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Foto Jorge Magalhães 

Município disponibiliza testagem gratuita todos os dias 

Neste mês, Feira de Santana registrou o menor índice de contaminação da Covid-19. A queda foi de 99,1% dos casos nos últimos dois meses. Em julho, até o dia 16, foram registrados 4.429 casos da doença, enquanto em setembro 37. O balanço é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

A queda mais significativa é das mortes provocadas pela doença, que reduziram em 100% nesse período. Em julho foram sete óbitos, enquanto em setembro, nenhum foi registrado.Vale destacar que os dados são inseridos conforme a ficha de notificação, atestado de óbito, investigação do mesmo e resultado positivo do exame que chegam à Vigilância Epidemiológica (VIEP).

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (19), há 11 pacientes em isolamento domiciliar. Não há registro de pessoas internadas com complicações graves da doença no município.

LOCAIS DE TESTAGEM

Pessoas com sintomas gripais ou da Covid devem procurar as unidades de saúde de seu bairro de abrangência para fazer o teste de antígeno – que colhe amostra nasal e apresenta resultado em menos de 20 minutos. O exame é realizado de segunda a sexta-feira.

Também é possível realizar o RT-PCR (resultado em alguns dias) e o teste de antígeno (resultado imediato) nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais. O serviço é disponibilizado gratuitamente todos os dias, das 7h às 19h.


O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil.

A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.

De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.

Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

O ministro da Saúde também reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Segundo Queiroga, além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.

Informações TBN


Novo estudo aponta medicamento para melhora dos sintomas de depressão e ansiedade; saiba qual

Um novo estudo informa que as pessoas que receberam cetamina intravenosa em três clínicas privadas de infusão de cetamina tiveram “melhoria significativa” nos sintomas de depressão, ansiedade e ideação suicida.

O estudo, publicado na segunda-feira (12) no Journal of Clinical Psychiatry, se soma a um crescente corpo de pesquisas que mostram a promessa da cetamina no tratamento dessas condições.

Ele “fornece mais alguns dados do mundo real, o que é incrivelmente importante” porque ajuda a mostrar seu potencial para trabalhar em uma população mais geral, disse o Dr. Gerard Sanacora, professor de psiquiatria da Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos. A informação é da CNN Brasil.

Mas o estudo deixa algumas lacunas críticas, incluindo dados sobre efeitos adversos e comparações diretas com outras opções, que dificultam a conclusão de como deve ser usado, disse ele.

Informações TBN


Foto: Thiago Paixão

Em Feira de Santana, apenas 8.918 crianças foram imunizadas 

Em Feira de Santana, apenas 8.918 crianças foram imunizadas contra a paralisia infantil (Poliomielite), o que corresponde a 24% do público-alvo – a meta é vacinar 39 mil. Diante do número insatisfatório, a Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está convocando os pais e/ou responsáveis a comparecerem a alguma das 104 salas de vacina, localizadas na zona urbana e rural, que funcionam de segunda a sexta-feira.

A Campanha Nacional de Vacinação segue até o dia 30 deste mês. Nas unidades de saúde que fazem parte do Programa Saúde na Hora, a vacinação é disponibilizada em horário estendido, das 8h às 21h – o que facilita para as pessoas que trabalham durante o dia. Atuam em horário flexível as Unidades de Saúde da Família (USFs): Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.

Para ser imunizado é necessário levar a criança com documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação.

A poliomielite é uma doença que deixa sequelas motoras e não tem cura, como a paralisia das pernas, dos músculos da fala, além de atrofia e pé torto. A vacina é a principal forma de prevenção.


A partir deste mês, meninos e meninas de 9 a 14 anos podem receber a vacina contra o HPV (Papilomavírus humano) em Feira de Santana, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. A ampliação da faixa etária é uma determinação da Secretaria Municipal de Saúde.

Para ser imunizado, os pais devem levar a criança ou adolescente com documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação. A aplicação da vacina acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira.

A vacina também pode ser aplicada à noite, nas USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento das 8h às 21h. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.

O HPV é a principal causa de câncer de colo do útero. A vacina é eficiente na proteção das mulheres contra esta doença. Entre os homens, a vacina protege contra os cânceres de pênis, orofaringe e ânus.

*Secom


A Prefeitura de Feira concluiu a reforma da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal) do Hospital da Mulher Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) nesta quinta-feira, 8. A unidade passou por melhorias na infraestrutura com investimento de R$ 190 mil, de recursos próprios.

Foram realizadas melhorias no sistema de ar-condicionado, iluminação, renovação da pintura, substituição do piso vinílico e mobília.

Segundo a diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, a obra cumpriu o planejamento e foi concluída em aproximadamente 10 dias.

“Foram feitas adequações no berçário para manter os bebês internados temporariamente, durante o período da reforma. Tudo isso preservando a saúde e segurança dos pequenos”, assegura.

*Secom


Foto: Divulgação

A relação é de intimidade, respeito e afeto, o que permite o atendimento de qualidade, não importa se estão sujos ou mal vestidos. Desta forma, a equipe do programa Consultório na Rua levou atendimentos de saúde a 1.173 pessoas em situação de vulnerabilidade social este ano.

Segundo a enfermeira do programa, Darlene Santos, a relação de parceria facilita o atendimento que é realizado de forma itinerante. “Com o veículo, a equipe percorre as ruas identificando quem necessita de curativos, medicação ou consultas”, afirma.

O Consultório na Rua também promove campanhas de arrecadação de roupas, agasalhos e itens de higiene para serem doados aos mais necessitados. As doações podem ser feitas no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), na rua Juvêncio Erudilho, Centro.

“No período do inverno, estas pessoas são acometidas por problemas respiratórios, como rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica, doença obstrutiva pulmonar crônica, especialmente gripe e pneumonias. Por isso mantê-los aquecidos é importante”, destacou Darlene.

A equipe do programa é composta por médico, enfermeira, técnica de enfermagem, assistente social e psicólogo.

*Secom


Devido a baixa procura, a campanha de vacinação contra paralisia infantil foi prorrogada até o dia 30 de setembro. Em Feira de Santana, apenas 6.334 crianças foram imunizadas, o que corresponde a 17% do público-alvo – a meta é 39 mil. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, alerta que a falta de casos confirmados para a doença traz comodidade aos pais e deixam de vacinar os filhos.

“Isso não significa que a paralisia infantil não pode voltar a acontecer. Há locais que já voltaram a registrar casos. Não podemos deixar que as crianças sofram por algo que tem prevenção. Pedimos aos pais ou responsáveis que levem os pequenos para receber a vacina”, enfatiza.

Para receber a dose, a criança deve estar acompanhada dos pais ou de um adulto responsável. É preciso apresentar o documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação.

A vacina é aplicada em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) e Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira.

Nas USFs Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha –vinculadas ao Programa Saúde na Hora – o funcionamento é ampliado das 8h às 21h.

*Secom


Mulher de olhos fechados na penumbra

A servidora pública e comunicadora Ana Bacovis sentiu os primeiros sintomas da distimia — ou transtorno depressivo persistente — ainda na pré-adolescência. Aos 13 anos de idade, sofria com autoestima baixa, tinha problemas para se relacionar e começou a ter uma visão sempre ruim em relação à vida. 

“Eu me via muito como uma pessoa realista, mas na verdade eu era pessimista. A gente acaba ficando numa situação que acha que é normal”, diz ela. 

Demorou algum tempo até que seus pais percebessem que o comportamento da filha estava atípico. Momentos de raiva e irritabilidade foram os indicativos para que eles levassem Ana a procurar ajuda. 

“Temos uma visão distorcida da depressão, mas eu tinha pontos de alegria, picos muito grandes de euforia, depois terminava e vinha a tristeza”, relembra.

Mesmo tendo os sintomas iniciais do transtorno, ela só recebeu um diagnóstico quando já estava com sinais mais avançados de depressão. Ao receber atendimento médico, a jovem soube que sofria com distimia e que tinha um grau moderado de ansiedade. 

Assim como Ana, é muito comum diversos pacientes receberem o diagnóstico desse tipo de depressão após décadas convivendo com os sintomas. Muitas vezes, os sinais mais evidentes são confundidos com a personalidade, “jeito” do indivíduo e podem ser subdiagnosticados até por médicos. 

Ana Bacovis
Ana Bacovis apresentou os primeiros sintomas de distimia ainda na pré-adolescência

“A história mais comum que ocorre é alguém que tenha algum quadro de depressão leve ou de distimia, mas só quando os sintomas de depressão ficam mais graves o paciente procura ajuda e descobre que sofre com o transtorno”, destaca Marcelo Heyde, psiquiatra e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

O que é distimia? 

O transtorno depressivo persistente é uma forma crônica de depressão e pode surgir na infância ou na adolescência, antes dos 21 anos de idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a distimia atinge aproximadamente 6% da população mundial.

A principal diferença dela para o tipo clássico é que, nesta, a pessoa consegue ser funcional e realizar suas atividades normalmente. No entanto, trabalhar, estudar e outras ações do dia a dia são um pouco mais difíceis de serem feitas. 

“Ela faz as atividades com um custo maior da rotina e com uma produtividade reduzida por causa dos sintomas. Ela é funcional, mas a custa de maior esforço”, explica Márcia Haag, psiquiatra e professora da Universidade Positivo, em Curitiba (PR). 

Segundo os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, ainda não há um consenso sobre o que provoca a distimia. Normalmente, o transtorno pode ser multifatorial e gerado por fatores estressores durante a infância, predisposição genética e biológica, traumas ou questões sociais.

“É possível perceber que na fase adulta, é muito comum o paciente chegar com choro fácil e quando vai investigar, ele era uma criança mais quieta e tinha dificuldade de relacionamento”, ressalta Bianca Breda, psicóloga e especialista em terapias cognitivas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Menino apoiando a cabeça na escrivaninha
Esta forma crônica de depressão pode surgir na infância ou na adolescência

No caso de Ana, ela só descobriu a doença devido ao seu trabalho em um centro de apoio a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Por ter atendimento psicológico no local, a jovem pôde entender o que estava acontecendo com ela. 

Como identificar e diferenciar do tipo clássico?

Diferentemente de outros episódios de depressão, que são mais fáceis de serem reconhecidos, a distimia tem caraterísticas “camufladas” e próprias. 

Além do tempo de duração ser maior, os sinais mais comuns podem se manifestar por meio de cansaço, fadiga, autoestima baixa, indecisão e pessimismo exagerado.

Já na depressão comum e mais conhecida, a pessoa tende a mostrar sintomas exacerbados de tristeza, desânimo, falta de interesse nas coisas, perda de apetite e outros sinais que podem ser percebidos por pessoas ao redor e pelo próprio paciente. 

Mulher olhando pela janela
A distimia é considerada um dos tipos de depressão mais difíceis de diagnosticar — e atinge aproximadamente 6% da população mundial

“Na depressão há uma intensidade maior, o sofrimento de uma pessoa com depressão geralmente é maior e classificamos como leve, moderado ou grave. Geralmente está vinculada a algum evento”, afirma Breda. 

Não é personalidade

Esse transtorno é considerado um dos tipos de depressão mais difíceis de diagnosticar e em muitos casos é confundido como sendo “da personalidade”. 

Por causa desse erro comum, o diagnóstico se torna tardio e prejudica os pacientes na busca pelo tratamento correto, que pode ocorrer após décadas. É fundamental, de acordo com os especialistas, deixar de dizer que determinada pessoa é chata, “cricri”, que ela é e foi assim vida inteira e, por isso, não vai mudar mais. 

“A distimia vem de forma devagar e arrastada, porém, com o passar dos anos, apesar de ser leve, o impacto funcional é grande, pois a pessoa ganha apelidos como ranzinza e mal-humorada. Isso culturalmente é aceito, mas vai atrasando o diagnóstico e também reforça o neuroticismo, que é um traço de personalidade de ver as coisas mais negativas”, explica o psiquiatra da PUC-PR.

A servidora pública, por exemplo, tinha dificuldades em se relacionar na escola e não sabia o motivo. “Eu sempre tive uma insegurança muito maior, principalmente amorosa e me bloqueava muito”, diz.

Ela também acreditou que todos esses sentimentos faziam parte do seu comportamento, e que, com o tempo, poderiam passar. Mas isso não ocorreu e a oscilação do humor acontecia com frequência. 

“Quem tem distimia tem uma vida muito conturbada consigo mesma. A gente acaba se irritando uma hora”, conta Ana.

Como procurar ajuda e tratar o transtorno

É fundamental que o paciente procure atendimento precoce para evitar subdiagnósticos. Muitas vezes, quando há uma queixa pontual em relação a uma outra doença, ele pode não procurar um serviço psiquiátrico e, de forma generalista, receber um diagnóstico de outra enfermidade e a distimia passa despercebida. 

Ana Bacovis
Desde que voltou a ter acompanhamento psicológico, Ana percebeu uma melhora significativa

“A própria depressão tem até 50% dos casos que não são diagnosticados por médicos de atenção primária. Imagina a distimia que a pessoa pode se queixar de cansaço, fadiga e autoestima baixa. É bem comum associar com outras doenças psiquiátricas, transtornos de ansiedade e uso de substâncias”, diz Haag.

O diagnóstico tardio, reforça a médica, pode ainda interferir no surgimento de outras doenças ou piorar cada uma delas. 

“A distimia e depressão atingem o organismo de uma forma sistêmica e podem agravar condições clínicas crônicas como diabetes, hipertensão e doenças reumatológicas, fazendo com que o paciente precise de doses maiores de medicamentos ou uma associação superior de remédios para estabilizar aquela condição”, diz ela.

Como ainda há um tabu em relação à saúde mental, identificar o transtorno pode ser ainda mais complicado. O recomendado é procurar atendimento com psicólogos e psiquiatras, que avaliarão o caso e poderão determinar a linha terapêutica correta, que pode ser feita com medicamentos ou somente psicoterapia. 

Na época em que Ana descobriu a distimia, ela seguiu com psicoterapia e terapias “alternativas”, já que, devido a sua idade, sua psicóloga preferiu não receitar medicamentos. 

Por alguns anos, a servidora pública interrompeu as sessões de terapia, mas desde o início da pandemia de covid-19, em 2020, voltou com o tratamento. Desde que retornou com o acompanhamento psicológico, percebeu uma melhora significativa.

Os especialistas reforçam a importância de não interromper o tratamento sem autorização de um profissional de saúde e que a evolução do transtorno precisa ser observada de forma contínua. 

O acompanhamento médico pode durar meses ou anos, mas é indispensável para melhora dos sintomas e qualidade de vida do paciente. 

– Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62752634

Onde buscar ajuda?

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde)

CVV – Centro de Valorização da Vida (apoio emocional e prevenção do suicídio)

188 (ligação gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular)

www.cvv.org.br (Chat, Skype ou e-mail)

Informações BBC Brasil


Os números apontam ainda que quase 100% dos casos são resolvidos nas próprias unidades
Foto: Jorge Magalhães

Entre janeiro e agosto deste ano, as sete policlínicas e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Feira de Santana realizaram juntas 1.881.626 atendimentos – entre serviços ambulatoriais, procedimentos, atendimentos médicos de urgência e emergência, além de exames e consultas.

Os números apontam ainda que a taxa de resolutividade se mantém positiva, podendo ser um dos fatores que contribui para a procura da população pelos serviços. Este ano apenas 1,2% dos casos atendidos foram transferidos – um total de 1.145 pessoas. Ou seja, quase 100% dos casos são resolvidos nas próprias unidades.

“Esses equipamentos são muito importantes para a garantia de direitos à saúde da população. Por isso, a equipe está alinhada e empenhada em oferecer o melhor atendimento ao paciente de forma célere e humanizada”, assegura a coordenadora geral das Policlínicas e UPAs da Secretaria Municipal de Saúde, Vera Lúcia Galindo.

Ainda na avaliação da coordenadora, embora alto o índice de resolutividade, a transferência de pacientes por meio do Sistema de Regulação do Governo do Estado é a maior dificuldade enfrentada pelas unidades.

“A média de tempo que o paciente fica na unidade aguardando regulação é em média 4 a 35 dias, o que sobrecarrega o sistema de saúde do município e superlota as unidades. Infelizmente, perdemos pacientes nessa espera exaustiva, mesmo com todos os esforços da equipe que realiza os exames necessários para atualizar diariamente os relatórios para a Regulação”, enfatiza.

Em Feira de Santana, as sete policlínicas e as duas UPAs funcionam 24 horas por dia, ininterruptamente, e oferecem desde atendimentos ambulatoriais a serviços de urgência e emergência para crianças e adultos. Nas UPAs, além desses serviços, é possível ter assistência de média e alta complexidade destinada a casos leves e graves – exceto politraumatismo.

SAÚDE NA ZONA RURAL

Nos distritos, as policlínicas de São José e Humildes oferecem o mesmo perfil de atendimento à exceção do ambulatorial.

Além destas unidades, está em fase de construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no distrito de Humildes, com 25% das obras concluídas. A unidade é classificada como porte I e vai oferecer serviços semelhantes à UPA da Mangabeira, com capacidade de atendimento médio para mais de 135 pacientes/dia.

O equipamento tem mais de 1.050 metros quadrados e vai dispor de 12 leitos, sendo três de observação infantil, um de isolamento, duas salas vermelhas, três de observação feminina e outros três masculinos – podendo oferecer 400 atendimentos mensais de observação de urgência e emergência, além de exames laboratoriais (capacidade mensal de 3.100) e de imagem, como Raio-X (capacidade mensal de 500) e eletrocardiograma, contribuindo na agilidade no tratamento e diagnóstico.

*Secom

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