Após ser acusado de racismo, o meia Ramírez se pronunciou pela primeira vez. Assim, o atleta contou sua versão de como as coisas ocorreram. O vídeo foi divulgado nas redes sociais do Bahia.
“Em nenhum momento fui racista. Nem com Gerson e nem com outra pessoa. Quando fizemos o gol, levamos a bola para o meio para reiniciar o jogo rapidamente. Bruno Henrique segura. Eu começo a correr e digo a ele: “Jogue rápido, irmão. Joga sério”. Ele joga a bola para trás. Gerson me diz algo, mas eu não entendo muito o português. Não entendi o que falou e disse: “Joga rápido, irmão”. Não sei o que ele entendeu e ele começou a me perseguir. E eu sem saber o que tinha acontecido. Eu saí por trás porque não queria brigar com ninguém. Ele disse que eu falei “cala a boca, negro”. Eu não falo português tão fluentemente. Estou há um mês no Brasil. Sobre o fato de ser racista, não estou de acordo. Em nenhum momento falei isso, uma palavra tão ruim”. Afirmou
Informações: Diplomatas News
Foto: reprodução
Dados da edição 2020 da Demografia Médica no Brasil mostram a manutenção de um problema antigo no país: a desigualdade na distribuição destes profissionais em todos os estados. No ano em que o mundo foi impactado pela pandemia da Covid-19, que até esta segunda-feira infectou mais de 7 milhões de brasileiros e matou 187 mil pessoas no país, uma das conclusões do levantamento é de que a disponibilidade de médicos não é suficiente para enfrentar uma crise sanitária, e nem para alcançar o objetivo de acesso universal da população a serviços de saúde de qualidade.
A Bahia segue a tendência nacional e concentra a maioria dos seus profissionais na capital, mas ao observar a razão entre a população e o número de profissionais, a situação no estado é mais grave do que no país. Isso porque aqui foram identificados 1,64 médico por cada mil habitantes, enquanto o índice nacional é de 2,49.
Estão na Bahia 4,7% dos médicos do país, segundo dados de 2019 e 2020. O levantamento foi divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Essa é a quinta edição do estudo da Demografia Médica no Brasil, que em 2020 completa dez anos.
São 24.413 médicos na Bahia. Desses 47,3% são mulheres e 52,7% homens. A média de idade dos profissionais é de 44,8 anos.
Os dados mostram que em 2020 foi a primeira vez na série histórica que nenhum estado apresentou razão menor que um médico por mil habitantes. O destaque entre os piores índices vai para o Pará (1,07) e Maranhão (1,08), que continuam sendo os com menor número de médicos em relação à população.
Informações: Bahia Notícias
A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva para o tratamento de adultos com Covid-19 subiu de 77% para 78% nesta segunda-feira (21), conforme boletim epidemiológico publicado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Por outro lado, o número de casos ativos da doença recuou de 11.435 para 10.707.
Os dados do preenchimento de UTIs no estado estão sendo puxados para cima pelas regiões nordeste (100%), extremo-sul (89%), sudoeste (89%), centro-leste (88%) e sul (86%) do estado.
A região nordeste possui apenas oito leitos de UTI para adultos com Covid-19, todos em Alagoinhas. Nenhum dos pacientes, entretanto, está fazendo uso de ventilação mecânica, o que indica uma gravidade menor.
Segundo a Sesab, os 10 municípios com mais casos ativos da doença são Salvador (1.778), Vitória da Conquista (522), Itabuna (364), Ilhéus (276), Feira de Santana (255), Jacobina (212), Seabra (208), Irecê (169), Santo Antônio de Jesus (129) e Jequié (126).
Os deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) votaram, nesta segunda-feira (21), pela renovação dos decretos de calamidade para todas as cidades baianas com população inferior a 100 mil habitantes. A medida atende às necessidades impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Com o resultado da votação unânime, os decretos que tinham validade até o dia 28 de setembro, passam a valer retroativamente a partir do dia 29 de setembro. Está foi uma alternativa encontrada pelos legisladores para que não haja um lapso temporal entre a primeira data de validade da medida e o próximo dia 31, nova data de validade das medidas.
O governador Rui Costa (PT) gravou, na tarde desta segunda-feira (21), um pronunciamento oficial, em que conforma sua determinação às forças policiais do estado de proibir aglomerações durante as comemorações de fim de ano, tanto na capital quanto no interior.
O gestor petista pediu o apoio da população baiana no enfrentamento da segunda onda da pandemia de Covid-19 e lembrou que, apesar da Bahia ter o segundo menor índice de mortalidade do país, a doença deve continuar sendo tratada como “uma guerra a ser vencida”.
Rui também reforçou o pedido para que os baianos continuem utilizando máscaras. O pronunciamento oficial será veiculado nesta terça-feira (22) nas emissoras de TV baianas e nas redes sociais tanto do governo estadual quanto do governador.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma nova denúncia contra os investigados da Operação Faroeste, que apura um esquema de venda irregular de terras na região oeste da Bahia.
Na denúncia apresentada na última sexta-feira (18), estariam participando do esquema: Adailton e Geciane Matutino; a cantora Amanda Santiago; a mãe dela, Maria do Socorro Barreto Santiago; os advogados Márcio Miranda, Ricardo Augusto e Valdete Stresser; e o juiz Sérgio Humberto Quadros.
Os crimes foram praticados entre dezembro de 2017 e junho de 2018, segundo a petição enviada ao ministro Og Fernandes, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça.
Flávio Rodrigues de Souza, árbitro da partida entre Flamengo e Bahia, que aconteceu no domingo (20), no Maracanã, relatou na súmula não ter visto a suposta ofensa de racismo por parte do atacante Índio Ramirez, do time baiano, em relação ao meia Gerson, da equipe carioca.
– Aos 7 minutos do segundo tempo houve um conflito entre os jogadores Sr. Gerson Santos da Silva, de número 8 da equipe do Flamengo, e o atleta da equipe do Bahia de número 15, Sr. Juan Pablo Ramirez Velasquez […] O jogador do Flamengo alega ter sido chamado de “negro” por seu adversário mencionado. Informo que este suposto ato não foi percebido por nenhum membro da equipe de arbitragem no campo de jogo – relatou.
Informações: Pleno News
O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), testou positivo para Covid-19. O parlamentar decidiu fazer o teste na semana passada, quando foi acometido por um leve resfriado. Mas, conforme relatado por sua assessoria, ele agora está assintomático e em isolamento domiciliar.
Informações: Bahia Notícias
Foto: Divulgação
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei estadual nº 14.279, que permite redução de mensalidade em escolas e faculdades da rede privada durante a pandemia de coronavírus.
A decisão foi tomada em julgamento no plenário virtual da Corte, encerrado na noite de sexta (18). A maioria dos ministros julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 6575, de autoria da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), para quem a legislação é inconstitucional porque versa sobre questão federal. Por isso, o tema não poderia ser tratado por lei estadual.
A redução de até 30% nas mensalidades de escolas e faculdades privadas no estado foi aprovado em agosto, pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), devido à pandemia da covid-19. Na ocasião, o Bahia Notícias mostrou que especialistas já apontavam a inconstitucionalidade da medida. Em outubro, o portal também publicou reportagem sobre a Adin.
O placar da votação terminou em 7 a 4. Relator da matéria, o ministro Edson Fachin votou pela constitucionalidade da lei, sendo seguido pelos colegas Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Rosa Weber. O ministro Alexandre de Moraes, no entanto, divergiu de Fachin e opinou por declarar a matéria inconstitucional.
O entendimento do magistrado prevaleceu entre a maioria dos ministros, que acompanharam o colega. Foram eles: Nunes Marques, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso. Dias Toffoli também foi favorável à inconstitucionalidade da lei, mas apresentou voto diferente do de Moraes.
Para Fachin, a lei versa, prioritariamente, sobre direito do consumidor, matéria que não é de competência exclusiva da União. Por isso, poderia ser disciplinada por legislação estadual.
“No caso, a requerente alega usurpação da competência privativa da União para legislar sobre direito civil, notadamente direito contratual, nos termos do art. 22, I, da CRFB; pela extrapolação da competência concorrente para legislar sobre direito do consumidor e educação, prevista no art. 24, V e IX, da CRFB, visto não estar presente qualquer particularidade regional. De fato, a lei tangencia várias matérias, incluindo o direito econômico (CRFB, art. 24, I) sobressaindo, no entanto, a competência referente à proteção dos consumidores, situação que, senão por vedação expressa da lei federal, atua legitimamente o ente federado.”, diz trecho do voto de Fachin.
“Não se trata, aqui, de alterar a estrutura da relação obrigacional, mas, diante da especificidade local decorrente da pandemia e seus reflexos no setor educacional, proteger os consumidores diante do inadimplemento parcial – ainda que por motivos imprevisíveis/ou força maior – do serviço contratado”, pontua também o ministro.
Para Moraes, no entanto, o texto aprovado pela AL-BA trata sobre relações contratuais privadas, de competência da União. “A questão da interferência em relações contratuais por normas locais, por força da pandemia, já foi apreciada pela Corte em relação à suspensão da cobrança de prestações decorrentes de empréstimos consignados de servidores públicos , reconhecendo-se a inconstitucionalidade por usurpação de competência”, relembra.
Bahia Notícias*
Dezessete governadores enviaram um oficio para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na última sexta-feira (19) pedindo a prorrogação do estado de calamidade pública por conta da pandemia da covid-19 por mais seis meses. As informações são do site O Antagonista e Terra.
No documento, os governadores alegam que “neste desafiador momento, em que vivenciamos o aumento do número de casos da doença com elevação da taxa de transmissibilidade em várias regiões brasileiras, alto percentual de utilização de leitos clínicos e de terapia intensiva, e crescimento diário do número de óbitos, faz-se necessário o reconhecimento de que o país ainda se encontra em estado de calamidade pública“.
O ofício é assinado por: Wellington Dias (Piauí); Waldez Góes (Amapá); Rui Costa (Bahia); Camilo Santana (Ceará); Renato Casagrande (Espírito Santo); Ronaldo Caiado (Goiás); Flavio Dino (Maranhão); Mauro Mendes (Mato Grosso); Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul); Romeu Zema (Minas Gerais); João Azevedo (Paraíba); Ratinho Júnior (Paraná); Paulo Câmara (Pernambuco); Cláudio Castro (Rio de Janeiro; em exercício); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Carlos Moisés (Santa Catarina); Belivaldo Chagas (Sergipe).
A medida permite a antecipação de benefícios sociais, liberação de seguros e prorrogação de pagamentos de empréstimos federais para os entes federados.
A 14ª edição da Feira do Livro/Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs) já tem data marcada e detalhes do planejamento para o festival em 2021 foram anunciados pela professora Rita Brêda, coordenadora da Flifs e Pró-Reitora de Extensão da Universidade Estadual de Feira de Santana (Proex/Uefs), em conversa com Felipe Lisonjeado, acadêmico de Letras da instituição e criador de conteúdo literário digital. O diálogo ocorreu ontem (17) em uma live no canal Fllifs Oficial, na plataforma YouTube, que permanece disponível para acesso.
Entre os dias 21 a 26 de setembro de 2021 será realizada a próxima edição da Feira do Livro. Com o objetivo de formar leitores e mediadores de leitura, a programação contará com praça do cordel, conversa com autores, contação de histórias, lançamento e comercialização de livros, oficinas, minicursos e apresentações de escolas. Toda a programação já confirmada sucede independente do formato a ser decidido para o evento, podendo ser presencial ou virtual.
Itamar Vieira Junior, autor do romance “Torto Arado” e vencedor do Prêmio Jabuti 2020, foi o convidado confirmado por Rita Brêda. Ela também divulgou a continuação da 2ª edição do Seminário Flifs, com realização no mês de julho. “Tivemos uma grata surpresa com a 1ª edição do seminário, que foi o público desejoso pela continuação. Saímos de lá com a certeza que a atividade se consagrava uma conquista de 2020 e que deve continuar. Pensando nisso realizamos o seu pré-agendamento”, afirmou a coordenadora, durante a live, sobre os processos de construção das ações.
O evento é organizado pela Uefs, Núcleo Territorial de Educação (NTE 19), Prefeitura de Feira de Santana/SEDUC, Arquidiocese de Feira de Santana, Serviço Social do Comércio (SESC) e Governo do Estado da Bahia.
Informações: De Olho na Cidade