Dados do Banco Central revelam que dos R$ 7,2 bilhões disponíveis para resgate no Sistema Valores a Receber (SVR), ferramenta que mostra dinheiro “esquecido” por clientes de bancos, R$ 2 bilhões são de pessoas que já morreram. O montante a ser devolvido aos herdeiros representa 28% do total.
Por ser um processo burocrático e caro, muitos herdeiros desistem de resgatar a quantia. Isso acontece quando o inventário já foi encerrado, e novos valores precisam ser incluídos. Nesses casos, deve haver a sobrepartilha, que é a inclusão de bens que foram ocultados, litigiosos ou que os herdeiros só tomaram conhecimento depois de encerrado o processo.
O dinheiro “esquecido” pode ser de contas encerradas com saldo remanescente ou de cobranças indevidas que foram ressarcidas, por exemplo.
NSC Total/*Com informações de Valor Econômico