Chegaram ao Brasil, às 4h45 desta quinta-feira (13), as primeiras vacinas contra covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos. Remessa com 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer foi descarregada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo).
O lote será distribuído a estados e municípios para iniciar a aplicação. A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país.
Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões.
Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Segundo a pasta, a criança deve ir aos postos de vacinação acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.
A distribuição será feita na seguinte proporção (confira o percentual da população de 5 a 11 anos por estado):
Região Centro-Oeste (8,17%)
Distrito Federal – 1,30%
Goiás – 3,55%
Mato Grosso do Sul – 1,47%
Mato Grosso – 1,85%
Região Sudeste (39,18%)
Espírito Santo – 1,93%
Minas Gerais – 9,02%
Rio de Janeiro – 7,49%
São Paulo – 20,73%
Região Sul (13,17%)
Paraná – 5,25%
Rio Grande do Sul – 4,73%
Santa Catarina – 3,19%
Região Nordeste (28,43%)
Alagoas – 1,77%
Bahia – 7,07%
Ceará – 4,42%
Maranhão – 4,02%
Paraíba – 1,89%
Pernambuco – 4,80%
Piauí – 1,62%
Rio Grande do Norte – 1,67%
Sergipe – 1,17%
Região Norte (11,05%)
Acre – 0,57%
Amazonas – 2,77%
Amapá – 0,55%
Pará – 4,99%
Rondônia – 0,93%
Roraima – 0,38%
Tocantins – 0,86%
Informações Agência Brasil
Identificado em 2020, organismo impõe ameaça à saúde, diz Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que foi notificada sobre a terceira infecção pelo fungo Candida auris. O caso foi diagnosticado em um hospital da cidade do Recife, em Pernambuco. O fungo foi identificado por análise do laboratório central Gonçalo Moniz, da Bahia.
Segundo a Anvisa, foram adotadas ações pelas autoridades de saúde para prevenção e combate à disseminação do organismo, como protocolos de segurança no hospital onde estava internado o paciente infectado.
A Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco realizou uma visita técnica ao hospital e conforme a Anvisa está monitorando o caso e as ações para controle de novas infecções.
O organismo é chamado de superfungo pela resistência que possui a antibióticos e outras formas de tratamento. De acordo com a Anvisa, o fungo também permanece no ambiente por longos períodos, que podem chegar a meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes.
Por essas razões, casos de infecções pelo fungo trazem risco de surto e demandam monitoramento e medidas de prevenção e controle para impedir a disseminação em outros pacientes.
Conforme nota de alerta da agência, o Candida auris “pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades.”
O primeiro caso foi registrado em dezembro de 2020, da Bahia. Após ser notificada, a Anvisa emitiu uma nota de alerta destacando que o fungo significa uma ameaça à saúde global.
Informações Agência Brasil
Para a Advocacia-Geral da União, decisão favorável do Supremo sobre o tema representaria ‘afronta indiscutível’ à separação dos Poderes
A Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou, nesta terça-feira (11), contra a ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tornar obrigatória a vacinação de crianças de 5 a 11 anos no país.
No documento enviado à Corte, os advogados da União afirmam que a eventual intervenção judicial no caso “representaria afronta indiscutível ao basilar princípio da separação dos Poderes”.
A manifestação encaminhada ao Supremo atende ao pedido da ministra Cármen Lúcia, que deu cinco dias para a AGU e a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentarem suas posições a respeito da ação da CNTM.
Assim como fez o Ministério Público, os advogados da União argumentaram que a Confederação não apresentou evidências de legitimidade para pleitear a causa, já que não há conexão entre a sua área de atuação e o tema da ação.
A CNTM argumenta, no entanto, que o pedido tem ligação com a sua área de atuação porque tem o objetivo de proteger os integrantes da categoria profissional por ela representada da contaminação por Covid-19. A AGU, porém, enfatizou as justificativas já apresentadas pela PGR de que os efeitos da ação afetariam toda a coletividade.
A AGU também sustentou que não haveria motivos para o julgar o caso, uma vez que o Ministério da Saúde determinou, no último dia 6, a inclusão de crianças no Plano Nacional de Imunização (PNI).
“Como se vê, não encontram qualquer amparo na realidade fática as premissas em que se assentam as argumentações contidas na petição inicial, no sentido de que o Governo Federal estaria deixando de providenciar a extensão da campanha de imunização para crianças de 05 (cinco) a 11 (onze) anos. Ao revés, foram tomadas as devidas providências em relação à vacinação dessa faixa etária”, defende a AGU no documento encaminhado ao Supremo.
Além da obrigatoriedade da vacinação, a Confederação pediu ao Supremo a anulação da consulta pública feita pelo Ministério da Saúde para tratar da exigência de prescrição médica na vacinação de crianças. Ao que respondeu a AGU: “Ao contrário do que pretende fazer crer a arguente, a realização de consulta pública cumpre a função de agregar o conhecimento técnico com aquele proveniente de representantes da administração pública, legislativo, sociedades científicas e sociedade civil, aumentando a segurança conferida ao processo decisório.”
Finalizada a consulta à AGU e PGR, a ministra Cármen Lúcia deve decidir se mantém a tramitação da ação no Supremo, ou determina a perda de objeto – ou seja, o reconhecimento de que mudanças nos rumos do processo tornam desnecessário seu julgamento-, como fez o ministro Ricardo Lewandowski em ação semelhante proposta por PT e Cidadania.
*AE
Foto: Roberta Costa
Até o momento não há previsão de retomada
Feira de Santana continua sem receber novas doses da vacina contra a gripe Influenza e a vacinação na segunda maior cidade do estado segue suspensa. Nesta terça-feira, 11, a capital baiana retomou a imunização e com isso a expectativa é de que novas doses sejam destinadas aos municípios do interior.
Para oferecer uma previsão à população, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto, questionou a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Núcleo Regional de Saúde (NRS) sobre o envio de novas doses para o município, mas até momento não obteve resposta.
“Continuamos sem vacina e sem perspectiva. Recebemos a notícias que Salvador retomou a vacinação e estamos aguardando as doses de Feira de Santana. Se a vacina chegou para a capital, temos que receber também”, pontuou.
Até o momento, no município, cerca de 186 mil pessoas estão imunizadas contra a Influenza. Desse total, quase 6 mil vacinadas durante a Campanha Natal Sem Gripe. Quem recebeu o imunizante em 2021, não precisa ser vacinado novamente.Para prevenir a doença, a orientação da Secretaria Municipal de Saúde é de que as pessoas utilizem máscaras, mantenham a higienização frequente das mãos e evitem grandes aglomerações.
Instituto pediu autorização do uso do imunizante em dezembro
Após o envio de dados por parte do Instituto Butantan sobre a vacinação de crianças com a CoronaVac, o Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ‘cobrou’ mais informações. A agência quer mais informações sobre um estudo feito pelo Ministério da Saúde chileno sobre o tema e ainda um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) do imunizante do instituto.
O Butantan enviou as informações à Anvisa nesta segunda-feira (10). Já o pedido de liberação do uso do imunizante em pessoas de 3 a 17 anos de idade foi feito em dezembro.
Em nota, a Anvisa informou que fará uma reunião com representantes do Instituto Butantan na quinta-feira (13). O encontro terá ainda representantes de sociedades médicas.
Na reunião serão discutidos dados e possíveis estratégias para o caso de o imunizante ser aprovado uso emergencial em crianças e adolescentes.
Informações Pleno News
Declaração foi dada pelo médico Roberto Zeballos em entrevista à Jovem Pan
Para o médico Roberto Zeballos, a variante Ômicron do coronavírus indica que a pandemia está próxima do fim. Durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o imunologista falou que existe um estudo que aponta que essa nova variante gera anticorpos contra a variante Delta, o que pode acarretar uma “imunidade” de rebanho.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (10).
– Tem um estudo mostrando que quem vence a variante Ômicron desenvolve anticorpos contra a cepa Delta. Então, ela pode gerar uma imunidade, e a tendência é muito grande [de imunidade de rebanho] – apontou.
Para o médico, a letalidade da Ômicron é baixa e as vacinas “estão totalmente defasadas”.
– Eu não tenho bola de cristal, mas, se não aparecer mais uma variante agressiva, a Ômicron está me parecendo que é o fim da pandemia. A letalidade dela é tão baixa que só se [a pessoa] tiver uma comorbidade morre. Eu acredito que essa variante vai imunizar muito mais do que as vacinas, que estão totalmente defasadas – destacou.
Durante a entrevista, Zeballos disse ainda que não tomou a vacina contra a Covid-19 e que não recomenda a imunização de crianças.
– Nenhuma morte é aceitável. Mas, em relação a esses números [de mortes de crianças], eu pesquisei e precisam ser investigados para aceitar. Eu não tomei vacina porque analisei o custo-benefício. Quando você pega crianças e não observa as fatalidades, você só está vendo os números que estão te informando. A primeira coisa que eu faço é checar se esses números são verdadeiros, porque não bate com o que o americano está vendo. Esses números não são fiéis. São crianças em formação, por isso eu não acho que, no presente momento, e que não estamos vendo fatalidades de crianças, não está havendo situação emergencial para vacinas – ressaltou.
Informações Pleno News
Medida foi anunciada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira
Nesta segunda-feira (10), o Ministério da Saúde anunciou mudanças na quarentena para pessoas infectadas com Covid-19. Com as alterações, o período agora que a pessoa precisará ficar isolada será um mínimo de cinco dias e um máximo de 10 dias.
A medida levou em consideração experiências realizadas nos Estados Unidos e na Inglaterra. No geral, ficou dividido da seguinte forma:
– Cinco dias: Para pacientes sem sintomas respiratórios, febre ou uso de antitérmico nas 24 horas anteriores. Será necessário apresentar teste de RT-PCR ou de antígeno com resultado no 5º dia;
– Sete dias: Pacientes assintomáticos serão liberados da quarentena sem necessidade de apresentar um teste. Já os sintomáticos terão que apresentar um exame negativo e não apresentar sintomas respiratórios, febre e ainda utilizar antitérmicos nas 24 horas anteriores;
– Dez dias: Para pacientes que apresentarem sintomas e teste positivo no 7º dia de isolamento.
Durante entrevista coletiva, o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, explicou as mudanças.
– A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter as recomendações até o décimo. Se ele tiver com sintomas no décimo dia, poderá fazer o teste. Se der negativo, ele pode sair do isolamento se tiver sem febre, sem uso de antitérmicos, mas se der positivo deve manter o isolamento. Se ao 10 dia tiver sem sintomas e há 24 horas não é necessário testar para o isolamento – destacou.
A medida foi adotada após uma reunião entre a Pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
Informações Pleno News
Procedimento inédito ocorreu na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos
Em um feito inédito, médicos da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos (EUA), realizaram um transplante de coração de porco para um ser humano. O paciente que recebeu o órgão sofre de uma doença terminal e morreria se não passasse pelo procedimento.
A cirurgia em David Bennett durou cerca de oito horas. Já o órgão veio de um porco geneticamente modifico para não ter alguma substância que causasse rejeição em humanos.
Durante o procedimento, os médicos precisaram realizar um procedimento para que o coração coubesse perfeitamente no paciente.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Bartley Griffith, diretor do programa de transplante da Universidade, falou sobre o feito.
– Está funcionando e parece normal. Estamos muito animados, mas não sabemos o que o amanha vai trazer. Isso nunca foi feito antes – relatou.
Mesmo com o sucesso da cirurgia, os médicos pediram cautela e afirmaram que é preciso acompanhar o desenvolvimento do paciente, que apostou no procedimento por não ter mais opções.
Informações Pleno News
Nesta terça-feira, 11, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continua a aplicação da primeira, segunda e terceira doses da vacina contra a Covid-19 nas unidades de saúde – da sede e dos distritos. No município, 505.323 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, 435.592 a segunda e 8.606 a vacina com aplicação de dose única. Além disso, 72.928 pessoas foram imunizadas com a dose de reforço.
Confira os grupos e locais de vacinação:
PRIMEIRA DOSE PARA MAIORES DE 18 ANOS (NASCIDOS ATÉ 11 DE JANEIRO DE 2004)
A vacinação para esse público deve ser realizada na Unidade de Saúde da Família Parque Ipê I, II e III, vinculada ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h. É necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência. Para puérperas e gestantes é necessário levar uma prescrição médica após avaliação individualizada de riscos e benefícios.
PRIMEIRA DOSE EM ADOLESCENTES ENTRE 12 E 17 ANOS
Adolescentes entre 12 e 17 anos podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nos distritos das 8h às 16h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Irmã Dulce, Cassa, Mangabeira, Caseb I, Serraria Brasil, Dispensário Santana e Subaé, das 8h às 17h e nas Unidades de Saúde da Família, vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h.
Também haverá imunização para esse público nas Unidades de Saúde da Família (USFs) Centro Social Urbano (CSU), Caseb II, Baraúnas, Jardim Cruzeiro, Alto do Papagaio, Asa Branca III, Campo limpo II, Aviário I e II, Conceição II, Feira VI-I e II, Francisco Pinto, George Américo III, IV e Campo Limpo IV, Rua Nova II, III e Barroquinha, Santo Antônio dos Prazeres I e II, Tomba I e III, das 8h às 16h.
O adolescente deve ter 12 anos completos, não sendo possível vacinar quem ainda não completou a idade recomendada pelo Ministério da Saúde. É obrigatório estar acompanhado de um adulto.
SEGUNDA DOSE DA VACINA JANSSEN
A aplicação dose de reforço da vacina Janssen, destinada a pessoas que receberam a dose única há pelo menos dois meses, será realizada nas UBSs Irmã Dulce, Cassa, Mangabeira, Caseb I, Serraria Brasil, Dispensário Santana e Subaé, das 8h às 17h e nas Unidades de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h.
Para receber o imunizante é preciso, além de estar no período recomendado pelo Ministério da Saúde, apresentar RG, CPF, cartão do SUS, caderneta de vacinação, com registro da primeira dose, e comprovante de residência.
SEGUNDA DOSE DA PFIZER (APRAZAMENTO ATÉ 16 DE JANEIRO)
A segunda dose da vacina Pfizer será aplicada nos distritos das 8h às 16h e nas UBSs Irmã Dulce, Cassa, Mangabeira, Caseb I, Serraria Brasil, Dispensário Santana e Subaé, das 8h às 17h.
Também haverá imunização nas USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h e nas USFs Centro Social Urbano (CSU), Parque Ipê I, II e III, Caseb II, Baraúnas, Jardim Cruzeiro, Alto do Papagaio, Asa Branca III, Campo limpo II, Aviário I e II, Conceição II, Feira VI-I e II, Francisco Pinto, George Américo III, IV e Campo Limpo IV, Rua Nova II, III e Barroquinha, Santo Antônio dos Prazeres I e II, Tomba I e III, das 8h às 16h.
É obrigatório levar o cartão de vacina com o registro da primeira dose, RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência. Vale salientar que não será possível antecipar a vacinação. Somente aqueles que estão no período recomendado, de acordo com a caderneta de vacinação, poderão receber a segunda dose.
SEGUNDA DOSE CORONAVAC E ASTRAZENECA/OXFORD
A vacinação das pessoas que estão no período recomendado para aplicação na segunda dose das vacinas Coronavac e Astrazeneca/Oxford até o dia 16 de janeiro, será nos distritos das 8h às 16h e nas USFs Centro Social Urbano (CSU), Caseb II, Baraúnas, Jardim Cruzeiro, Alto do Papagaio, Asa Branca III, Campo limpo II, Aviário I e II, Conceição II, Feira VI-I e II, Francisco Pinto, George Américo III, IV e Campo Limpo IV, Rua Nova II, III e Barroquinha, Santo Antônio dos Prazeres I e II, Tomba I e III, das 8h às 16h.
Também haverá vacinação para esse grupo nas UBSs Irmã Dulce, Cassa, Mangabeira, Caseb I, Serraria Brasil, Dispensário Santana e Subaé, das 8h às 17h, e nas Unidades de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h.
É obrigatório apresentar o cartão de vacina com o registro da primeira dose, RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência.
DOSE DE REFORÇO PARA PESSOAS ACIMA DE 18 ANOS
A aplicação da dose de reforço para pessoas que tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 há pelo menos quatro meses, acontece nos distritos das 8h às 16h e nas UBSs Cassa, Caseb I, Dispensário Santana, Irmã Dulce, Mangabeira, Serraria Brasil e Subaé, das 8h às 17h.
Também haverá vacinação para este público nas UFSs Centro Social Urbano (CSU), Caseb II, Jardim Cruzeiro, Alto do Papagaio, Asa Branca III, Campo limpo II, Aviário I e II, Conceição II, Feira VI-I e II, Francisco Pinto, George Américo III, IV e Campo Limpo IV, Rua Nova II, III e Barroquinha, Santo Antônio dos Prazeres I e II, Tomba I e III, a imunização acontece das 8h às 16h e nas Unidades de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h.
Para receber a dose de reforço é preciso, além de estar no período recomendado, apresentar RG, CPF, caderneta de vacinação com o registro da segunda dose e comprovante de residência.
Pacientes imunossuprimidos, que tomaram há 28 dias a segunda dose (é necessário apresentar relatório médico) também podem ser vacinados.
Confira o endereço das Unidades de Saúde da Família Saúde na Hora:
USF Campo Limpo I, V e VI: Rua Hosita Serafim, S/N, bairro Campo Limpo.
USF Liberdade I, II e III: Rua El Salvador, S/N, bairro Feira VII.
USF Queimadinha I, II e III: Rua Pernambuco, S/N, bairro Queimadinha.
USF Parque Ipê I, II e III: Rua Ilha do Retiro, S/N, bairro Parque Ipê.
USF Videiras I, II e III: Rua Iguatemi, S/N, bairro Mangabeira.
USF Rua Nova II e III e Barroquinha: Rua Juvêncio Erudilho, 35, bairro Rua Nova.
*Secom
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje o registro de um insumo para a fabricação da AstraZeneca, vacina contra covid-19 produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Brasil. Antes do aval, o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) usado para a fabricação da vacina era importado, em geral, da China ou da Índia.
Na prática, a decisão faz com que o Brasil tenha a primeira vacina contra covid 100% nacional. Segundo comunicado divulgado pela Anvisa, estudos de comparabilidade demonstraram que “ao ser fabricado no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”.
A Fiocruz assinou contrato para produzir a vacina AstraZeneca no Brasil, com direito à transferência de tecnologia. O processo para conseguir autorização da Anvisa para produzir o IFA nacional teve início ainda no ano passado.
Em maio de 2021, a Anvisa concedeu à Fiocruz um certificado de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA. Desde então, a instituição produz lotes testes para submeter à Anvisa e já tem o equivalente a 21 milhões de doses em IFA nacional, em diferentes etapas de produção e controle de qualidade.
Em entrevista à CNN, o pesquisador da Fiocruz, Daniel Villela, explicou a importância da produção de uma vacina 100% nacional no momento atual da pandemia. “O caminho é esse: ter a produção do IFA localmente e ter essa autonomia, porque a vacinação é o melhor meio atualmente do controle da pandemia. As variantes aparecem por conta de mutações, algumas não levam a efeitos significativos e outras a OMS chama de ‘preocupação’, pode ser pela transmissibilidade maior, como a ômicron”.
A vacina produzida pela Fiocruz foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. O imunizante recebeu registro definitivo para uso no Brasil em 12 de março de 2021.
O imunizante vinha sendo envasado no Brasil desde o início de 2021, mas com IFA importado da China. O acordo entre a fundação e a AstraZeneca previa a transferência de tecnologia para fabricação total no Brasil, porém o processo atrasou.
A previsão inicial era de que a Fiocruz estaria produzindo e distribuindo no Brasil as vacinas nacionais em agosto de 2021. Depois, em outubro.
Segundo a Fiocruz, houve um atraso na assinatura do contrato de transferência de tecnologia porque foi dada prioridade primeiro ao registro emergencial e depois ao registro definitivo da vacina na Anvisa. O contrato final de transferência foi assinado em junho.
Informações UOL e Reuters