Experimento também será feito no Canadá, nos EUA e na Indonésia
O Facebook anunciou nesta quarta-feira (9) que começará a experimentar reduzir a exposição de conteúdos políticos no feed de notícias dos usuários da rede social. O teste irá contemplar uma pequena porcentagem de usuários do Brasil, da Indonésia e do Canadá já nesta semana, informou a companhia, que também irá aplicar o experimento ao público americano nas próximas semanas. Conteúdos de contas governamentais, agências de saúde e outros órgãos oficiais regionais serão isentos do teste.
A rede social afirma que um “ponto comum” levantado pelos usuários é que eles não querem que temas políticos tomem conta do feed de notícias. Por isso, a medida tem como objetivo entender as preferências das pessoas e experimentar diferentes soluções alternativas, com a aplicação de um questionário à base de pessoas impactadas.
O Facebook frisa que a medida não irá excluir totalmente o conteúdo político da plataforma, que corresponde, em média, a 6% do que é exibido.
– Nosso objetivo é preservar a habilidade das pessoas de procurarem e interagirem com conteúdo político no Facebook, enquanto respeitamos o apetite de cada um pelo que fica no topo do feed de notícias – escreveu Aastha Gupta, diretor de produto da companhia.
Ao longo de 2020, a rede social de Mark Zuckerberg sofreu pressão da sociedade por permitir que campanhas de desinformação e de notícias falsas tomassem conta do feed de notícias. A empresa respondeu banindo anúncios políticos às vésperas das eleições americana, que aconteceram em novembro.
Informações Pleno News /Estadão
Aplicativo de mensagens alcançou a primeira posição no ranking mundial
As recentes mudanças na questão da privacidade promovidas pelo WhatsApp já começaram a fazer efeito. Em janeiro, o aplicativo de mensagens Telegram ‘superou’ o rival e alcançou a primeira posição no ranking de aplicativos mais baixados em todo mundo. Os dados foram divulgados pela plataforma Sensor Tower.
No total, foram 63 milhões de downloads do aplicativo de mensagem, sendo que 24% desse número ocorreram na Índia.
Em segundo lugar ficou o Tik Tok, seguido pelo Signal, pelo Facebook e pelo WhatsApp.
Vale lembrar que o Pleno.News já possui um canal no Telegram no qual você pode ficar atualizado e acompanhar as principais notícias. Basta clicar neste linke seguir a página.
Informações Pleno News
Segredos vão desde curiosidades até serviços de utilidade pública
Com os termos de privacidade em alta e as notícias recentes sobre acesso a dados, não é mais uma novidade que o Google conheça alguns segredos dos usuários. Mas você conhece os segredos do Google? O site de busca tem uma série de funções, referências e brincadeiras ocultas que poucas pessoas conhecem.
Veja nessa lista os 10 segredos mais legais do Google.
Google Maps no espaço
O Google Street View já é utilizado por muitas pessoas para acessar pontos turísticos e até museus de qualquer lugar da Terra. E fora dela. Pouca gente sabe, mas o Google Maps permite a exploração dos planetas do sistema solar e outros astros.
Para isso, é necessário, primeiro, ativar a visualização do globo e mudar a forma de exibição do mapa para a opção “satélite”, como no vídeo abaixo.
Fidget Spinner
O brinquedo que se popularizou há alguns anos nas cidades brasileiras, agora também pode ser acessado a qualquer momento no Google. Basta pesquisar pelo termo “fidget spinner” para que apareça, no topo da página, um deles rodando.
A velocidade pode ser aumentada, e o brinquedo pode ser substituído por uma roleta com números de 2 a 20. Uma ótima opção para sorteios rápidos.
Cara ou coroa
Opção perfeita para os indecisos. Se o usuário pesquisar o termo “cara ou coroa” no Google, automaticamente uma moeda será lançada e irá parar, aleatoriamente, com uma das faces para cima. Parece que o dinheiro físico tem, de fato, cada vez menos utilidades exclusivas.
Askew
Se você pesquisar o termo “askew”, ou seja, torto em inglês, toda a página com os resultados da pesquisa fica torta. A brincadeira, pelo menos, ilustra bem o significado da palavra.
Do a Barrel Roll
Este é um dos segredos mais antigos e conhecidos do Google, mas nunca foi removido pela plataforma, justamente por ser um dos mais inusitados. O usuário que pesquisar no Google o termo “do a barrel roll” (faça um barril rolar), será surpreendido com a tela inteira dando um giro de 360º bem na sua frente.
Nível de bolha
Quem nunca precisou saber se algo estava nivelado e não tinha a ferramenta adequada por perto? Quem utilizar o celular para pesquisar “nível de bolha” no Google terá, imediatamente, um nível à sua disposição para usar onde quiser.
Friends
Ao pesquisar pela série Friends, seguida do nome de um dos protagonistas Monica, Phoebe, Rachel, Chandler, Joey ou Ross, abaixo das fotos do personagem, aparecerá um objeto relacionado ao mesmo.
O exemplo abaixo mostra a pesquisa por “Friends Phoebe”, que mostra um violão embaixo das fotos. Ao ser clicado, a música Smelly Cat, na voz de Phoebe, é tocada, e um gato passeia pela tela, fazendo referência direta às cenas icônicas da personagem.
Dr. Who no Google Maps
O Google fez outra homenagem aos amantes de séries, dessa vez no Maps. Ao encontrar uma cabine azul, como as presentes na série Dr. Who, o usuário pode clicar em avançar na direção dela e ter uma visão panorâmica da máquina do tempo TARDIS, exibida na série.
Super Mario Bros
Assim como no caso da série Friends, o segredo dessa pesquisa também não é tão explícito. Ao pesquisar “Super Mario Bros” no Google e clicar no tijolo ao lado do nome do game, é possível coletar moedas como o clássico encanador, com direito a efeito sonoro.
Exercício de Respiração
Bateu aquela ansiedade ou nervosismo e você precisa se acalmar? Ao pesquisar “exercício de respiração” no Google, imediatamente será exibida uma bola crescente e decrescente, representando os movimentos de inspiração e expiração. A animação se repete quantas vezes forem necessárias.
Informações Pleno News
Iniciativa partiu de desenvolvedor
Após o vazamento de dados pessoais de 223,7 milhões de brasileiros, no último dia 18 de janeiro, em um fórum na internet, várias informações sobre fotos, endereços, CPFs, salários, telefones e históricos de crédito foram expostas. O desenvolvedor Allan Fernando criou a página FuiVazado!, com a proposta de mostrar quem teve dados divulgados.
Para saber se teve algum dado exposto, a pessoa não precisa fazer login, mas terá que indicar CPF (ou CNPJ), além da data de nascimento. Dessa forma, é possível ver também se outras 37 informações pessoais foram vazadas.
No vazamento de janeiro, até dados de pessoas que já faleceram foram expostos. O número de informações vazadas ultrapassa o da população brasileira, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem 212 milhões de pessoas.
Informações Pleno News
Além de funcionar também com grupos, a função não requer a instalação de aplicativos de terceiros no celular.
O Telegram já faz sucesso com seus usuários há tempo, mas passou a ganhar mais notoriedade nas últimas semanas devido ao WhatsApp ter anunciado mudanças em sua política de privacidade. Nesta semana, o Telegram ganhou um recurso interessante para quem está querendo migrar conversas do WhatsApp.
A função em questão é bem simples de ser utilizada e, além de funcionar também com grupos, não requer a instalação de aplicativos de terceiros no seu celular.
Como migrar conversas do WhatsApp para o Telegram
1. Acesse a Google Play ou App Store e atualize tanto o Telegram quanto o WhatsApp para a última versão disponível;
2. Abra o WhatsApp normalmente e entre na tela de conversa que deverá ser exportada;
3. Toque no ícone representado por três pontos e vá em Mais;
4. Clique em Exportar conversa e selecione se os arquivos de mídia devem ou não estar inclusos no processo;
5. Na janela aberta, selecione o Telegram e então o contato ou grupo que deverá receber a conversa;
6. Na mensagem que surge, toque em Importar e aguarde o processo ser realizado.
O tempo para ele ser concluído varia de acordo com o tamanho de sua conversa.
Pronto! Agora, você já sabe como migrar conversas do WhatsApp para o Telegram sem ter que instalar nada no seu celular.
Informações Olhar Digital
Antes de liberar a câmera para escanear QR Code, app vai pedir liberação por digital ou reconhecimento facial em celulares compatíveis.
O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (28) que o login na versão web vai depender de uma autenticação biométrica nos celulares que possuem leitor de digital ou reconhecimento facial.
Para vincular o WhatsApp Web ou Desktop à conta do app, será solicitado o desbloqueio biométrico (com reconhecimento facial ou impressão digital), antes da leitura do QR Code.
A liberação por biometria será exigida somente no login da sessão. Após escanear o QR Code, a sessão vai permanecer ativa e não será encerrada quando você fechar o navegador.
O app explica que a autenticação acontece no dispositivo e que o WhatsApp não pode acessar as informações biométricas armazenadas pelo sistema operacional do celular.
O mecanismo de segurança vai ser habilitado por padrão em aparelhos compatíveis e não há opção para removê-lo a não ser que a pessoa desative a leitura de impressão digital ou reconhecimento facial no aparelho em si.
A tela de autenticação WhatsApp Web nos celulares também será remodelada, permitindo controle maior de quais computadores estão conectados.
A novidade vai começar a ser liberada nas próximas semanas, segundo o aplicativo.
Informações G1
CNN Brasil- Após dez anos de cegueira, um idoso de 78 anos conseguiu recuperar a visão em Israel. Ele também se tornou a primeira pessoa no mundo a receber um transplante de córneas artificiais bem-sucedido.
O paciente faz parte de estudos clínicos realizados pela startup israelense CorNet Vision, que criou um tipo de córnea sintética que se biointegra ao olho humano. O procedimento é recomendado apenas em casos de córneas deformadas, com cicatrizes ou opacificadas. O dispositivo tem uma lente projetada para se integrar com o tecido ocular usando nanofibra não degradável sintética, que é colocada sob a conjuntiva.
O implante é considerado relativamente simples e a expectativa é de que o paciente consiga novamente enxergar depois de horas em recuperação. No caso do idoso de 78 anos, identificado como Jamal Furani, ele foi capaz de um dia depois reconhecer os familiares. Ele também conseguiu ler textos.
“O procedimento cirúrgico foi direto e o resultado superou todas as nossas expectativas. O momento em que tiramos as bandagens foi emocionante e significativo. Momentos como este são o cumprimento de nossa vocação de médicos. Temos orgulho de estar na vanguarda desse empolgante e um projeto significativo que sem dúvida impactará a vida de milhões “, disse ao jornal Israel Hayom o médico Irit Bahar, chefe do Departamento de Oftalmologia do Rabin Medical Center Bahar, que realizou o procedimento.
Além do paciente operado, ainda existem outros na fila de espera para receber as córneas artificiais durante os experimentos clínicos do dispositivo em humanos.
A expectativa é tornar o procedimento viável ao redor do mundo a fim de acabar com uma fila de pacientes no aguardo de doadores. A empresa, contudo, ainda não deu uma data para produção em grande escala do dispositivo.
“Esperamos que isso permita que milhões de pacientes cegos em todo o mundo, em áreas onde não há prática corneana nem cultura de doação de órgãos, recuperem a visão”, disse Gilad Litvin, diretor médico da CorNeat Vision.
Plataforma afirmou para vítima que conteúdo “não violava política” do site
Pleno News- O Twitter se negou a remover imagens pornográficas de um adolescente que foi vítima de tráfico sexual, mesmo após denúncias do fato à plataforma sob a alegação de que “não encontrou violação” das políticas da companhia. A informação foi divulgada pelo jornal New York Post.
De acordo com a publicação, a vítima, que estava acompanhada da mãe, ingressou com um processo contra a plataforma no Distrito Norte da Califórnia. De acordo com o depoimento, obtido pelo NYP, o Twitter teria ganhado dinheiro ilegalmente com os elementos veiculados na plataforma.
O adolescente, identificado pelo jornal como John Doe, tinha entre 13 e 14 anos quando traficantes sexuais, se passando por uma colega de classe de 16 anos, começaram a conversar com ele no Snapchat. O garoto e os traficantes supostamente trocaram fotos sem roupa antes que a conversa se transformasse em chantagem.
De posse das imagens, os criminosos disseram que se o adolescente não compartilhasse mais fotos e vídeos sexuais, o material explícito que ele já havia enviado anteriormente seria compartilhado com seus “pais, treinador, pastor” e outras pessoas.
Doe, agindo sob coação, inicialmente obedeceu e enviou vídeos de si mesmo realizando atos sexuais e também foi instruído a incluir outra criança em seus vídeos, o que ele fez. Posteriormente, o garoto bloqueou os criminosos e eles pararam de assediá-lo, mas em algum momento de 2019, os vídeos apareceram no Twitter.
No mês seguinte, conforme a reportagem do NY Post, os vídeos foram denunciados ao Twitter pelo menos três vezes. Apesar disso, o Twitter respondeu a Doe e disse que não excluiria o material, que já havia acumulado mais de 167 mil visualizações e 2.223 retuítes.
– Agradecemos seu contato. Revisamos o conteúdo e não encontramos nenhuma violação de nossas políticas, portanto, nenhuma ação será tomada neste momento – dizia a resposta, de acordo com o processo.
Foi somente algum tempo depois, quando a mãe de Doe recebeu o suporte de um agente do Departamento de Segurança Interna, é que os vídeos foram removidos da plataforma. Procurado pelo New York Post, a rede social se recusou a comentar o caso.
Para Amen, transtornos de saúde mental são problemas cerebrais. Ele indica especialistas a olharem para o principal órgão do sistema nervoso
Metrópoles- Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) sugerem que 30% da população das Américas teve ou terá algum transtorno mental. No Brasil, depressão e ansiedadeestão entre as doenças que mais causam incapacidade. As condições afetam a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. Geralmente, ao serem diagnosticados com os distúrbios, os pacientes são tratados com medicamentos e terapias. Contudo, antes de prescrever as terapêuticas, há um equívoco, segundo atesta Daniel Amen, o psiquiatra mais popular dos Estados Unidos.
De acordo com o Amen, os psiquiatras continuam sendo “os únicos médicos a raramente examinar o órgão que tratam”. Na avaliação dele, as condições de saúde mental são, na verdade, problemas de saúde cerebral, o que propicia analisar o principal órgão do sistema nervoso. Assim faz o norte-americano de 66 anos com os milhares de pacientes da clínica que fundou, a Amen Clinics. Para diagnosticar e tratar as doenças da mente, o especialista usa a SPECT, em outras palavras, tomografia computadorizada de emissão de fóton único.
“Psiquiatras de antes e até mesmo de hoje fazem o diagnóstico como em 1840. Quando você tem o privilégio de mudar o cérebro de alguém, não só muda sua vida, mas dispõe da oportunidade de impactar gerações futuras”, ressaltou o psiquiatra em uma palestra na TEDx Talks, em 2013. Líder em neuroimagem, Amen é o responsável por liderar a maior base de dados de varreduras cerebrais. Até 2018, o médico e equipe da clínica tinham feito 150 mil escaneamentos do “computador central” de pessoas de 93 países.
“Ao contrário da psiquiatria tradicional, que dificilmente olha para o cérebro, a Amen Clinics usa tecnologia de imagens do órgão com finalidade de identificar o seu tipo específico de cérebro. Dessa forma, podemos definir um plano de tratamento direcionado para melhorar sua qualidade de vida”, explicou o especialista no site da clínica. Na palestra, o médico disse sobre esse trabalho ter ensinado lições importantes para não lançar “dardos no escuro” nem “adivinhar” diagnósticos.
Um dos aprendizados é que doenças como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade, depressão e vícios não atingem o cérebro de um único modo. “Há distintos tipos dos transtornos. Dois pacientes podem ter praticamente os mesmos sintomas, mas órgãos radicalmente diferentes. Como saber o que fazer com eles? Só se olharmos a atividade cerebral com objetivo de adaptar o tratamento de forma individualizada e não se pautar por conjuntos de manifestações”, salientou o médico.
A SPECT é um exame de imagem capaz de medir o fluxo sanguíneo em órgãos do corpo. O médico define esse tipo de tomografia como “um mapa capaz de orientar as pessoas a terem cérebros e vidas melhores”. Com a tecnologia, ele afirma ver as áreas de alta e baixa atividade cerebral. Ao examiná-las por meio do “scanner”, Amen consegue indicar os tratamentos e medicamentos mais eficientes. A primeira paciente do método do norte-americano foi Sandy Springs. A consulta ocorreu no início da década de 1990.
À época com 40 anos, Sandy tinha distúrbio de déficit de atenção (DDA). Na noite anterior à consulta, ela tentou se matar. E a SPECT revelou haver uma queda abrupta na atividade do córtex pré-frontal, o centro de decisão do cérebro. “Uma das maiores lições da imagem foi que ela nos ajudou a prevenir erros, como estimular um cérebro hiperativo, acalmar um que está subativo ou rotular o comportamento como intencional, de fato, se baseando na atividade cerebral”, atestou Amen na página da clínica.
O corpo clínico da Amen Clinics descreveu seis tipos de cérebros de pessoas com vícios, cinco relacionados à compulsão alimentare três associados à violência. “A SPECT pode ajudar, especificamente, quem tem ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); além de auxiliar pessoas a superarem conflitos conjugais, envelhecerem melhor e com problemas de peso”, escreveu o psiquiatra no site da clínica. O trecho foi usado em uma reportagem do The Washington Postsobre o método do especialista.
Causa mais comum da demência, a doença de Alzheimer acomete 1,2 milhão de pessoas no Brasil e 35,6 milhões no mundo, conforme levantamento da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Com o envelhecimento da população, os números deverão dobrar em duas décadas. Geralmente, a enfermidade afeta pessoas acima dos 60 anos e, segundo Amen, o problema começa no cérebro de 30 a 50 anos antes de surgir algum sintoma.
“Uma das lições mais profundas de nosso trabalho com imagens cerebrais é que a doença de Alzheimer e outras formas de demência podem ser vistas em exames de SPECT anos antes que as pessoas apresentassem quaisquer sintomas. Estudos anatômicos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, são indicadores de atraso. Eles mostram problemas mais tarde no curso da doença, quando as intervenções tendem a ser menos eficazes”, defende o médico, líder em neuroimagem.
O trabalho de imageamento ensinou aos profissionais da Amen Clinics que lesões cerebrais traumáticas leves são uma das principais causas de doenças mentais. “Praticamente ninguém sabia disso, porque eles iam aos especialistas por quadros de problemas de temperamento, ansiedade, depressão e insônia. Por não olhar o cérebro, como os psiquiatras deveriam saber?”, garantiu o médico no TEDx Talks. Ao abordar o assunto, ele cita um pacienteque caiu de uma escada aos 3 anos. A criança ficou inconsciente por alguns minutos.
Daniel Amen atendeu o paciente com 15 anos de idade. Na época, o adolescente tinha o histórico de expulsão de tratamentos para violência. No ponto de vista do psiquiatra, recomendaram a terapêutica errada: “Ele precisava de um programa de reabilitação do cérebro, não apenas mais medicação atirada contra ele no escuro, ou terapia comportamental, por vezes, se pensar, é cruel. O comportamento é a extensão do problema e não o problema”.
Em um estudo, Amen verificou existir lesões cerebrais em jogadores da Liga Nacional de Futebol (NFL) – ativos e aposentados – em razão de danos provocados por golpes na cabeça, o mesmo ocorre com boxeadores. No programa de reversão do psiquiatra, há estímulos em áreas de fluxo sanguíneo, memória e humor. Em 2019, o especialista foi convidado pela Casa Branca para discutir tratamentos de saúde mental.
Ao longo de 30 anos de trabalho, o expert escreveu dezenas de livros, ocupando 12 vezes o posto de autor best-seller do The New York Times. Uma das obras mais vendidas de Amen é Mude seu cérebro, mude seu corpo, de 1996. Aos interessados, há uma versão do exemplar traduzida para português. A última publicação do especialista foi lançada em março de 2020 e tem como título O fim da doença mental: como a neurociência está transformando a psiquiatria, até então, somente em inglês.
CNN Brasil- Quando o quesito é criatividade, o brasileiro pode largar na frente de outros países. Exemplos que confirmam essa premissa vieram à tona recentemente, depois que algumas pessoas começaram a usar o Pix, novo sistema de pagamentos do Banco Central, para… paquerar.
A ferramenta foi lançada em novembro do ano passado com o objetivo de permitir transações financeiras entre usuários em tempo real e sem custos adicionais, uma alternativa ao DOC e à TED. No entanto, há usuários indo um pouco além e usando a plataforma como se fosse uma rede social.
Os flertes têm seguido o seguinte método: a pessoa envia uma quantia simbólica para a conta de quem está interessada e, no campo onde deveria escrever a identificação da transferência, acrescenta um flerte.
Um dos primeiros casos do tipo viralizou depois que um internauta fez um post contando que sua ex-namorada, bloqueada em todas as suas redes sociais, havia lhe enviado uma sequência de transferências pelo Pix, todas no valor de R$ 0,01, com pedidos para reatar o namoro.
Não demorou muito para que outras pessoas aderissem à ideia e compartilhassem suas chaves do Pix, pedindo que interessados lhe fizessem um “agrado” semelhante.
Outros foram ainda mais longe e deram um nome para isso: “pixsexual”, que virou sinônimo da brincadeira, e fez até o Banco Central se manifestar sobre o assunto.
O Banco Central afirma que o único objetivo da ferramenta é dar mais agilidade às transações financeiras e ressalta: “O PIX é um meio de pagamento, não uma rede social”.
O BC acrescenta também que não há previsão legal para bloqueio de usuários específicos dentro do sistema. Contudo, para quem não quer ser incomodado com mensagens, indica que o usuário pode configurar o aplicativo do banco onde mantém a conta para não receber notificações de pagamentos.
Sobre quem compartilha suas chaves do Pix na internet, esperando receber uma transferência, a instituição alerta que a exposição tem riscos, principalmente quando a chave cadastrada é o CPF ou número de telefone, que são dados sensíveis.
Já para a chave aleatória, que não inclui dados pessoais, a entidade garante ser seguro compartilhá-la, já que ela não dá acesso à conta, servindo apenas para receber o dinheiro.