De acordo com o Goldman Sachs, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer mais que o esperado em 2022. O banco revisou a projeção de 1,6% para 2,1%.
A mudança ocorreu em razão dos recentes resultados dos indicadores econômicos. Segundo a CNN, a instituição ainda cita como motivo para a melhora o aumento “significativo” nos benefícios sociais programados para o segundo semestre. Alberto Ramos, economista-chefe para a América Latina do banco, comenta que a atividade econômica foi bastante resiliente ao longo do primeiro semestre.
“O forte desempenho real do ciclo de negócios continuou durante o segundo trimestre, o que está melhorando a transferência estatística para o terceiro trimestre”, afirmou, em um relatório. Ele atribuiu “o impulso positivo de crescimento no segundo trimestre” a um “notável dinamismo da atividade de comércio e serviços”, aos cortes de impostos e às “transferências fiscais federais para famílias de baixa renda com alta propensão a consumir”.
O Goldman Sachs também revisou as expectativas para o PIB do Brasil em 2023. Para o ano que vem, porém, o banco reduziu a estimativa de 0,8% para 0,7%.
Como justificativa, Ramos argumenta que espera uma piora no quadro fiscal, ligada às medidas de estímulo do governo com a PEC dos Benefícios, além de uma consequente inflação mais alta. Ele também cita a possível reversão de cortes recentes de impostos, um crescimento global menor e condições financeiras “mais apertadas”.
Informações Revista Oeste