é necessário seguir algumas regras ao se dirigir para a urna eletrônica, momento em que é proibido o uso de parelho celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto. São permitidos apenas recursos de tecnologia assistiva, como aparelhos auditivos, por exemplo.
A preferência do eleitor pode ser manifestada no dia da eleição de forma individual e silenciosa por meio do uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas, mas a reunião de pessoas ou o uso de instrumentos de propaganda que identifiquem partido, coligação ou federação é vedada pela legislação. O uso de alto-falantes, amplificadores de som, realização de comício ou carreata, a persuasão do eleitorado e propaganda de boca de urna são considerados crimes
Em todo o território nacional passa a ser crime o transporte de armas e munição por colecionadores, atiradores e caçadores nas 24 horas antes e nas 24 horas depois das eleições, inclusive para civis com porte ou licença estatal. As exceções são para agentes em serviço, como os que estejam trabalhando no policiamento ou na segurança de estabelecimentos penais e unidades de internação de adolescentes.
Em eleições municipais, não é possível votar em trânsito, portanto se o eleitor estiver no exterior e pertencer a uma zona eleitoral do Brasil, que não seja no Distrito Federal, deverá apresentar a justificativa de ausência pelo aplicativo e-Título ou pelo site. O prazo para apresentar a justificativa é de até 60 dias após a eleição (5 de dezembro de 2024) ou 30 dias após o retorno ao Brasil.
Após o encerramento do período de votação, a partir das 17h (horário de Brasília), serão divulgados os resultados, incluindo os votos em branco, os nulos e as abstenções. De acordo com o TSE, serão disponibilizados no site os boletins de urna enviados para totalização, além das tabelas correspondentes conforme o recebimento dos dados.
Informações Agência Brasil
Neste domingo (6), cidades de todo o Brasil realizam eleições municipais. É importante seguir as leis da Justiça Eleitoral. Uma das práticas mais comuns em período de eleições, mais precisamente no dia do pleito, é a boca de urna. A propaganda é considerada crime eleitoral, e o candidato ou eleitor que for flagrado na ação será preso.
Segundo a Lei das Eleições, a pessoa que for pega fazendo boca de urna pode ser punido com seis meses a um ano de prisão. Além disso, há também a possibilidade de pagar multa de até R$ 15 mil.
Também é considerado crimes no dia da eleição o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, ou a divulgação de qualquer espécie de propaganda.
O que diz a lei?
Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997
Art. 39. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia. § 5º Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:
I – o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;
II – a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna;
III – a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
IV – a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet de que trata o art. 57-B desta Lei, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.
Informações Bahia.ba
O programa federal Voa Brasil, que disponibiliza passagens aéreas por R$ 200, precisa vender 9,7 mil bilhetes diários para cumprir a meta do total ofertado desde o começo do programa, em julho.
Isso significa que o governo federal precisa acelerar em 54 vezes a venda de passagens para atingir a oferta dos 3 milhões de bilhetes previstos pelo Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) e pelas companhias aéreas.
De acordo com os dados do Mpor, nos primeiros 58 dias do programa, foram vendidas cerca de 10,4 mil passagens, uma média de 180 por dia. Até o momento, dos 3 milhões, foram vendidos 0,34%.
A pasta informou que o compromisso das companhias é oferecer 3 milhões de bilhetes em um intervalo de 12 meses. Além disso, afirmou ser “impossível” saber quantas foram disponibilizadas até agora.
Hoje, só podem participar do programa aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não viajaram nos últimos 12 meses. Os aposentados representam 23 milhões de pessoas.
Uma das formas de o governo aumentar os números baixos do programa Voa Brasil é a inclusão de estudantes de instituições de ensino público na iniciativa.
São avaliados os detalhes desta nova etapa, que deve ser oficializada no primeiro semestre de 2025. Há a possibilidade de o programa contemplar alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego e do Programa Universidade para Todos.
O ministério afirmou à CNN que trabalha com assentos ociosos. “Podemos dizer que o Voa Brasil tem resultado satisfatório”, defendeu a pasta. “O programa valoriza o aposentado, promove sua autoestima e amplia a ocupação das aeronaves, reduzindo o custo operacional da empresa, o que beneficia a todos os usuários.”
Como a ideia do programa é oferecer assentos ociosos por preços mais baixos, não há subsídio do governo federal para a aquisição dos bilhetes. De janeiro a junho, a taxa média de ociosidade das aeronaves ficou em 20%, isto é, um a cada cinco lugares ficaram vazios.
A capital paulista foi o destino mais procurado, com quase 20 aviões lotados de 47 cidades diferentes. No Nordeste, Fortaleza destacou-se como o principal destino, com um quarto dos bilhetes vendidos indo para o Ceará. Desde o começo do programa, o número de aposentados viajando para Fortaleza encheu mais de seis aviões.
Cidades menores que atendem à aviação regional também atraem participantes do Voa Brasil. Destinos como Santarém (PA), Porto Seguro (BA), Campinas (SP), Sinop (MT) e Foz do Iguaçu (PR) estão entre os mais procurados.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pessoas com mais de 65 anos compõem 10% da população, mas apenas 2% dos passageiros em voos comerciais no país.
Informações Revista Oeste
No último levantamento antes da realização do primeiro turno, o Paraná Pesquisas projetou cenários de segundo turno entre os três candidatos mais bem posicionados em intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Segundo o material divulgado nesta sexta-feira, 4, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) superaria o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) e o empresário Pablo Marçal (PRTB).
Em uma hipotética disputa contra o psolista, o emedebista venceria por 50,6% a 35,3%. Diante dessa possiblidade, 9,5% votariam em branco ou anulariam, enquanto 4,6% não souberam responder ou não quiseram participar da pesquisa.
Caso a realização do segundo turno fosse hoje, Nunes superaria Marçal por uma diferença ainda maior. De acordo com o levantamento, o prefeito alcançaria a preferência de 53,1% do eleitorado. O empresário, por sua vez, teria 28,9%. Conforme o instituto, 13,5% aparecem no bloco de nenhum/branco/nulo. Já a parcela de não sabe/não respondeu é de 4,6%.
A equipe do Paraná Pesquisas também projetou a possibilidade de segundo turno entre Boulos e Marçal. Nesse sentido, o psolista levaria a melhor. Conforme o levantamento, o deputado federal teria 44,6% contra 38,2% do representante do PRTB. Para essa configuração, a parcela de brancos e nulos subiria para 12,7%. Por fim, 4,5% não souberam ou não quiseram responder.
Nunes, Boulos e Marçal aparecem em condição de empate técnico para o primeiro turno. De acordo com o Paraná Pesquisas, eles registram 26,8%, 26% e 24,2%, respectivamente. A margem de erro do levantamento é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Para mapear as intenções de voto em hipotéticos cenários de segundo turno na disputa para a Prefeitura de São Paulo, o Paraná Pesquisas entrevistou 1,5 mil pessoas na capital paulista. O trabalho de campo ocorreu, a saber, de 30 de setembro a 3 de outubro.
Fora a já mencionada margem de erro, de 2,6 pontos porcentuais, o instituto alega que o grau de confiança do material é de 95%.
A empresa informa, além disso, que registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral. O código SP-09433/2024 é o protocolo de acompanhamento nesse sentido.
Informações Revista Oeste
O empresário Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, divulgou nesta sexta-feira, 4, um suposto laudo de uso de cocaína pelo também candidato Guilherme Boulos (Psol).
Em 19 de janeiro de 2021, Boulos teria sido atendido na clínica Mais Consultas, no Jabaquara, zona sul da capital paulista. Lá, o psiquiatra Jose Roberto de Souza teria constatado que o psolista apresentava surto psicótico grave, delírio persecutório e ideias homicidas. O laudo dizia ainda que o paciente sofria de confusão mental e agitação.
Esse laudo contém incongruências, como no logotipo da clínica. Esta se chama Mais Consultas, no plural, enquanto no documento divulgado pelo candidato do PRTB está Mais Consulta, no singular. Além disso, o RG de Boulos está errado, com um número a mais do que o registro oficial. Há também erros de gramática, o que impede a compreensão exata do diagnóstico.
Outros dois fatores dificultam a comprovação da veracidade do documento, como a falta de carimbo médico e a forma como o quadro médico do psolista está descrito.
No laudo apresentado por Marçal, por exemplo, há descrições explícitas do estado psicológico de Boulos. Esse tipo de descrição ocorre apenas em casos de transferência interhospitalar, quando o paciente migra de um setor para outro dentro do próprio hospital. Não consta essa informação no documento.
Pelas informações disponibilizadas pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), é possível ver que Jose Roberto de Souza está morto. Seu registro está inativo desde 2022, um ano depois de supostamente ter examinado Boulos. Assim, neste último caso, seria possível o encontro entre o psiquiatra e o psolista.
Logo depois de divulgar o documento, um dos perfis de Pablo Marçal saiu do ar. “O Instagram removeu a minha publicação”, acusou o empresário, em outra conta. “Parabéns pela democracia de esquerda. Acha isso justo?”
Guilherme Boulos, por sua vez, negou a veracidade do laudo. “O documento é falso e criminoso”, alegou, ao afirmar que irá processar o rival na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Desde o começo da campanha eleitoral, Pablo Marçal afirma que Guilherme Boulos é usuário de cocaína. Durante esse tempo, quando interpelado sobre o assunto, o candidato pelo PRTB disse que apresentaria as provas no fim da campanha.
Informações Revista Oeste
Depois de o Banco Central revelar que 20 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com apostas on-line, em agosto, o Ministério do Desenvolvimento Social passou a atuar com a Casa Civil e os ministérios da Fazenda e da Saúde para buscar formas de impedir o uso do benefício para as bets.
Embora a expectativa, ao longo desta semana, fosse de bloqueio do cartão para esse fim, o governo Luiz Inácio Lula da Silva não anunciou a medida referente ao Bolsa Família. De acordo com a Folha de S.Paulo, a cúpula do governo recuou do bloqueio do cartão depois de reunião com o presidente, no Planalto.
O cenário das apostas esportivas on-line no Brasil tem gerado preocupação quanto ao endividamento e à dependência que podem causar nos apostadores. Ao mesmo tempo, cresce a pressão sobre a União para que apresente medidas para regularizar o mercado de apostas e mitigar os impactos negativos sobre a população.
Por ora, pelo menos 2 mil sites irregulares do segmento vão ser proibidos de operar a partir da próxima semana, segundo a Folha. Além disso, a Polícia Federal já investiga lavagem de dinheiro de organizações criminosas por meio do uso de CPFs de beneficiários.
Nesta quinta-feira, 3, o Ministério da Fazenda atualizou os nomes das empresas de apostas com autorização para atuar no mercado. Há 205 sites com licença no território nacional e 22 com licenças estaduais.
O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan adiantou que o presidente autorizou a pasta a conversar com essas plataformas “para impor restrições, as mais duras que fossem, nos meios de pagamento que sejam, e que podem incluir o Bolsa Família”.
“A preocupação de proteger o Bolsa Família é atendida pelo bloqueio desses mais de 2 mil sites; é a nossa expectativa para a semana que vem”, avisou.
Conforme o secretário, o contato direto com as empresas que passaram pelo pente-fino será na semana que vem. A pasta orientou os apostadores a recolher o dinheiro depositado nos sites de apostas que vão ficar fora do ar. O prazo para a retirada do dinheiro é o dia 10 de outubro.
Informações Revista Oeste