Foto: Clauber Cleber Caetano/ PR.
Um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas trouxe novas informações sobre a possível situação eleitoral para o Senado no estado do Paraná. Segundo a pesquisa estimulada, caso o senador Sérgio Moro seja cassado, a suplência não assumiria automaticamente, sendo necessária uma nova eleição para preencher a vaga deixada pelo senador. Nesse contexto, a pesquisa apresentou um nome surpreendente na liderança: Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Bolsonaro.
A pesquisa foi realizada no Estado do Paraná, abrangendo 1556 eleitores, e ocorreu entre os dias 19 a 23 de outubro de 2023. Para garantir a representatividade da amostra, a pesquisa foi estratificada de acordo com gênero, faixa etária, grau de escolaridade e nível econômico dos eleitores. Foi utilizado o método de amostragem estratificada proporcional, considerando as 10 mesorregiões homogêneas do estado de acordo com o IBGE.
No cenário estimulado apresentado pela pesquisa, os eleitores foram questionados sobre sua intenção de voto caso as eleições para o Senado no Paraná ocorressem naquele momento. No primeiro cenário, Michelle Bolsonaro se destacou, obtendo 39,3% das intenções de voto. Em seguida, Alvaro Dias ficou com 26% dos votos, seguido por Gleisi Hoffmann com 16,5%.
No segundo cenário, Michelle Bolsonaro manteve a liderança com 44,3% das intenções de voto, enquanto Gleisi Hoffmann assumiu a segunda posição com 21,8% dos votos. Ricardo Barros e Sergio Sousa também foram citados na pesquisa, com 11,5% e 2,6% das intenções de voto, respectivamente.
A pesquisa mostrou que a possibilidade de uma nova eleição para o Senado no paraná, em caso de cassação do senador Sérgio Moro, traria um cenário político bastante disputado. Michelle Bolsonaro, mesmo sem experiência política prévia, obteve uma significativa vantagem sobre os outros possíveis candidatos.
Vale ressaltar que a pesquisa apresenta uma fotografia do momento atual e as intenções de voto podem mudar ao longo do processo eleitoral. Ainda assim, os resultados da pesquisa são uma importante ferramenta para analisar o cenário eleitoral e compreender as preferências dos eleitores no estado do Paraná.
É importante ressaltar que essa pesquisa é apenas um retrato do momento atual e que as intenções de voto podem mudar ao longo do tempo e com a proximidade das eleições. Ela serve como um indicativo das preferências dos eleitores paranaenses. As eleições para o Senado são de extrema importância, pois os senadores têm um papel fundamental na representação dos interesses do estado no Legislativo Federal.
Fotos: reprodução/Paraná Pesquisas.
Informações TBN
Está liberada para julgamento no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba a ação judicial que solicita a realização de um plebiscito para que a população decida o nome da capital do estado. A consulta popular está prevista na Constituição da Paraíba de 1988, mas nunca foi realizada e gera polêmica até hoje.
Desde 1930, a cidade foi batizada em homenagem a João Pessoa, político assassinado aos 52 anos no Recife naquele ano, quando era candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Getúlio Vargas.
Um parecer do MPE (Ministério Público Eleitoral) publicado na segunda-feira (23) afirma que cabe à Assembleia definir os termos da consulta; só assim o TRE poderia aplicá-la.
Art. 82 (dispositivos transitórios) – O Tribunal Regional Eleitoral realizará consulta plebiscitária, a fim de saber do povo de João Pessoa qual o nome de sua preferência para esta cidade.
Constituição da Paraíba
A história paraibana remonta a grupos que nunca aceitaram bem a homenagem dada no novo batismo da capital e defendem a volta para “Parahyba”, como era chamada a cidade antes da morte do líder paraibano.
A procuradora regional eleitoral Acácia Suassuna afirma no parecer que há uma “imposição constitucional de disposições transitórias” para que o TRE realize o plebiscito; mas afirma que a iniciativa de convocar o plebiscito tem de ser da Assembleia Legislativa, que nunca se movimentou nesse sentido.
Convém ressaltar que a própria Constituição Estadual, em seu art. 54, inciso XX, atribuiu à Assembleia Legislativa da Paraíba a competência para convocar plebiscito; a quem incumbe, através de Lei, elaborar os termos da consulta, indicando os parâmetros a serem adotados pelo TRE consulta.
Acácia Suassuna
Como se trata de uma atribuição da Assembleia Legislativa, a procuradora sugere que o TRE deve se declarar incompetente no caso e remeter o processo ao Tribunal de Justiça, que teria o poder de obrigar o legislativo a fazer as normas da consulta prevista na Constituição.
A coluna procurou a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa para comentar o parecer, mas não obteve resposta. Na manifestação dentro do processo, alegou que a casa não se opõe à consulta popular, mas alegou que é uma atribuição da Câmara Municipal —o que é refutado pelo MPE e contradiz o que está na Constituição Estadual.
A ideia de um plebiscito desagrada familiares de João Pessoa. Em nota, o vereador e sobrinho-neto de João Pessoa, Fernando Milanez Neto (PV), afirma que “aproveitadores buscam os holofotes da mídia” e que o movimento “não tem representatividade alguma.”
Só a estupidez de quem não conhece a história do Brasil pode motivar iniciativas como esta. João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, ministro do Supremo Tribunal Militar, eleito presidente da Paraíba, foi candidato a vice-presidente da República, na chapa liderada por Getúlio Vargas. Mais de 90 anos depois, o seu assassinato é até hoje o maior fato político da Paraíba no Século 20, também considerado um dos mais importantes do Brasil.
Fernando Milanez Neto
Autor da ação no TRE, o advogado Raoni Vita explica que solicitou o plebiscito não por defender a mudança de nome da capital, mas “por uma questão legal”.
Isso partiu do meu mestrado em direito internacional, em que abordo a democracia no Brasil. Analiso normas internacionais que exigem o avanço dos países sobretudo da democracia participativa e faço uma análise crítica do caso brasileiro, sobre mecanismos como plebiscito, referendo e lei de iniciativa popular; e como eles são pouco utilizados.
Raoni Vita, advogado
Foi no meio de seus estudos que ele diz ter ficado ciente da determinação da Constituição paraibana para escolha do nome.
Daí que veio esse interesse acadêmico, surge essa provocação, mas não tem nada contra a figura histórica de João Pessoa. É mais para que a população seja ouvida mesmo.”
A capital da Paraíba tem esse nome em homenagem a João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930. Ele era presidente (cargo similar hoje ao de governador) do estado à época de sua morte.
João era sobrinho do também paraibano Epitácio Pessoa (que foi presidente entre 1919 e 1922). Após seu assassinato, houve um movimento para renomear a capital paraibana em sua homenagem. Em 5 de agosto de 1930, um decreto mudou o nome da cidade de Parahyba para João Pessoa.
O historiador paraibano Diogo Egypto explica que o mito em torno de João Pessoa veio não só pela morte, mas como aquele assassinato sustentaria uma narrativa do golpe que viria a seguir.
É nesse momento que ocorre a Revolução de 1930: a morte de João Pessoa é um dos motivos centrais desse evento. Ali acontece a chegada do Getúlio Vargas ao poder, que vai passar 15 anos seguidos como presidente. Não há dúvida que ele é uma figura política fundamental nesse processo.
Diogo Egypto
Ele afirma que João Pessoa se desentendeu, como presidente da Paraíba, com oligarquias e famílias poderosas, que lhe renderam desafetos políticos —e ajuda a entender o porquê do nome da capital ser questionado por alguns.
Ele realizou mudanças e reformas administrativas tributárias que mexeram com os interesses das oligarquias dominantes, que motivou os desentendimentos dele com os Suassuna e os Pereira, famílias do sertão, que levaram à chamada revolta de princesa. Também teve desentendimentos com os Dantas –e é com um membro dessa família que há o desentendimento que culmina na morte dele.
Diogo Egypto
Informações UOL
Foto: LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO – 23.10.2023
A General Motors do Brasil demitiu mais de mil funcionários de suas fábricas em São José dos Campos e São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, informaram sindicatos de trabalhadores, após a queda nas vendas e nas exportações da montadora americana.
Foram confirmados 800 cortes na fábrica de São José dos Campos, segundo o sindicato de metalúrgicos da região nesta quarta-feira (25). Na véspera, o diretor-executivo do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Agamenon Alves, havia dito à Reuters que mais de 200 pessoas tinham sido demitidas na planta de São Caetano do Sul.
Nesta terça-feira (24), a GM disse que a queda nas vendas e nas exportações levou a montadora a “adequar seu quadro de empregados” nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, todas em São Paulo.
“Essa medida foi tomada após várias tentativas atendendo às necessidades de cada fábrica, como lay off, férias coletivas, day off e proposta de um programa de desligamento voluntário”, disse a GM em nota.
A unidade de São Caetano do Sul emprega aproximadamente 7.200 funcionários, e a de São José dos Campos, cerca de 4.000 trabalhadores diretos, de acordo com os sindicatos.
Funcionários de ambas as fábricas da GM no Brasil entraram em greve por tempo indeterminado no início da semana, após o anúncio, por meio de telegrama, da demissão em massa no fim de semana passado.
Nesta quarta-feira, metalúrgicos da unidade de São José dos Campos realizaram um ato em frente à fábrica contra as demissões feitas pela montadora.
João Pedro, de 30 anos, e sua esposa foram duas das centenas de trabalhadores demitidas da GM no fim de semana.
“Eu iria completar três anos na fábrica, minha esposa iria completar cinco… Nós estávamos de lay off, exatamente porque nosso filho estava com 6 meses, estava com complicações”, disse, e acrescentou que o período afastado das funções seria para que eles pudessem cuidar do filho.
“Estava assegurado para nós, coletivamente, em acordo com o sindicato, a nossa estabilidade e a nossa volta em dezembro, possivelmente, mas a gente foi surpreendido agora neste fim de semana com esse telegrama.”
Em um gesto simbólico, os trabalhadores penduraram cerca de cem uniformes de trabalho com mensagens de luta na portaria da fábrica da GM.
“Nós vamos fazer protesto, manifestações, e vamos continuar com essa greve até que esse quadro se reverta e cancelem as demissões”, disse Renato Almeida, trabalhador da GM e diretor do sindicato de metalúrgicos da região.
A GM disse que suas fábricas em Gravatai (RS), Joinville (SC) e Sorocaba (SP) permanecem operando normalmente.
Informações TBN
Investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo, apontam um cabo como suspeito de transportar as armas furtadas, informa a Rede Globo.
A emissora apurou que o Exército investiga se o militar usou um carro oficial do então diretor do quartel para levar as metralhadoras do local; depois, elas seriam negociadas com facções criminosas.
O cabo era motorista do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi exonerado da chefia do Arsenal de Guerra após o episódio —ele não é investigado no caso.
Também é investigada a suspeita de que o crime tenha ocorrido no7 de Setembro. Naquele dia,houve um“apagão”que desligou as câmeras de segurança do quartel, e a energia foi religada logo depois do furto. Um dos cadeados que trancava a porta foi rompido e trocado por outro.
Segundo o G1, a última inspeção na sala de armas havia sido em 6 de setembro. Mais de um mês depois, em 10 de outubro, os militares foram conferir se a porta continuava lacrada, e um subtenente percebeu sinais de arrombamento; só nesse dia o Exército deu pelo sumiço das metralhadoras.
O IPM (inquérito policial militar) sobre o furto das armas é conduzido por um oficial do Comando Militar do Sudeste. Além do cabo, mais seis militares —com patentes que incluem soldado, sargento e tenente— são investigados como suspeitos de participar diretamente do que é considerado o maior desvio de armas da história do Exército brasileiro.
Informações TBN
A ideia do conselho de administração da Petrobras, de tentar mudar o estatuto da companhia para liberar o retorno das indicações políticas, repercute negativamente na imprensa. Nesta quarta-feira, 25, o jornal O Globo criticou tal postura.
O posicionamento de O Globo contra a tentativa de retorno das indicações políticas se deu de forma institucional. Isso porque o texto a respeito não partiu de nenhum colunista nem de reportagem. A critica ocorreu por meio de editorial, texto que representa a opinião da empresa de comunicação — que, no caso, tem a família Marinho no controle.
“Retrocesso”, afirmou o jornal, logo no título do editorial sobre a possibilidade de políticos voltarem a ter cargos de destaque na estrutura da petrolífera, que é de capital misto: tem o governo federal como principal acionista, mas também conta com ativos negociados na Bolsa de Valores do Brasil, a B3.
De acordo com o jornal, é difícil de aceitar a orientação do conselho de administração, de que as indicações políticas poderiam voltar a ocorrer normalmente em razão de o Supremo Tribunal Federal ter considerado como inconstitucionais trechos da Lei das Estatais. Nesse sentido, o editorial de O Globo afirma que o PT nunca foi favorável à Lei das Estatais, que impedia, justamente, a tomada de empresas públicas e autarquias por apadrinhados de políticos. O jornal ainda lembra que, com indicações políticas, a companhia enfrentou desvios na casa dos bilhões de reais.
“No auge do ‘petrolão’, recursos de projetos superfaturados aprovados pela Petrobras financiavam o pagamento de propinas”, afirma O Globo. “A própria empresa reconheceu desvios de R$ 6,2 bilhões em seu balanço. Eles só ocorreram porque os diretores eram, com o beneplácito de Brasília, apadrinhados pelos políticos de diferentes partidos que se beneficiavam dessas propinas.”
A tentativa de validar o retorno das indicações políticas na Petrobras repercutiu negativamente para além do jornal O Globo. Políticos de oposição se movimentaram contra a medida.
Na terça-feira 24, por exemplo, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou representação contra essa possibilidade na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil. Os deputados Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Adriana Ventura (Novo-SP) criticaram a ação por parte do conselho de administração da petrolífera.
Desde janeiro, a presidência da Petrobras é ocupada por Jean Paul Prates, que era senador pelo PT do Rio Grande do Norte. Ele, a saber, foi indicado à função pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque, mesmo com a Lei das Estatais, o posto de diretor-presidente da companhia passa pela indicação do presidente da República.
Informações Revista Oeste
Ministros vão analisar o alcance de mudanças na Constituição feitas em 2010, que permitiram o divórcio direto. Roteiro de julgamentos conta ainda com processo que discute execução de dívidas de imóveis.
O Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu na pauta desta quarta-feira (25) um recurso que vai definir se a separação judicial ainda é um requisito para o divórcio de casais, mesmo após a mudança na Constituição sobre o tema.
O caso é o segundo item da pauta. Antes, os ministros devem analisar um recurso que discute a possibilidade de cobrança em contrato de imóveis por procedimento sem a participação da Justiça, quando há inadimplência (veja mais abaixo).
Os ministros vão analisar o impacto das mudanças feitas na Constituição em 2010. Na ocasião, uma emenda estabeleceu o chamado divórcio direto.
Na prática, permitiu o fim dos casamentos sem a necessidade de uma prévia separação do casal. Também dispensou a necessidade de um tempo mínimo de vínculo antes do encerramento da relação.
Após a modificação, a separação prévia não vem sendo exigida. Mas não houve uma adequação no texto do Código Civil, que ainda estabelece regras expressas de separação.
Um de seus artigos prevê, por exemplo, que o casal poderá converter a separação em divórcio um ano após ela ter se tornado definitiva, por decisão judicial.
Outro trecho estabelece que o divórcio será solicitado pelo marido ou esposa caso comprovem “separação de fato por mais de dois anos”.
O debate também vai definir se a separação judicial pode existir como uma modalidade autônoma – uma espécie de estágio em que os casais poderiam definir se seguem para o divórcio ou para a reconciliação.
O caso tem repercussão geral, ou seja, uma decisão do Supremo vai orientar o tratamento de outras disputas judiciais semelhantes em instâncias inferiores.
Quando a repercussão geral foi reconhecida, o ministro Luiz Fux, relator do caso, apontou que a mudança na Constituição gerou interpretações e posicionamentos diversos na Justiça.
“A alteração da redação constitucional ensejou interpretações variadas na doutrina e posicionamentos conflitantes no Poder Judiciário acerca da manutenção da separação judicial no ordenamento jurídico, bem como a respeito da exigência de se observar prazo para o divórcio”, ressaltou.
O primeiro caso em análise pelo Supremo nesta quarta-feira envolve os contratos do Sistema Financeiro da Habitação – um programa de financiamento imobiliário que permite o uso do FGTS nas compras.
O tribunal vai definir a possibilidade da chamada execução extrajudicial, ou seja, o procedimento de cobrança por inadimplência em contratos de compra e venda de imóveis fora da supervisão judicial.
O processo envolve casos de financiamento por alienação fiduciária – uma modalidade em que o bem que é alvo da negociação é usado como forma de garantir que a dívida será paga.
O recurso chegou ao Supremo em uma disputa jurídica envolvendo a Caixa Econômica Federal e um consumidor de São Paulo.
Informações G1
Foto: Joedson Alves/Agência Brasil
A maioria dos réus que estão sendo julgados pelos atos no 8 de janeiro em Brasília estão recebendo penas maiores ou iguais às de condenados por crimes hediondos, como homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.
As penas impostas pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, estão variando de 12 a 17 anos de prisão, com exceção de dois casos em que as penas são menores.
O primeiro julgado pelos atos foi o ex-funcionário da Sabesp, Aécio Lúcio Costa Pereira, que recebeu uma pena de 17 anos de prisão por cinco crimes.
De acordo com o Código Penal, crimes como estupro, tráfico de drogas, corrupção e homicídio simples têm penas menores ou parecidas com a de Aécio.
Os réus estão sendo julgados por cerca de cinco crimes. São eles: abolição violenta do Estado democrático de direito (de4 a 8 anos), golpe de Estado (de 4 a 12 anos), dano qualificado (de 6 meses a 3 anos e multa), deterioração do patrimônio tombado (de 6 meses a 2 anos e multa) e associação criminosa (de 1 a 3 anos).
Uma reportagem daGazeta do Povoseparou sete crime violentos em que os condenados tiveram penas parecidas ou menores que os condenados pelos atos em Brasília.
Revista Oeste
A defesa do empresário Roberto Mantovani Filho, que se envolveu em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, na Itália, pediu que o magistrado libere o acesso das imagens captadas pelas câmeras de segurança do local.
Em documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira 23, o advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho ressalta que seu cliente ainda não obteve acesso integral às gravações.
A defesa sustenta que Moraes teria oferecido a Roberto a possibilidade de mostrar as imagens, mas apenas em local reservado. O empresário estaria proibido de extrair cópias das gravações das câmeras de segurança e de divulgá-las publicamente.
Tórtima Filho pede especificamente acesso às imagens do posto policial do Aeroporto de Roma. É para aquele local que Giovanni Mantovani, filho do casal Roberto e Andreia, teria se dirigido depois do incidente com Moraes.
De acordo com o advogado, um dos filhos do ministro, Alexandre Barci, teria ofendido Andreia e, ao ver Roberto tentar filmar a cena, deu um tapa no braço do empresário.
A versão apresentada por Roberto contraria aquela relatada pelo ministro do STF, que alegou ter sido alvo de insultos. Moraes diz também que seu filho sofreu agressões do empresário.
Por decisão do ministro Dias Toffoli, as imagens das câmeras de segurança do aeroporto permanecem em sigilo. O ministro alega que, por terceiros estarem nas cenas, o conteúdo não poderia ser divulgado.
A decisão contrariou a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), que pediu a derrubada do sigilo.
Luiz Fernando Pacheco, conselheiro seccional da OAB, evocou o Estatuto da Advocacia para tentar reverter a decisão de Toffoli. Em linhas gerais, o objetivo seria garantir o direito de ampla defesa aos investigados, assim como dos autos do processo.
A confusão ocorreu em 14 de julho, no Aeroporto Internacional de Roma. Moraes estava com a família, quando um grupo de três brasileiros teria se aproximado dele e começado a xingá-lo. Uma mulher, identificada como Andreia, teria dito que o ministro é “bandido, comunista e comprado”.
Em seguida, um indivíduo reforçou os insultos. Um outro rapaz juntou-se aos supostos agressores e proferiu palavras ofensivas contra Moraes e sua família.
O ministro estava retornando da Universidade de Siena, onde havia participado de uma palestra no Fórum Internacional de Direito.
Informações Revista Oeste
Foto: Sérgio Lima/Poder360.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Roberto Barroso, afirmou, sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que o Poder Executivo voltou ao seu “tamanho natural” no atual governo. A declaração foi feita por Barroso na noite desta 2ª feira (23.out.2023), durante evento realizado pela OAB em homenagem às autoridades dos Três Poderes.
“O Executivo voltou ao seu tamanho natural, o Congresso recuperou as suas prerrogativas e o Judiciário vive um momento importante de ascensão política e institucional, que dão o equilíbrio necessário para a proteção dos direitos fundamentais e da democracia”, declarou o magistrado.
Segundo Barroso, o futuro do país “atrasou um pouquinho”, mas ainda está no horizonte. O ministro disse achar que o país vive um momento de recomeço. “Podemos empurrar a história uma vez mais na direção certa. Só precisamos ter cuidado de não nos assustarmos com as assombrações erradas”, afirmou.
Além disso, o ministro disse ainda que, em uma democracia, não há poderes “hegemônicos” e que todos são “parceiros pelo bem do Brasil”. Barroso deu a declaração enquanto estava sentado na mesma mesa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), outro homenageado pela OAB.
A relação dos presidentes do Judiciário e do Legislativo anda estremecida. Os desentendimentos começaram com o próprio Barroso que, durante evento da UNE (União Nacional dos Estudantes), em julho, disse que o Brasil havia “derrotado o bolsonarismo” –o que incomodou a oposição no Senado Federal.
A leitura de Pacheco foi de que a Suprema Corte não colabora para diminuir a temperatura na relação entre os Poderes. O desgaste, que teria se iniciado com o caso, se agravou com o STF pautando temas de interesse do Congresso, como o marco temporal, a descriminalização do porte pessoal de drogas e a descriminalização do aborto.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) realizou nesta 2ª feira (23.out.2023) evento em comemoração aos 35 anos da Constituição Federal e homenageou autoridades dos Três Poderes. Segundo a instituição, os agraciados contribuíram e auxiliaram na construção e no fortalecimento da Carta Magna.
O evento realizado na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, contou com a presença de representantes do Congresso, Executivo e Judiciários. Além de Barroso e Pacheco, estava presente também o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).
Tanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foram agraciados com a condecoração, mas nenhum dos 2 participou da cerimônia. Além deles, foram homenageados Aécio Neves, Benedita da Silva, Bernardo Cabral e Renan Calheiros, e representantes de Ulysses Guimarães, que presidiu a Assembleia Constituinte em 1985.
Eis a lista das autoridades homenageadas que marcaram presença no evento, além de Alckmin, Barroso e Pacheco:
A TV Globo foi homenageada pela OAB em razão da série “Brasil em Constituição”, exibida pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, em 2022. Um documentário com a amostra do material exibido foi divulgado no evento. Os jornalistas Pedro Bassan e Graziela Azevedo foram agraciados junto ao diretor jurídico do Grupo Globo, Antonio Cláudio Ferreira Netto.
Poder 360
A Polícia Civil conclui que Rayonnara Kelly, de 14 anos, e Natanael Alves, de 31 anos, morreram sufocados com monóxido de carbono. Os corpos dos dois foram encontrados nesse final de semana dentro de um carro na garagem de uma casa em Guarabira, no Brejo do Estado.
O delegado Walter Brandão, responsável pelas investigações, disse que os dois estavam em um ambiente completamente fechado. O exame cadavérico descartou sinais de violência nas vítimas.
“A jovem saiu de Pirpirituba para um ensaio da banda marcial e lá encontrou o namorado. Os dois saíram e foram até essa casa, com a garagem fechada. O que conseguimos concluir é que não foi homicídio. Não teve nada de violência física”, disse.
O monóxido de carbonoé exaurido do cano de escape depois da queima do combustível, não tem cheiro e é altamente tóxico.
MaisPB