Dois homens foram condenados na Alemanha por tentar extorquir a família do ex-campeão de Fórmula 1, Michael Schumacher. Markus Fritsche, ex-segurança da família Schumacher, e Yilmaz Tozturkan, segurança de boate, foram sentenciados a 3 anos de prisão e 2 anos de liberdade condicional. A Justiça Alemã divulgou a sentença na última quinta-feira, 3.
Fritsche, que foi contratado pela família de Schumacher após o acidente grave do ex-piloto em 2013, roubou mais de 1,5 mil arquivos confidenciais. Esses documentos continham fotos, vídeos, listas de medicamentos e o histórico médico completo de ex-campeão. A tentativa de extorsão ocorreu em meio à pressão de fãs e da mídia por informações sobre o estado de saúde do heptacampeão.
A estratégia de extorsão incluiu o apoio de Tozturkan, que recrutou seu filho Daniel Lins, especialista em informática, para auxiliar no plano. Fritsche exigiu €15 milhões (cerca de R$95 milhões) da família Schumacher, ameaçando divulgar os documentos se o valor não fosse pago.
O caso chamou a atenção do público e foi amplamente divulgado pelo jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. A sentença do tribunal de Wuppertal destacou a gravidade do crime de extorsão e a vulnerabilidade enfrentada por pessoas públicas em proteger sua privacidade.
O ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em 29 de dezembro de 2013, enquanto esquiava fora da pista na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. Ele bateu a cabeça em uma rocha e, apesar de estar usando capacete, sofreu um traumatismo craniano severo.
Depois de seis meses, ele saiu do coma e foi transferido para um hospital em Lausanne, na Suíça, antes de continuar a recuperação em casa. Desde então, sua família mantém seu estado de saúde em sigilo. Sabe-se, porém, que ele teve sequelas graves, incluindo dificuldades motoras e cognitivas. Algumas fontes afirmam que ele está em estado minimamente consciente e precisa de cuidados intensivos.
Informações Revista Oeste