As investigações da Operação Faroeste na Secretaria de Segurança Pública da Bahia devem ser “aprofundadas” para averiguar “possíveis práticas corruptas nas delegacias baianas que estejam ligadas ao suposto esquema de venda de sentenças e a outros crimes identificados na ação”, propõe o vereador Sargento Josafá Ramos (Patriota).
Em pronunciamento na Câmara, esta semana, ele sugeriu que os resultados obtidos até o momento são “a ponta de um barbante que vai desenrolar um grande novelo” e podem apontar para “problemas ainda maiores”.
Apontado como participante do esquema, o titular da pasta, Maurício Barbosa, foi exonerado do cargo.
A nova etapa da operação foi deflagrada na segunda-feira pela Polícia Federal. Além da venda de decisões judiciais, a investigação indica crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência não só no poder judiciário da Bahia, mas, no Ministério Público do Estado e na Secretaria de Segurança Pública da Bahia.