Relatos foram feitos a médicos da África do Sul
Nas últimas semanas, o mundo assistiu à chegada de uma nova variante da Covid-19, a Ômicron, que foi considerada preocupante pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, a variante trouxe um novo sintoma que não havia sido relatado antes por pacientes da doença.
De acordo com médicos da África do Sul, país onde a variante foi identificada primeira, pessoas que foram infectadas com a Ômicron tiveram suores noturnos.
Além disso, outro sintoma relatado foi o de garganta arranhando, um sintoma diferente da variante Delta, onde pacientes relataram apenas sentirem dores no local.
Já outros sintomas comuns da Ômicron são fadiga, tosse seca e dores musculares.
Informações Pleno News
A fim de evitar um surto de gripe em Feira de Santana, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, lança a campanha ‘Natal sem gripe’. A orientação é vacinar. Até o momento, no município, cerca de 180 mil pessoas foram vacinadas contra a influenza.
“Detectamos um aumento de internamentos por gripe e sabemos que a vacina é eficaz para estes casos. Por isso, aqueles que ainda não se vacinaram devem comparecer à unidade de saúde mais próxima para receber o imunizante”, afirma o secretário de Saúde, Marcelo Britto.
A vacina previne o surgimento de complicações decorrentes do vírus,óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
Durante todo o mês de dezembro, as pessoas a partir dos seis meses de idade podem ser vacinadas nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Aqueles que já foram vacinados em campanhas nos anos anteriores, deverão receber a dose novamente. É necessário apresentar RG, CPF, cartão do SUS e caderneta de vacinação.
Vale destacar que o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das vacinas contra a gripe e contra a Covid simultaneamente. Portanto, deve ser respeitado o intervalo mínimo de 15 dias entre a aplicação de cada uma dessas vacinas.
*Secom
presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento acerca do vazamento do inquérito sobre o ataque hacker no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocorrido em 2018. Ainda não há, porém, confirmação sobre a data da oitiva. As informações são da CNN.
Em agosto deste ano, o presidente citou o inquérito durante entrevista no dia 4 e também compartilhou a íntegra dele em suas redes sociais. No mesmo mês, o TSE enviou ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime sobre o caso e negou que a invasão tenha posto em risco as eleições de 2018.
Na ocasião, a Corte eleitoral afirmou que um delito havia sido cometido “por parte do delegado de Polícia Federal que preside as investigações, do deputado federal Filipe Barros (PSL) e do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro” ao vazarem “informações confidenciais contidas no inquérito da Polícia Federal que investiga o ataque hacker sofrido pelo Tribunal em 2018”.
Como resultado, o ministro do STF Alexandre de Moraes abriu uma investigação sobre a conduta do presidente e do parlamentar e afastou o delegado da PF Victor Neves Feitosa. A Suprema Corte determinou ainda que os links divulgados pelo chefe do Executivo fossem removidos.
Na avaliação de Moraes, o compartilhamento dos documentos pode representar crime de divulgação de segredo com potencial prejuízo à administração pública.
*Pleno.News
Decisão estabelece transferência imediata ao credor da ação trabalhistaA Justiça determinou o bloqueio e penhora de R$ 289.674,04 da Casa de Saúde Santana que seriam repassados pela Secretaria Municipal de Saúde.
O despacho emitido hoje, 13, pelo juiz Gilmar Carneiro de Oliveira, da 3ª Vara do Trabalho de Feira de Santana, atende à execução de valores devidos pela unidade de saúde a Jane Madalena Amaral da Silva, credora que ajuizou a ação.
A decisão do magistrado, além de citar o “bloqueio e penhora”, estabelece a imediata transferência dos créditos para a Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil por meio de depósito judicial. Ainda autoriza requisitar a prerrogativa da autoridade policial para que seja efetivada a diligência de penhora de bens.
Atendimento suspenso
No mês passado, a falta de documentação impediu a renovação do contrato da Casa de Saúde com o poder público municipal. À época, foi dado mais de um mês de prazo para entrega do contrato social, alvará de funcionamento, registro no conselho de medicina e certidões de negativas de débito.
Com isso, os serviços de saúde a pacientes do SUS foram suspensos pela falta do cumprimento da lei.
Exames da Covid-19 coletados entre os dias 06 de novembro e 09 de dezembro confirmaram 35 casos positivos e 202 negativos em Feira de Santana nesta segunda-feira (13).
O município não registrou nenhuma morte causada pela doença nos últimos quatro dias e atingiu a marca de 48.726 curados da doença, índice que representa 94% dos casos confirmados. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 10 pacientes internados no município.
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEGUNDA-FEIRA
13 de dezembro de 2021
Casos confirmados no dia: 35
Pacientes recuperados no dia: 7
Resultados negativos no dia: 202
Total de pacientes hospitalizados no município: 10
Óbito comunicado no dia: 0
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 154 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 51.821 (Período de 06 de março de 2020 a 13 de dezembro 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.076
Total de recuperados no município: 48.726
Total de exames negativos: 83.597 (Período de 06 de março de 2020 a 13 de dezembro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 71
Total de óbitos: 1.009
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 26.221 (Período de 06 de março de 2020 a 13 de dezembro de 2021)
Resultado positivo: 5.142 (Período de 06 de março de 2020 a 13 de dezembro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 0
Resultado negativo: 21.079 (Período de 06 de março de 2020 a 13 de dezembro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Alta de casos de Influenza na véspera do verão é atípica, apontam especialistas
O Brasil corre o risco de começar o ano de 2022 com duas epidemias simultâneas: a de Covid-19 e a de gripe (influenza A), alertam especialistas. A epidemia de gripe que assola o Rio de Janeiro pode se alastrar para outras capitais e grande centros urbanos, juntamente com novos casos de infecção pelo Sars-CoV-2, o novo coronavírus. Estes casos apresentam tendência de alta no longo prazo, conforme revelou o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, de quinta-feira (9).
Alguns fatores podem explicar o cenário de disseminação da gripe. Infectologistas apontam como causas do alastramento da doença o relaxamento das medidas restritivas contra o novo coronavírus (que também reduziram a circulação de outros vírus respiratórios, como o da gripe), a baixa cobertura vacinal contra a Influenza e o grande número de pessoas vulneráveis ao vírus. A imunização contra a gripe só foi retomada no Rio nesta sexta (10). Tinha ficado quase uma semana interrompida.
– Em função da grande circulação diária de passageiros entre os principais centros urbanos do país, especialmente a partir de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, doenças infecciosas e, particularmente, vírus respiratórios têm uma facilidade muito grande de pular de um local para outro rapidamente – afirmou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do Boletim InfoGripe da Fiocruz.
Especialistas explicam que, ao longo de 2020, o Sars-CoV-2 dominou o cenário. Praticamente, não foram registrados casos de gripe no ano retrasado. Mas, a partir do segundo semestre de 2021, com o avanço da vacinação contra a Covid, outros vírus respiratórios começaram a reaparecer. Foi o que ocorreu com o sincicial, o bocavírus, e finalmente com o da Influenza, no mês passado.
No Rio, o vírus da gripe se espalhou rapidamente. Nas últimas três semanas foram registrados 23 mil casos na cidade, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
ATÍPICA
Normalmente, a gripe aparece entre os meses de abril e julho, na passagem do outono para o inverno. Na época mais fria do ano, as pessoas tendem a ficar mais próximas umas das outras e em ambientes fechados. Essas atitudes facilitam a transmissão dos vírus respiratórios. Uma epidemia de gripe às vésperas do início do verão é totalmente atípica.
– O Sars-CoV-2 deslocou a sazonalidade de todos os vírus respiratórios, um fenômeno muito intrigante, então ninguém foi exposto. Além disso, de 2015 para cá tivemos uma queda muito significativa dos níveis de cobertura vacinal, o que foi ainda mais agravado com a pandemia – afirmou o infectologista Márcio Nehab, do Instituto Fernandes Figueira e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Pesquisadores acreditam que o H3N2 (vírus da gripe) em circulação no Brasil veio do Hemisfério Norte, que está perto do inverno. Ao chegar, encontrou baixa cobertura vacinal e o relaxamento das medidas de prevenção. Com maior controle da Covid-19 nos últimos meses, houve queda no uso de máscaras e o aumento da circulação de pessoas e de aglomerações. Tudo isso facilitou a disseminação da gripe, com características epidêmicas.
Outro fator que favoreceu o avanço da gripe foi o baixo índice de imunização atingido pela campanha de vacinação deste ano. Segundo o Ministério da Saúde, menos de 80% do público-alvo (crianças, idosos e grávidas) tomou a vacina. O ideal seria que superasse 90%. No Rio, a situação foi pior. O indicador ficou abaixo de 60% dos vacináveis. Como na Covid-19, a vacinação antigripal é crucial para prevenir casos graves e complicações que levam a internações.
Para ampliar a capacidade de atendimento no Rio, a Secretaria Municipal abriu três polos de atendimento exclusivamente para gripe, mas com direito a testagem para Covid-19. Além disso, estão sendo montadas tendas ao lado das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para tratar dos infectados. A vacinação, que havia sido suspensa por falta de doses, foi retomada na última sexta-feira (10).
– Não adianta esperar a epidemia chegar ao seu estado para só então reforçar a campanha de vacinação contra a gripe e os cuidados necessários. Ainda mais nesse período do ano em que temos muitas aglomerações em centros comerciais, mercados públicos e festas – afirmou Gomes, referindo-se ao restante do país.
Embora a gripe seja menos agressiva do que a Covid-19, ela é considerada uma doença grave, relacionada a uma alta taxa de hospitalizações e mortes. Os casos graves de Covid, que chegam aos hospitais, têm uma mortalidade de 25%, contra 12% e 15% nos casos graves de Influenza. Segundo a OMS, cerca de 650 mil pessoas morrem por ano no mundo vítimas de complicações relacionadas ao vírus da gripe.
– A gripe é menos letal do que a Covid-19 felizmente, mas está longe de ter uma mortalidade baixa. É importante mantermos o trabalho de conscientização, sobretudo com as festas de fim de ano, para evitar um cenário de entrarmos no novo ano com duas epidemias simultâneas.
*AE
É inacreditável, mas gradativamente a verdade está aparecendo.
Aqueles que implantaram o terror estão sendo obrigados a reconhecer os seus erros.
E não foram poucos…
O editorial de “O Globo” deste domingo (12) considera que foi um “crime” manter as crianças fora da escola por tantos meses.
Na realidade, muitos foram os crimes praticados.
O texto, aliás, é muito claro e elucidativo:
“Foi um crime — não há outra palavra — manter as crianças longe da escola por tantos meses. Um crime de reparação longa e custosa, que deixará marcas profundas em toda uma geração. É essa a conclusão inescapável a tirar do relatório ‘A path to recovery’ (Um caminho para a recuperação), iniciativa conjunta de Unesco, Unicef e Banco Mundial publicada neste mês.”
E prossegue o texto:
“O fechamento das escolas, avalia o relatório, afetou 1,6 bilhão de crianças em 188 países. Na média, foram 121 dias de aula totalmente perdidos e 103 parcialmente. O ensino remoto ou híbrido apresentou resultados insatisfatórios, e a perda de aprendizado foi brutal. Quase dois anos depois da eclosão da pandemia, as aulas não tinham voltado ao normal para mais de 400 milhões. O documento estima em US$ 17 trilhões, ou 14% do PIB mundial, as perdas ao longo da vida dos afetados. Obviamente, os danos não se resumem ao custo econômico.”
E diz mais o editorial do jornal:
“A questão agora é como resgatar o que foi perdido. ‘As consequências para a geração atual de crianças e jovens serão duradouras se não agirmos rápido’, afirma o documento. A primeira — e mais óbvia — medida é reabrir as escolas imediatamente. Nesse ponto, apesar das resistências e exceções, até que o Brasil já tomou a atitude sensata. Mas só isso não basta. ‘Para evitar que as perdas se tornem permanentes, é essencial que os países implementem um pacote de recuperação do aprendizado; mesmo que o conjunto específico de intervenções possa ser diferente, o objetivo deveria ser garantir que as crianças e adolescentes fiquem na escola e alcancem pelo menos o mesmo nível de competência das gerações que não foram expostas à pandemia’.”
E a conclusão:
“As ferramentas sugeridas pelo relatório para isso vão da ampliação da carga horária à revisão de metodologia e pedagogia. Mas primeiro é preciso entender a urgência da questão. Ela deveria ser a prioridade imediata não apenas do ministério ou das secretarias estaduais e municipais de educação, mas de todos os candidatos que tentarão conquistar o voto dos brasileiros nas urnas no ano que vem. Ignorá-la seria cometer um novo crime contra as mesmas vítimas: nossas crianças e nosso futuro.”
Informações Jornal da Cidade
Maior estudo científico do mundo com o medicamento envolveu 220 mil pacientes e só foi possível devido à excelência do SUS – Sistema Único de Saúde.
Neste sábado (11), durante o Primeiro Congresso Mundial do World Council for Health – Médicos Pela Vida, ocorrido em Brasília, foram apresentados, como principal atração do congresso médico, os resultados do maior estudo do mundo com a ivermectina. A pesquisa completa pode ser lida no repositório científico Research Gate.
O estudo envolveu 220.517 pessoas e avaliou a eficácia da ivermectina em profilaxia pré-exposição para a COVID-19. Isso é quando os pacientes tomam a medicação preventivamente, antes de terem contato com o Sars-Cov-2, o vírus causador da doença COVID-19, que já vitimou mais de 600 mil brasileiros.
O estudo, liderado pela cientista brasileira Lucy Kerr, é o resultado de um esforço conjunto de pesquisadores de diversas universidades, como pesquisadores da USP de Ribeirão Preto e da Universidade de Toronto, no Canadá.
Para todos os habitantes de Itajaí, município no litoral de Santa Catarina, foi oferecida a ivermectina em doses quinzenais de 0.2mg por kg por dia, por dois dias. Ou seja, uma pessoa que pesa entre 60 e 90 kg, tomou, a cada duas semanas, 3 comprimidos de ivermectina por dia, por dois dias. Se o peso fosse maior que 90 kg, foram oferecidos 4 comprimidos ao dia. O estudo acompanhou os resultados da profilaxia entre julho e dezembro de 2020.
Entre os 220 mil habitantes da cidade envolvidos no estudo, 133.051 (60,3%) tomaram a ivermectina e 87.466 (39,7%) não tomaram o medicamento oferecido pela prefeitura e se tornaram o grupo controle para comparação dos resultados. “As preferências dos pacientes e a autonomia médica foram preservadas”, escreveram os cientistas no estudo.
Apenas pessoas com mais de 18 anos participaram. “Crianças foram excluídas. E também as pessoas que já tiveram COVID anteriormente”, explicou Lucy Kerr. “Tudo foi feito dentro da lei, com as solicitações de autorização do ministério público”, acrescentou.
No decorrer dos seis meses, entre as 133 mil pessoas que tomavam ivermectina 62 acabaram falecendo de Covid-19. Entre as 87 mil pessoas que não tomaram o medicamento, 79 morreram. Houve, portanto, uma redução de 48% na chance de morrer de COVID.
A ivermectina foi oferecida e receitada por postos de saúde e um centro provisório montado durante a pandemia. Os profissionais do SUS em Itajaí acompanharam e registraram os dados tanto dos pacientes que tomaram a ivermectina como os que não tomaram os medicamentos. “Toda a cidade tinha cadastro digital no SUS e ele foi sendo atualizado com as novas consultas à medida que as pessoas iam buscar a medicação”, afirmou Kerr.
A cientista elogia os profissionais de saúde de Itajaí. “Todos eles colaboraram muito, mas muito mesmo”, afirmou Lucy. “Não eram apenas dados se tomou ou não tomou. Também tinha o conhecimento de todas as comorbidades e doenças prévias das pessoas. Se tinha asma, diabetes, câncer”.
“Nosso estudo não é difícil de verificar. Ele corresponde aos dados oficiais do município durante o período do programa. Tudo isso só foi possível graças ao SUS que permitiu o controle estrito de todos os casos e mortes por COVID”, afirmou Flavio Cadegiani, cientista coautor do estudo.
“Fiquei impressionado com a ausência de dados faltantes, o que não é absolutamente comum para estudos populacionais retrospectivos. A qualidade dos dados e a quantidade de fatores que foram considerados nos permitiu realizar um tipo de análise chamada de propensity score matching, que torna o estudo praticamente equivalente a um estudo randomizado em termos de qualidade de certeza”, afirmou Cadegiani.
“Não sei se isso seria possível em outros países, uma vez que o Brasil, pelo SUS, é um dos países mais digitalizados, e com dados precisos, no sistema de saúde. É muito pouco provável que qualquer outra base de dados, instituições e organizações, de qualquer lugar do mundo, tivesse a mesma capacidade que o SUS tem para obtenção dos dados”, complementou.
“A coisa mais importante que nosso estudo mostrou é que ela protege mais a população idosa e com comorbidades. Foi onde a gente salvou um em cada 66 tratados”, afirmou Lucy Kerr.
“Acho que o Brasil mais uma vez sai na frente no enfrentamento da COVID. O estudo e Itajaí, não só pela sua grandeza, possibilitado pela existência do SUS e de uma gestão compromissada com a vida dos seus munícipes, vem consolidando conhecimento de eficácia e segurança da profilaxia com fármaco reposicionado, d também ainda traz a promessa de outras partes deste mesmo estudo”, afirmou Antonio Jordão, presidente do Médicos Pela Vida, organizador do congresso.
“Foi um orgulho ter este estudo de alta qualidade lançado aqui”, complementou.
“Espero que este artigo receba a atenção que merece, em particular a dramática queda na mortalidade e hospitalização em toda a cidade após o início do programa”, afirmou o médico e professor de medicina norteamericano Pierre Kory, um dos maiores especialistas do mundo em cuidados intensivos.
Hoje, 12 de dezembro, incluindo o liderado por Lucy Kerr, existem 16 estudos sobre profilaxia da COVID-19 usando ivermectina. Todos, de modo unânime, apresentam resultados positivos, sendo a imensa maioria deles, já revisada por pares.
Informações Filipe Rafaeli
Foto: Marcelo Camargo
O Ministério da Saúde divulgou nota no início da tarde deste domingo (12) em que afirma que que o processo de recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. “Todos os dados foram recuperados com sucesso”, diz a nota.
Segundo a pasta, equipes trabalham para restabelecer o mais rápido possível os sistemas para registro e emissão dos certificados de vacinação. Vários sistemas já foram restabelecidos e a expectativa é que os outros estejam disponíveis para a população ainda nessa semana.
A pasta elaborou uma página com alternativas para a emissão temporária do comprovante de vacinação contra a covid-19.
Entenda o caso
Na madrugada da última sexta-feira (10), o site do Ministério da Saúde e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. A página do ministério já voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina contra covid-19.
*Agência Brasil
Barroso disse que Brasil não pode virar destino de turismo antivacina
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o comprovante de vacina para viajante que chega do exterior no Brasil só pode ser dispensado por motivos médicos, caso o viajante venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional.
Barroso deferiu parcialmente cautelar pedida pelo partido Rede Sustentabilidade na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 913. O ministro pediu que a decisão seja enviada para referendo em uma sessão extraordinária do plenário virtual da Corte.
Na decisão, ele entendeu que há urgência para o tema em razão do aumento de viagens no período que se aproxima e pelo risco de o Brasil se tornar um destino antivacina.
“O ingresso diário de milhares de viajantes no país, a aproximação das festas de fim de ano, de eventos pré-carnaval e do próprio carnaval, aptos a atrair grande quantitativo de turistas, e a ameaça de se promover um turismo antivacina, dada a imprecisão das normas que exigem sua comprovação, configuram inequívoco risco iminente, que autoriza o deferimento da cautelar.”
Na ação, a Rede pediu que o governo federal adotasse medidas recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ingresso no país a fim de conter a disseminação da covid-19.
Depois da ação, o governo editou a Portaria Interministerial 611/2021, que passou a exigir, para o estrangeiro que chegar ao Brasil, o comprovante de vacina ou, alternativamente, quarentena de cinco dias seguida de teste negativo para o vírus antes de ser permitida a circulação em território nacional.
Ao analisar o caso, o ministro lembrou que o Supremo Tribunal Federal tem obrigação constitucional de proteger os direitos fundamentais à vida e à saúde. “Já são mais de 600 mil vidas perdidas e ainda persistem atitudes negacionistas”, completou Barroso. Ele lembrou das diversas decisões já tomadas pelo STF durante a pandemia, como a que estipulou vacinação obrigatória com possibilidade de impor restrições a quem se recusar.
Para o ministro, a portaria interministerial atende em parte as recomendações da Anvisa em relação aos viajantes, mas o texto “apresenta ambiguidades e imprecisões que podem dar ensejo a interpretações divergentes, em detrimento dos direitos constitucionais à vida e à saúde em questão”.
Ele completou que permitir a livre opção entre comprovante de vacina e quarentena seguida de teste “cria situação de absoluto descontrole e de consequente ineficácia da norma”.
Barroso decidiu que a portaria sobre os viajantes que chegam ao Brasil deve ser interpretada nos termos das notas técnicas nºs 112 e 113/2021, expedidas pela Anvisa, e levando em conta que a substituição do comprovante de vacinação pela alternativa da quarentena somente se aplica: 1- aos viajantes considerados não elegíveis para vacinação, de acordo com os critérios médicos vigentes; 2- que sejam provenientes de países em que, comprovadamente, não existia vacinação disponível com amplo alcance; 3-por motivos humanitários excepcionais.
* Agência Brasil com informações do Supremo Tribunal Federal